Mr. and Mrs. Malfoy escrita por Isabelle Munhoz


Capítulo 8
Capítulo 8 - Training


Notas iniciais do capítulo

Ola lindos :3
Cheguei de viagem hoje e já to postando.
Queria agradecer a todos que comentaram no ultimo cap. me animaram bastante e esse cap e de vcs.
Boa leitura,



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Hermione deve ter ficado da cor dos cabelos dos Weasley. Irritada virou-se para Draco que olhava seu melhor amigo surpreso.

– Como teve coragem de contar para ele quando nem me deixou contar para Harry? – perguntou irritada.

– Eu não falei porcaria nenhuma. – Draco respondeu bravo.

O casal viraram para olhar Blásio.

– Como sabia? – o loiro perguntou.

– Eu não tinha certeza... – o Sonserino respondeu feliz por terem caído tão facilmente. – Mas agora tenho.

Malfoy olhou irritado para Hermione que mordeu sua própria língua se recriminando por ter reagido daquele jeito... Se tivessem continuado com a farsa logo descobririam que Zabini não sabia de nada.

– Mas me contem. – Blás disse. – Qual é o motivo desse casamento? Não se odiavam?

– Claro, contaremos tudo. – Granger disse pensando no que realmente queria falar. – Mas primeiro quero saber se você sabe alguma coisa sobre o ataque que teve essa madrugada.

Os dois homens sentados na mesa olharam surpresos para a morena.

– Que ataque? – Draco perguntou sincero.

Hermione ainda encarava o moreno sentado a sua frente;

– Eles atacaram? – Blás perguntou sombriamente e a Grifinória já sabia que o moreno sabia de algo.

– Essa noite. – respondeu. – Vários machucados foram parar no St.Mungus.

Malfoy olhava para a esposa e em seguida para seu melhor amigo em busca de uma resposta.

– Que droga esta acontecendo, podem me falar? – resmungou.

Hermione se virou e olhou dentro dos olhos cinzentos do marido.

– Comensais atacaram.

Todos ficaram em silencio por um tempo enquanto o loiro dirigia a noticia. O estomago dele se contraia involuntariamente e memórias de uma época que Draco queria esquecer vinham em sua mente. Blás já sabia no que o amigo estava pensando e como queria tirar esse sofrimento dele, mas era uma coisa que eles teriam que conversar uma hora ou outra.

– Esta bem, Draco? – o Sonserino perguntou.

Malfoy assentiu.

– Quem liderou esse ataque? – perguntou.

Hermione deu de ombros.

– Não sabemos. – ela respondeu. – Harry estava no hospital na hora que sai mas não sei de nada.

O medo também estava na morena. Lembrou-se de depois da guerra o tumulto que foi. Vários comensais sendo capturados e a Ordem da Fênix, principalmente o trio de ouro, sendo homenagiados.

– Vocês sabem de alguma coisa? – Hermione perguntou o que esatva querendo saber.

Draco a olhou revoltado pela acusação implícita e quando iria responder Blásio falou antes.

– Há cerca de uns cinco meses ouvi...boatos entre meus antigos amigos. – falou. – Não consegui chegar ao fundo mas sei que os comensais estão se reunindo, pelo jeito arranjaram um novo líder.

Hermione mordeu seu lábio inferior já pensando que todo aquele inferno que passara durante a guerra voltaria.

– Sabe quem é? – perguntou.

Blásio balançou a cabeça.

– Vim para descobrir mais.

– Deveria ter falado para o Ministério. – Hermione respondeu categoricamente.

– Para que? – Zabini respondeu irônico. – Não tiveram um grande resultado nessa busca que estão fazendo nos últimos cinco anos.

– Você imagina como Harry esta trabalhando duro nisso? – a morena disse brava. – Todo dia ele deixa a sua mulher sozinha para ir atrás daquelas pessoas que torturaram e mataram inocentes sem ter certeza que voltará vivo para casa.

Blásio se arrependeu do que dissera. Sabia que Potter junto com alguns aurores estavam realmente empenhados em achar os comensais, mas conhecia muito bem o Ministério da Magia e por isso sabia como poderia ser corrupto ao ponto de alguém estar escondendo comensais.

– Blásio por que não me contou isso antes? – Draco fez a pergunta que estava lhe incomodando.

– Draco, você é meu melhor amigo e eu mais do que ninguém sei o que passou durante essa maldita guerra. – Zabini disse seriamente. – Eu realmente quero você fora dessa vez.

