Mr. and Mrs. Malfoy escrita por Isabelle Munhoz


Capítulo 18
Capítulo 18 - Zabini's the master


Notas iniciais do capítulo

Eu sei!
Em três dias eu voltei, deve ter realmente algo errado comigo.
Mas dessa vez eu tenho motivo! A linda da Paola Lira fez uma recomendação para a fic que me deixou tão feliz que eu tinha que escrever. Esse capítulo é totalmente dedicado a ela, obrigada amor, espero que goste.
E o nome do cap... é apenas pq eu amo o Blás mesmo kkkk'
E o cap. iria ser maior mas como estava animada pra postar logo então resolvi encurtar ele kkk'.
Boa leitura



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Hermione não esperava que fosse haver tanto tumulto quando anunciou a volta da Ordem da Fênix. Diversos repórtares começaram a tirar diversas fotos do trio – entre eles Daemon – o que fez a castanha se sentir ainda mais incomodada com tudo isso. Logo o ministro pediu espaço e voltou para o microfone. A morena não prestou mais atenção no que ele falava. Seus olhos buscavam um loiro Sonserino pela multidão para saber como ele estava reagindo a noticia mas ela não o encontrou e se surpreendeu pela decepção que sentiu.

– Agradecemos novamente a presença de Harry Potter, Hermione Granger e Ronald Weasley nessa linda noite. – o ministro agradeceu e fez sinal para que o trio saísse do palco.

Harry pegou o braço direito enquanto Rony pegou o esquerdo de Hermione e os três desceram sorrindo para as câmeras. Assim que a atenção voltou para o ministro andaram até a família Weasley onde Gina sorriu para o marido. Hermione cumprimentou todos e falou que logo voltaria mas primeiramente precisaria encontrar Draco o que não tardou em encontrar.

Enquanto andava a procura do marido sentiu uma mão em seu braço e virou com tudo pronta para bater em quem quer que fosse a pessoa mas logo relaxou ao ver que era Draco. A sensação de calma não durou por muito tempo já que ele a puxava em direção contraria onde todos estavam no salão. Logo o Sonserino abriu a porta do banheiro e empurrou sua esposa para dentro.

– Mas que merda foi isso? – perguntou irritado. – Desde quando resolveram virar lideres da Ordem?

– Era isso que eu queria te falar nesses últimos dias. – Hermione resmungou. – Mas você nunca estava em casa para que eu pudesse te contar.

– Ah, desculpa se eu estava tentando manter o meu emprego. – o loiro rosnou. – E se não passasse tanto tempo com seus amiguinhos quem sabe poderia ter me encontrado em caso.

O rosto da morena ficou vermelho, mas não de vergonha, e sim de raiva.

– Passar tanto tempo com meus amigos? Como se eu só ficasse na rua! Olha bem como fala Malfoy. – Hermione tentava se controlar e não gritar. Seria horrível acordar no dia seguinte e ver na capa do profeta diário um possível boato sobre o fim do seu relacionamento. – Fazia tempo que não saiamos nós três! E até parece que eu fiquei a semana toda fora.

– Chegou até bêbada em casa.

Hermione bufou.

– Como se você não tivesse aproveitado isso. – ela disse. – Lembro-me muito bem de alguém me levando para cama.

– Você que se ofereceu para mim. – Draco falou. – Não sabia que Hermione Granger quando bêbada ficasse se oferecendo para outros.

Dentro do pequeno quarto que era o banheiro só um barulho alto foi ouvido pela mão de Hermione Granger que bateu no rosto de Draco Malfoy.

– Olha bem como fala comigo, doninha maldita! – xingou-o. – Você é tão infantil, não acredito que estávamos aqui para discutir sobre a Ordem e você mudou de assunto.

Malfoy pareceu lembrar qual era realmente o assunto inicial.

– Não acredito que você esta sendo tonta para se colocar na frente da Ordem da fênix, não vê como isso é perigoso?

– Eu sei, okay? – ela falou. – Mas o que você esperava que eu fizesse? Apenas deixasse Harry enfrentar essa barra sozinho? Que amiga eu seria?

– Uma amiga viva, porra. – Draco gritou e olhou em direção a porta imaginando se alguém teria visto. – Você não vê que todos os comensais vão focar em ir atrás dos três?

Hermione suspirou para tentar se acalmar.

– Eu sei, senhor eu sei tudo sobre os comensais, eu já havia pensado nisso! Mas o que eu iria fazer? Me diga Malfoy, se fosse Zabini no lugar, o que você iria fazer?

