The Mistake Of Chris escrita por Realeza


Capítulo 4
Blood stain on beige shirt and daisies


Notas iniciais do capítulo

*Mancha de sangue na camisa bege e margaridas
Hey people! Mais um capítulo. Eu ia agendar para uma hora normal, mas o Nyah! não te deixa agendar pro mesmo dia, então to postando a uma e vinte da madrugada mesmo (era pra sair as 10 da manhã, sorry).
Primeiro, tenho que agradecer a todo mundo que está acompanhando. Sério, eu tô surtando com os 36 acompanhamentos, 9 favoritos e as 750 visualizações. MUITO OBRIGADA. "Mas Tia Alasca, você vai agradecer em todo início de capítulo?" Vou sim, e se reclamar faço um capítulo só com "obrigada" escrito um milhão de vezes (mentira gente).
Quero dedicar esse capítulo a minha leitora mais linda e mais amor que existe na face da Terra: Chelly. Mulher, seus comentários sãos os melhores. All the love for you.
Ah, e eu sou lerda demais: reparei que cada capítulo escrito no word dá dois ou três capítulos aqui, pra não ficar nada muito grande.
Sei que tem gente shippando o Chris com a Callie, e gente shippando ele com a Hannah, e nesse capítulo tem cena dos dois "casais". Estou pensando em colocar uma música a cada capítulo pra vocês escutarem enquanto leem, então escutem "Little do you know - Alez & Sierra" para esse. (Mas a letra tem super a ver como o capítulo né? Não. Escutei enquanto editava e achei meio que combinava um pouquinho). É isso, espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/567443/chapter/4

Hannah me ama. Ou ela me amou. E isso é uma certeza, e é a certeza mais extraordinária de todas. Quero dizer, eu tenho muitas dúvidas, mas nenhuma delas é sobre o carinho que Hannah tem por mim.

Já é o entardecer quando resolvo escrever para ela novamente. É sexta e, faz mais que uma semana que eu escrevi para Hannah. De alguma forma, sinto como se a tivesse abandonado. Não que eu acredite que ela está esperando ansiosamente sentada no gramado da frente pela minha carta seguinte, mas acho que de algum jeito, mesmo que ela negue para si mesma, espera sim a continuação das minhas palavras.

Mesmo amanhã sendo um dia de visitas, Steve não vem. Os finais de semana são para ele se ver como uma pessoa normal, que pode ir passear em vez de visitar o irmão com problemas mentais. Quando eu ainda era uma pessoa normal, ele me levava a jogos de beisebol. É estranho eu falar assim, ‘quando eu ainda era normal’, porque não me lembro muito disso tudo. É como se eu pudesse ver somente um lado das coisas: há lembranças de jogos de beisebol, mas não lembro se eu gostava dos tais jogos. Arremessos perfeitos despedaçados pelas minhas meias-lembranças, como eu despedacei o vidro do relógio do meu quarto.

Passei todo o dia no quarto, faltei a todas as atividades e só sai uma única vez para pegar algo para comer, e acabei voltando para o quarto com um sanduiche e uma maçã. As enfermeiras passaram no meu quarto e me fizeram engolir os comprimidos, sem nem se quer perguntar se eu estava bem ou não. Tenho que admitir uma coisa: nunca engulo todos os três comprimidos. Nem mesmo a dose da meia-noite. É, eu sei, eu deveria tomar minha medicação corretamente e tudo mais, mas eu me recuso a ficar totalmente chapado de remédios que nem ao menos fazem um maldito efeito. Não consigo lembrar qual dos três eu joguei fora pela manhã, então ignoro a pílula azulada.

Na terapia de ontem, contei que passei a escrever para Hannah de vez guardar as cartas.

— Bem, você sabe que as cartas que entram aqui têm de ser revistadas ou autorizadas pelo responsável, não sabe? — pergunta a doutora Lee.

— Mas não preciso de respostas. Quero só que alguém me ouça. Alguém que realmente se importa comigo. — respondo, e temo pela próxima pergunta.

— Mas todos nós aqui nos importamos com você, Chris. Você não vê isso? — A Dra. Lee inclina a cabeça para o lado, como se falasse com uma criança de três anos.

Ai eu explodo.

É totalmente incontrolável.

­— NÃO, VOCÊS NÃO SE IMPORTAM COMIGO! Todos só veem o meu erro. E, porra, eu não sei o que eu fiz. Qual foi a droga do meu erro, doutora?  A senhora fez mestrado pra descobrir por que adolescentes problemáticos vem pra cá? Fala sério, alguém te disse, não foi? Ninguém aqui é santo, todos cometeram algum pecado. Eu só não sei o meu. Então me diga, Dra. Lee. Grite para todos aqui ouvirem. Grite o que eu fiz.

