Um amor inglês escrita por Marvin


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas, espero que aproveitem a leitura.
Esse capitulo em especial eu gostei muito, espero que você tambem curta.



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Dado meio dia e meia todos saíram da escola. Andy e Emilly saíram juntos logo após uma multidão de adolescentes saírem correndo para casa, afinal no próximo dia seria feriado e como era terça feira teriam apenas um dia para aproveitar. Emy ia à frente, quase correndo para poder comer no restaurante a quilo, Andy ia atrás quase sendo arrastado pelo alvoroço de sua colega.

Ambos estavam de mãos dadas, de novo.

Enquanto estavam na fila para escolher a comida Emy estava se gabando sobre seu já próximo aniversario, que seria em 3 meses, em dezembro.

– I Will travel with my father maybe to... Florida, what you think? – Ela perguntou enquanto servia uma grande porção de batatas fritas. Vou viajar com meu pai... Talvez para Flórida, o que você acha?

– I think you should put less chips – Ele respondeu um pouco frio demais, enquanto servia seu prato leve. Eu acho que você deveria botar menos batatas fritas.

– Ha ha, and you should stop being annoying. But anyway, I want you to go with us too – Falou adicionando a carne a seu prato. Ha ha, e você deveria parar de ser chato. Mas de qualquer maneira, quero que você vá com a gente também.

O rosto de Andy se iluminou depois dessa fala – Are you serious?. Você está falando sério?

– Yep – Ela falou enquanto se sentavam para poder comer, mas logo mudou de assunto – Now, an exchange – E trocou seu prato pelo dele antes que ele pudesse comer. Enquanto isso outras pessoas olhavam estranhamente para os dois que falavam em outra língua.

– Hey, devolva! – Andy pestanejou indignado apenas para receber um balançar de cabeça de sua colega.

– Não, você mesmo queria que eu comesse... Bem.

– Mas não queira ter que comer mal para isso acontecer.

– Don’t be a whiner – Ela revirou os olhos enquanto tentava mastigar uma alface. Não seja um chorão.

Andrew teve que se contentar com batatas fritas mergulhadas em gordura no centro do prato e um pedaço de filé mal passado. Apesar disso não reclamou.

...

Logo que terminaram eles seguiram em direção à casa de Andrew. Com ele na frente para guiar Emilly eles percorreram mais 2 quarteirões até chegaram em um prédio grande e de luxo.

– Uau – Foi o único comentário de Emilly.

Eles entraram e foram direto para uns elevadores que ficaram no fundo do palacete que era o hall. Apertaram o botão e esperaram alguns segundos até que o elevador chegasse, enquanto isso Emy ficou olhando para as esculturas e quadros espalhados por todos os lados.

– Nossa, tem mesmo muitos andares aqui – Ela falou.

– Você tem medo de altura?

– Just a little bit. Só um pouco.

– Lá na Inglaterra você não morava em um prédio – Ele perguntou curioso, Emy falara pouco sobre seu país natal.

– Não, vivíamos numa casinha.

Eles então foram para um dos últimos andares onde a vista era de perder o fôlego.

O apartamento em que Andrew vivia com os pais era bem espaçoso. Dúzias de quadros e ornamentos se espalhavam pelo lugar e o estilo moderno com alguns tons de clássicos e um piano na parte esquerda da sala, dando a sensação de conforto.

– Why didn’t you tell me you were rich? – Ela perguntou sarcástica, o que não correspondeu às expectativas de Andrew sobre como ela se sentiria. Esperava mais empolgação da parte dela, assim como todos tinham ao fazer essa descoberta. Por que você não me contou que era rico?

– Porque não achei necessário, quem são ricos são meus pais, eu sou apenas o bastardo que não deve morrer de fome – Ele falou olhando pela janela, onde o sol brilhava alto no céu.

– Não fale assim – Ela olhou para baixo um pouco triste – Talvez seus pais amem você, mas só não sabem como demonstrar.

