Dragon Ball New Warriors escrita por Yusa


Capítulo 58
Capítulo 58: Suzaku ataca os piratas espaciais! A batalha se intensifica!


Notas iniciais do capítulo

E aí!! Há quanto tempo hein, pessoas que acompanham Dragon Ball New Warriors! Primeiramente quero pedir desculpas pela demora. Tive alguns problemas com a internet, tive que fazer prova e tenho estado meio atolado com trabalho nos últimos tempos e não consegui ter tempo de dar a atenção e o carinho que eu gosto de dar a essa história. Estava só durante o dia arrumando pequenos espaços de tempo pra fazer o desafio de drabbles com muito custo. Mas enfim, eu voltei e creio que vá ser possível voltar a um ritmo decente! Grato pela paciência e vamos ao capítulo 58, que podemos chamar de um especial do Suzaku! O que ele fazia enquanto a luta contra Ômega se desenrolava? Vamos descobrir! Boa leitura!



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Capítulo 58: Suzaku ataca os piratas espaciais! A batalha se intensifica!


Enquanto a batalha na Terra acontecia, Suzaku se encontrava travando sua própria batalha. O garoto estava em sua forma adulta, caído no chão, cheio de machucados por todo o corpo. À sua frente estava um ser de aparência humanóide e com a pele de uma cor misturada entre azul e roxo. Era alto, suas orelhas eram pontudas e seus olhos tinham o fundo amarelo com as pupilas pretas, não tinha sobrancelhas e seu olhar era de extremo desprezo. Ele sorria, exibindo afiadas presas, seu corpo tinha os músculos muito grandes e definidos, chegando a ser até mesmo maior do que Shinryuu. A criatura vestia um pequeno colete preto com as bordas das mangas e atrás do pescoço altas e de cor laranja, em seus pulsos havia pulseiras pretas, cobrindo suas pernas estava uma calça de treino branca com uma faixa azul longa amarrada na cintura, e por fim, seus sapatos eram pretos e em sua parte superior havia amarras também azuis.

—É o fim.-O misterioso guerreiro disse com o que pareciam ser duas vozes sobrepostas saindo de sua boca.-Você nunca teve chance contra nosso incrível poder! Essa nave será seu túmulo!

O guerreiro começou a rir histericamente enquanto Suzaku o encarava com raiva.

—Maldita técnica!-Ele pensou.-Eu nunca teria previsto esse tipo de estratégia nem nos meus sonhos mais loucos!

Momentos antes, assim que Suzaku saira voando do local da luta contra Ômega. O garoto estava sério conforme voava o mais rápido possível para fora da Terra.

—Finalmente.-Suzaku pensava.-Depois de tanto tempo eu vou conseguir me vingar daqueles desgraçados!

Em pouco tempo, Suzaku já estava saindo do planeta e já era possível ver a nave que lhe era tão familiar. A nave do pirata espacial Gusbo.

—Depois de tantos anos...-O garoto pensava consigo mesmo.-Finalmente eu vou acabar com tudo.

Sem medir esforços, Suzaku simplesmente atravessou uma grande janela da nave, fazendo com que a diferença de pressão começasse a puxar diversas caixas que havia lá dentro em direção ao buraco. Um alarme soou e rapidamente janelas corridas de metal se fecharam sobre o local onde havia sido feito o buraco. Naquele momento Suzaku estava no que parecia ser um grande depósito repleto de caixas e de seres alienígenas diversos que trabalhavam ali antes de serem surpreendidos pelo buraco causado pelo invasor.

—Muito bem.-Suzaku disse com um largo sorriso confiante.-Vocês devem ser os figurantes.

Já seguros da diferença de pressão causada pelo buraco e cientes da presença de um intruso, todos os alienígenas sacaram pistolas de raios e se prepararam para fuzilar Suzaku.

—Querem atirar em mim é?-Ele provocou.-Vamos ver se conseguem!

Suzaku concentrou seu ki, envolvendo-se em sua aura laranja, então se posicionou e deu um forte soco no chão.

—Blinding Flash!

