The Last - History of my future escrita por Ayuzawa san


Capítulo 10
O florescer dos Sentimentos


Notas iniciais do capítulo

Olá, meus queridos leitores!

Desculpem por eu ter atrasado dessa vez, eu queria ter postado na segunda o capítulo, mas não deu. Como eu disse, os últimos dias de curso têm sido corrido, mas graças a Deus segunda acaba e ficarei livre O/

Bom, no capítulo passado eu encerrei com uma insinuação de que Sasuke se reuniria com Kakashi já nesse, mas esqueci de uns detalhes e tive que prolongar esse festival por mais esse capítulo. Já tenho idéias pro próximo e garanto que estarei encerrando em breve! Continuem me apoiando até o final, por favor *-*

É isso, sem mais... Boa leitura!!

P.S: AVISO IMPORTANTE!!

A partir do capítulo anterior eu tive de repostá-lo e aos demais que, em primeira via haviam sido também publicados (acho que até o 12), pois percebi há esses dias atrás que não havia postado aqui uma quantia de 2 ou 3 capítulos (diferente do que houve no SocialSpirit, onde foi postado adequadamente). Peço imeeensas desculpas a quem estava lendo até o 12 e deixou comentários, como o site não oferece a opção de organizar os capítulos sem ter de deletá-los tive que usar esse meio ;/ Não consegui avisar a todos por MP, mas por favor, aqueles que perceberem algum título de capítulo e/ou conteúdo ainda não lido por aqui, por favor queiram ler para melhor compreensão da história e desenrolar dos fatos, ok? Agradeceria pela atenção de todos e peço novamente desculpas... O/
Enfim, esse recado foi posto no Disclaimer da Fic e será recapitulado nas notas iniciais dos demais e próximos capítulo!



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Eram dez horas da noite quando Hanabi chegou ao Festival. Algumas barracas de doces já tinham acabado o estoque e os donios fecharam para aproveitar a festança. Hanabai estava com seu pé ainda doendo muito. Procurou por Hinata ou alguém com que tinha conversado na missão, mas estava impossível de reconhecer alguém no meio da multidão aglomerada no centro da vila. Hanabi estava exausta e só queria um lugar para sentar.

– Que coisa! Não consigo encontrar ninguém... –olhou para seus pés e viu o pé machucado já inchado – Ai... Ah, não... Foi realmente sério! – suspirou

Para ela que estava ali desacompanhada no meio de tantos civis, parecia o fim. Ninguém parava alí e perguntava se estava bem. Mas já tinha andado muito e se arriscado para voltar sem aproveitar as últimas horas de festa. Decidiu levantar e caminhar por entre as pessoas e continuar procurando por alguém conhecido. Foi andando numa velocidade considerável até se debater de ombro com alguém.

– Ah!! – caiu sentada – D-Desculpa... – olhava para baixo

– Não eu que peço des- - A pessoa parou de falar.

– Hn?? – olhou

– V-V-VOCÊ!!?? – Disseram em uníssono.

Era Konohamaru. Hanabi a princípio deu um mero sorriso, mas na hora fechou a cara.

– Tinha que ser você!! Humph! – virou o rosto chateada.

– Hãh? – ele pareceu não entender nada – Vamos, levante! – estendeu a mão

Hanabi deu um tapa de leve na mão dele e se levantou sozinha.

– Obrigada, mas eu consigo sozinha! – desviava o olhar

– E-Ei... O que há com você? – Konohamaru fez uma expressão confusa

– Aff... – suspirou e o encarou – Primeiro bolamos um plano juntos, depois de executarmos, você nem ao menos foi até mim saber se tinha dado certo do meu lado, não é? E além do mais... Fui capturada pelo inimigo e você nem foi ver se voltei bem e viva!!! Como quer que eu esteja? – Hanabi o olhou brava.

– HEEEEEEEEH??? V-Você tá falando sério? – abaixou a cabeça – Ei, aqui não dá pra falarmos direito. Vem! – falou puxando a menina pelo braço.