– Você não sabe! Não sabe o que é ser ignorado! Nem o que é estar sozinho na vida! – Ele respondeu com um acesso de raiva.

Por um momento ele se arrependeu por ter dito aquilo ao ver o olhar de tristeza no rosto dela. Mas ela o surpreendeu depois, quando chegou a sua frente e passou os braços ao seu redor.

Era um abraço quente e confortável, ele sentiu que poderia passar o resto de sua vida nele.

– Maybe I don’t know what it is to be alone, but I know what is helplessness– Ela sussurrou em seu ouvido - Don't worry, I can help with anything you need. Talvez eu não saiba o que é estar sozinha, mas eu sei o que é desamparo. Não se preocupe, eu posso ajudar em qualquer coisa que precisar.

– Obrigado – Ele respondeu relaxando.

– Hum... Que tal você me mostrar mais de sua casa? – Ela falou se desvencilhando dos braços dele.

– Claro – Ele falou ainda tentando se recompor.

Eles fizeram um tour de 10 minutos pela casa, passando pela cozinha que de tão limpa chegava a brilhar, passaram pelo escritório onde ficava uma grande coleção de livros e filmes e que continha uma TV de LED gigante fixada na parede e vários puffs onde poderiam se afundar neles e nunca mais poder ver a luz do sol de novo. Passaram quase que voando pelo quarto dos pais de Andrew e deixaram por ultimo seu próprio quarto.

– Não tem ninguém aqui? – Emilly estava com essa duvida desde que chegara.

– Não, meus pais estão em viagem e só devem voltar amanhã, já à empregada vem apenas no final da tarde.

– And you bring me to your house with no one to watch us? You... You pervert. E você me traz para sua casa sem ninguém para nos vigiar? Seu... Seu tarado.

Ele olhou para ela constrangido e notou que ela só estava brincando, então sorriu - Look who's talking, I know it's you who is grabbing defenseless boys. Olha só quem fala, que eu saiba é você que fica agarrando garotos indefesos.

Dessa vez ela foi a que corou. Há poucos dias ela tinha contado a ele, sem querer, que seduzira um garoto mais novo do que ela, apenas para poder fazer um trabalho em grupo em sua antiga escola. O garoto ficara apaixonado por ela e Andrew passou a troçar com ela toda vez que podia remeter ao assunto.

Ele então abriu a porta que dava para seu quarto e esperou que sua colega entrasse primeiro. Ela assim que viu a grande cama que ficava no centro do quarto, deixou cair sua bolsa no chão e se jogou em cima dela.

– Ahh, estou tão cansada – E começou a tirar os sapatos.

Andy viu a cena enquanto guardava sua mochila em cima da sua escrivaninha e ligava seu computador.

– Com licença, mas que folga é essa?

– Ah, eu estou morta e você ainda me fez andar muito – E ela se ajeitou para ficar sentada – Mas então, o que vamos fazer?

– Sei lá, que tal estudarmos um pouco sobre a aula de hoje? Vi que você teve duvida na parte de colocações. Também na parte de química, aquela de Isomeria...

Mas Emy não estava prestando atenção, na verdade ela estava olhando ao redor.

Notou que havia vários pôsters pregados na parede de personalidades famosas como Einstein e Newton, mas não reconheceu o resto. Viu que o computador que ficava na escrivaninha e parecia ainda novo. De um lado estava um guarda roupa grande que poderia haver centenas de roupas, mas ela duvidava muito que Andy fosse esse tipo de pessoa. Do outro lado ficava uma estante que vários brinquedos colecionáveis e alguns livros, ela focou em um em particular.

– Lê uma poesia pra mim? – Ela pediu em seu tom de voz mais doce.

– O que? Mas deveríamos estudar...

– É, é... Depois a gente faz isso, mas primeiro lê pra mim?

Andrew suspirou – Está bem, o que?