A partir do soco dado, um forte clarão de luz branca se formou, cegando por completo todos os oponentes de Suzaku, que sem serem capazes de ver, apenas ouviram a voz e os rápidos movimentos do garoto.

—Kinetic Punch!!! Punch!!! Punch!!!

O bando não era sequer capaz de reagir aos poderosos golpes de Suzaku. Aos montes eles caíam até que logo foram derrotados, deixando o garoto sozinho na grande sala repleta de alienígenas desmaiados. A surra fora tão rápida que apenas durou o tempo necessário para a luz da técnica se dissipar.

—Esses idiotas são peixes pequenos.-Suzaku falava enquanto caminhava pelo local.-Eu tenho que ir até os Comandantes.

Depois de andar por alguns minutos pelo imenso depósito, Suzaku finalmente encontrou uma escada que levava a um nível superior da nave. Ele subiu por ela e logo havia chegado no que parecia ser um local igualmente amplo, porém com a ausência daquelas caixas e em seu lugar havia uma abundância de computadores que exibiam o que pareciam ser mapas e coordenadas.

—Entendo.-Suzaku falava para si mesmo enquanto olhava ao redor e caminhava.-Devo estar na sala de mapas.

Não foi preciso andar muito até que Suzaku visse um novo grupo de alienígenas trabalhando, porém, ao contrário do depósito onde havia apenas os subordinados, naquele nível, em frente a um computador maior estava um ser que se destacava. Sua aparência era humanóide, porém seu corpo pequeno e completamente em tons de verde, sua cabeça alongada, seis olhos amarelos, asas de morcego e dedos longos e finos o diferenciavam de qualquer humano ou outra criatura já vista até ali por Suzaku. A criatura não vestia roupa alguma e parecia olhar com desprezo para os subalternos enquanto comandava em um idioma desconhecido.

—Então, você é um dos comandantes do bando do Guspo!-Suzaku concluiu gritando enquanto caminhava na direção do alienígena.

Todos os que trabalhavam no local se surpreenderam com a ousadia do garoto que acabara de chegar sem demonstrar preocupação alguma em chamar atenção. O pequeno alienígena que dava as ordens, logo trocou seu olhar de desprezo por um de admiração.

—Vejam só o que temos aqui.-O alienígena falava com uma voz que não saía de sua boca, ao invés disso, parecia ser transmitida a partir da criatura.-Um invasor. E um dos bem animados.
—Vim aqui ver o seu chefe.-Suzaku retrucou secamente ao parar a poucos metros do comandante.-Sugiro que me diga onde ele está e saia da minha frente.
—Então você quer ver Gusbo, não é?-A voz do humanóide tinha claro tom de deboche.-Lamento, mas isso não será possível. O acesso à ala onde o capitão repousa é muito restrito.
—E do que eu preciso para ganhar acesso a essa ala?
—Por que eu responderia essa pergunta a um invasor?
—Porque eu suponho que você queira continuar vivo. Caso contrário eu posso simplesmente acabar com você e perguntar a um desses palermas aqui.
—Não me faça rir, rapaz. Suas ameaças não passam de meras palavras. Homens! Acabem com ele!

Sem hesitação alguma, os subalternos sacaram suas armas de raios e se prepararam para atirar em Suzaku, que apenas suspirou antes de seu corpo começar a brilhar intensamente.

—Death Light!

A partir do brilho no corpo do rapaz, diversos feiches de luz concentrada foram disparados a uma velocidade absurda, perfurando sem dificuldade alguma todos os que miravam suas armas em Suzaku. Por fim, depois dos poucos segundos que foram gastos para dar cabo de todos os subalternos, o brilho desapareceu e o corpo de Suzaku voltou ao normal.