Draco sabia que o amigo tivera as melhores das intenções mas queria ter sido alertado antes. Hermione olhou surpresa pela consideração do Sonserino por seu marido e pensou que pelo jeito, bem La no fundo aqueles dois tinham sentimentos, não eram pedras de gelos frias e sem vida.

– Eu aprecio isso, Blás, mas não sei se tem como eu ficar por fora disso.

Blás olhou confuso mas Hermione que respondeu.

– Draco já foi um comensal, claro que haverá suspeita sobre ele. – respondeu irritando-se com a cena mais cedo no refeitório do hospital. – Eles viram interrogá-lo, Draco. E melhor você tomar cuidado também Zabini, por que assim que descobrirem que esta aqui vão fazer o mesmo com você.

– Por que? – o moreno perguntou. – Nunca fui um comensal.

Hermione suspirou.

– Mas seus pais sim. – respondeu. – Mesmo com eles presos suspeitas vão cair sobre você.

Blásio se remexeu na cadeira que sentava. Já imaginava que isso aconteceria.

– Ta sabendo muito sobre leis para uma medica. – respondeu tentando aliviar o clima mas só fez Hermione travar a expressão facial deixando os dois homens desconfortáveis. – Disse algo errado?

A senhora Malfoy balançou a cabeça tentando sair de seus pensamentos.

– Não. – disse. – Sei por que afinal sou uma sabe tudo. – e sorriu.

Blásio sorriu mas Draco ainda estava absorto demais nas noticias que recebera.

– Granger, imagina quando o Ministério vai vir me interrogar? – draco perguntou e seus ombros estavam tensos.

Ela balançou a cabeça.

– Isso foi recente, não devem ter passado em suas cabeças ainda. – respondeu. – Mas acho melhor esperar, que com certeza eles viram atrás de você.

Malfoy assentiu.

– Vou tentar descobrir mais. – Blásio falou. – Mas não tenho nenhum amigo que esta ainda no meio de comensais, então a não ser que eu tenha sorte de algum deles tenha algum amigo por lá não acho que vou conseguir muito.

Fora a vez de Hermione assentir.

– Tome cuidado. – pediu. – Mas se o que você disse eles estão cada vez mais próximos de começarem outra guerra.

Todos tiveram um minuto de silencio.

Blás era o único que ainda estava com esperança que os comensais fossem capturados antes que chegasse a esse extremo. Já Draco e Hermione estavam com pensamentos negativos, entre os três foram os que mais perderam naquela primeira guerra e tinham muito a perder se voltassem, desde bens materiais até suas próprias almas.

– Acho melhor eu me preparar. – Hermione sussurrou mais para si mesma.

– O que? – Blásio perguntou.

Ela levantou o rosto e encarou o moreno e logo lhe deu um sorriso triste.

– Se os comensais voltarem não sei se conseguirei sobreviver mais uma vez. – ela disse fazendo Draco se assustar ao ouvir a voz da esposa tão sombria.

– Qual é? – Draco disse. – O Ministério vai dar proteção para você, como para os Weasley, e até para o Potter se for preciso.

Hermione balançou a cabeça.

– Depois da guerra... O ministério nos fez assinar um termo que dizia que se um dia os comensais foragidos aparecessem e começassem uma outra guerra... – sua voz falhou mas Granger tratou logo de continuar. – Todos nós da Ordem seriamos obrigados a participar.

Blásio e Draco se espantaram.

– como assim? – o loiro perguntou alterando sua voz devido a raiva que sentiu pelo ministério ao ver a luz sair dos olhos da esposa. – Eles não podem fazer isso.

– Sim, eles podem. – Hermione respondeu. – Estaremos na linha da frente caso uma guerra estoure.

Blásio balançou a cabeça.

– Como isso? Vocês são tipo ícones nacional. – falou. – Se morrerem isso saíra muito mal para o Ministério.

Hermione deu uma risada sem graça.

– Somos o melhor que nosso mundo tem para combater artes das trevas.

Uma raiva inexplicável se alastrou por cada célula do corpo de Draco Malfoy e o que ele queria fazer naquele instante era se levantar e ir atrás do maldito Ministro que colocara Hermione nessa situação.

– Como Kingsley Shacklebolt permitiu isso? – Zabini perguntou. – Ele como ministro...

Hermione negou com a cabeça.