A morena não esperou uma resposta. Estava irritada demais para olhar aquela cara loira e aqueles lindos olhos cinzentos. Abriu a porta e agradeceu a Merlin por não ter ninguém do lado de fora, então ninguém teria ouvido a discussão dos dois. Quando voltou para o salão muitos casais – entre eles, Harry e Gina – dançavam uma musica lenta. Ela suspirou e colocou um sorriso falso no rosto. Estava prestes a procurar os Weasley quando sentiu uma mão em sua cintura. Imaginando que fosse Draco que viera continuar a discussão já disse:

– Não quero falar com você agora.

Mas ao se virar não era Draco Malfoy. Se criticou, claro que ele não viria atrás dela. Quem estava com um sorriso meio murcho ao seu lado era Daemon.

– Não quer falar comigo? – ele perguntou.

Hermione tentou sorrir.

– Não, não com você. – tentou explicar. – Era com Draco, desculpe pensei que era ele.

Daemon assentiu.

– Entendo. – e levantou a mão para ela. – Vim perguntar se gostaria de dançar comigo?

Hermione olhou ao redor procurando Draco e o encontrou mais longe perto do balcão de bebidas com Zabini e uma garota morena que ela não reconheceu quem era. Os três riam e pareciam felizes o que acabou irritando Hermione já que eles haviam acabado de ter uma briga! Ele tinha que estar tão abalado como ela estava.

– Não tem que trabalhar?

– Posso tirar cinco minutos de folga. – respondeu com um sorriso no rosto.

A Grifinória olhou novamente para o marido que ria e logo aceitou a mão de Daemon. Ele a conduziu até mais perto dos casais que dançavam e com suas mãos colocou na cintura da morena que logo entrelaçou as delas em seu pescoço. A musica era lenta.

– Mas me diga por que você não queria ver Malfoy? – Daemon perguntou.

Hermione sorriu sem graça.

– Não sei se faço bem em te contar. – foi sincera. – Afinal, você é um repórter.

Daemon riu.

– Prometo que qualquer informação que você me der enquanto estivermos com o mode amigos ligado nunca vai entrar em nenhum texto meu. – Ele prometeu.

– É só que... Malfoy não acha uma boa idéia eu estar a frente da Ordem. – ela comentou. – Diz que eu não consigo, e que é muito perigoso, Argh, como se eu nunca tivesse feito algo assim antes.

Daemon ficou quieto enquanto ela contava sobre a Ordem, e como eles havia discutido no banheiro e como o marido dela parecia estar paranóico nos últimos dias. Quando ela finalmente terminou de falar já havia começado outra musica e eles ainda estavam dançando.

– Desculpe, não deveria ter feito você ficar tanto tempo assim comigo reclamando. – a morena se sentia envergonhada.

Ele sorriu.

– Posso dizer uma coisa Hermione? Como amigos? – ela assentiu. – Pelo que vejo em tudo que você me disse, Malfoy só esta preocupado com a sua segurança, nada mais que isso. E entendo isso, se fosse minha esposa que estivesse no seu lugar eu também estaria assim.

– Mas ele deveria confiar em minha capacidade! – Hermione reclamou.

– Draco não duvida, acredite Hermione, ninguém no mundo bruxo agora duvida da sua capacidade mas é perigoso, você mesmo admitiu isso para mim. E espera mesmo que ele aceite que você esta se arriscando, que um dia ele pode voltar para casa e só encontrar seu corpo caído na sala.

A morena estremeceu com o pensamento e no fundo quis chutar seu mais novo amigo. Ela estava ali para reclamar sobre Malfoy, para falar mal dele e esperou que Daemon realmente a ouvisse, o que de fato ele fez, mas não cumpriu sua outra parte do acordo implícito que seria xingá-lo com ela. Dizer como Malfoy estava sendo idiota e que merecia cada grito que ela tinha dado e ainda daria. E enquanto pensava isso Hermione percebeu como estava sendo boba. Boba com Daemon e muito mais idiota com Malfoy, conseguia ver que ele apenas estava preocupado, claro daquele jeito idiota que Malfoy sabia ser.

Ela sorriu para Daemon agradecendo internamente por tê-la ajudado. A musica estava acabando e quando Hermione estava pensando em se soltar do amigo mas não fora rápida o suficiente. Draco Malfoy que tentava se acalmar desde a discussão com a esposa minutos atrás bebia no bar com seu amigo Blásio.

– Você esta sendo ridículo em relação a Granger, Draco. – Zabini disse bebendo de sua taça de cristal.

– Mas ela que esta completamente errada, Blás. – Draco resmungou. – Ela acha que sabe como os comensais pensam mas não sabe, se a pegarem, ela iria preferir ter morrido na guerra.

Zabini riu.

– Estou estranhando sua preocupação, Draco.