– Lá – Ela apontou para um livro que estava no canto direito da estante – “Eu e outras poesias”.

– Augusto dos anjos hein? Tudo bem se for uma poesia nojenta?

– Ah sim, adoro poesias nojentas, e de terror também, adoro terror.

Ele então abriu o livro na pagina certa e sentou-se na cama. Ela se aproximou então o maximo possível dele, deixando apenas alguns poucos centímetros de distancia de suas respirações.

–Ok... – Ele pigarreou –

“Vês! Ninguém assistiu ao formidável

Enterro de tua última quimera.

Somente a Ingratidão - esta pantera -

Foi tua companheira inseparável!”

Ele olhou então para ela, que parecia um pouco confusa. Ela não estava acostumada a essa linguagem mais formal do português. Então ele traduziu para ela.

– Ah, certo, continue – Ela incentivou após ouvir a tradução.

– “Acostuma-te à lama que te espera!

O Homem, que, nesta terra miserável,

Mora, entre feras, sente inevitável.

Necessidade de também ser fera.”

Ele novamente traduziu o trecho para a garota.

– “Toma um fósforo. Acende teu cigarro!

O beijo, amigo, é a véspera do escarro,

A mão que afaga é a mesma que apedreja.”

Assim que novamente terminou de traduzir ele passou o livro para ela – Leia a ultima parte.

– Não, mas... Você tava indo tão bem...

– Leia – Ele ordenou suavemente e lhes deu um olhar de reprovador.

Ela pegou então o livro, e deitou-o sobre seu colo. Quando se localizou começou a ler lentamente.

– “Se a alguém causa Inda... Pena a tua chaga,

Ape...Apedreja essa mão vil que te afaga,

Escarra... Nessa boca que te beija!”

– Eca – Ela comentou, porque havia entendido a ultima parte – Legal. Sombrio. Lembra-me um pouco de Alan Poe.

– Poe? Eu conheço um poema dele, é bastante famoso... Como é mesmo o nome?

– The Raven.

– O Corvo.

Ambos falaram juntos. Logo depois desataram a rir.

Andrew foi então para o seu computador e se sentou na cadeira. Lá começou a digitar no teclado e após alguns segundos ele chamou Emy.

– Leia isso – Ele saiu da cadeira para que ela se sentasse e apontou para o monitor.

Ela olhou para o poema que estava na tela, suspirou e depois deu um olhar ressentido para ele – Seriously? This poem is gigantic and you still want me to read in Portuguese? You are evil. Serio? Esse poema é gigante e você ainda quer que eu leia em português? Você é do mal.

– Vá lá. Leia para mim – Ele sussurrou enquanto se debruçava no braço da cadeira e passou a olhar para ela expectativamente.

Ela revirou os olhos e leu o trecho que mais gostava. A parte em que o corvo aparecia.

Ela adorava o poema porque além de ser sombrio também possuía muitas reflexões diferentes. Ela achava romântico o autor sofrer por causa de sua esposa já falecida.

– “E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
Com o solene decoro de seus ares rituais.
(Tens o aspecto tosquiado), disse eu, (mas de nobre e ousado,
Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!
Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais).
Disse o corvo, (Nunca mais).”

Ela não precisava de tradução, já tinha decorado em sua cabeça, mesmo que em inglês. Havia gaguejado um pouco, mas conseguira ler direito. Sentia-se satisfeita com isso.

Ao seu lado Andy olhava fascinado, tivera observando o seu rosto o tempo todo e ficara impressionado com sua beleza diferente. Emilly talvez não estivesse nos padrões de beleza determinados pela sociedade, possuía o rosto muito magro e não possuía as “curvas” bem definidas que atraiam todos os homens. Mas seus traços delicados traziam uma vontade a Andrew de toca-la e acaricia-la cada vez que a via. Sua voz, fina e suave o lembrava de uma cantora holandesa ruiva que adorava ouvir quando estava deprimido.