– Foi antes de sua posse. – respondeu. – É um contrato legitimo então nem mesmo Kingsley pode interferir.

Respondendo isso Hermione bateu a mão na mesa e se levantou.

– Bem, se me dão licença, tenho coisas para fazer. – respondeu e começou a sair da sala rumo as escadarias deixando Draco e Blásio pensativos a mesa.

Zabini estava muito surpreso com tudo. Os comensais já era esperado, mas esse contrato que o Ministério havia exigido... Outra guerra já seria ruim o suficiente e ainda mandar os melhores bruxos na linha de frente pedindo para ser assassinados, não era uma coisa boa. Draco continuava olhando para o lugar onde sua esposa estivera minutos antes apenas não conseguindo raciocinar direto.

– Melhor você ir falar com ela. – Blás falou minutos depois se levantando também. – Eu já estou indo embora.

Draco e levanta e olha para o amigo.

– Blás sobre o casamento...

O moreno apenas levanta a mão.

– Eu ainda quero saber o que aconteceu. – respondeu. – Mas não agora, temos muita coisa para se preocupar. E não se preocupe, não contarei para ninguém sobre isso.

Draco sorriu satisfeito com a lealdade do amigo.

– Obrigado.

Blás sorriu de volta e foi embora.

***

Draco fora para o seu quarto pensar um pouco depois da saída do amigo. Sua mente estava embaralhada com pensamentos e o que mais o preocupava era não saber muito.

Com Hermione falando sobre participar da guerra fez com que Draco notasse que teria que deter isso antes de começasse mas para isso teria que saber mais o que não estava sendo fácil já que só soubera disso tudo hoje.

Estava indo tomar banho quando ouviu um estrondo alto vindo do seu andar. Isso o deixou em alerta e fora logo para fora do quarto seguindo os sons de algo se quebrando que vinha do corredor. Andava rápido até que chegou a fonte do barulho e surpreendeu-se.

Fora a sala onde seu pai prendeu o trio de ouro quando foram capturados durante a guerra. Depois que tudo aconteceu Malfoy evitava essa parte da casa que não lhe trazia boas lembranças. Ouviu mais um barulho alto vindo de dentro da sala e abriu a porta meio hesitante e se surpreendeu encontrando Hermione parada lá e vários vasos e relíquias quebrados no chão.

– O que esta acontecendo aqui? – perguntou confuso.

Ela se virou e Draco notou que Hermione estava com sua varinha na mão.

– Bem, estou treinando feitiços. – respondeu dando de ombros. – Espero que não se importe de que eu quebre tudo aqui... mas se você se importa também não ligo.

Draco notara que o humor dela não estava muito bom nesse momento.

– Não me importo. – respondeu sinceramente. Tudo que tinha ali só lhe trazia péssimas memórias. – Mas por que do nada resolveu que tinha que treinar?

Reducto. – Hermione gritou com a varinha apontada para um vaso verde no final da sala estilhaçando-o. – Só pensei que era melhor eu voltar a forma, depois de tantos anos não usando feitiços defensivos eu tenho que voltar a ativa.

Malfoy balançou a cabeça concordando.

– Sabe que é pouco provável que os comensais consigam poder para nos atormentar novamente, certo?

Ela concordou com a cabeça.

– Mas sempre temos que estar preparados para tudo.

Hermione não olhava para Draco apenas atacava vidros e cerâmicas inocentes tentando descontar a raiva que sentia daquele cômodo, a raiva da guerra que lhe custara tanto, até a raiva de Malfoy por tê-la metido nesse casamento que acabara despertando sentimentos de familiaridade entre ela e Malfoy que talvez só deixe a separação dos dois mais difícil no futuro.

– Acho que não vai conseguir treinar contra um objeto que não vai contra atacar. – Draco disse.

A morena bufou.

– Só tenho isso por enquanto, não vou arrastar Harry até aqui para treinar. – ela disse. – Só vai lhe deixar preocupado.

O loiro fingiu uma cara de magoado.

– Esqueceu que tem marido? – perguntou. – Ou acha que é boa demais para mim?

Hermione sorriu.

– Então lutaria comigo aqui? – perguntou.

– É claro. – respondeu presunçoso. – Só não me responsabilizaria por seus machucados.

Ela riu.

– Os seus machucados na verdade. – Hermione disse. – Vamos ser sinceros, eu ganharia de lavada num duelo entre nós dois.

