How I Met Your Mother escrita por Vitor Matheus


Capítulo 9
1.09 - Conversations, Reflections & Schemes


Notas iniciais do capítulo

Cheguei, gentalha! ~eita~
Para começar de forma descontraída, vamos falar sobre a traição do Ryan Murphy em colocar Samchel na série. Escuta aqui, titia Murphy, você não tem esse direito! Não que eu prefira ver a Rach sozinha - longe de mim - mas, sério, com o Sam? Ele, que já pegou metade do elenco feminino (nas contas)? Bem que podia ser o Jesse St. James. Ainda gosto de St.Berry.
Agora, vamos falar do capítulo. Não foi difícil fazê-lo. Até tentei deixá-lo maior, mas a inspiração exigiu que ele tivesse esse tamanho ou então eu ia ficar enchendo o saco de vocês com coisas em excesso, então... aqui está. E não posso esquecer: Miss Drama (a antiga Gabriela Sampaio!), MUITO OBRIGADO MESMO por ter escrito uma cena exclusiva para hoje. Obrigado por ter dedicado seu tempo precioso para me ajudar, e creio que sua contribuição será retribuída (?).
De qualquer maneira, hoje temos conversa Sebarley (shippers pulam de alegria? Não!), coisinhas fofas com Finchel e discussões em 2030 envolvendo Ted e Lily. Aliás, fiz uma capa nova e ela está logo no início deste capítulo... espero que digam o que acharam dela e boa leitura!



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(5:00am – 6:00am | 15 Horas – 14 Horas Antes do Casamento)

OK, hora de acordar, galera! — Depois de bater à porta, Sebastian entrou no quarto dos filhos já exclamando. Eram apenas sete horas da manhã de um domingo, e ambos não abriam os olhos antes das dez.

O que eu fiz para merecer isso, pai? — Lily resmungou, escondendo-se nos lençóis.

Nunca uma verdade tão verdadeira foi dita pela Chatily. — Ted esfregou os olhos. — Por que o senhor está fazendo isso com a gente? Acordando-nos às sete da matina?

Porque foi exatamente isso que eu fiz no dia do casamento “Finchel”.

Ai, jura? — Esbravejou o garoto. — Todo mundo acorda cedo em dia de casamento, tá. Mas o que isso tem a ver com o roubo do nosso sono?

Eu queria que vocês sentissem na pele como é ser acordado por alguém batendo à sua porta. — Seb se acomodou na cadeira giratória que havia ali. — Sabiam que foi assim que eu acordei naquele dia?

Não me diga que o tio Sam foi se explicar às sete da manhã... — A garota finalmente resolveu prestar atenção no que o pai dizia.

Quase isso. Era pior.

Pior?

Eram apenas cinco horas da manhã.

COMO É? — Ambos os gêmeos gritaram em uníssono.

E depois... não foi o Sam que bateu à porta.

Então quem foi?

Calma, deixem-me contar.

Sebastian estava com pena de quem o acordara as cinco e pouca da manhã, porque a) ele tinha ido dormir tarde pensando na revelação que fora jogada no seu colo, b) seu melhor amigo galinha que poderia meter a língua na boca de qualquer uma, tinha resolvido justamente beijar a garota por quem ele tinha sentimentos. Esses dois pequenos fatos o deixaram com um mau humor dos infernos e possivelmente a primeira pessoa que seria o alvo dessa fúria seria o idiota que decidira acordá-lo.

Ele vestiu a calça jeans que tinha tirado no dia anterior e a primeira camisa de algodão que achou nas suas coisas, o moreno só desculparia quem estava o acordando tão cedo, se o prédio estivesse em chamas ou algo assim:

— Mas, que diab... Ah. – Seb tentou não fazer uma careta, mas quem estava do outro lado, era justamente quem ele não queria ver tão cedo. – Oi, Marley. Aconteceu alguma coisa?

Era notável seu nervosismo, esfregava os braços como se estivesse com frio mesmo usando a blusa azul de mangas longas e seu olhar denunciava seu temor com algo:

— Aconteceu. – as sobrancelhas dele se uniram em preocupação e ela notou seu erro, quando voltou a se explicar, gesticulava exageradamente com as mãos – Não aconteceu algo grave, eu só não conseguia dormir e senti que precisava vir aqui.

