A Seleção do Semideus escrita por Annabeth Schreave


Capítulo 11
No Silêncio da Madrugada


Notas iniciais do capítulo

2/4
Espero que gostem.
Beijos, Quel.



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"Eles vão mostrar-lhe como nadar

Então eles o jogarão no fundo do poço

Tenho aprendido desde então"

Float - The Neighbourhood

                                                              LEO

                                             Música - para o capítulo

Eu estava completamente feliz no meu sonho, havia uma praia deserta, um solzinho, uma água de coco e uma linda donzela. Estava quase beijando a garota, mas para minha desgraça fui acordado e quase beijei um magrelo de preto, meio vesgo e com o cabelo no meio da minha cara.

—Aaahhhh – eu gritei – Sei que sou lindo, gato, maravilhoso e que você não resiste a minha beleza, mas quem deu permissão para me acordar Nico?

—A princesa Annabeth – o magricela falava quase sem ar

—Já saquei! Ela tá querendo trocar uns beijinhos comigo né, parceiro? Huehue, sabia que a minha vez ia chegar.

—Cale essa matraca Valdez! Percy foi baleado, seu idiota. Tá todo mundo correndo para se esconder, porque está tendo um ataque sulista.

Eu mal entrei no clima da ideia de beijar a princesa e já vinha problema

— O quê? Explica direito Di Ângelo.

—Não temos tempo, eu tenho que achar os outros agora.

Depois de achar todos os outros panacas, nos reunimos de forma meio desorganizada pra não nos perdermos em meio a confusão e fomos salvar a dama, ou seja, o senhor Percy Jackson.

—Hunfp! Tinha que ser o idiota do Jackson – Jason reclamava

—Galera, o Percy levou um tiro e vocês ai zoando ele?! – Nico bufava

—O Jackson vive se metendo em encrenca, daqui a pouco ele está aqui tirando e provocando a gente – Frank falava despreocupadamente.

Chegamos na sala onde Annabeth estava em prantos.

—Chora não princesa – Leo dizia – Daqui a pouco o Percy está aqui para tirar sarro da sua cara.

—Repete, repete que eu enfio esse salto na sua goela – Annabeth rugia

—Gente, tem uma pessoa baleada aqui...

—Tem razão Nico, não vou perder tempo com esse retardado – Annabeth voltava a atenção para Percy – Por sinal Nico, onde estão as criadas e curandeiros que eu pedi?

—Ops, vou correndo chamar, já volto – Nico ameaça sair correndo quando a princesa bufa de raiva pelo esquecimento e diz:

—Então esqueça os curandeiros, chame apenas as minhas criadas, confio mais nelas pra esse trabalho que tudo – ela diz e completa em um sussurro – Percy tem que ficar bem.

Eu trocava olhares com os garotos como quem dizia “Alguém está caidinha pelo Jackson” Nico ao contrário, fez a mesma cara de Percy quando achamos que a princesa gostava do Di Ângelo.

—Vou chamar as suas criadas – Nico saiu pisando duro.

—Calma cara, a vida não é um mar de rosas – eu o seguia

—Cale a boca, você não sabe o que está se passando seu babaca.

—Com certeza sei muito mais do que você, Di Ângelo.

—Como assim?

—Annabeth não é uma simples semideusa que viemos resgatar.

—Eu achei que vocês vieram para proteger a Annie... – Nico pensava alto.

—Nós viemos junto ao acampamento romano porque contamos a história inteira sobre resgatar a donzelinha e todo o blá blá blá. Eles toparam nos ajudar na batalha porque a “Annie” como você a chama, consegue ver a alma primordial das pessoas, suas profundas e verdadeiras intenções, ou seja, ela pode descobrir os planos de Crio, nos ajudando a combate-lo. E quando tudo isso acabar, a princesa não vai continuar no castelo, ela vai para o acampamento deles.

—Mas a Annie não é romana

—Eles a querem de qualquer maneira. Agora vai lá e chama as criadas.

Nico estava confuso, mas obedeceu.

Cinco minutos depois, apareceu um trio de garotas que mais pareciam militares. Uma delas na minha concepção era a que chamava mais atenção, tinha um estilo meio tropical, mas não deixava de ter a aparência forte e determinada.

—Eae gata? Qual o seu nome – Tentava jogar um charme.

—Calipso, tenho que cuidar do garoto, licença.

—BANG!BANG! Fui baleado pelo seu coração de gelo. Agora você pode cuidar de mim, docinho.

—Deixa a minha amiga em paz ou eu juro que te bato até a sua alma sair de órbita, filho da puta! – Uma tal de Hazel dizia.

—Nossa! Não sabia que você era a minha mãe. Meio desaforada você, não?! – Eu ria, simplesmente não tinha a mínima noção do perigo.

—Eu vou acabar com a tua raça seu desgraçado – Hazel estava enfurecida.

—Ei, aqui não é feira não. Caso vocês não tenham percebido, Percy está desacordado e perdeu um tanto bom de sangue – Frank interrompia.

Depois de idas e vinda, pontos, sangue e gemidos de dor, a outra criada chamada Piper – a que Jason não parava de olhar – se pronunciou

—Percy vai ficar bem, amanhã mesmo ele já vai poder fazer alguns movimentos, não tão bruscos mas vai poder.

—Piper, eu quero pegar uma copo d’água mas não sei onde fica a cozinha. Poderia me mostrar? – Jason tentava esconder algum sentimento mútuo.

—Seria um prazer, senhor Grace – Piper ria baixinho.

—Eu estou cansada, vou sair um pouco daqui para tomar um ar – Calipso dizia.

—E eu vou com você, docinho – Eu dizia.

Depois disso, Frank e Hazel vieram correndo para me impedir de ir atrás de Calipso e me trancaram na sala junto a Annabeth e Percy que passariam a noite ali de qualquer maneira.

Depois de tentativas furiosas de sair daquele lugar, me rendi ao sono e fui dormir. Annabeth e eu acordamos com o barulho de panelas que vinham da cozinha. A tal sala onde dormimos era cheia de espelhos e estava cheia de fumaça – não se sabe de onde - Porém, enquanto achávamos que Percy ainda estava desmaiado, o próprio começou a falar palavras distintas.

—Ele...tiro...amigo...palácio...traidor

—Percy, fala comigo, o que está acontecendo? – Annabeth o balançava.

—Annie? – Percy parecia agora um pouco mais acordado.

—Sim. O que você quis dizer com aquelas palavras?

—Sei quem...tiro...em mim – Disse ainda fraco e sonolento.

—Quem?

—Seu amigo...rei...semideus

—Fale logo, por favor.

—Calma princesa, ele ainda tá fraco – Eu falei.

—Seu nome...Luke

Depois disso Percy voltou a dormir. Annabeth estava desnorteada com a informação e eu nem tinha ideia de quem era esse tal de Luke. Ele podia representar várias coisas, mas a única que eu tinha certeza era que ele apresentava agora, era o perigo...


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Notas finais do capítulo

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