Malfoy tossiu.

– Não estou preocupado, sabe, é tudo por que ela não pode morrer enquanto é casada comigo. – tentou disfarçar. – Não ficaria nem um pouco bom para minha imagem.

– Cara, quando vai admitir esta de quatro por ela? – Blásio perguntou sorrindo.

– Eu não estou...

– Não terminei então não me interrompa. – continuou sem que desse tempo para seu melhor amigo continuar. – E você fala que ela não sabe do que os comensais são capazes, mas esta totalmente errado. – Blás deu outra pausa e quando Draco iria resmungar continuou: - E como vai a cicatriz no braço dela?

Mencionar a cicatriz fez Malfoy paralisar e nem começar a frase que iria dizer. Uma das coisas que ele mais tentava não pensar era nela e na noite em que Hermione Granger a conseguira. O loiro não conseguia entender o motivo da esposa ainda tê-la em seu braço, com muito esforço imagina que conseguiriam tirá-la mas Hermione nem parecia cogitar a hipótese. Se ele queria esquecer imaginava que ela também queria.

– Mano, você ficou branco quando mencionei essa maldita cicatriz. – Zabini comentou olhando melhor para o amigo. – Como vê o braço dela todo o dia se apenas por mencionar fica assim?

– Eu tento não olhar naquela direção. – foi honesto.

– Você olha em outras direções, certo? – maliciou o moreno tentando descontrair a tensão. – E ainda quer tentar me convencer que não esta apaixonado.

– Eu não estou apaixonado, porra. – Draco falou um pouco alto demais mas para sua sorte ninguém pareceu prestar atenção.

– Então se ela estivesse nos braços de outro cara você não se importaria, né?

– Claro que não. – Draco afirmou.

O moreno Sonserino sorriu.

– Então não vai se preocupar com o cara que esta dançando tão colado com a sua esposa. – Blás apontou para o casal que estava na pista de dança há poucos minutos de terminarem a sua conversa. – Já que você não gosta dela.

Draco virou o rosto num ângulo que muitos diriam que é impossível. Olhou para o lugar onde Blásio havia apontado e viu. Hermione nos braços de um completo estranho e para piorar estava com um sorriso no maldito rosto. Desde a guerra Malfoy nunca quis bater tanto em alguém como naquele moreno que estava dançando com sua esposa. Esbarrou em diversas pessoas enquanto andava em direção aos dois e deixava um Zabini risonho para trás. O amigo estendeu a tacão e brindou:

– Ao casal Malfoy.

Draco não ouviu o amigo, para sorte de Blásio Zabini. Segundos depois estava perto do casal e quando Hermione estava prestes a soltar Daemon sentiu uma mão na base da coluna, virou o rosto até encontrar Malfoy parado ao seu lado com um sorriso assassino no rosto.

– Se me dar licença gostaria de dançar com a minha mulher agora. – sua voz saiu rude.

Daemon sorriu mesmo com o olhar assassino de Malfoy olhando diretamente para si.

– Com todo o prazer. – Daemon soltou a cintura da amiga e lhe disse. – Vou passar algumas semanas em Londres. – comentou. – Antes de eu ir vamos sair para tomar um café.

Hermione sorriu.

– Eu te procuro. – prometeu.

O moreno assentiu e se despedindo dos dois saiu fazendo com que Draco puxasse Hermione para mais perto de si e outra musica começasse e infelizmente para o loiro ele teria que dançar como prometera.

– Me diga que aquele cara não te chamou para sair na minha frente? – Malfoy perguntou irritado.

– Não. – respondeu Hermione entrelaçando os braços no pescoço do marido. – Você esta vendo coisas onde não tem.

– Mas... – Draco iria contestar mas Hermione colocou a cabeça em seu peito o que o fez se calar enquanto ela dizia:

– Não, já brigamos demais nessa ultima semana. – sussurrou. – Não podemos pelo resto da noite não tentar estrangular um ao outro?

Malfoy a trouxe para mais perto de si que o espaço permitia.

– Se é isso que você quer. – respondeu em seu ouvido numa voz tão sexy que fez Hermione se derreter. Mas ele estava super inquieto e não conseguiu ficar quieto: - Quem era aquele idiota?

Hermione levantou o rosto para olhá-lo com censura.

– Não, prometo, não vamos brigar. Só estou realmente curioso.

– O nome dele é Daemon. – contou. – Ele é um repórter.

Malfoy bufou.

– Não acredito que estava falando com um repórter!

– Você prometeu que não iríamos brigar. – ela lembrou.

– Não estou brigando, só comentando. – Draco se justificou.

Hermione revirou os olhos.

– Ele veio atrás de alguma noticia sobre nós? – o loiro insistiu.

