Dragon Ball New Warriors escrita por Yusa


Capítulo 10
Capítulo 10: Guerra


Notas iniciais do capítulo

A vida e a internet conspiraram contra mim pra tentarem me impedir de postar esse capítulo, mas eu consegui! Eu consegui! E finalmente a guerra começou pra valer em Namekusei! O maior capítulo já escrito até agora com muita ação pra que vocês se deleitem com a violência, então sem mais delongas, vamos lá!



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Capítulo 10: Guerra

Finalmente haviam se passado os três dias e naquele momento os guerreiros invasores se dirigiam ao plácio de Moori, onde os guerreiros Namekuseijins, liderados por Kuji, Yusa e Aya, esperavam.

Conforme os invasores se aproximavam, notou-se que não eram muitos, assim como os Namekuseijins, na verdade, os invasores estavam com pouca vantagem numérica, no entanto, não havia sinal nenhum de Aku ou do estranho lagarto.

–Então são esses os invasores?-Perguntou Yusa em tom sarcástico.
–A menos que esteja vendo algum outro grupo de guerreiros se aproximando de nós com uma clara intenção de nos matar...sim, esses são os invasores.-Respondeu Kuji.-No entanto, uma coisa me incomoda.
–E o que seria?-Indagou o garoto.
–A guerreira que me derrotou. Não está lá.
–É o que?! E onde ela está então?!
–Não faço ideia.
–Ei, vocês dois.-Chamou Aya.-Não temos tempo pra isso agora. Eles já estão aqui.

Moori observava tudo de sua sala. Estava muito preocupado com o resultado daquela luta, pois sabia que a guerra não seria longa, mas também sabia que não seria sem consequências.

–Só espero que aqueles garotos da Terra realmente consigam nos ajudar.-Disse Moori para si mesmo.

Foi então que, finalmente, os guerreiros de Namekusei todos avançaram rapidamente, voando contra seus oponentes que por sua vez aceleraram e foram de encontro aos nativos e a luta então teve início.

Logo no início a situação já era violenta conforme os Namekuseijins e os invasores trocavam golpes incessantemente, bem como também diversas rajadas de energia, e bem no meio da luta estavam os irmãos Saiyajins, Yusa e Aya, que conseguiam derrotar vários de seus inimigos sem muita dificuldade.

–Esse pessoal daqui é muito fraco!-Gritou Yusa.-Desse jeito não vai ter a menor graça!

Foi repentino, mas logo que acabou de falar, Yusa recebeu um soco de um dos inimigos, bem no meio do rosto, o que não o deixou feliz e rapidamente o jovem Saiiyajin empurrou o rosto contra o oponente e lhe deu uma cabeçada seguida de um rápido chute ascendente bem no queixo, fazendo assim com que o outro fosse jogado longe.

–Concentre-se na luta Yusa!-Advertiu Aya.-Eles podem ser fracos, mas são muitos!

Embora tivesse parado para falar com o irmão, Aya se mantinha focada na luta e não havia recebido praticamente golpe nenhum dos oponentes. Ela se movia entre eles com rapidez e tranquilidade, conseguindo sempre contra-atacar com o tempo perfeito.

Por sua vez, Kuji também parecia não ter dificuldade alguma contra os soldados inimigos, uma vez que avançava contra eles alternando entre sequências de golpes e rajadas de energia, assim vencendo a maioria sem problemas. O Namekuseijin estava muito focado naquele combate e em seus olhos era claro que ele não tinha a intenção de perder.

Os três continuaram lutando, no entanto, eles notaram que os inimigos que eles já haviam derrotado estavam se levantando num curto período de tempo e logo que o faziam, voltavam a lutar e isso fazia com que a situação se complicasse uma vez que os guerreiros Namekuseijins que estavam caindo ou morrendo em combate não retornavam.

–Vocês notaram isso, certo?-Perguntou Aya.

Rapidamente Yusa e Kuji recuaram para junto de Aya e por fim os três se afastaram um pouco da luta.