– Devagar... Ai!! – seu pé ainda a incomodava

– Ei... O que foi isso? – olhou surpreso pelo tamanho do inchaço no tornozelo – Carambolas!!! Está muito inchado!! – se exaltou

– Shiiiu!! – pôs o dedo indicador na boca repreendendo-o – Fale baixo ou alguém que conhecemos poderá escutar!

– Mas seu pé-

– Eu sei, quando vinha pro Festival eu tropecei com força e torci meu pé... Por isso demorei a chegar aqui! – colocou as mãos nos braços tremendo de frio – SLIFH!!

Konohamaru a olhava com pena. Além de estar machucada, sentia frio.

– Sei... E também não trouxe casaco né?

– N-Não... – falou sem encará-lo

Ele suspirou tirando seu casaco chamando a atenção da menina para sí.

– Sua idiota... Como pode ser tão imprudente? – colocou o casaco nela – E se pegasse um resfriado forte?

Seus olhos pretinhos a olhavam passando calmaria e brandeza. Hanabi por um momento sentiu seu coração acelerar e suas bochechas esquentarem. Voltou com sua expressão durona.

– Hmmm, se sou idiota você também não deixa de ser um! Não esqueça do assunto! – cruzou os braços.

Konohamaru que havia ficado surpreso com a reação dela riu por uns instantes enquanto ela o encarava séria e sem graça.

– Você... Por que... – seus olhos brilharam naquela noite linda

Ela observou sua expressão animada enquanto gargalhava e o achou tão bonito que novamente disfarçou sua mente. Ele a olhou de volta dizendo...

– É que você fica tão fofa quando está brava!! – sorriu fechando os olhos

Ela sentiu uma sensação diferente invadir seu corpo ao escutar um elogio de seu mais recente amigo. Dessa vez, deixou-se levar e sorriu junto com ele.

– Ah, o-obrigada!

Ao terminar de dizer isso levou susto ao sentir ser levantada em minutos e em seguida deitada sobre os braços do amigo que estava disposto a carregá-la no colo.

– E-EI!! O que está fazendo seu pervertido? Me põe no chão!! – seu rosto estava vermelho e ela se rebatia.

– Ué, você não está podendo se esforçar por causa do seu pé, não é? Só quis ajudar! Mas vamos logo!

Konohamaru disparou dalí com ela nos braços.

– AAAHHH!! Seu maluco!!! – gritou

Há uns metros dalí, a rua apesar de estar movimentada ainda, estava mais sossegada se comparada com o lugar de onde vieram. Konohamaru deixou Hanabi sentada no concreto erguido em volta da imensa árvore daquele lugar e sentou-se ao lado dela.

– E então... O que tem a me dizer? – Hanabi perguntou – Ah, antes de mais nada... Obrigada pela força! – tentou disfarçar, mas realmente estava desconcertada com a tal situação.

– Ah, imagina! – sorriu – É, bem... Me desculpe mesmo não ter te encontrado mais tarde naquele dia para saber se você tinha conseguido fazer sua parte do nosso plano. Sabe, eu tinha me envolvido com uma turminha de pirralhos que não acreditaram que eu era neto do falecido Hokage então perdi tempo conseguindo uma foto minha com ele e, por coincidência, descobri um cachecol feito pela Kushina-san ao Naruto. Eu já teria que falar com ele, mas iria a tarde, mas isso antecipou minha ida e acabei me empolgando depois com tudo. Sabe como é né? Haha! – coçou a cabeça.

– Hmm, parece ser um motivo justo! Mas ainda assim não fui para o festival aquela noite porque eu... – prestou a atenção no que iria dizer – AH! N-Não é nada! Deixa quieto! – virou o rosto

– Ãh?? O que iria dizer? Continua! – perguntou curioso.