— Já chega, Christian! — Ela berra. E eu paro, me sento novamente. — Ou você se acalma, ou vai ser sedado. O que o senhor prefere? — No momento em que eu não me movo, ela entende: eu não quero ser sedado. Ninguém quer. Você perde o controle do próprio corpo e é jogado em uma sala, trancado, sozinho. — Ótimo. Se as cartas para essa garota estão te ajudando e não estão a incomodando, não vejo mal nisso. Agora, se você receber alguma intimação por perturbação, você é expulso daqui, entendeu? E sua família terá que se virar com você.

— Que família? Pelo que eu saiba, ele não tem. — diz Emma. E Callie, que estava sentada ao meu lado, segura meu braço com firmeza, as unhas grandes se cravando na minha pele.

— Não. — Ela diz, em tom decisivo. Não. Não, não vou levantar e atacar Emma. Não, não vou pegar a presilha da prancheta da Dra. Lee e com aquela parte afiada, apunhalar o pescoço de Emma. Não, não vou ver seu sangue manchar minhas mãos e sua camiseta bege. Não, não vou ver os olhos de Emma se congelarem e sentir seu coração parar de bater, e falar, olhando em seu rosto sem vida: Agora é sua família que não tem mais você.

— Não iria fazer nada. — Minto, assim que volto para mim. E Callie solta meu braço, deixando várias marcas de meia lua onde suas olham se fincaram.

Jeff, mesmo estando do outro lado da sala, parece notar algo por trás dos meus olhos cinzentos que nem mesmo Callie, estando a trinta centímetros de mim consegue perceber. Jeff nota cada uma das emoções e sensações que acabei de reprimir, e me oferece um meio sorriso. Ele tem feições de um cara qualquer, um vagabundo, que você pode achar por ai andando sem rumo, com um cigarro pendendo dos lábios e uma jaqueta jeans. Mesmo que eu saiba que Jeff não fuma, essa é minha imagem mental dele fora daqui. Ou isso, ou a imagem dele erguendo um machado, as pupilas dilatadas pela raiva, o sangue dos pais na lâmina e voando contra o seu rosto. Prefiro a primeira opção. Jeff me lança uma piscadela e sei o que isso significa: sinuca e vinho. É um convite para a calma, para aliviar o estresse. Pisco de volta para aceitar.

Ao fim da hora, Callie me segura pelo braço novamente, e me vira em sua direção. Suas mãos macias seguram meu rosto e o acariciam de leve. Ela me olha nos olhos e respira fundo.

— Olha, não fica chateado com a Emma, tá legal?

— Callie, você viu o que ela falou e....

— Eu sei, eu sei, Chris. Juro que não foi por mal. — Ela faz uma pausa como se analisasse meu rosto, e sabe que eu não acredito nem um pouco nas palavras que saem da sua boca. — Ela tem problemas, tá bem? Quer dizer, todos nós estamos aqui porque temos problemas, mas a Emma ainda não sabe lidar com isso. Não estou dizendo que ela esteja certa em falar esse tipo de coisa, mas se coloque no lugar dela, por favor. — Callie desvia o olhar do meu e encara o teto por um segundo. — Todos nós temos dias difíceis, certo? Dias em que a dor se apodera da gente. Emma precisava descontar em alguém. E realmente sinto muito mesmo que ela tenha feito isso em você, que tenha te chateado.

— Tá legal, Callie. — digo, mesmo que as palavras dela não me fazem me sentir nem um pouco melhor.

Após a meia noite, Jeff dá três batidinhas na minha porta de forma sincronizada. Vamos até a sala de jogos, e ele já está com a chave. Nunca pergunto como ou onde ele a pega, apenas o acompanho. O bocal da garrafa do vinho aparece de dentro do bolso da sua calça, e mesmo antes de acender as luzes do local, Jeff já a abriu e está dando o primeiro gole. É sempre assim. Só que hoje ele está diferente, e tenho quase certeza de que sei o que é. Vamos lá, você não precisa de nenhum curso específico que te ensine a identificar quando alguém usou drogas. Está bem ali, no modo de agir ou no riso exagerado. É fácil notar quando essa pessoa é um dos seus dois amigos.

Jeff fungou o nariz um milhão de vezes desde que chegamos, e só estamos na segunda partida. Cocaína. Balanço a cabeça em negativa, percebendo como as pessoas as vezes gostam de se afundar ainda mais, e nem precisam da droga de um motivo sincero para isso. É lamentável, até para alguém como eu.