–Eles estão levantando mesmo depois de golpes que deveriam invalida-los do combate.-Disse Kuji.
–Sim. Tem alguma coisa errada.-Concordou Aya.
–Será que eles só não são muito teimosos pra cair?-Perguntou Yusa.
–Não acho que seja isso.-Respondeu a irmã mais velha.-Olhe só pra eles. Não parecem nem estar fazendo isso por vontade própria.

Aya apontou para o campo de batalha e realmente era bem claro que os guerreiros que se levantavam pareciam estar sendo forçados a isso, pois era fácil de ver em seus rostos que estavam exaustos demais para continuar lutando.

–É verdade.-Disse Yusa.-Isso...isso é horrível! Eles estão sendo forçados a lutar!
–Mas como alguém seria capaz de fazer isso?-Perguntou Kuji.-É possível forçar os outros a lutar dessa forma?
–Deve ter alguma coisa os controlando.-Concluiu Aya.-Vamos procurar!

Os três concordaram e voltaram ao combate, mas dessa vez estavam mais atentos ao inimigos que caíam, na esperança de conseguirem ver o que estava causando aquele estranho comportamento, o que acabou se concretizando, pois Aya viu que depois de cerca de um minuto, um dos soldados que ela havia derrubado parecia ter sido reanimado com uma espécie de choque no peito. Isso havia ficado evidente devido ao brilho e às faíscas produzidas pela armadura que era usada por ele e que todos os outros soldados também usavam.

–É isso!-Exclamou ela.-É a armadura!

Ao ouvirem aquilo, Yusa e Kuji logo deram conta dos inimigos que enfrentavam e foram novamente pra junto de Aya.

–Como é que é?!-Berrou Yusa.-A armadura?!
–Sim. A armadura que eles estão vestindo parece reanima-los depois de um tempo.
–Não me surpreende eu ter sentido tanta maldade com a chegada dessas pessoas.-Disse Kuji.-E o que vamos fazer?
–Bem, a armadura parece estar recebendo algum tipo de impulso elétrico, mas eu não vejo nada por aqui...então só pode estar em algum outro lugar.
–Tudo bem! Eu procuro!-Gritou Yusa.-Vocês ficam por aqui e contornam a situação!
–Yusa, tenha calma. É melhor nós...-Porém Aya não acabou de falar. Yusa apenas saiu voando para longe do local da batalha.-Eu não acredito...aquele cabeça-oca!
–Tudo bem.-Kuji tentou acalma-la.-Vamos nos concentrar aqui enquanto ele encontra um meio de acabar com essa loucura.
–Esse é justamente o meu medo. Enviar um louco pra encontrar a fonte de loucura...só espero que ele fique bem.

Enquanto Aya e Kuji continuavam a lutar, Yusa voava pelo céu de Namekusei, tentando localizar qualquer coisa que parecesse suspeita, o que depois de algum tempo acabou acontecendo, pois o garoto viu um vilarejo completamente destruído, então resolveu parar ali e ver o que havia acontecido.

Logo que pousou, viu que as casas estavam em sua grande maioria completamente destruídas, havia sinais de luta por toda a parte, bem como Namekuseijins mortos. Yusa andava pelo vilarejo procurando por qualquer indício do que havia causado aquele massacre, foi quando ele viu dois seres saírem voando do vilarejo. Ele não conseguiu ver direito, mas conseguiu deduzir que eles iam na direção da luta.

–Mas o que...?-Ele se perguntava, no entanto logo se lembrou de seu objetivo ali e resistiu à tentação de seguir as duas misteriosas figuras.-Vamos lá Yusa. Você tem que encontrar a fonte daquela doideira com as armaduras.

Por fim, ele correu na direção onde havia visto as figuras, ele não queria segui-las, mas queria ver de onde tinham vindo.

Sem muita demora ele chegou ao local, onde viu uma estranha mesa com diversos teclados e monitores e uma pequena criatura de cor rosa, similar a um pterodáctilo assistia a algo que Yusa logo pôde distinguir como sendo a batalha que ocorria em frente ao palácio de Moori.

–Ei! Que negócio é esse aí?!-Ele berrou para o que assistia.

Ao ouvir o grito, a criatura se virou. Era Gul, no entanto agora estava sem a armadura e a malha.