Sebastian coçou a cabeça, ainda meio grogue e chateado com algumas coisas, fitou sua cama e depois a morena:

— Então, você decidiu que não conseguia dormir no seu quarto e precisava vir dormir no meu? – Marley empurrou o ombro dele com uma força exagerada.

— Claro que não, cabeça de vento! Eu percebi que precisávamos conversar.

Sebastian assentiu, sorrindo de leve, o clima entre eles desanuviou, mas era claro que ainda havia algo errado, muitas coisas aliás, ele recuou, a dando espaço para que entrasse no quarto:

— Eu vim para conversar sobre o meu ataque de ciúmes. – ele arqueou uma sobrancelha, esperando por outra informação que não saía da sua cabeça. – Queria conversar sobre nós. Sei que caras odeiam conversar sobre sentimentos, mas não é como se pudéssemos continuar ignorando por mais muito tempo.

O nervosismo dela acabou passando para o moreno e eles estavam muito perto, a cama bagunçada atrás de Marley, dava voo para muitos pensamentos inquietantes:

— Eu acho justo, só podemos conversar lá fora? – sugeriu, apontando para a varanda.

Marley assentiu levemente e os dois seguiram para “fora” do quarto, Sebastian respirou fundo o ar puro e deu uma olhada no céu que começava a ganhar tons de laranja conforme o amanhecer se aproximava.

Ambos fitaram o horizonte por um momento, ele percebeu que sua acompanhante não tocaria no assunto do beijo e decidiu que não levaria isso a tona, as coisas estavam complicadas demais sem esse fato:

— Eu não sei o motivo de ter feito aquilo. – ela começou e depois deixou o ar escapulir num sopro, Seb notou o quanto parecia cansada e frustrada. – Na verdade, eu sei, estava com ciúmes, mas é complicado, não sei ao certo o que sinto por você na maior parte do tempo, o que sei é que gosto de quando passamos um tempo juntos e do jeito que você sorri para mim quando acha que estou distraída. Gosto de tudo isso e não sei se estou confundido as coisas, confundido o que acho que sinto e o que você sente.

Ela confessou e sem coragem de olhá-lo, se apoiou na cerca de madeira, fitando os prédios abaixo deles. Sebastian ficou em silêncio com os braços cruzados, a observando por um tempo e relembrou tudo que sabia e sentia por Marley nesses últimos doze meses. Sebastian também não entendia muito bem o que sentia por ela na maior parte do tempo e ele sabia que a morena tinha vindo procurar algum tipo de solução, mas como conseguiria lhe dar isso, se ao menos tinha certeza sobre o queria de verdade?

Quando o moreno arranjou coragem de se aproximar e se apoiar na cerca também, observando o seu perfil, notou que o corpo dela se retesou, era bom saber que não era o único se sentindo assim:

— Eu me sinto do mesmo jeito. – a surpresa no rosto dela o teria feito rir, se o momento não fosse tão sério. – Isso tudo é uma grande confusão e acho que vamos precisar arranjar uma solução juntos. – O moreno segurou a mão dela.

O Sol finalmente surgiu totalmente no horizonte e os olhos azuis não conseguiram apreciar a vista, estavam ocupados demais fitando um ao outro.

É uma cena muito linda de se imaginar, mas... e aí? No que deu essa conversa? — Ted começou a ficar impaciente, porque seu pai simplesmente parou de falar.

Bom... essa é a parte onde vocês querem me matar. — O garoto fez uma cara de interrogação. — Não posso contar o que eu decidi com a Marley.

O QUÊ, HEIN? — Foi a vez de Lily exclamar. — O senhor cria esse mistério todo pra no final esconder a solução? Por quê? Oh, Santa Giovana dos Forninhos, o que eu fiz pra merecer isso? Dá pra responder? — Dramática, a jovem ergueu as mãos aos céus.

Olha, Chatily, para que ’tá feio. — O irmão falou, pronto para jogar um travesseiro na cara dela.