O objetivo de Draco fora cumprido. Hermione já parecia mais calma.

– Vamos ver então? – ele se distanciou da esposa e pegou sua varinha apontando para ela. – Estupefaça.

Hermione fora pega de surpresa mas conseguiu se defender.

– Hey. – reclamou. – Você nem disse que já tínhamos começado.

Draco deu um sorriso de canto.

– Primeira regra de um duelo. – ele falou. – Nunca jogue limpo.

E com isso passaram a tarde toda duelando e se divertindo juntos.

***

– Vamos Malfoy! – Hermione gritou no pé da escada no domingo seguinte. – Até parece uma mulher se arrumando.

– Já vou. – a voz de Draco soou fraca do andar de cima.

Hermione andava de um lado para o outro já preocupada que estavam um pouco atrasados para o aniversario de Teddy que seria na toca. Havia se esquecido completamente dessa festa durante a semana já que estava uma loucura no hospital mas Harry teimava em dizer que era bom para o pequeno ter algo normal em sua vida enquanto via varias reportagens nos jornais sobre o incêndio que os comensais começaram.

Quando falara com Draco não pode se surpreender mais com ele aceitar sem reclamar ir no aniversario do pequeno Teddy na casa dos Weasley. Mas Hermione sabia no fundo o motivo, Malfoy acabara se afeiçoando muito ao garoto.

– Vamos? – ele apareceu no topo das escadas e logo as desceu.

Hermione olhou para Draco com sua camiseta branca e uma calça jeans parecendo completamente descontraído como se fosse apenas na casa de um amigo, não da família que menosprezara durante tantos anos.

– Eu estava pensando que teria que subir e te arrastar. – Hermione brincou. – Demorou tudo isso apenas para colocar gel no seu cabelo?

Draco balançou os braços.

– Eu não coloquei apenas gel no meu cabelo. – falou categoricamente. – eu fiz uma obra de arte.

Hermione riu.

– Vamos como? – o marido perguntou.

– Flu. – respondeu. – A Toca ainda é muito bem protegida para aparatarmos.

E com isso os dois foram até sua lareira e minutos depois estavam na sala de estar da família Weasley. Draco estava muito nervoso e piorou quando chegou na casa. Hermione olhou ao redor e viu a sala toda enfeitada com um tema de um conto bruxo mas não tinha ninguém ali.

– Eles não deveriam estar aqui? – Draco perguntou olhando ao redor.

Ouviram a risada de Hagrid do lado de fora.

– Estão lá fora. – Hermione disse sorrindo e já correndo para a porta da frente.

Malfoy mesmo não querendo a seguiu e assim que passaram pela soleira viu uma grande tenda aberta no meio do jardim com uma mesa logo em baixo. Toda a família Weasley estavam sentados rindo e tomando bebidas e comidas junto com Hagrid, os Potter, Neville,Luna e Andromeda.

– Hermione querida! – a senhora Weasley fora a primeira a notar a aproximação do casal. – Que saudades, sua garota malvada, me deixou tão preocupada com seu sumiço.

A morena aceitou o abraço de Molly com prazer. Como sentira falta daquela mulher que com os anos aprendera a amar como se fosse sua própria mãe.

– Desculpa senhora Weasley. – pediu. – Estive ocupada em procurar algo que traga de volta a memória dos meus pais. – e falando isso deu uma pequena olhada para Malfoy. – E depois teve o casamento e tudo mais,não tive tempo.

Falando sobre o casamento fez Molly acordar e virar para o Malfoy que estava ao lado da pequena Hermione. Quando soubera sobre o casamento Molly Weasley não ficara nem um pouco contente, no fundo ainda tinha esperanças que Ron e a morena voltassem, mas seu marido Arthur conversara com ela e disse que o melhor era a felicidade de Hermione e se ela estava junto com Malfoy o melhor que fariam era apoiar.

– Hermione querida, não esta alimentando direito seu marido? Ele esta tão magro. – Molly disse indo em direção ao loiro que se surpreendeu, nunca se achara magro. – Venha dar um abraço nessa velha, querido.

E com isso o puxou para um abraço que Draco logo aceitou se sentindo por um momento acolhido.

– Cadê Teddy? – Hermione perguntou para Molly assim que a senhora soltou seu marido.

Andromeda se levantou e fui em direção aos três.

– Teddy esta brincando com Victorie. – respondeu e foi até Draco. – Draco esta bem?

