Um amor inesperado escrita por Doctor Alice Kingsley


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Oi, estava morrendo de saudades de postar uma nova fic aqui, espero que gostem, nos vemos lá embaixo.



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P.O.V Hook

Observava o céu mais uma vez, isso vinha ocorrendo com frequência, desde que ela partira para ser exato. Sim, ela havia me abandonado, para ir morar em Nova York, sabia que não fora de propósito, afinal uma nova maldição fora lançada sobre Storybrooke. Eu só não achei que levaria uma promessa tão a sério. Prometi para ela que nunca deixaria de pensar nela e olhe só para mim agora. Estou aqui, deitado na grama, olhando para o céu e pedindo para as estrelas que elas tomem conta da Emma por mim, pelo menos por hora.

Devo estar parecendo um bobo apaixonado, porque eu sou um bobo apaixonado, depois de Milah eu achei que nunca fosse amar mais ninguém, mas acontece que eu estava duplamente enganado. Não havia amado Milah, apenas tive uma paixonite, que até pouco tempo atrás acreditei ser amor. Amor era o que eu sentia pela loira, tenho necessidade de estar sempre ao seu lado e de tentar protege-la, também fico mal quando não estou com ela e muitas vezes passo noites em claro pensando nessa garota, eu jamais deixarei alguém tira-la de mim e se fizerem isso, eu juro que morro junto com ela.

Devem estar se perguntando como eu não esqueci de nada, pois bem eu sou o melhor capitão e tenho o melhor navio, o Jolly Roger, quando a maldição foi lançada, naveguei em meio a maldição, quando vi que a passagem entre mundos já era possível, troquei meu navio, por um feijão mágico, voltei para a floresta encantada e aqui estou eu, esperando o melhor momento para ir a NY, recuperar minha amada e fazer com que ela, recupere sua memória.

Levantei e resolvi passear um pouco, apenas para espairecer antes de me deitar. Estava andando na floresta, quando um pássaro pousou em mim com um bilhete e dois frascos amarrados em sua pata. O bilhete estava sem nome, mas tinha o endereço de Emma, e o frasco era uma poção para ela recuperar sua memória. Esse era o momento, agora eu deveria ir para NY. E foi o que fiz, joguei o feijão no meio da floresta, guardei muito bem os três objetos que ganhei dentro de meu sobretudo de couro e rumei para Nova York, cidade estranha me aguarde.

E quando dei por mim, já estava em um parque lotado de gente, as pessoas não se incomodaram com a presença de alguém vestido como um pirata, mas já sabia da fama da cidade, lá muitas pessoas se fantasiavam de personagens de histórias infantis. Um cara vestido igual ao Gancho, não iria assustar ninguém. Agora vamos parar com essas baboseiras e ir direto ao apartamento de Emma. Peguei minhas coisas, entrei em um táxi e cheguei em seu prédio. Estava com medo, pois sabia que ela não iria me reconhecer, primeiro cogitei beija-la, mas isso não funcionaria, pois ela nem me conhecia. Tinha que pensar em algo, talvez me hospedar em sua casa.

Toquei a campainha e minha jornada começou.

P.O.V Emma

Estava fazendo meu café da manhã e Henry acabara de acordar, era um sábado, então não esperava vistas, nem ninguém, mas parece que essa cidade é tão maluca, que as pessoas invadem nossas casas e foi isso que aconteceu comigo a campainha tocou, abri a porta e um moço muito estranho entrou.

– Olá, eu gostaria de saber se posso me hospedar aqui. – ele disse.

– Acho que estou ficando louca, mas pode. Sinta-se à vontade. – respondi.

Sinceramente estava enlouquecendo, primeiro deixo um homem estranho se hospedar na minha casa, depois acho que já conheço ele. Isso está uma loucura. Eu não sei por que, mas acho que conheço ele, sinto que temos algo muito forte, mas não pode ser, afinal eu moro aqui a um ano e se o conhecesse nunca mais teria esquecido, porque ele é lindo. Que foi? É um fato horas, ele é lindo e ponto final.

