Dragon Ball New Warriors escrita por Yusa


Capítulo 9
Capítulo 9: Finalmente chegam os irmãos


Notas iniciais do capítulo

Cacilda! Achei que nunca fosse sair esse capítulo, mas ele finalmente saiu! E como dá pra ver pelo título, finalmente nossos amados irmãos Saiyajins chegarão em Namekusei. Vejamos no que isso vai dar...



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Capítulo 9: Finalmente chegam os irmãos

Os dias mais pareciam não estar passando em Namekusei. Três dias era o tempo que Moori tinha para tentar buscar uma solução para o problema que ameaçava seu povo. Tudo aquilo lhe lembrava muito o que acontecera alguns anos antes, com a ameaça do temível Freeza, mas dessa vez nem Goku nem os outros estavam ali para ajudá-lo, na verdade, esse era seu maior desejo, que Goku voltasse e novamente resolvesse o problema, mas ele sabia que não tinha como ir ao encontro do herói, pois a Terra estava muito longe e simplesmente não havia tempo. Quanto mais pensava, mais Moori se via sem opções.

Enquanto esse clima tenso se estendia por todo o verde planeta, no espaço, Yusa e Aya ainda viajavam na nave de Bulma, esperando ansiosamente pela chegada ao planeta totalmente desconhecido para eles. Dia após dia eles apenas treinavam e treinavam cada vez mais, esperando ficarem mais fortes para cumprirem a missão que lhes havia sido dada por Trunks.

Três dias. Em tão pouco tempo era praticamente impossível para Moori conseguir ajuda viável para lidar com a ameaça, então ele foi obrigado a fazer o mais óbvio, no entanto também, o mais arriscado. Ele precisava reunir os guerreiros e combater os invasores. Claro que ele estava preocupado com o fato de que seu guerreiro mais poderoso havia sido derrotado e ele não fazia ideia de onde o mesmo estava, mas mesmo assim o Grande Patriarca não podia recuar, essa opção não existia naquela situação e finalmente, na tarde do terceiro dia, todos os guerreiros estavam reunidos em frente ao palácio de Moori junto ao próprio e o que viram foi o que o mais velho acreditou ser a salvação. Uma nave muito similar à de Goku estava pousando no planeta, bem na frente deles.

–Não acredito...-Disse Moori, totalmente abismado com a visão que estava tendo.-Será possível?

Todos olhavam espantados e ao mesmo tempo alegres por verem aquela nave semelhante à daquele que os havia salvo de Freeza, pois sabiam que, se Goku retornasse, os salvaria de novo.

A nave pousou e a porta se abriu, mas quem saiu de lá não foi quem eles esperavam. Ao invés de Goku, eles viram Yusa e Aya.

–E então...nós chegamos?-Yusa quebrou o silêncio.-Aqui é Namekusei?
–Acho que sim...-Respondeu Aya.-E essas pessoas provavelmente são os Namekuseijins.

Os dois se aproximaram um pouco enquanto Moori fez o mesmo, sinalizando para que os guerreiros o esperassem.

–Hã...não querendo ser rude, mas...quem são vocês?-Perguntou Moori.
–Bem, eu me chamo Aya e esse é meu irmão mais novo, o Yusa. Nós viemos aqui a pedido da tia...digo, senhorita Bulma para buscar um novo Kami-sama para a Terra.
–Um novo Kami-sama para a Terra?!-Gritou o velho.-Mas o que houve por lá? E por que Goku não veio até aqui fazer esse pedido?
–Bem...-Começou Yusa.-Acho que eu e minha irmã precisamos atualizar você um pouco sobre o que aconteceu na Terra...
–E o que foi?
–É melhor irmos com calma.-Disse Aya, tentando acalmar o mais velho.-É muita coisa e pode ser meio chocante pra você.