– Não, Malfoy, só queria conversar comigo. – resolveu contar toda a história. – Na verdade nos conhecemos enquanto fomos visitar sua mãe.

– Como assim?

– Quando você foi infantil e brigou comigo... – Draco pigarreou mas a morena fingiu nem perceber. – E quando fui dar uma volta acabamos nos esbarramos. Foi muita sorte conhecer um bruxo já que eu estava sem dinheiro em uma cidade onde não conhecia ninguém.

O loiro bufou.

– Claro que vocês se conheceram por “coincidência” – ele ironizou.

– Não venha com suas teorias conspiratórias que Ron esta tramando algo, e até Daemon que você nem conhece...

– Não confio nele, Hermione, tem algo realmente errado com esse repórterzinho de quinta categoria. – Draco colocou seus pensamentos em palavras.

Hermione sabia que iriam brigar se continuassem falando sobre isso então soltou seu braço dele pronta para virar e ir para fora do salão e assim evitaria uma grande discussão. Mas Malfoy foi mais rápido e puxou-a pelo braço para continuarem a dança.

– Tudo bem, não vou dizer o que esta bem obvio.

Ela olhou dentro dos olhos cinzentos e viu sinceridade neles, o que antes nunca pensou que veria. Claro que achava que Draco estava sendo paranóico, primeiro Ron e agora Daemon, não podia um homem se aproximar dela que Malfoy já imaginava um possível desastre a caminho. Pensando nisso a morena sorriu.

– Esta com ciúmes, Malfoy? – perguntou antes que percebesse que era uma pergunta inapropriada quando eles nem eram um casal realmente.

Mas o Sonserino parecia estar tão dentro de seus pensamentos sobre conspirações que não percebeu a vontade que tinha em sua voz. A vontade de que fosse verdade a resposta.

– Ciúmes? Eu? – respondeu e Hermione começou a se amaldiçoar por ter começado com isso. – Isso ai é apenas para pessoas que não se garantem.

Ela riu e começou a ver os casais ao redor pararem de dançar e poucos continuarem na pista de dança. Notou que a musica novamente estava terminando e começando outra nova.

– A musica terminou. – comentou.

– E...?

– Já não estamos aqui tempo demais?

– Esta cansada?

– Não mas você não quer...

– Então me diga mais sobre você. – Draco perguntou com uma curiosidade inusitada. – Estamos casados há mais de dois meses e não sei muita coisa sobre você.

Ela sorriu.

– O que quer saber?

– Por que quis ser médica? – fez a primeira pergunta que lhe veio a mente.

– Ron e Harry sempre se machucavam muito, era ou eu aprender a cuidar deles ou deixá-los morrer. – contou. – E com o tempo comecei a gostar disso, é bom saber que estou ajudando alguém de alguma forma. – Draco assentiu enquanto pensava que era muito a cara dela sua resposta. – E você? Queria mesmo administrar a empresa? Ou foi obrigado?

– Acho que as duas coisas. – Draco respondeu honestamente. – Na verdade era isso ou morrer de fome. Minha mãe tinha acabado de ser expulsa e meu pai morto, a empresa ou viria para minha mão ou iria para de Cruz e mesmo nunca gostando muito do meu pai odiava mais Cruz então resolvi fazer o que todos esperavam de mim.

– E você gosta disso?

Draco pensou sobre isso.

– Acho que sim, não odeio.

Hermione sorriu.

– E qual é sua cor preferida? – perguntou para ele.

– Cor preferida? Por que quer saber isso?

– Apenas curiosidade. – respondeu. – Me diga logo.

– Acho que verde. – Draco disse e a morena revirou os olhos.

– Verde Sonserina. – resmungou. – Não podia ser outra cor não?

– Sonserina é a melhor casa. – afirmou. – E a sua? Qual é?

– Vermelho... – Hermione respondeu. – Mas não é por causa da minha casa, é por que vermelho é uma cor linda mesmo.

Malfoy sorriu.

– Eu vou fingir que acredito.

A morena deu um empurrão de leve no ombro do marido e logo mudaram de assunto. Estavam tão interessados em sua conversa que não notaram Blásio rindo ao longe. Harry e Gina dançavam ao lado do casal Malfoy mas resolveram não interromper. Ron ao longe tentava não olhar na direção deles, não conseguia acreditar que Malfoy estava mesmo apaixonado por Hermione, mas estava ali, logo a sua frente. E dentre os que observavam talvez o mais estranho fosse Daemon, que estava quase a porta, sorria olhando para o casal Malfoy, mas logo se virou e foi embora.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Gostaram?
Review?
Recomendação?
Até o proximo cap.