– Não se preocupe! E você? Aproveitou o festival, pelo menos? – pareceu meio inquieta

– Ah, claro que sim... O Udon e a Moegi-chan foram na minha casa me chamar depois.

Hanabi pareceu ficar enciumada ao escutar isso. Ele prosseguiu.

– Foi bem depois de eu ter falado com o Naruto-niichan! Ganhei presentes de cada um. Acabamos comendo de tudo-

– Eu... – Hanabi cabisbaixa o interrompeu falando baixo

– Hn??

– Eu tenho que ir Konohamaru! Acho que vou ao hospital examinar os pés. Realmente doem! – virou de costas

– Hanabi... – levantou – Ei, espera! O que houve? Parece que não gostou do que eu falei. Me desculpe se eu-

– Você não precisa se desculpar com nada, é sério! Aliás... Somos só amigos, mas nem por isso deve me dar satisfações. Eu é que sou chata mesmo. Desculpe...

Hanabi, sem esperar por respostas saltou dali, mesmo com o pé machucado preocupando Konohamaru.

– Hanabi, Seu pé! Espera aí!!! – a via pular de telhado em telhado como se estivesse tudo bem.

– Ai, garotas... – foi atrás.

O coração de Hanabi entristeceu. Em seu pensamento veio memórias terríveis como de seu sequestro e de como tinha sido uma experiência tão ruim em sua vida. Ficar a mercê do inimigo, ser controlada por ele e usada contra sua própria irmã e amigos. Eram memórias taõ ruins...

– E mesmo depois de tudo, ele ainda se divertia normalmente em Konoha. Talvez ele nem soube do que houve comigo. Aquele idiota!!

Para surpresa dela mesma, lágrimas surgiram em seus olhos enquanto ela corria. A cada pisada apoiada com o pé machucado, mais ele feria e doía. Ela parou e usando seu byakugan viu que o hospital estava bem próximo. Iria se internar. A última noite de Festival tinha acabado para ela... E da pior forma possível. Ela assim pensava. Konohamaru que a seguiu logo atrás a perdeu de vista e ficou decepcionado.

– Droga, como fui idiota! Ela mesma disse que ficou a mercê do inimigo e foi sequestrada... Ainda assim contei tudo aquilo à ela, que na verdade foi antes do ataque, e talvez eu a fiz pensar o contrário... Mal sabe ela que aquela noite não foi a mesma para ninguém depois daquilo... – seus olhos baixos focaram o nada – Hanabi... !!

Se sentiu triste.

– Konohamaru-kun!! – Uma voz feminina e bem conhecida o chamou.

– Hn?? Moegi? Udon? – olhou para os companheiros que se aproximavam – Como me acharam? – perguntou surpreso.

– Nós te vimos ao longe correr com aquela menina Hyuuga. Onde ela está? – Moegi perguntou

– Sabe... Ela se foi chateada! A perdi de vista!

O semblante tristonho dele incomodou os amigos.

– O que? Como assim?? – Udon falou

– Aff... Eu sou um idiota mesmo! Acontece...

Konohamaru explicou a situação para os dois que ficaram surpresos com a atitude do amigo.

– Nossa, coitada! Ela realmente foi com “minhoca na cabeça!” – Moegi retrucou.

– Konohamaru-kun idiota! – suspirou

– AHHH, UDON!! Eu já estou incomodado. Por favor, me deixe! Depois nos encontraremos de novo e deixarei as coisas claro – terminou

– Bom, então vamos voltar? Já é quase hora de acabar!

– Não, Udon! Vão vocês! Esse Festival já perdeu a graça pra mim, por hoje. Desculpem! Vou para casa!

– Hn??? – ambos o olharam se afastar dalí.

– Eu estou preocupado! E se o ferimento dela piorou? – suspirou

Os passos eram lentos e sem vida. Hanabi já tinha chegado ao hospital e se internara para tratar seu ferimento.