Se vendo naquela estranha situação, Moori convidou os misteriosos irmãos para entrarem, e então, lá dentro, depois de se apresentar propriamente, o Patriarca pediu que eles contassem sua história, e assim os irmãos fizeram, contanto tudo o que haviam ouvido de Trunks e Bulma, pois estes sabiam que Moori ficaria confuso com a situação.

Conforme os irmãos falavam e explicavam tudo, uma expressão de pânico tomava o rosto de Moori, até que finalmente eles acabaram e o velho pôde se expressar.

–Não...não acredito...algo assim não pode ter acontecido...então Goku...ele está...morto? Isso é verdade?
–Infelizmente sim.-Confirmou Aya.-Esse senhor Goku parece ter morrido bem como todos os outros durante a batalha contra os Andróides.
–Sim.-Continuou Yusa.-Os únicos sobreviventes foram a tia Bulma e o filho dela com o senhor Vegeta, o Trunks, que treinou a gente antes de virmos pra cá.
–Não posso acreditar que alguém como o Vegeta teve um filho e menos ainda que ele tenha sido derrotado tão facilmente quanto vocês me descreveram.-Dizia Moori ainda muito desconcertado.
–Não sabemos de muitos detalhes senhor Moori.-Disse Aya.-Apenas lhe dissemos o que disseram para nós.
–E então mandaram vocês aqui para levar um novo Kami-sama?
–Sim.-Confirmaram os irmãos em uníssono.
–Lamento, mas não posso ajudá-los agora garotos. Meu povo se encontra no meio de uma crise. Meu guerreiro mais poderoso foi derrotado e o resto dos habitantes está sendo ameaçado por um invasor e seu grupo. Não posso me dar ao luxo de perder mais gente agora. Não com uma guerra prestes a começar.
–Uma guerra?-Perguntou Yusa.-Se é esse o caso, então acho que podemos ajudar.
–É verdade.-Concordou Aya.-Pode até não parecer, mas nós somos bem fortes. Podemos lutar ao lado de vocês e quando resolvermos o problema, voltamos para a Terra com o novo Kami-sama.

Ao ouvir aquilo, Moori olhou para os irmãos, não parecendo muito crente na força dos dois.

–Vocês acham mesmo que podem ajudar? Eu posso sentir que vocês são bons, mas não sei se conseguirão dar conta do problema.
–Não se preocupa! A gente dá conta!-Yusa bradou com confiança.
–Faremos o nosso melhor pra acabar com os invasores!-Bradou Aya.

Naquele momento, alguém entrou rapidamente na sala onde eles conversavam e ao ver quem era, Moori deu um sorriso aliviado.

–Kuji! Você está vivo!-Ele gritou. E de fato, lá estava o guerreiro que havia lutado contra Gul e Aku. Estava vivo, sem a parte de cima de suas roupas e com o corpo todo machucado, mas estava vivo.
–Sim, eu estou vivo, Grande Patriarca.-Respondeu o guerreiro.-Não sei como, mas estou. E não pude deixar de ouvir parte da conversa de vocês.
–Isso não é muito educado, sabia?-Disse Yusa.
–Eu não me importo.-Respondeu rapidamente o guerreiro.-O importante é que temos um problema enorme nas mãos. A mulher que está com eles é extremamente poderosa. Ela me derrotou sem nenhuma dificuldade, então eu fiquei treinando exaustivamente durante esses três dias, mas tive um mau pressentimento e logo voltei pra cá e descobri a situação em que estamos.
–De fato.-Confirmou Moori.-Estamos com problemas, mas esses dois jovens disseram que podem nos ajudar. Eles vieram da Terra com o objetivo de levar um novo Kami-sama para lá.

Quando ouviu o que Moori havia dito, Kuji olhou para os dois irmãos e deu um sorriso sarcástico.