–Quem é você?-Ele perguntou.
–Quem sou eu?! Desculpa, mas acho que a pergunta é quem é você!!-Berrou Yusa.-Vocês estão invadindo esse planeta e ferrando com a minha missão aqui!!
–Ah, então você está com os Namekuseijins?-Disse Gul em tom cínico.-Muito bem, então devo destrui-lo para o bem de minha missão aqui.
–Então é assim né? Ok, mas antes de eu arrebentar a sua cara me responda uma coisa. Você tem alguma coisa a ver com aquela doideira que está fazendo os caras levantarem no campo de batalha?
–Fala das nossas armaduras? São uma obra de arte não é? Todos os soldados rasos a utilizam. Sempre que eles são derrotados e as armaduras estão ativadas, logo eles se levantam e voltam a lutar tão bem quanto antes. Incrível não é?
–Não tem nada de incrível nisso!-Exclamou Yusa já entrando em posição de combate.-Eu vou quebrar de porrada tanto você quanto esse painel aí atrás. Isso deve resolver o problema.
–Bem simplista você, meu rapaz.-Gul falou enquanto reparava em Yusa e notava que ele também possuía uma cauda, assim como Aku, então decidiu ver se o garoto também era tão poderoso.

Gul assobiu e logo que o fez, um pequeno compartimento se abriu no suporte do painel atrás dele e um dispositivo similar a um pássaro saiu voando, circundou Yusa e depois voltou até Gul, que o pegou e observou a tela que havia atrás dele.

–Hum...você é bem forte, mas não o suficiente pra me vencer.
–Como é que é?!-Berrou Yusa.
–Seu poder de luta é de apenas 30.000. É mais fraco do que o Namekuseijin que enfrentei antes. Deixe-me dizer uma coisa rapaz! Enquanto o seu é de 30.000, o meu poder de luta é de 40.000! Jamais será capaz de me vencer!
–30 mil, 40 mil, eu não ligo pra nada disso! Eu vou encher a sua cara de porrada! Vamos lá!!

Sem mais delongas, Yusa voou na direção de Gul, avançando violentamente contra ele. O mesmo, apenas suspirou.

–Muito bem. Vamos lá.-Ele disse.

Enquanto isso, Aya e Kuji continuavam tentando conter os vários inimigos que atacavam continuamente, porém estava ficando difícil, pois os Namekuseijins já davam sinais de que estavam ficando cansados enquanto que os guerreiros inimigos sempre levantavam lutando com toda a força e por causa disso, os mesmos estavam conseguindo avançar com mais facilidade enquanto os Namekuseijins eram obrigados a recuar.

À medida que a luta continuava, Kuji tentava encorajar os outros Namekuseijins a não recuarem, mas era difícil para eles, pois não tinham tanto poder quanto os guerreiros inimigos, apenas ele e Aya eram verdadeiramente fortes para derrotar com facilidade todos aqueles invasores, mas ambos sabiam que enquanto Yusa não resolvesse a situação das armaduras, nada poderia ser feito.

–Vamos lá Yusa...o que está te fazendo demorar tanto assim?-Aya falava para si mesma enquanto avançava para tentar conter os inimigos.

De volta ao vilarejo destruído, Yusa acabara de ser jogado contra os destroços de uma casa, mas rapidamente se levantou, se voltando para seu oponente, que avançava em sua direção.

–Você é teimoso demais, sabia?!-Disse Gul enquanto dava um soco em Yusa.

O garoto não respondeu, apenas de defendeu, então Gul deu outro soco e outro e outro e outro, foi uma sequência de ataques que Yusa defendia de toda forma que conseguia, porém o inimigo era mais rápido e acabava acertando o garoto diversas vezes.

–Por que você simplesmente não desiste hein?! Pouparia muito trabalho pra nós dois!-Gul disse, dessa vez acertando um soco nos braços de Yusa, que estavam cruzados em frente ao seu corpo como defesa, e isso fez o garoto ser jogado longe.
–Mais que pergunta idiota.-Yusa disse enquanto levantava.
–Como é que é?
–Acha mesmo que eu vou desistir? Eu tenho uma missão aqui e eu não vou parar até que essa missão esteja cumprida! Foi mal cara, mas tem muita gente contando comigo pra eu deixar um dinossaurinho rosa me parar aqui.
–Eu não entendi essa última parte, mas sinto que foi um insulto! Toma!