Assim que notou que ela terminara ele saiu do transe e começou a aplaudir - Bravo, foi quase perfeito. Agora você já sabe mais do que uma criança do maternal, parabéns. – Ele completou gracejando.

– Besta – Ele resmungou dando um soco fraco em seu ombro.

– Leia mais

– Não, não. Já chega

– Então o que fazemos?

Ambos estavam agora levantados e se encarando. Emy foi a primeira a desviar os olhos.

– Acho melhor estudarmos.

E ambos se deitaram na cama com seus livros e canetas, mantendo uma distancia respeitável um do outro.

...

– Sabe, Emy – Andrew falou depois que ambos tinham passado duas horas de estudo, incluindo uma parada para comer uns sanduiches na cozinha – Eu nunca perguntei o que você está achando de viver em uma republica?

Ela achou estranha a pergunta, mas como eles terminaram a pouco o livro de historia então ao menos ela tinha uma ideia.

– Quer dizer, como é não ter uma rainha para venerar? – Andrew continuou perguntando curioso e um pouco debochado.

– Hum, na verdade não tem lá tanta diferença. Quero dizer, quem governa de verdade é o primeiro ministro e a rainha tem funções limitadas – Ela falou pensativa – A gente tem que saudá-la e coisa e tal, mas não é muito diferente daqui. Mas sabe o que eu gosto desse país? Aqui há liberdade, você pode falar mal de seu líder e mesmo assim não ser punido. Eu gosto da liberdade.

– Hum... O que você sente falta de lá?

– O frio talvez. A comida... Os garotos bonitos e educados... – Ela falou troçando da cara de Andrew.

– Hey... – Ele fingiu indignação.

– Ah, ah, brincadeira. Você é diferente dos outros daqui – Ela disse de uma forma suave, o que fez Andy ficar um pouco quente.

– Bom... Acho melhor ir embora, já está tarde – Ela falou olhando para o sol, que já estava quase se esvaindo.

– Eu te levo.

Ela pegou sua bolsa e os dois desceram pelo elevador. Dessa vez, por algum impulso de coragem foi à vez de Andrew pegar na mão de Emilly.

Ambos saíram para a rua e começaram a andar pela calçada. Em pouco tempo de caminhada eles encontraram uma praça com muitas arvores e com algumas pessoas que aproveitavam a hora para fazer caminhada.

– Sabe... Hum... Você não gostaria de... Sei lá... Tomar um sorvete e ver o por do sol comigo? – Andy assim que ouviu suas próprias palavras percebeu o quanto estúpido parecera, mas surpreendentemente ela aceitou.

– Achei que nunca iria pedir – E adicionou – Gosto de sorvete de baunilha.

Andy foi até um carrinho parado próximo a ele para pedir dois sorvetes. Quando voltou, percebeu que a garota escolhera o lugar mais isolado e mais bonito para se observar o por do sol.

Eles tomaram lentamente a sobremesa apreciando a companhia um do outro. Após terminar o seu, Emy jogou o pote de sorvete no lixo a sua esquerda. Depois apoiou sua cabeça em seu ombro e pós suas mãos em seu peito. Ambos agora olhavam para as lindas formas que dançavam no céu e os contornos de laranja que eram lançados sobre eles.

Andrew estava transpirando muito agora, não sabia direito o que fazer, mas seus instintos lhes disseram para passar seu braço sobre a cintura da garota, na forma de um abraço lateral.

Ela se aninhou em seu ombro, encontrando uma postura confortável e ficou lá imóvel. Ele esperou que esse momento durasse a vida toda, mas sabia que se não fizesse algo a perderia.

Então fez.

– Emilly – Ele chamou em um sussurro.

– Sim? – Ela se levantou olhando em seus olhos.

Agora é o momento - Pensou ele – Não estrague tudo seu idiota.