O loiro se assustou com toda a cortesia que estava recendo.

– Sim, estou bem, tia Andromeda.

Hermione sorriu olhando para a cena.

– Que bom querido, falei com sua mãe esses dias. – ela disse. – Estava planejando ir passar uns tempos com ela, Cissa se sente muito sozinha.

Malfoy assentiu pesaroso.

– Sim, mamãe nunca foi educada para ficar tão sozinha.

Andromeda passou a mão no braço do loiro para tentar lhe dar conforto.

– Por que não vai passar um tempo com ela? – aconselhou. – Sei que Cissa iria adorar.

– Estou cheio de trabalho. - respondeu.

Hermione chegou perto dos dois.

– Mas prometo que assim que der, Draco irá visitar a mãe. – prometeu sabendo que era isso que Andromeda queria ouvir, dito e feito, logo a mulher ganhou um grande sorriso no rosto.

Começaram a andar até a mesa que todos conversavam animadamente.

– Demorou viu Hermione. – George brincou. – Nunca pensei que demoraria tanto assim para se arrumar! Até esta parecendo a Ginny.

– Hey. – a ruiva protestou assim que terminou de tomar seu suco.

A morena riu enquanto sentava em uma das cadeiras e Malfoy ao seu lado.

– E quem disse que fui eu que demorei para me arrumar? – Hermione fala sorrindo. – Draco é a pessoa mais narcisista que eu conheço.

Os que estão ouvindo a conversa riram.

– Para ter um rosto tão belo como o meu tenho que fazer alguns sacrifícios. – Malfoy resmungou.

– Não liga, Draco. – Gina fala. – Ela só não quer admitir que não gosta de você ser a parte mais bonita do relacionamento.

Hermione se fingiu de ofendida.

– Gina! Você é minha amiga ou da doninha?

A ruiva deu um largo sorriso.

– Sempre sou a favor dos animais, Mi. – Gina falou. – Por que você acha que até hoje eu defendo o Ron!

Luna ria alto enquanto Draco revirava os olhos.

– Ron não vai gostar de saber que disse isso, Gin. – Harry falou.

A ruiva apenas deu de ombro.

– Quando ele resolver aparecer em casa que fique bravo a toa.

Draco notou que da família Weasley Gina era com certeza a pessoa que mais gostava. Tinha atitude e era linda e engraçada, claro só tinha um grande problema de ser completamente apaixonada por Potter, mostrava um péssimo gosto.

– Ron ainda não deu noticias? – Angelina perguntou. – George não me falou mais nada sobre ele.

A senhora Weasley pegou e colocou o bolo que fora pegar e colocou na mesa.

– Só disse que não conseguiria vir a tempo para o aniversario de Teddy. – Molly respondeu. – Mas logo ele esta de volta.

Gina bufou.

– Até esqueceu que tem família.

– Não é assim, Gina. – Arthur falou.

– Não, magina que não é. – a ruiva resmungou mas ficou quieta quando Harry colocou a mão em seu braço.

Todos voltaram a conversar animadamente e Hermione se sentia feliz por estar ali e mais feliz ainda por ninguém estar tratando Draco de um jeito diferente ou ruim. Nesse momento ela sentia o carinho que tinham por ela ao ponto de não dizer nada sobre o passado do seu marido apenas para deixá-la confortável.

– Malfoy venha cá. – Potter chamou enquanto conversava com George e Gui Weasley. – Você é o único aqui que torce para o Carphilly também.

Draco revirou os olhos.

– O Chudley é muito melhor. – George falou. – Ganhamos a ultima temporada de 330X 100 para o Carphilly.

– Isso foi apenas por que mudaram o apanhador. – Draco resmungou. – Só por que o novo é filho do amigo do técnico, mas o Carphilly ganhou cinco temporadas seguidas enquanto o Chudley ganhou quantas? Ah sim, lembrei, uma.

E terminando seu discurso Malfoy deu um sorriso cruel.

– Só tivemos uma má fase. – Gui defendeu.

– Má fase que já dura anos. – Harry contra atacou.

George iria responder quando ouviram a voz de Molly falar:

– Gui, pegue Victorie e Teddy, temos que cantar parabéns.

O ruivo com o arranhão no rosto suspirou.

– Vou lá buscar as crianças. – falou se levantando. – Não terminem a conversa sem mim. – falando isso foi para dentro da casa.

Harry se virou para George.