—Agora podemos ir direto ao ponto?-Suzaku perguntou friamente.
—Ora ora. Que poder interessante.-O tom de voz do alienígena era de alegria e surpresa.-Será possível? Você é um Shenkijin! Achei que todos estivessem mortos!
—E estão. Todos menos eu. Agora pare de me fazer perder tempo.
—Muito bem garoto. Eu vou cuidar de você pessoalmente.-A voz do comandante tomou um tom mais ameaçador enquanto a criatura erguia suas mãos e apontava seus dedos finos para Suzaku.-Mas é melhor que saiba de uma vez. Você não tem chance alguma contra mim, afinal Shenkijins são um fracasso como guerreiros, certo?
—Acabou de ver do que sou capaz e ainda quer me considerar um fracasso como guerreiro?
—Atirar luz em um bando de subordinados idiotas não me impressiona. Vou mostrar a você uma verdadeira técnica! Uma que não possui brecha alguma!

Uma aura de ki azul começou a envolver o pequeno alienígena e à medida que o poder era concentrado, os dedos finos da criatura começaram se esticar e a se dividir em mais e mais dedos, que em poucos segundos mais pareciam um mar de tentáculos cercando Suzaku.

—Só pra que você entenda.-O oponente provocou.-Esses membros podem parecer finos e elásticos, mas eles são tão resistentes quanto o metal usado para construir essa nave!
—Isso não me importa nem um pouco.-Suzaku retrucou secamente.-Eu vou acabar com isso de uma vez.

Suzaku elevou seu ki, se envolvendo em sua aura laranja, então concentrou uma imensa quantidade daquela energia em seu punho, formando uma esfera de chamas ao redor de sua mão.

—Aqui está o potencial de luta de um Shenkijin!
—Calado, seu moleque arrogante!!

Os dedos do comandante alienígena assumiram um aspecto pontiagudo e se movimentaram na direção de Suzaku com a clara intenção de perfurá-lo.

—Fire Dome!!

Novamente Suzaku acertou um soco no chão, porém dessa vez, não foi um brilho que surgiu do ataque, mas sim uma cúpula de chamas que foi atingida pelo ataque no lugar do garoto, e além disso, para a surpresa do atacante, as chamas começaram a se espalhar por seus dedos a uma grande velocidade.

—O que é isso?!-A voz assumiu um tom de desespero.-Essas chamas...parecem vivas!!!
—A energia solar que eu absorvo pode ser convertida e controlada por mim.-Suzaku falava ao se posicionar de frente para seu oponente.-Dessa forma, posso criar incontáveis tipos de técnicas diferentes.

As chamas correram violentamente pelos dedos do comandante até que chegaram aos seus braços. Sem conseguir reagir, somente restava ao alienígena berrar de dor enquanto seus dois braços eram queimados por completo.

—Agora você vai me dizer exatamente como eu consigo acessar a ala onde está o Gusbo.
—Existem apenas duas chaves!!-O comandante agonizava de dor.-Uma delas está sempre em posse do capitão!!!
—E a outra?!-Suzaku berrou violentamente.
—Está dividida entre os comandantes! Somente indo até todos eles e pegando suas respectivas partes é possível montar a segunda chave!!!

Ao ouvir aquilo, Suzaku acertou um chute no peito de seu oponente, derrubando-o no chão.

—Se o que está dizendo é verdade, então onde está a sua parte da chave?
—No computador...-Respondeu a criatura já sem forças enquanto as chamas se apagavam e revelavam apenas as cinzas do que outrora eram seus braços.-É só digitar o código certo...mas não pense que eu vou dizer qual é...
—E nem precisa.-Suzaku retrucou ao disparar uma esfera de energia sobre seu oponente, fazendo-o começar a pegar fogo e a novamente berrar de dor.-Invadir o sistema de vocês e conseguir o código vai ser simples daqui de dentro.

Ignorando por completo os gritos de agonia de seu inimigo, Suzaku caminhou até o computador e se pôs a trabalhar. Em poucos minutos já havia descoberto o código e o digitado, assim abrindo um pequeno compartimento secreto no painel do computador, onde repousava um botão verde com um encaixe em sua base.

—Deve ser isso aqui.-O Shenkijin concluiu ao pegar o objeto e guardá-lo em seu bolso.-Vamos aproveitar e descobrir onde estão os outros comandantes.

Mais alguns poucos minutos se passaram até que o garoto conseguisse descobrir a informação que queria.