Teria de explicar essa história para o Henry, mas como poderia explicar algo que nem eu mesmo sabia o que era? Deixei por isso mesmo e conforme o tempo fosse passando, eles iam se acertando. Só espero que ele não fique por aqui muito tempo.

– Você parece cansada. Posso te fazer um chá? – ele perguntou.

Achei muito suspeito, então quando dei por mim, já havia o algemado na cadeira em que estava sentando. Ele apenas riu, qual era o problema dele? Ninguém ri quando é algemado, ou ele era louco ou não tinha medo do perigo. Esqueci, ele não sabe quem eu sou ou com o que eu trabalho. (N/A: Será?)

Estava indo deitar quando ouvi alguém me chamar, era Henry.

– Mãe, por que tem um homem algemado aqui em casa?

– Porque, sua mãe ama fazer isso comigo. Toda vez que nos encontramos, ela me algema. – ele disse.

– Quem é você? O que está dizendo? – Henry disse.

– Killian Jones, estou dizendo a verdade. Vocês apenas não se lembram. Agora se puder me tirar daqui, eu devolvo suas memórias. – respondeu.

Acho que loucura passa, porque peguei a chave e libertei ele, mas ao invés dele fugir, me bater, tentar correr, o que ele fez foi algo mais surpreendente, ele se aproximou de mim e do meu filho, nos entregou um frasco e com toda a delicadeza do mundo, pediu para que nós bebêssemos o que tinha naquele vidro. Eu bebi sem mais delongas, porque sabia quando alguém mentia e esse não era o caso. Logo depois Henry bebeu e aquele ano maravilhoso, não passou de uma ilusão, mas estava mais feliz por ter me lembrado de Gancho.

– Hook. – gritei e o abracei. – nunca pensei que fosse dizer isso, mas eu senti sua falta. – sussurrei.

– Eu nem sei dizer o que senti, era como se tivessem arrancado a força uma parte mim e do meu coração. – ele sussurrou de volta.

Quando as coisas estavam prestes a melhorar Walsh entra em casa e me beija, estava muita esquecida ultimamente e apenas esqueci que tinha um namorado. Agora, era minha vez de falar e terminar com ele. Todos ali gostariam que eu fizesse isso e eu não poderia mais levar isso adiante, tinha que terminar com ele e ir para Storybrooke, lugar do qual eu nunca deveria ter saído.

– Meu amor, eu tenho algo para te falar. – ele se ajoelhou. – Você quer se casar comigo? – terminou.

– Não, sinto muito, mas não posso aceitar. Não seria justo com você. – falei.

Ele saiu arrasado de casa e quando tive certeza de que ele já havia ido, me sentei no sofá e comecei a chorar. Não chorava por ter negado, chorava por saber que esse ano que havia passado, e fora o melhor ano da minha vida, não tinha sido real, mas eu sou grata ao Capitão, pois eu prefiro saber a mais dolorosa verdade, do que viver na mais perfeita mentira. Estava absorta em meus pensamentos, quando senti alguém me abraçar.

– Querida, não chore. – Hook disse, secando uma lágrima minha.

– Eu queria tanto que isso tudo fosse real, mas essa não é e nunca foi a minha vida, não é mesmo? Eu sempre acreditei que teria um final feliz, mas parece que estou enganada. Para uma heroína isso nunca vai acontecer. – desabafei.

– Não seja tão dura consigo mesma, olhe só para seus pais, olhe só para mim. Eu não consegui deixar de pensar em você nem por um dia sequer. Emma, você mais do que ninguém, sabe que nossas vidas estão longe de serem um conto de fadas, então por favor, me deixe chegar o mais próximo disso. Venha comigo para Storybrooke. Todos estão, mais do que nunca, precisando de você. – respondeu.

O abracei mais, sequei minhas lágrimas, arrumei minhas coisas, as coisas do meu filho e partimos para a cidade da qual eu nunca deveria ter saído. Muita coisa aconteceu naquele cidade, mas o que mais me intrigou foi um portal aberto. Antes de investigar isso mais afundo teria que saber o que acontecera ali.