Jogo somente mais algumas poucas partidas até que minha cabeça começa a doer. Pelo menos, é o que digo a Jeff para que me livre disso tudo e volte ao meu maldito quarto. Eu odeio Emma pelo comentário de hoje. E gosto de Jeff pelo que ele pensou em fazer por mim, em tentar me fazer parar de pensar nisso, mas o odeio por estar se afundando a cada dia mais. Pelo menos, ele não voltou nem uma vez ao assunto que nos vez vir até aqui. Só me ofereceu vinho, o qual eu tomei alguns goles, mesmo sabendo que não deveria, e ficou de papo furado sobre qualquer coisa, mesmo que o silêncio ainda prevalecesse entre nós dois. Volto para o dormitório e desabo na cama, dormindo quase de imediato.

***

Volto ao quarto, e a mim.

A lembrança de um dia atrás se foi.

Tenho agora uma folha em branco e um lápis. E meias-memorias. O suficiente para escrever para Hannah. Preciso de uma carta decente. Preciso de uma carta para o meu verdadeiro objetivo.

É claro que não vou escrever sobre como surtei na terapia. Não vou falar de como pensei seriamente sobre matar Emma. Nunca vou citar Callie em minhas cartas. Não digo que Jeff está usando cocaína. Porque tenho o objetivo final. O objetivo final é que Hannah me ame.

Querida Hannah,

Estou te escrevendo novamente. Espero que as cartas não estejam te incomodando. Espero que você esteja feliz por ter notícias minhas. Eu espero tanta coisa, Hannah, que poderia encher essa carta somente com frases que comessem com essas duas mesmas palavras: eu espero.

O problema é que estou cansado de esperar. Só isso. Hoje não é um Dia Ruim, mas apenas estou deprimido. Do tipo que quero sair daqui. Quero que Deus, Steve, as enfermeiras ou a Dra. Lee me diga o que há de errado comigo. Que me diga como ser diferente, como ser normal outra vez, de uma forma de faça sentido. Não venha com ‘você tem que se lembrar do que fez, Chris. Só assim você vai melhorar’ porque não vou me lembrar. Acho que se tivesse que me lembrar, já teria feito isso. Porque estou aqui a um ano, e ainda não me lembro.

Minha última lembrança são meus pais mortos. Sei que não os matei, como Jeff. Eu espero de verdade que você já saiba disso, Hannah. Ou acabou de saber que meus pais estão mortos de uma maneira horrível. Sinto muito.

Só eu fiquei sabendo de uma maneira pior, eu te garanto. Justin Cross, a mais de um ano atrás, me gritou na hora do intervalo. Isso não era uma coisa muito incomum de acontecer, já que me xingar fazia parte de suas tarefas diárias e vitais. E normalmente eu não olhava, simplesmente continuava andando. Mas Justin, que estava sentado na arquibancada, gritou meu nome mais uma vez. E eu olhei. E isso foi o começo do meu erro.

Eu olhei, e ele sorriu.

— Agora você ganhou outro apelido, veadinho. — Ele disse. Eu pensei: ah é? Qual foi sua última genialidade para me xingar, filho da puta? — Agora vou chamar você de órfão.

— Cara, sem querer debochar da sua criatividade, mas para chamar alguém de órfão, os pais dele tem de estar mortos. E os meus pais estão vivos. — falo, me aproximando dele. Sei que posso levar um soco na cara se ele quiser me bater, já que Justin joga futebol americano e deve pesar mais de cem quilos. Ele não era o tipo gordo, era mais o tipo forte.

— Não estão mais. — Ele sorri. Os lábios se curvando para mostrar duas fileiras de dentes ligeiramente amarelados. Meus pais não estão mortos. Esse é meu pensamento. Mas ele me mostra o celular, ergue diante do meu rosto, quase tocando a aponta de meu nariz de tão perto.

Uma notícia. Uma notícia de acidente de carro. Uma notícia de acidente de carro cujo as vítimas são os meus pais. Meus pais estão mortos.

Tudo durou menos de alguns segundos. O universo me mostrou que sua vida pode desmoronar em alguns segundos.

Minha última lembrança são meus pais mortos. Mortos. Cada um em seu próprio caixão de mogno. Lembro-me de não falar em seus enterros, pois não precisava provar a ninguém ali que os amava. Apesar de tudo. Uma das coisas mais difíceis de se fazer é deixar de amar seus próprios pais, eu acho. Quer dizer, são seus pais. Eram os meus pais. E apesar de tudo, de brigas e tudo mais, de insultos e objetos quebrados, eu os amava. Sei disso porque até hoje sinto um vazio enorme no peito, que Steve mal serve para preencher. Minha tia me disse para falar algumas palavras para eles, que os dois estariam me observando. Mas não estavam. Porque estavam mortos. E eu acho sinceramente que nenhum espirito queira ver seu próprio enterro.