– Muito bem, senhorita Hyuuga-san! Deve repousar bastante até o efeito o medicamento que te passei for satisfatório. É provável que tenha que passar a noite aqui! Tem quem possa te buscar para acompanhá-la? – O médico terminou

– (Na verdade eu até tenho, mas... Posso fingir que não!) Ah, não tenho não doutor! Eu fico aqui essa noite! – sorriu

– Então ok! A enfermeira já que vem te medicar! Boa sorte! – falou virando as costas

– Hmm!! Papai e minha Onee-chan ficarão preocupados, mas depois e explico tudo! Não tenho que dizer pra mais ninguém, já que são poucos que se importam verdadeiramente comigo. – fechou os olhos e seus pensamentos voaram até sua família, os amigos da missão e derrepente... Konohamaru – Ãh!! – balançou a cabeça em reprovação – Não quero pensar em mais nada hoje!!

Enquanto Hanabi esperava para ser medicada, Naruto e Hinata...

– Er, Hinata... – seu rosto estava rosinha

– Hn?

– Bom, agora que... – olhou para ela e depois desviou o olhar – Nós nos... – sua boca tremia –B-Beijamos...

Hinata esticou os olhos supresa lembrando do que acontecera minutos atrás. Naruto continuou...

– O que você me diz se...

– Naruto-kun... – seu rosto estava bem corado e ela ansiava por mais palavras

– Você aceita namorar comigo? – Naruto falou firme e rápido abaixando um pouco a cabeça m sinal de timidez e educação. Sua respiração estava descompassada.

Hinata ficou estática por uns instantes para poder “processar” aquele pedido repentino. Não esperava por isso tão cedo.

– Namorar... Com Naruto-kun?? – seus olhos saltantes brilharam sob aquele céu escuro e estrelado já sem fogos.

Naruto a olhava confuso.

Uns sentimentos de nostalgia e alegria tomaram posse do coração da Hyuuga. Ela riu, deixando Naruto sem graça.

– O-O que foi?? –ficou triste – Você não quer, é isso?

Hinata interrompeu-o quase que imediatamente.

– N-NÃO!! Não é isso, Naruto-kun! É que... Você fica tão fofo om vergonha!! – sorriu – E eu tive que rir disso! Desculpe!

O loiro que havia ficado triste por um momento começou a rir a seguir aliviado.

– Que bom, pensei que não queria. Ah, aliás... Qual sua resposta? – perguntou animado

– É claro que sim! – o encarou convicta sem vergonha.

– UHAAAAAHAHAHAH!! Que legal!!! – abraçou a menina sorrindo – Eu tenho uma namorada, eu tenho uma namorada!!!!

Naruto rodopiava a menina pela cintura a deixando sem jeito no meio das pessoas próximas que passava por alí.

– Hinata, você amadureceu tanto! – a pôs no chão

– Hn?? Porque isso derrepente?

– É que eu lembro... Antes não podia nem falar algo que você já me evitava!! Haha! – riu divertido

Hinata se impressionou com o que ouviu e depois de escutar e lembrar de quando fazia isso na infância e adolescência decidiu falar...

– É, era bem isso mesmo! – olhou para as mãos que acabara de juntar – Eu era muito tímida e isso era uma falha minha que consegui superar! – levantou o rosto e olhou para ele – Pelo menos um pouco né? – sorriu

– O que? Fala sério! Você mudou muito! – abriu um sorriso – E eu também... – olhou para o céu – Graças aos meus amigos e aos sentimentos de todos vocês, inclusive o seu amor – pegou as mãos da menina – Em nunca desistir de mim, que virei quem sou hoje!

Ambos se olharam e com um pouco de lentidão, iam se aproximando os rostos. Seus lábios quase se encontraram quando escutaram a voz de Konohamaru ao longe.

– NARUTO-NIICHAN!! – Se aproximou dos dois – Oi, Hinata!

– O-Olá, Konohamaru-kun! – sorriu

– O que foi?