Então Gul voou e começou a disparar múltiplas rajadas de energia, porém Yusa voou entre todas, se esquivando sem muitos problemas e avançando contra seu inimigo e dessa vez era o Saiyajin que dava uma sequência de golpes em Gul, mas o pequeno guerreiro era rápido e conseguia se defender sem problema algum.

–Você até que tem um discurso bem bonito, mas na prática você deve ser plenamente capaz de ver a diferença entre os nossos poderes não é?-Provocou Gul.-Você não pode me vencer.
–Você fala demais!-Retrucou Yusa.-Ta começando a me irritar!
–E o que pretende fazer quanto a isso?-O alienígena novamente provocou Yusa.

Novamente o garoto não respondeu, apenas deu um chute em Gul, que novamente se defendeu, então Yusa deu um soco, no entanto, assim que o oponente se defendeu, Yusa levou a outra mão à frente e com as duas mãos abertas, disparou uma enorme rajada de energia, que jogou Gul longe, derrubando-o e arrastando-o pelo chão até perto do painel. Yusa então voou até lá para ver o estrago que havia causado.

–Ok...parece que eu subestimei você um pouquinho, mas...

Antes que Gul terminasse a frase, Yusa lhe acertou um soco bem no rosto e partindo disso, acertou uma impiedosa sequência de golpes em seu oponente, que devido à distração e ao tempo de recuperação do ataque anterior, acabou não conseguindo se defender.

–Agora eu quero ver você ficar falando sobre diferença de poder, seu merda!-Yusa gritava enquanto batia.-Eu vou te bater tanto que quando eu acabar nem a sua mãe vai te reconhecer!!

Finalmente, depois de muitos golpes, Gul foi capaz de achar uma abertura e então, pôde contra-atacar. Sendo mais rápido do que Yusa, ele foi capaz de se defender de um dos golpes e logo que o fez, acertou um soco na altura da costela de Yusa, o que fez o garoto se inclinar pra frente.

–Já chega de brincar com você.-Gul disse antes de acertar uma joelhada no rosto do garoto, em seguida uma sequência de chutes e por fim, depois de afastar o oponente com um chute mais forte, uma nova sucessão de rajadas de energia, que dessa vez acertaram Yusa em cheio, jogando o garoto longe.

Yusa se levantou. Estava bem machucado e já sangrava um pouco. Já não tinha mais o ombro esquerdo de seu kimono e havia buracos em sua calça, mas o garoto estava de pé e encarando Gul.

–Ta legal. Eu admito que você é forte. Mas não pense que só isso vai me deter!

Gul se aproximava, caminhando lentamente.

–Já chega garoto. Você não é páreo pra mim. Conseguiu me acertar alguns golpes e eu o elogio por isso, mas aquilo não passou de sorte.
–Será mesmo?

Logo que disse aquilo, Yusa voou e começou a disparar diversas rajadas de energia contra Gul, que logo disparou também rajadas de energia, contendo todos os ataques de Yusa. Em seguida ele voou também e começou a atacar Yusa enquanto o rapaz fazia o mesmo. Ambos agora estavam trocando golpes sem se preocupar em se defender, apenas estavam atacando um ao outro.

Enquanto Yusa e Gul ainda lutavam, no palácio do Grande Patriarca, a situação só piorava cada vez mais. Os inimigos derrotavam cada vez mais Namekuseijins e embora Kuji tentasse proteger o máximo de aliados que conseguia, não podia estar em mais de um lugar ao mesmo tempo, então muitos estavam morrendo ao ficando incapacitados.