Mortos. A funerária fez um bom trabalho na maquiagem, pois pareciam que estavam dormindo. Um sono eterno. Mas meus olhos teimavam em retirar a maquiagem, vê-los pálidos, magros e vazios. Minha mente adiantava o processo de putrefação e eu via-os apodrecer, e os vermes tomarem conta de seus corpos, comendo cada parte da pele. Eu vi os ossos começando a aparecer, e os vermes dilacerarem o glóbulo ocular da minha mãe. Mortos.

Pisquei fortemente uma única vez para tudo sumir.

E então não me lembro de mais nada.

Quando eu acordei aqui, você pode imaginar que eu entrei em pânico, mas não. Não nas primeiras horas, quero dizer. Aqui me parecia um lugar de paz, uma paz que eu não tinha antes, e bem, todos querem paz. Eu acho.

Os primeiros dias foram difíceis. Quer dizer, você não fica feliz quando descobre que está num sanatório. Eu quebrava as coisas. Atacava enfermeiras e médicos. Eu esmurrei Steve até seu rosto inchar sob minhas mãos. Quebrei a lâmpada do quarto, entrei no banheiro e, com um dos cacos de vidro, comecei a fazer inúmeros cortes horizontais em ambas as coxas, até o sangue pingar e manchar o chão. Gritei por horas a fio querendo somente entender minha situação. Xinguei a Deus por tudo isso e depois pedi perdão. Me acostumei com tudo.

Hannah, você lembra do nosso primeiro beijo? Eu sei que você se lembra, porque as garotas não tendem a se esquecer do primeiro beijo. Nós estávamos na sua casa, no quintal, e eu estava tentando desenhar. Eu tinha andado dois quarteirões para comprar flores para você. Margaridas. Porque margaridas combinam com seus olhos verdes. Eu comprei um buquê grande e levei até a sua casa. Eu sabia que você estaria sozinha naquela tarde, então coloquei as flores atrás do meu próprio corpo, quando bati a porta e você abriu. Eu estava com uma única flor entrelaçada nos dedos, e quando coloquei-a em seus cabelos ondulados, você sorriu. Um gesto tão simples. E quando tirei o restante das flores e coloquei a sua frente, um olhar de surpresa tomou seu rosto. Você colocou as flores diante da própria face e as levou ao nariz, inspirando o perfume e fechando os olhos por um segundo. Depois me deu um beijo no rosto por agradecimento e me convidou para entrar.

Você colocou música e foi para o balanço, enquanto eu peguei um caderno de desenho e tentava reproduzir uma das margaridas que estava sobre o gramado. Eu tentava fazer o melhor possível, pois a intenção era entregar o desenho a você. Mas para mim, não estava nem perto de bom. Então eu anunciei:

­— Eu desisto. — E você saltou do balanço e foi para o meu lado. Nós tínhamos 12 anos.

Me deitei na grama de costas, olhando para o céu. E você deitou do meu lado, com a barriga para baixo, me encarando enquanto mexia na flor que tirou do próprio cabelo.

— Por que? — Você perguntou.

— Porque não consigo. Não consigo. E não estou falando sobre o desenho apenas.

Você tentou esticar o braço por cima de mim e pegar o caderno, mas eu segurei sua mão. Eu disse que não estava bom o suficiente para você ver quando você tentou me advertir por te impedir. Você insistia muito, Hannah. E aposto que ainda é tão teimosa quanto antes. Então eu pulei por cima de você e segurei suas mãos para cima, te prendendo entre meus joelhos. E então te beijei. Simplesmente te beijei. Porque você é incrível, porque eu adoro enrolar seus cabelos nos dedos e porque você sorri quando alguém lhe dá flores. Porque naquele momento, você era a pessoa que eu mais amava no mundo.

Nunca esqueça de mim é só isso que eu te peço. Porque eu ainda lembro do perfume das margaridas que te dei. Não seja igual a todos os outros que sempre me abandonaram, fique a meu lado, tente me entender. Por favor.

Com amor,

Chris.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Sei que minhas notas inicias foram gigantes, então vou tentar não falar tanto aqui. Apenas estou de olho em gente que favorita a história pra ler depois (não façam isso, acaba com o meu heart. Só coloque nos favoritos se REALMENTE for uma de suas histórias favoritas, ok?).
Quero saber agora: como vocês imaginam os personagem (exceto o Chris, pq ele tá na capa, né). Deixem ai nos comentários fotos ou nomes de atores que te lembrem os personagens. Quero muito saber como eles parecem pra vocês.
Perguntinhas básicas para serem respondidas nos comentários pra quem não sabe o que comentar: O que aconteceu com a Emma pra ela ir para o hospital? De onde o Jeff tira as drogas? E quanto a família do Chris? Acham que o tal do Justin teve algo a ver com o fato do Chris ter ido parar no hospital?
Estou esperando principalmente o comentário de certa moça, Crhistiny Lollita. Sim, isso é uma intimação.
Até o próximo capítulo, pessoas.