– Regina, o que houve? – indaguei.

– Muita coisa, vou simplificar a história para você. Minha irmã era a bruxa má do oeste e estava tentando fazer um portal para voltar no tempo, quase conseguiu, mas seu pai que era o xerife da cidade a prendeu, ela se matou e ativou o portal antes de se dissipar pelo ar. Henry que bom te ver! – falou.

Deixei Henry com Regina e fui visitar meus pais, descobri que tinha um irmãozinho e sai com Gancho para dar uma volta na cidade, no jantar meus pais estavam mostrando o livro para meu irmão e contando a história de como eles haviam se conhecido. Arrastei Hook até o portal e mesmo ele me dizendo para não ir até lá, a porta se abriu e ao cair no portal, pude ouvir ele dizendo algo e caindo atrás de mim.

P.O.V Hook.

– Um dia, eu deixarei de seguir essa mulher. – disse isso e me soltei.

Estávamos perdidos e havíamos voltado para o passado. Ótimo, é incrível como as situações sempre dão errado, quando todos nós achamos que as coisas finalmente vão se acalmar. Emma também não colabora nem um pouco para isso, quando temos a chance de parar algo e ignorar isso, ela mergulha de cabeça para tentar parar. E dessa vez, ela literalmente mergulhou de cabeça em portal do tempo, portal este nunca antes usado ou feito por alguém. Precisava de respostas assim como ela, mas seu olhar me disse que ela sabia exatamente aonde estávamos.

– Onde estamos? – perguntei.

– A pergunta não é “onde” e sim “quando”, estamos no encontro de meus pais, quando estávamos no Granny´s estavam lendo essa passagem e enquanto caiamos, pensava nela. – respondeu.

Ela era uma garota inteligente, mas muitas vezes irritante, principalmente quando achava que sabia de tudo. Estávamos andando por uma estrada, quando a carruagem da Rainha passou por nós vimos como Regina era naquela época e tenho que admitir, ela era ainda mais assustadora sem os terninhos comportados que ela sempre usava em Storybrooke. Alertei Emma sobre os perigos de mexer com o tempo, qualquer mínimo detalhes pode alterar o futuro, mas ela me ouviu? Claro que não, após ela se trocar e quase salvar uma pessoa, outra carruagem apareceu dessa vez, era a de seu pai.

O problema foi que ela interrompeu o encontro de seus pais, nos levando até Rumplestiskin e pedindo sua ajuda, quando descobrimos que Branca precisava de uma passagem em um navio bolamos um plano e quando estávamos na taverna com quase tudo pronto, vi Emma desamarrando um pouco seu corpete e isso mexeu comigo, para ser sincero me deixou com ciúmes, antes dela sair, peguei seu braço e a alertei:

– O que você está fazendo?

– Tentando mantê-lo ocupado, nós dois sabemos que eu sou o tipo dele. – respondeu.

– Cuidado, você não conhece ele. –respondi, torcendo para não passasse de um alerta de amigo.

– Se não te conhecesse diria que está com ciúmes. – disse e saiu.

Tinha outras coisas a tratar, então ao entrar no meu navio, pedi a Smee que buscasse Snow para mim e assim que ela entrou em meu escritório, bolei um plano para que ela pegasse o anel de David e só assim ela poderia fugir. Quando White já havia ido embora, Emma chegara no navio, o que foi motivo de uma pequena discussão entre nós e uma cena que jamais esquecerei, ela estava me beijando, quer dizer, o Killian do passado. Dei um soco e saímos da Jolly.

– Como isso não terá consequências? – perguntou.

– Ele vai culpar o rum, ele sempre culpava o rum. – respondi tranquilo.

Quando tudo estava prestes a dar certo, Rumple aparece e diz que teríamos que ir ao baile no castelo do rei Midas para ajudar Snow White a roubar o anel, ele fez sua mágica e nos deu um convite para o baile. Teríamos que nos misturar e nossa entrada já não foi a melhor, Príncipe Charles e Princesa Léia, nomes incomuns, mas no fim o rei não desconfiou de nada. Na hora de dançar a valsa, brinquei com Emma e disse que a única regra era escolher um par que soubesse o que estava fazendo, mas quando a menina está em cena, nada pode ficar em paz por mais de 5 minutos, ou seja, ela foi presa.

