A Seleção do Semideus escrita por Annabeth Schreave


Capítulo 10
Barulho de Tiros


Notas iniciais do capítulo

Oi meu povo, chegaaaaayy, espero que não tenham desistido da fic porque hoje QUATRO capítulos serão postados pra recompensar vocês.
Espero que gostem 1/4
Vestido: https://ae01.alicdn.com/kf/HTB1DVOPHVXXXXc1XFXXq6xXFXXXt/In-Stock-3-Designs-Flower-Pattern-Floral-Print-Chiffon-Evening-Gown-Party-Dress-Long-Prom-dresses.jpg
Cabelo: http://data.whicdn.com/images/30422666/large.jpg
PS: DEDICO ESSE CAPÍTULO A DanyMellark :3



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/566494/chapter/10

"Algo está errado, eu sinto como um presa, eu me sinto como um predador"

Prey - The Neighbourhood

                                                              ANNABETH

                                                   Música - para o capítulo

Depois de me perder nos pensamentos sobre semideuses e ainda por cima não ter ideia do que fazer com Percy e Nico, meu irmãozinho Maxon bateu em minha porta.

—Posso entrar Annie? – ele perguntava meio acuado, já que da última vez que ele entrou no meu quarto sem pedir, eu dei uma bronca daquelas nele já que se não fosse por um segundo, ele me pegaria trocando de roupa.

—Entre!

Maxon entrou em meu quarto um pouco triste, de cabeça baixa. Logo me levantei, abracei meu irmão e perguntei:

—O que foi, maninho?

—Nada, é só que com toda essa Seleção, você não liga mais para mim.

—Desculpa Max, é tanta coisa acontecendo que não tenho tempo para mais nada. –“Isso é tão complicado” eu pensava – E como foi lá na casa da sua amiga Daphne? Foi bom?

—Ela é legal, mas é muito grudenta – falou pensativo – Um dia quero ter a minha própria Seleção, e assim nunca ficar solitário.

—Maxon, a Seleção é difícil, não é só diversão. Serve para escolher um marido ou uma mulher na função de próximo rei ou rainha de Iléia.

Maxon tinha 11 anos, meus pais o tiveram quando eu havia 5 anos. Foi uma fase complicada, eu achava que ele teria mais atenção por ser um filho legítimo. Porém não demorou muito para eu me apegar a ele.

—Annie, eu preciso conversar com você sobre uma coisa.

—Fale

—Eu acho que a minha amiga Daphne gosta de mim, mas o que eu faço se não sinto o mesmo por ela?

—O que te faz pensar que ela é apaixonada por você?

—Ultimamente ela tem inventado brincadeiras estranhas... – Maxon falou

—Que tipo de brincadeiras?

—De casamento, namoros e hoje ela tentou me beijar

—O quê?! – eu engasguei com a minha salíva

—Nós estávamos brincando e ela disse que tinha de me beijar. Eu não deixei!

—Essa garota vai se ver comigo – É impressionante como eu sinto ciúmes do meu irmão.

“Toc-Toc” ouvimos alguém bater na porta.

—Vossa Alteza, temos que apronta-la para o jantar – falou Hazel com Calipso e Piper atrás dela.

Só então Maxon e eu nos tocamos que já era hora do jantar e não timos nos arrumado

—Certo Maxon, você tem que ir. Vá se arrumar, quero te apresentar para os garotos.

—Mas eles já me viram na TV!

—Quero que eles te vejam pessoalmente. Não reclame e me obedeça.

—Então tá! Tchau maninha – ele me deu um abraço apertado e um beijo rápido na bochecha.

As criadas me vestiram com um vestido longo, com flores e fizeram uma trança super complicada que eu jamais conseguiria fazer na minha vida inteira.

Só não desci correndo pela escada porque era uma das coisas mais repugnantes que uma princesa poderia fazer. Então dei passos rápidos, ninguém nunca me disse que era falta de educação fazer isso. Quando cheguei a mesa era a última, todos pararam de conversar e fixaram o olhar em mim, ligeiramente ouvi um garfo cair no chão, até Maxon me olhava admirado. Por um determinado momento senti um grande rubor.