– Eu estava disposto a ir pra casa, mas achei melhor procurar por vocês, já que imaginava que estariam juntos, para dar um aviso!

– O que foi? Fala logo!

– Hinata, sua irmã...

Na hora o peito de ambos gelou pressentindo algo ruim. Hinata se mostrou nervosa em instantes.

– O-O que aconteceu com a Hanabi-chan?? – seu olhar era aflito

– Não, ela está bem! Fique calma! – acalmou-os baçançando as mãos no ar

Ambos suspiraram de alívio.

– Então o que é? – Hinata estava curiosa

– Bom, é que... Eu encontrei com ela por acaso no festival e ela estava com o pé bastante machucado, pois segundo ela, a caminho daqui ela torceu o pé e se atrasou para chegar!

– E onde ela está? – Hinata estava preocupada

– Eu estava com ela conversando até que... – abaixou os olhos – Ela se entristeceu comigo por um equívoco e nos perdemos de vista... Só sei dizer a direção em que ela foi! – falou com um semblante triste

– O que?? Como assim? O que você fez a ela Konohamaru? – Naruto parecia nervoso

– Na verdade só disse umas coisas que ela interpretou de forma errada e fugiu. Estou preocupado com a saúde dela. Até a emprestei meu casaco, pois ela tremia de frio! De qualquer forma, depois falarei com ela. Por enquanto quis avisar e... É isso, desculpem!

– T-Tudo bem, vou procurá-la e ficará tudo bem! Eu digo que está preocupado com ela, ok? Obrigada por me avisar! – Hinata colocou as mãos nos ombros de Konohamaru sorrindo – Fique tranquilo! Hanabi-chan é impulsiva às vezes, mas ela tem bom coração!

Ele sorriu.

– Sim... Eu percebi mesmo!! – desviou o olhar com o rosto um pouco corado, para a surpresa de Hinata.

– Muito bem, eu vou com você! – Naruto pegou na mão de Hinata surpreendendo-a.

– Ah, N-Naruto-kun... – sorriu – Obrigada!! VAMOS!!

– Ela foi por aquela direção! – apontou o dedo indicando-os.

– Ok!! Vamos lá, ttebayo!!

Os dois foram na direção apontada. Konohamaru os observava.

– E eu... Vou para casa agora!

Faltava um pouco mais de meia hora para o Festival acabar e muitos civis já tinham ido para casa. Chouji saía da cozinha popular da vila onde ficou aberta ao público nos dois dias de festa para as pessoas que quisessem aproveitar ou aprimorar suas habilidades culinárias. Karui ainda estava com ele e ambos riam.

– Hahaha, você viu porque se deve ter confiança em primeiro lugar? Se você tem confiança, você se esforça e então vem o resultado final! Hahaha! – Chouji estava alegre com o expediente

Karui sorria sem graça olhando para o jovem ao seu lado. Ela estava satisfeita porque aprendeu bastante técnicas que a ajudariam em seu maior defeito: cozinhar.

– É, é sim... Obrigada Chouji!

Chouji se surpreendeu e a olhou.

– Hã? Mas porque me agradeceu?

– Ah... – colocou a mão na testa – Parece que você é um pouco lerdo, não é?

– ...

– Porque você me ajudou bastante! O que mais poderia ser? – cruzou os braços

– Ah, não precisa agradecer não! Se você se sente melhor eu já fico feliz! – sorriu

Karui estava com as bochechas coradas.

– E também... – abaixou a voz – Você me alegrou muito sendo meu anfitrião! – olhou para ele – Eu te devo uma na próxima vez! Venha para a vila da Nuvem, qualquer dia desses! Lá se costuma ter bastante frutos do mar nas cozinhas de lá!

– Owh, que delícia! Eu adoro frutos do mar também! Apesar de gostar mais de carnes! – terminou com a língua a mostra.

– Hahahahaha!! Você é mesmo engraçado!!! Hahahaha! Não tem uma namorada?

Aquela pergunta surpreendeu tanto Chouji que ele se comportara.