Ele elevou sua mão até seu rosto, acariciando-o até que a levou até seus cabelos e atrás de sua orelha, segurando de leve o seu rosto, testando se ela aceitaria.

Ela estava totalmente entorpecida, o toque de Andy deixara-a literalmente em suas mãos e agora aguardava sua ação.

– Emy, eu... Eu nunca... Você é... Eu... – Ele não conseguia articular nenhuma palavra direito.

Ele começou a entrar em desespero, não queria estragar o momento.

Então parou de articular palavras e deixou que seu próprio corpo expressa-se os seus sentimentos.

Ele agora sabia o que fazer. Sabia que nunca havia feito isso e que provavelmente sairia algo errado.

Mas ele pós a outra mão no outro lado de seu rosto, fazendo-a parecer um ser frágil que se quebraria a qualquer toque.

Ele notou como seus cabelos totalmente negros brilhavam diante do sol, seus olhos de um castanho escuro pintalgado de tons claros brilhavam de excitação, seu nariz afilado deixava seu rosto totalmente simétrico e sua boca... Sua boca agora parecia mais vermelha do que nunca. Ela estava semiaberta, pois aparentemente ela estava nervosa demais para respirar apenas pelo nariz.

Mais abaixo, seu busto continuava um movimento rítmico e inconstante de contrair e expandir, ele percebeu que seus seios por trás de sua blusa branca da escola eram maiores do que aparentavam e pareciam tentar hipnotizar a qualquer custo os seus olhos.

Nessa decorrência de poucos segundos ele avaliara a beleza da garota, mas também voltou agora a sua memória e resgatou todas as suas risadas e seus expressões de medo. Percebeu que se atraíra por ela por não só por sua aparência, mas pela sua personalidade, pela sua extrema inteligência e por ele se identificar com Emy. Ele pensou então na frase que ficara em sua cabeça na primeira vez que descobrira que estava apaixonado por ela: “Ela é perfeita porque é, em sua própria forma, tão danificada quanto eu”.

Ele finalmente agiu.

Em questão de segundos ele a puxou levemente em encontro a seu rosto, ainda hesitante, porém. Suas bocas chegaram a quase se tocar. Pela primeira vez Andy beijaria uma garota e ele estava feliz, porque era com alguém que realmente gostava. A única pessoa no mundo. Mas as mãos da garota vieram parar em seu peito, formando uma barreira e interrompendo os seus lábios de se encontrarem.

Seu mundo nesse instante caiu, sentiu que toda a barreira que tivera feito ao redor de sua vida para evitar que a solidão e o desamparo o dominassem, caisse.

– Desculpe... – Ele tentou falar.

– Eu... Eu não posso... I can’t, sorry, but i have to go – ela falou olhando para seus pés. Eu não posso, desculpe, mas eu tenho que ir.

E saiu correndo pelo caminho para casa.

Ele queria te-la seguido, queria te-la pegado pelos braços e a beijado, mesmo que ela nunca mais quisesse vê-lo de novo. Mas ele não conseguiu. Sua barreira havia desmoronado.

Tudo que ele pode fazer fora voltar para casa, pensando – Terei errado tanto assim? Afastei a única pessoa que tinha chance de me amar.


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Notas finais do capítulo

Olá, gostou do capitulo? Achou triste eu ter estragado o clima? Ficou com raiva por ter perdido 10 minutos de sua vida? Então comente a sua opinião (ou não, me deixe no vacuo de novo, como todos fazem -snif-)

Traduçãozinha basica:
— Now, an exchange = agora, uma troca

Certo? Agora só pra deixar claro algumas coisas:
— A cantora holandesa que Andy falou é Simone Simons, recomendo muito sua musica (não só porque é ruiva ;) )
— A frase : “Ela é perfeita porque é, em sua própria forma, tão danificada quanto eu” eu retirei de Dexter ( o assasino gente, não o desenho) que eu achei fofa, então comente aí quem pegou a referência :3