—Olá garotos! Antes de jantarmos, gostaria de apresentar meu irmãozinho.

—Não me chame de irmãozinho na frente dos outros! – Maxon cochichou em meu ouvido e eu sorri

Quer dizer, meu irmão...

Depois de fazer as apresentações, eu fui direto para o meu prato, afinal tinha a minha refeição e sobremesa favoritas. Comi com muita rapidez, enquanto os candidatos começavam a comer a sobremesa, eu já tinha acabado com a minha torta de morango.

Quando todos estavam se retirando da mesa, Percy e Nico ao mesmo tempo me chamaram para conversar. Foi então que de deparei estar em uma grande enrascada... como sempre.

—O que querem me falar? – Perguntei

—Precisamos ir ao jardim, nos permite Alteza? – Nico dizia delicadamente, como se estivesse medindo suas palavras.

—Claro, porque não?!

Fomos andando até os portões e nenhum dos dois emitiu sequer um suspiro, perguntei novamente o que eles gostariam de me falar e não responderam, depois de me ignorarem desta forma eu fiquei totalmente furiosa.

—Que se dane a formalidade! Porque diabos vocês estão assim? Me falem logo o que está acontecendo.

Eles ficaram bem surpresos com a minha reação ao silencio, mas logo depois voltaram a ficar sérios.

—Nós lhe contaremos tudo quando chegarmos ao jardim, Alteza – Percy disse

—Vão se ferrar! Se por acaso continuarem a me chamar de “Alteza” ou qualquer coisa formal e ainda por cima se manterem nesse silêncio, eu juro que consequências graves chegarão a vocês.

—Acho que ela está de TPM Nico – Percy cochichou achando que eu não havia escutado.

Ignorei o que foi dito e me dirigi ao guarda:

—Poderia nos liberar para o jardim?

—Claro, Alte...

—Guarda Henrie. Lembra do que eu falei? – eu falei

—Quer dizer, claro, Annie.

—Obrigado. Também te peço para não sermos monitorados, é uma conversa particular.

— Tudo bem, eu aviso aos outros guardas, mas qualquer coisa é só chamar – olhou para Nico e Percy de cima a baixo.

Chegamos a uma mesa no meio do jardim e eu fui direto ao assunto delicadamente...

—Me falem o que está acontecendo ou arranco a cabeça de vocês – “Annabeth sempre ensinando as pessoas a serem delicadas” pensei

—Bom, como falamos da história que está acontecendo, te imploramos para que nos deixe ficar, sabemos que amanhã você terá que eliminar cinco candidatos de uma só vez.

—Apesar de a alguns segundos atrás vocês me tirarem do sério. Ainda não me deram nenhuma razão para tira-los da competição, afinal, tenho sentimentos fortes pelos dois, só que ainda não decidi se são apenas de amizade ou algo a mais.

—Irá nos contar quando descobrir? – perguntaram em uníssono

—Serão os primeiros a saber.

Estávamos no maior clima pensativo quando tocaram os sinos e o guarda Henrie gritou:

—Rebeldes sulistas, rebeldes sulistas...

Henrie agarrou nossos braços e começamos a correr, quando estávamos a apenas alguns centímetros da porta fomos parados por um tiro. Atingiram Henrie que estava atrás de Percy.

—Corram mais rápido – Disse em um último esforço para se manter firme.

Ouvimos mais um tiro, logo seguido de um gemido de dor, Percy fora baleado. Nico e eu fechamos a porta rapidamente e o levamos para o armazém, lá era uma sala escondida, toda fechada e a prova de balas. Falei para Nico chamar as minhas criadas, curandeiros e que se ele quisesse podia chamar seus amigos para ajudar também.

Enquanto Nico corria por socorro. Eu chorava ao lado de Percy pensando “Nós devíamos ter ficado aqui dentro, é tudo culpa minha, tudo culpa minha”


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? Deixem seus comentários
Qualquer crítica, dúvida ou sugestão podem me procurar nas mensagens privadas.
Beijos, Quel.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "A Seleção do Semideus" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.