– Hn? O que?? – Chouji ficou desconcertado com a pergunta

– Nada, não é nada! Bom, vou ir para o portão da vila me encontrar com aquele idiota! Temos que voltar em breve! Obrigada por tudo! – levantou a mão despedindo-se já de costas.

Karui ía saindo quando escutou Chouji dizer...

– Ér... Eu não tenho namorada não! – coçou a cabeça

– O que?? – Karui ficou surpresa e olhou-o – P-Por que você se incomodou em responder? Era só uma brincadeira! – estava impressionada com a humildade do gorducho.

– Só “brincadeira”?... – ficou em silêncio por uns segundos – Hmmm entendo!! Na verdade pensei que seria bom se te dissesse! Não se preocupe comigo! Nunca gostei de alguma menina antes também!! – Chouji corou

– ... (Ele... Está bem mesmo com isso?) – seu coração palpitou um pouquinho mais rápido – Humph!! – virou-se – Bom saber... – sussurrou

– Hn?? Você disse alguma coisa? – Chouji estava curioso

– Ah, não! Fique tranquilo! – voltou até ele e depois de puxá-lo pelo rosto para sí, beijou-lhe a bochecha e sorriu – Obrigada, Chouji!

Karui avançou os passos dalí após essa atitude inesperada e sentiu sua respiração descompassada. Colocou as mãos na boca.

– Droga, o que foi aquilo?? – seu coração palpitava forte – Eu agí no impulso!! É isso, não estou apaixonada e nem nada!!

– Demorou, hein? Se despediu de seu namorado? – Omoi a esperava no portão da vila

– O que?? – parou – Seu imbecil... Estava me sondando? – cerrou os punhos

– Ei, ei... Vai com calma, ouviu? Eu estava aqui há umas horinhas já até que vocês apareceram no meu raio de visão!! E eu vi você-

POFH!! – Karui socou-o

– Não se atreva a dizer uma palavra a alguém, ouviu? – falou ameaçadoramente

Omoi descansou uma das mãos no local nocauteado. A olhou calmo, já esperava uma reação agressiva da companheira de missões.

– Ei... Eu só ia dizer que vi você beijando o rosto daquele gorducho, nada mais!

– NÃO O OFENDA!! – exclamou Karui aos gritos

Chouji que estava voltando para onde viera escutou os gritos e observou a uma distância a discussão.

– Essa voz... É a Karui? – sua mão ainda pousava na bochecha onde recebera um beijo.

– Ele foi nosso anfitrião! Ele não é nenhum “gorducho”, ouviu? Ele... Ele... – seu rosto começou a denunciá-la – Ele é uma pessoa bem especial, entende? – desviou o olhar

– Owh... – exclamou Omoi jogando fora o pirulito que apreciava – Então gosta dele? – A olhou com uma expressão bem serena

– Gwick!!! – Engoliu seco enquanto não sabia o que responder

– K-Karui... – Chouji estava bem surpreso com o que via e ouvia de longe. Em seu coração, sentimentos ainda estranhos ocuparam.

– I-Idiota, eu só... – forçou os olhos numa expressão bastante rigorosa – Não tenho que te dizer nada!! Vamos logo!

Karui saiu da vila às pressas. Omoi que demorou um pouco foi até ela caminhando sossegadamente com os braços pousados na cabeça. Chouji os olhava sem ter em mente o porquê daquilo tudo. Ele se sentia “a par” nesse tipo de assunto? Futuramente gostaria de descobrir. A noite estava muito calma também para Sakura e Sasuke que, longe de todos, estavam frente a um prédio de cor amarela. Era casa da menina que estava mais apaixonada do que nunca, agora perto do amado.

– Sasuke-kun, por favor espere um momento!