–Droga! O que aquele garoto está fazendo?!-Gritou Kuji enquanto acabava de derrotar um dos soldados inimigos.
–O-obrigado Kuji! Você me salvou!-Disse o Namekuseijin que Kuji havia acabado de salvar.
–Não foi nada.-Ele respondeu enquanto ajudava o colega a se levantar.-Só tenha cuidado. A situação está ficando cada vez mais séria.
–Sim, eu sei. Kuji.
–O que foi?
–Você acha que vamos conseguir escapar dessa? Quero dizer...esses caras continuam levantando e levantando não importa quantas vezes a gente derrube eles!
–Não se preocupe. Continue lutando o máximo que puder. Temos dois guerreiros que estão nos ajudando bastante. Uma está aqui lutando ao nosso lado para impedir que eles avancem e o outro está longe, mas tenho certeza de que ele está lutando por nós e para impedir que eles avancem. Confie neles, tenho certeza de que são bons e também tenho certeza de que logo nossos inimigos pararão de se levantar.

Naquele momento, Yusa estava caído no chão, tentando se levantar com dificuldade, mas Gul não permitiu, acertando um chute no queixo do garoto, o fazendo rolar e cair novamente.

–Droga!-Gritou Yusa.
–Muito bem, finalmente acabamos aqui.-Disse Gul em tom orgulhoso.-Você pode ter me machucado um pouco durante essa luta e isso eu vou admitir, realmente você é estranho. Tem um poder de luta de 30.000, mas fez coisas que eu não imaginaria que alguém com esse nível de poder faria. Enfim, embora tenha sido divertido lutar contra você, agora acabou.

Ao ouvir aquilo, Yusa sorriu e Gul estranhou ver aquilo.

–Hã? Por que está rindo?
–Porque você é forte mesmo ora. Não tem como eu não estar feliz.-Ao dizer isso, Yusa com dificuldade conseguiu se colocar sentado.-Eu também achei nossa luta muito divertida.

Dito isso, Yusa finalmente conseguiu se levantar.

–Mas é hora de terminar isso de uma vez.
–Do que você está falando? Eu é que deveria dizer isso!-Gritou Gul, confuso com as palavras do garoto.
–Não esteja tão certo disso. Eu estava lutando com você até agora de forma bem cautelosa, mas já não vejo mais necessidade disso. Está na hora de eu mostrar a você a minha técnica secreta e com ela, toda a extensão do meu poder.
–O que?! Técnica secreta?! Isso é um blefe!
–Será mesmo?

Yusa separou um pouco as pernas, fechou os punhos, posicionou os braços próximos à sua cintura e logo foi envolto por ki vermelho.

–O que você pretende fazer?!
–Você logo vai descobrir! Trema com o meu verdadeiro poder!! Haaah!!

De volta ao palácio de Moori, Aya e Kuji novamente se encontraram no campo de batalha, no entanto, as coisas só pioravam. Os inimigos avançavam e já estavam perigosamente perto do palácio, enquanto os Namekuseijins já não conseguiam mais dar conta e apenas podiam recuar enquanto Aya e Kuji tentavam afastar os invasores.

–Cadê aquele seu irmão?!-Gritou Kuji
–Eu não sei!!-Ela respondeu.-Eu sabia que deveria ter ido no lugar dele!!
–Ótima hora pra concluir isso hein!! Não temos como manter esses desgraçados longe se eles não param de levantar!!!
–Eu sei disso!! Mas não temos nada o que fazer a não ser esperar!!!

Enquanto Aya e Kuji passavam por aquele sufoco, no alto de uma rocha próxima, estavam Aku e o lagarto, apenas observando toda a luta.

–Acho que de fato não será necessário interferir.-Disse o lagarto.
–Sim, também não acho que terei que fazer mais nada.-Concordou Aku.-Pelo menos eu já pude destruir aquele vilarejo mais cedo. Não foi grande coisa, mas me ajudou a relaxar um pouco.
–Não se preocupe Aku. Depois que conseguirmos o que viemos buscar, teremos poder suficiente para tomar o exército de Freeza e quando fizermos isso, nada nem ninguém será capaz de nos deter.
–Eu sei. E quando isso tudo acontecer, poderemos dominar todo o Universo. Você sempre diz isso.

Ao ouvir a resposta seca de Aku, o lagarto apenas riu.

–Eu realmente adoro essa sua personalidade, minha querida Aku!
–Você é estranho.
–Nós dois sabemos muito bem disso. Enfim, vamos apenas assistir por hora. Logo aqueles idiotas serão todos derrotados e finalmente colocaremos as mãos nas Esferas do Dragão.