—Então são três.-Ele disse para si mesmo.-O da sala de mapas já se foi. Só preciso do que está na sala de armas e na despensa.-Suzaku ficou pensativo por uns segundos até concluir.-Acho que vou até a sala de armas primeiro. Depois termino na despensa e ainda aproveito pra fazer uma boquinha antes de acabar com o Gusbo.-Pela primeira vez desde que soube do bando dos piratas, Suzaku sorriu.-Vamos lá!

Suzaku caminhou mais um bocado dentro da nave até chegar noutra sala grande. As altas e lisas paredes brancas estavam cobertas de armas variadas de portes também variados. Era possível ver trechos transparentes das paredes por onde canhões laterais se projetavam, e junto a eles havia outro alienígena encarando Suzaku diretamente.

Era humanóide, mas com aspecto sáureo. Sua pele era de um tom roxo muito escuro, mas seus longos e bagunçados cabelos eram lilás. Vestia uma espécie de farda composta por botas de cano alto, uma calça e um colete pequeno para seu corpo. Em cada um de seus punhos, havia braceletes com o que pareciam ser pequenos canhões acoplados.

—Veja só quem chegou.-O alienígena disse com sua rouca e alta voz.-O moleque que está causando problemas.
—Certo.-Suzaku respondeu secamente.-E você é um dos comandantes.
—Certo também. E eu já sei porque você está aqui.
—Sabe é?
—Claro que sei.-O comandante riu, sarcástico.-Acha mesmo que nossa vigilância é tão fraca?! Toda a nave sabe que você está aqui. Só está andando tão facilmente porque o capitão quer ver até onde você consegue chegar. Mas eu garanto a você, seu moleque, que não vai passar daqui.
—Você deve se sentir muito confiante cercado por tantas armas à sua disposição, não é?
—E deveria ser o contrário?-Ele perguntou com um sorriso confiante.-Afinal, esse é o meu território.
—Então vamos ver como você se sente quando eu tirar suas preciosas armas de você!
—Como é que é?!-O alien arregalou os olhos.

Sem dar nenhuma resposta, Suzaku se envolveu em sua aura de ki laranja e começou a concentrar energia.

—Todas de uma vez.-Suzaku disse em voz baixa.-Essas armas de alta tecnologia vão superaquecer todas de uma vez!
—Eu não vou deixar!!-Gritou o comandante ao apontar um de seus canhões de pulso na direção do garoto e disparar uma esfera cromada.

Novamente não houve resposta de Suzaku. Ele apenas se esquivou para o lado, deixando que a esfera passasse direto por ele.

—Um ataque tão óbvio não vai me atingir.

O garoto concentrou ainda mais energia, até que a liberou na forma de uma onda de calor.

—Heat Wave!!!

Toda a energia quente que Suzaku emanou foi concentrada nas armas, que imediatamente se tornaram vermelhas e explodiram com o excesso de calor. As únicas armas no local que não se comportaram dessa forma, foram os braceletes do comandante.

—Suas armas já eram.-Suzaku disse com um olhar sério focado em seu inimigo.
—E você também.-O comandante retrucou com um sorriso confiante.

Antes que Suzaku pudesse ter qualquer reação, sentiu algo perfurar a lateral de seu corpo, passando bem por suas costelas. Era a esfera cromada que havia retornado e se alojado novamente no canhão de onde fora disparada.

Suzaku berrou com a dor enquanto sentia o sangue quente escorrendo por seu corpo. O garoto caiu ajoelhado no chão, com a mão direita sobre seu ferimento, tentando em vão estancar o sangramento.

Enquanto isso, o alienígena armado ria histericamente de seu oponente caído.

—Você achou mesmo que eu dependia dessas armas todas?! É mesmo um idiota! Eu não sou apenas um armeiro! Sou um caçador! E minhas armas principais, esses canhões, não são afetados por temperaturas extremas! E é claro, um de meus maiores talentos como caçador, é criar armadilhas e emboscadas para minhas presas.