A menina um pouco tímida deu passos rápidos até dentro de sua casa e subiu ao seu quarto. Sasuke surpreso aguardava pelo lado de fora. Ela havia pego uma caixinha embrulhada lindamente por ela mesma que continha o presente que ela comprou na lojinha de conveniência com a ajuda de Hinata, logo no início do Festival. Desceu as escadas de sua residência voltando até Sasuke com as mãos para trás escondendo-a.

– Hmm? O que foi? – Sasuke estava curioso, além de surpreso.

– Você não consegue adivinhar o que é? – seu rosto lembrava o de uma menininha sapeca

Sasuke pensou de olhos fechados e depois de suspirar calmamente falou.

– Eu acho que... É um presente?! – seus olhos ônix a viam com ternura.

Sakura exclamou feliz e logo mostrou a caixinha para Sasuke.

– Por favor, aceite isso! É um presente meu que eu comprei para você!! – depois de curvar-se ela olhou-o nos olhos

Sasuke a princípio hesitou. Não se sentia digno de receber um presente, não ainda enquanto ele se sentisse profundamente envolvido com seu passado que tentava superar. Sua mão tremeu um pouco, mas devagar ele agarrou a caixinha e segurou firme. Seu rosto estava visivelmente em outra cor. Estava levemente corado.

– O-Obrigado, Sakura! – manteve os olhos no presente em mãos

– Você não vai abrir? – sorriu

– Sim, claro! – desembrulhou e abriu a caixinha – Hãh!! – alargou os olhos numa expressão bem surpresa – I-Isso...

– Hnn!! – se aproximou – Isso é um amuleto da sorte para você, Sasuke-kun! – suas bochechas estavam tão rosinhas que lembravam uma boneca

Sasuke sentiu-se profundamente tocado com aquele gesto simbólico. Nunca tinha acreditado na sorte, mas aquele pequeno e simples presente o faria mudar de idéia a partir daquele instante. Sakura aproximou-se e o abraçou calorosamente.

– Era isso que comprei para te dar quando voltasse Sasuke-kun! Que bom que pude entregar logo! – fechou os olhos – Obrigada por tudo! Por voltar, por passar esse tempo comigo e... – colocou suas mãos no peito.

Sasuke olhou para ela.

– Por retribuir meus sentimentos! – levantou o rosto satisfeita – Isso... Isso é pouco o que consigo dizer!! Obrigada!

Enquanto ela voltava a derramar lágrimas e com suas mãos continham as mesmas, Sasuke retribuiu o gesto de carinho e a abraçou. Os dois ficaram assim por uns instantes até Sasuke ter que se despedir.

– Sakura, eu...

– Hnn! Tudo bem! É melhor já ir indo. O Festival já deve ter acabado e eu só não poderia deixar de te entregar isso! Obrigada – sorriu com o rosto ainda umedecido.

Sasuke sorriu e acenou com a cabeça.

– Amanhã terei que me reunir com Kakashi!

– Sim, sobre sua volta definitiva, certo? – ela tinha um semblante preocupado.

– Não se preocupe! Eu já me apresentei a ele há umas horas atrás durante aquele incidente, como te falei, agora será o retorno!

– Hnn!! Vai tudo certo!

– Ah, se vai! – Sasuke deu uma cutucada na testa de Sakura

– Hã!!? – colocou as mãos na testa corada – S-Sasuke-kun!!!

Sasuke riu divertido e ambos se olharam. Sasuke deu uns passos para trás e acenou com a mão.

– Eu vou indo!

– Hn!! Boa noite, Sasuke-kun!!

Seus olhos esmeraldinos o vistavam afastando-se ao longe em calmaria. Seu coração se normalizou de tamanha felicidade. Ela entrou para dentro. Amanhã seria um longo dia!

Continua................................................................................


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Notas finais do capítulo

E então, o que acharam? Me digam, please ^-^
Dessa vez não foquei muito nos outros casais, mas o que escrevi foi necessário para o desfecho que farei!

Espero vocês no próximo peoples, please *O*

A reta final se aproxima... O/

Beijos da autora!! :*



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