– Onde esta Fleur? – o moreno perguntou.

– França. – George respondeu. – Parece que a irmã esta doente então Fleur foi mas deixou Victorie, e Gui esta louco cuidado da nossa pequena sozinho.

Harry riu e Draco só observava a conversa.

– Vamos cantar agora? – Molly disse assim que Gui e as crianças chegaram.

Assim que Teddy viu Draco deu um grito de felicidade e correu até o loiro o abraçando forte o que surpreendeu a todos menos Harry, Ginny e Mione que já sabiam como o garoto se apegara ao Sonserino.

– Tio Draco!

Draco pegou a criança no colo depois do abraço e foram até perto do bolo. Fez menção a soltar Teddy mas o garoto apenas se segurou mais no corpo do tio então Malfoy não teve outra escolha do que segurar o menino.

– Lembre-se de fazer o pedido, Teddy. – Hagrid disse.

– E apagar a vela. – George disse sorrindo. – Essa é o novo produto da loja, a vela explode.

Molly ficou vermelha.

– George! – brigou. – Não disse para trazer coisas inofensivas?

O ruivo riu.

– E eu trouxe.

Senhora Weasley bufou.

– E cuidado para não se queimar. – Hermione falou quando chegou perto deles colocando uma das mãos nas costas de Draco e outra na perna de Teddy.

Todos ficaram em silencio para o garoto pensar no desejo e logo ele se curvou do colo de Draco e assoprou as velas enquanto todos esperavam ela explodir algo que não ocorreu.

– Que merda. – George resmungou. – Não funcionaram.

Molly agradecia a Merlin por dentro.

– O que pediu, Teddy? – Andromeda perguntou indo pegar o neto do colo do sobrinho. Ela admitia que gostara de ver a cena.

O menino sorriu.

– Que o tio Draco e a tia Mione tenham um bebe logo. – o garotinho falou.

Muitos riram enquanto Hermione ficava vermelha de vergonha e Draco tentava não se mostrar constrangido.

– Por que pediu isso? – Gina perguntou quando parou de rir.

– O bebe seria muito bonitinho. – respondeu simplesmente.

– Teddy, não temos um bebe apenas por que ele vai ser bonito. – Hermione explicou.

– Não que eles não estejam tentando. – George brincou. – Aposto que toda noite a mansão inteira consegue ouvir os gritos da nossa Hermione aqui.

– George! – a morena brigou.

Teddy arregalou os olhos.

– Gritos? Por que? Alguém machucou você tia Mione?

Draco riu da situação.

– Sim, seu tio Draco. – George continuou e o menino olhou para o loiro.

– Não pode fazer isso tio!

Draco ria e levantou os braços em rendição.

– Eu não andei fazendo nada. – falou. – George que esta supondo coisa que não sabe.

O ruivo deu um sorriso malicioso.

– Vocês acham que eu não reparei no vermelho que tem logo no inicio do pescoço da nossa querida Hermione?

Todos viraram ao mesmo tempo para olhar para a morena que logo colocou a mão no ombro onde George havia dito. Tinha sim um vermelho ali, mas não era o motivo que todos estavam imaginando e sim por causa dos treinamentos que tivera com Draco, uma hora ele lançara um feitiço muito forte que a fez cair e se machucar. Mas claro ninguém acreditaria nisso.

– Parem de me olhar. – ela reclamou e se escondeu nas costas do marido que ria alto com a confusão que todos fizeram.

– Gente, que isso, olha a cara de santa que a Hermione tem. – Hagrid falou tentando tirar atenção da morena.

– As santinhas são as piores. – George falou sorrindo maliciosamente.

– Eu não quero ficar ouvindo sobre a vida sexual da Hermione com o Malfoy. – Harry resmungou brincando. – Obrigado.

– Vida o que tio Harry? – Teddy perguntou.

– É assim Teddy... – Gina começou mas Hermione logo veio e pegou o garoto deixando-o longe da ruiva.

– Não vai falar isso para ele!

Gina riu.

– Qual é o problema Hermione?

– Ele é muito novo!

– Mas... – Ginny iria contestar quando Luna perguntou:

– Vocês ouviram isso?

Todos se viraram para ela.

– Ouvir o que? – Arthur perguntou.

Mas não precisaram de uma resposta.

Todos ouviram passos, passos de muitas pessoas. E vindo em direção a toca. O feitiço escudo fora quebrado.


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Notas finais do capítulo

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