Plenamente confiante de sua vitória, o oponente de Suzaku ergueu os dois braços, apontando ambos os canhões na direção do garoto.

—Agora você vai morrer.-Disse o alienígena em um tom sombrio.-E nem tente usar seus truques de calor contra esses projéteis. Eles aguentam muito bem!

Três tiros saíram de cada canhão, totalizando seis esferas cromadas que voavam na direção de Suzaku.

Com toda a força que lhe restava, o garoto se levantou e começou a saltar de um lado para o outro, se esquivando das esferas que o seguiam com impressionante velocidade.

—Não pense que vai conseguir fugir pra sempre, garoto!-Gritava o atirador.-Com esse ferimento é impossível que você aguente por muito mais tempo!
—E nem preciso!-Suzaku retrucou enquanto concentrava seu ki, se envolvendo em sua aura laranja.
—É inútil! Não importa o que você fizer!

Com um movimento de suas mãos, o atirador controlou as esferas de modo a fazer com que todas convergissem na direção de Suzaku, mas o garoto apenas liberou uma grande quantidade de energia que pareceu se infundir às esferas e fez com que todas parassem no ar.

—Mas...o que?!-Supreendeu-se o comandante.-Como as esferas pararam?!
—Eu posso absorver e converter a energia solar, seu imbecil.-Suzaku retrucou.-Foi simples demais gerar energia cinética pra que eu pudesse controlar as esferas.

Antes que Suzaku pudesse continuar a falar, o comandante recuou e tentou se defender de um ataque que previa, porém, Suzaku moveu as esferas de uma maneira diferente e aparentemente aleatória, o que confundiu o oponente e o fez abrir a guarda. Foi vendo aquilo que Suzaku abriu um sorriso confiante.

—Adeus.

O garoto disparou um raio fino de ki, que acertou uma das esferas e se refletiu no objeto a uma grande velocidade, ricocheteando e atingindo outra esfera, repetindo o processo diversas vezes sem que o comandante pudesse acompanhar e só quando já era muito tarde ele entendeu o que Suzaku fizera. O garoto havia posicionado as esferas de maneira a redirecionar o disparo para várias direções, aumentando sua velocidade e potência e tornando praticamente impossível para o alvo se esquivar. E foi de fato o que aconteceu, o peito do comandante foi perfurado. O alienígena caiu morto e sua chave, um botão similar ao primeiro, porém vermelho, rolou aos pés de Suzaku.

—Pronto.-Suzaku pegou o botão aliviado e o guardou.-Agora quanto a isso.-Ele olhou para seu ferimento, que ainda sangrava.-Tenho que dar um jeito.

Como a ferida não era tão profunda, Suzaku foi capaz de fechá-la se utilizando de seus poderes para gerar calor, cauterizando-a de maneira eficiente o bastante para cessar o sangramento.

Depois de poucos segundos de descanso, Suzaku voltou a caminhar pela nave. Chegando logo na despensa. Uma sala um tanto escura comparada às outras, repleta de caixas de mantimentos, mas o que chamou mesmo a atenção do invasor, foram os dois que o encaravam no momento em que ele entrou. Ambos os alienígenas pareciam gêmeos. Eram pequenos, um pouco mais baixos que Suzaku. Sua aparência era humanóide, eram magros, um de cor de pele azul e o outro roxa. Seus olhos com fundos amarelos e pupilas negras, presas em suas bocas e orelhas pontudas. Ambos vestiam roupas simples, uma espécie de armadura flexível justa em seus corpos.

—Olá, Shenkijin!-Os dois disseram em uníssono.
—Quem diabos são vocês?-Suzaku perguntou, incrédulo com a hipótese que imaginava.
—Somos os comandantes que guardam a despensa!-Responderam empolgados.-E você não vai conseguir nos vencer!
—Só pode ser brincadeira.-Disse o Shenkijin, claramente decepcionado.
—Não banque o arrogante desse jeito!-Gritou o alienígena azul.
—Exato!-Concordou o roxo.-Pois nós vamos acabar com você usando a nossa técnica secreta!