De repente, para a supresa de todos, uma grande explosão foi ouvida ao longe.

–O que foi isso?-Perguntou Aku.-É só impressão minha ou isso veio...
–Do vilarejo onde Gul estava.-Completou o lagarto.
–Chefe. Veja. As armaduras.

Quando olhou para as armaduras que Aku havia mencionado, o lagarto viu que elas pareciam ter dado um curto-circuito e como consequência disso, todos os soldados que as vestiam caíram no chão inconscientes.

–Não é possível.-Ele disse um tanto surpreso.-Alguém destruiu o painel de controle das armaduras?
–Isso significa que aquele inútil do Gul perdeu de novo.-Disse Aku, claramente irritada.

Ao mesmo tempo, no campo de batalha, a explosão foi ouvida.

–Mas o que foi isso?!-Gritou Kuji.

Aya, no entanto, ao invés de se surpreender, deu uma risada.

–Isso foi o Yusa. Veja só.

Todos agora podiam ver as armaduras pifando e os inimigos caindo no chão, finalmente inertes.

–Ele realmente conseguiu.-Disse Aya com um sorriso no rosto.-Aquele meu irmãozinho idiota.
–Heh. Parece que ele não era só conversa afinal.-Disse Kuji com um sorriso de canto de boca.

Então, Kuji se voltou para os Namekuseijins sobreviventes e com um largo sorriso, gritou.

–Finalmente acabou pessoal!! Nós vencemos!!!

Todos os Namekuseijins gritaram e comemoraram, felizes pela guerra ter acabado, já Moori, que observava tudo de sua sala, suspirou aliviado.

–Finalmente isso acabou. Agora aqueles dois devem ir embora daqui, já que perderam seus soldados. Só temos que esperar isso acontecer para podermos voltar a viver nossas vidas.

Do alto da rocha, Aku e o lagarto viam toda a comemoração no campo de batalha.

–E agora chefe? O que vamos fazer?-Ela perguntou.
–É simples. Vamos esmagar essa felicidade toda deles.

O lagarto ergueu o braço e encarou o comunicador que usava, que era diferente. Tinha mais botões do que os utilizados por Aku e os outros e foi um desses botões a mais que ele apertou, e assim que ele o fez, uma voz de computador saiu do aparelho.

–Preparando injecão de composto de adrenalina.-Foi o que a voz disse.
–Então você vai usar até mesmo isso é?-Perguntou Aku com um pequeno sorriso assustador.
–Para obter o poder de realizar qualquer desejo, o poder das Esferas do Dragão, eu não posso poupar esforços.
–Entendo.

Em meio à toda a felicidade e comemoração um alto som de bipe foi ouvido saindo das armaduras de todos os soldados. O som era tão alto e agudo que todos os Namekuseijins, incluindo Kuji, se curvaram e colocaram as mãos sobre as cabeças, nitidamente sofrendo com o som.

O que está acontecendo?-Se perguntou Aya enquanto olhava para os soldados.

Por fim, o som parou e novamente os soldados inimigos se levantaram, todos com os olhos completamente brancos.

–Ah não! Só pode ser brincadeira!-Gritou Kuji.
–Preparem-se!-Gritou Aya.-Ainda não acabou!

Aku e o lagarto observavam, ambos com sorrisos diabólicos.

–Você não tem mesmo escrúpulos seu maldito.-Disse Aku.
–Nunca tive.-Ele respondeu.-Hora da segunda rodada. Vamos ver como eles lidarão com isso.

Os soldados inimigos novamente avançaram e novamente Aya e Kuji tentaram conter o avanço. A guerra ainda não havia acabado e do jeito que a situação avançava, uma vitória era muito improvável.

TO BE CONTINUED...


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Notas finais do capítulo

Ufa! Finalmente ou infelizmente, acabou! Pelo menos por agora é isso o que temos da guerra, mas ela ainda vai continuar. Creiam em mim quando eu digo que o clímax dessa luta ainda não aconteceu e ainda há muita luta pela frente. Só aguardem...



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