Snow não estava com o anel de Charming, ele estava com Emma e ela estava presa. Eu, David e Snow esperamos a noite cair para entrarmos no castelo de Regina e salvar minha linda. Estávamos na fogueira e comecei a conversar com o príncipe.

– Não quero me intrometer, mas você não parece feliz com seu casamento.

– Eu sempre achei que fosse casar por amor, mas estou sendo obrigado a casar por negócios, papeis e fortuna. – respondeu.

– Eu nunca achei que fosse amar, mas isso mudou quando conheci uma garota. – disse.

– A que estamos indo salvar? – perguntou.

– Sim, iria até o fim do mundo por ela ou o fim dos tempos. – disse com uma pontada de ironia e sorri sem humor.

– E por que vocês não estão juntos? É a família dela? – indagou.

– Tem isso também. – falei.

– Os pais dela devem ser loucos se não o deixar casar com ela depois de tudo o que você fez por ela. – me disse.

– Espero que lembre disso no futuro. – retruquei.

Quando deu o horário de salva-la, invadimos a prisão com a ajuda da Ruby, quer dizer, Chapeuzinho Vermelho. E quando estávamos no meio do caminho Emma apareceu com mais uma garota, ela salvará a menina que havíamos visto mais cedo na aldeia. Quase infartei, mas resolvi deixar por isso mesmo, pelo menos até resolvermos as outras coisas. Snow quase morreu e Swan viu a cena, o que a fez me abraçar como se fosse uma criança, depois tudo se resolveu e quando vimos seus pais se separarem, eu disse algo que mexeu com ela. Rumple nos enviou para uma sala onde não havia nada e eu tirei uma jarra do lugar, mas como minha loira é muito inteligente, guardou a jarra de volta no armário e só tínhamos mais um problema, a garota que ela salvara. Estava pensando no que fazer, quando ela quebrou o silêncio.

– Sempre ouvi dizer, que onde há morte, sempre haverá morte e se ela era quem deveria morrer, então assim deve ser feito. Eu não tenho coragem de matá-la, mas vai ser necessário. – assim que terminou de falar, Rumplestiskin, vulgo crocodilo, entrou na sala e matou a garota, após Emma abrir o portal, ela o obrigou a tomar a poção do esquecimento e voltamos para casa.

P. O.V Emma

Finalmente voltamos, não sei dizer quanto tempo ficamos lá, podem ter sido minutos, horas, dias ou até mesmo semanas, mas ao chegarmos na cidade, parece que foram apenas minutos. Eu e Hook entramos no Granny´s e meus pais, assim como Henry vieram ao nosso encontro.

Resolvi foliar o livro, apenas por diversão e quando estou indo para a parte em que minha mãe rouba o anel do meu pai, vejo algo incomum, o livro fora alterado, agora eu e Gancho estávamos nele, assim como todos os diálogos que haviam ocorrido e todas as cenas estavam detalhadas. Estava tão absorta em pensamentos, que nem reparei que deixei o livro cair de minhas mãos.

– Filha, você é uma de nós agora. – minha mãe disse emocionada.

– Eu realmente tive essa conversa com você, companheiro? – meu pai indagou.

– Teve sim, o livro nunca mente vô. – Henry respondeu.

Vi que a conversa iria durar horas e resolvi ir atrás de certo Capitão, que no meio da confusão, havia aproveitado para sair dali. Sentei na mesa junto com ele e comecei a falar.

– Eu gostaria de te agradecer por ter ido atrás de mim quando estava em NY.

– Sem problemas. – ele respondeu.

– Mas como você conseguiu isso? – perguntei.


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Notas finais do capítulo

Sei que o final está sem sentido, mas postarei a continuação ainda hoje. comentem por favor. Beijos com gosto de cupcakes azuis.



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