Ao dizerem isso, ambos se posicionaram um ao lado do outro a uma curta distância.

—E por que estão tão confiantes quanto a isso, hein?-Suzaku perguntou, ainda descrente.
—Porque essa técnica é assustadora.-Respondeu o alien roxo.
—Embora tenha um tempo de duração.-Afirmou o azul.-Mas não faz diferença...
—Porque você vai morrer bem antes do tempo acabar!!-Os dois gritaram juntos.
—Já chega disso!!!-Suzaku berrou ao começar a elevar seu ki ao máximo.-Vou acabar logo com vocês!! Não vai rolar técnica secreta nenhuma!!!

O garoto ergueu as duas mãos na direção dos oponente e começou a concentrar uma grande quantidade de energia.

Ao mesmo tempo, ambos estenderam seus braços na direção oposta do outro. Da forma como estavam posicionados pareciam um espelho um do outro, e foi aí que iniciaram a bizarra sequência de passos. Dobrando os joelhos e girando os braços, ambos se aproximaram enquanto começavam a dizer algo em um perfeito uníssono.

—Fuuuu...

Um tanto surpreso com a atitude de seus oponentes, Suzaku acabou retardando seu ataque e se pôs a observar, curioso, a estranha técnica de seus oponentes.

Seguindo seus passos, ambos os alienígenas passaram a se apoiar sobre apenas um pé, erguendo a outra perna e flexionando o joelho na altura da cintura. Novamente seus braços foram girados, voltando à posição inicial. E como com a sequência anterior, toda ela foi feita enquanto, em perfeito uníssono, eles recitavam a segunda parte da palavra.

—...são!!! Haah!

Por fim, ambos voltaram a se apoiar sobre os dois pés, estenderam-se na direção um do outro, ficando levemente curvados. Seus dedos indicadores se tocaram e uma forte luz branca começou a emanar dos dois comandantes.

—O que diabos está acontecendo aqui?!-Suzaku gritou, já sem concentrar mais poder nenhum.

A luz durou pouco. E dela emergiu um novo ser. Vestindo um colete preto de bordas das mangas e atrás do pescoço altas e laranjas, pulseiras pretas, uma calça de treino branca com uma faixa azul longa amarrada na cintura, e por fim, sapatos pretos com amarras também azuis em sua parte superior. O novo guerreiro tinha a mesma aparência geral que os outros dois, porém era mais alto e sua pele era uma mistura de roxo e azul, bem como ele não era magro, mas sim ainda mais musculoso que Shinryuu.

—Se fundiram?-Suzaku se perguntou enquanto olhava espantado para seu novo oponente.
—Acertou em cheio!!-O guerreiro disse com uma voz dupla composta pelas vozes de suas partes.-E graças a isso você não pode me vencer!!
—Duvido!

Suzaku voltou a concentrar sua energia e rapidamente a disparou contra seu inimigo, que simplesmente a desviou com um tapa, então desapareceu e surgiu novamente na frente do garoto, acertando-o com uma joelhada no estômago que o jogou direto ao chão.

Logo que caiu, Suzaku tentou se levantar, porém foi surpreendido pelo guerreiro da fusão, que surgiu novamente em sua frente e o atingiu com uma chuva de socos e chutes, ferindo-o por todo o corpo e o jogando novamente ao chão. Por fim, o guerreiro se aproximou de Suzaku, que apenas podia encará-lo de baixo.

—É o fim.- Ele disse com sua voz sobreposta.-Você nunca teve chance contra nosso incrível poder! Essa nave será seu túmulo!

O guerreiro começou a rir histericamente enquanto Suzaku o encarava com raiva.

—Maldita técnica!-Ele pensou.-Eu nunca teria previsto esse tipo de estratégia nem nos meus sonhos mais loucos!


                                         

 

                                 TO BE CONTINUED...


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Notas finais do capítulo

E foi isso por hoje! Procurei fazer um capítulo um pouco mais longo pra compensar o tempo de espera, e já começarei a trabalhar no próximo pra postar o quanto antes! Grato por lerem até aqui e até o próximo capítulo! Valeu!



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