–Heh. Se esses dois realmente conseguirem ser tão fortes quanto eu sinto que são bons e vencerem aquele pessoal, eu vou pra Terra pra ser o novo Kami-sama.
–Mas Kuji, você não...-Moori começou, mas logo foi interrompido pelo mais novo.
–AAAH!! Nada de falar nesse assunto!!-Ele gritou.-Eu já sei o que você vai dizer, Grande Patriarca, mas realmente não tem problema pra mim. Pode não parecer, mas eu coloco a segurança desse planeta na frente dos meus gostos pessoais.
–Tem certeza disso?
–Sim, tenho.
–Vem cá.-Começou Yusa.-Eu não quero ser rude nem intrometido, mas...DO QUE DIABOS VOCÊS ESTÃO FALANDO?!
–Perguntar isso não é educado.-Respondeu Kuji.-Agora vamos nos preparar porque em pouco tempo teremos uma boa briga pra participar!
–Ah! Agora ta falando a minha língua!-Disse Yusa.-Vamos!!
–Com licença senhor Moori. Eu tenho que vigiar o meu irmão pra que ele não se meta em encrencas. Ele é meio esquentado.
–Tudo bem jovem Aya. Pode ir.
–Obrigada!

E com isso os três jovens guerreiros saíram do palácio do Grande Patriarca e se juntaram aos outros guerreiros para lhes explicar a situação e se prepararem para a luta.

Enquanto isso, em frente à nave dos invasores, Aku olhava para as planícies verdes de Namekusei, até que seu chefe se aproximou e se colocou ao lado dela.

–Observando a paisagem? Qual o problema Aku? Nem parece você.
–Estou entediada. Quero dizer, mais entediada do que estava quando cheguei.-Ela respondeu secamente.-Não entendo o por quê de termos que esperar três dias para acabarmos com esse pessoal e pegarmos as tais Esferas do Dragão.
–Minha querida Aku, você é muito apressada.-Ele disse num tom bem tranquilo.-Não podemos simplesmente sair matando os pobres Namekuseijins. O povo deles tem uma estranha ligação com essas esferas que eu não entendi muito bem, mas em suma, se todos forem mortos, as esferas não existirão mais e todo o propósito de ter vindo aqui em primeiro lugar, seria totalmente destruído. Entende?
–Entendo, mas continuo não gostando de ter que esperar três dias.-Ela teimou.-Poderíamos ter simplesmente continuado naquela hora e já teríamos acabado com tudo a essa altura.

O maior apenas riu com a afirmação de Aku.

–Sim, talvez tenha razão, mas foi melhor assim minha querida. Não podemos abater uma presa rápido demais ou não poderemos saborear propriamente seu sabor depois. O melhor é caçar, encurralar e matar, assim é bem mais divertido e saboroso.
–Odeio quando você fala assim. É estranho.

Ele deu uma curta e alta risada, então bagunçou os cabelos da mulher.

–Eu sei, mas não se preocupe minha cara. A espera vai valer a pena.

Depois de dizer isso, ele tirou a mão da cabeça de Aku, se virou de costas e disse apenas mais uma frase antes de voltar para dentro, e essa frase foi dita num tom baixo e macabro.

–Amanhã pode matar todos os guerreiros que quiser e o resto irá nos contar tudo sobre as Esferas do Dragão, seja por bem ou por mal.

Ao ouvir aquilo, Aku deu um sorriso diabólico.

–Heh. Mas em compensação eu adoro quando você fala assim. Me deixa com vontade de lutar.

O enorme lagarto voltou para dentro da nave enquanto a mulher apenas continuava a observar as planícies, esperando ansiosamente pelo dia seguinte, quando poderia satisfazer sua sede de sangue.


TO BE CONTINUED...


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Notas finais do capítulo

Ih...eu posso ver muito bem que uma grande batalha se aproxima. Eu diria que esse capítulo foi apenas uma calmaria antes da tempestade e eu digo...a tempestade vai ser feia, pode acreditar. Só esperar pelos próximos capítulos.



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