Pai, eu peço a sua permissão para matar o Ted.

Ninguém vai matar ninguém aqui, me ouviram? — O mais velho levantou o tom de voz, fazendo com que os filhos se acomodassem em seus lugares. — Se eu contar a solução agora, vocês vão ficar indignados e farão centenas de perguntas desnecessárias depois.

Como assim, “desnecessárias”?

Desnecessárias porque eu não responderia todas elas. — O pai respondeu. — De qualquer maneira, só vou contar o que nós decidimos quando for a hora.

Tô cansado de esperar por respostas nessa vida. Vou atrás delas. — Disse Lily.

Ah, coitada... — Ironizou o irmão.

Mais uma vez, pai, posso matar o Ted?

Chega, né? Eu ia contar a parte Finchel de hoje, mas já que vocês só sabem brigar...

Alguém aqui falou em “matar”? Eu pensei ter dito “amar”! — A postura dela logo mudou.

Mas é cínica mesmo...

— Finny! — Rachel despertou de seu “sonho ruim” - ela odiava a ideia de “pesadelo” - e acabou acordando o noivo ao lado.

— O que houve, Rach?

— Tive um sonho ruim... — Ela passou as mãos pelos próprios cabelos.

— Calma, respira e depois me conta. — Ele coçou a cabeça e em seguida se sentou na cama.

— Tudo bem, tudo bem... enfim, eu sonhei que ficava irritada com algum ato de preguiça e seu, depois eu reclamava da monotonia das nossas vidas e aí... aí...

— “E aí” o quê?

— Aí eu pedia o divórcio.

Finn riu da criatividade de sua noiva. Algo que não deveria ter feito, porque levou um soco logo depois.

— Desculpe pelo ataque de risos.

— É bom se desculpar. Sabe o quanto eu fiquei assustada com esse sonho? — O Hudson negou com a cabeça. — E se isso realmente acontecer no futuro? E se eu ficar cansada da sua existência e vice-versa? E se tudo piorar nos próximos anos a ponto de eu não conseguir te amar mais? Ou pior, e se você não me amasse mais depois de um tempo? O que aconteceria com o “até que a morte nos separe”? Acabaria antes da nossa morte ou o quê?

— Amor, fica calma... foi só um sonho. — O grandão passou seus braços em volta da mulher, abraçando-a com ternura e beijando o topo de sua cabeça em seguida.

— Eu tenho medo do nosso amor acabar, Finn. — Ela sussurrou, ameaçando chorar.

— Hey, quem disse que o nosso amor vai acabar? — Disse ele. — Foi apenas um sonho ruim, Little Rach. Por mais que você tenha os seus defeitos, não significa que eu vou me irritar com eles a ponto de te largar sozinha nesse mundo em algum dia... e se você também me ama do jeito que sou, por que o contrário aconteceria? Afinal, ninguém é perfeito. Veja, nem a Barbra Streisand ficou longe das críticas negativas por conta de seu nariz.

— Como sabe disso? — A Berry perguntou, já enxugando as poucas lágrimas.

— Você praticamente vive e respira Streisand, como não saber? — Com essas palavras, Finn a fez rir outra vez. — Viu? Consegui te deixar melhor. Agora olha para mim. — Ela ergueu a cabeça e ele a segurou com o dedo indicador no queixo. — Ainda são cinco e meia da matina, e tudo o que eu quero agora é poder usufruir das minhas últimas horas de sono antes do nosso casamento épico... e eu quero que essas horas de sono sejam as melhores. Então me faz um favor, deita de lado e me deixe dormir agarradinho com você, vai?!

— Com essa sua cara de Gato de Botas pidão, nem tenho como recusar. — Rachel se acomodou no seu lado da cama, deixando que os braços do maior passassem por sua cintura e estacionassem ali.

— Hey, Rach, eu já disse que te amo?

— Centenas de vezes. Mas nunca me canso, diz de novo?!

— Rachel, eu amo você.

— Eu também te amo, Finny.

Oh, então o amor desses dois já era fofinho aí? — Lily parecia um tomate apaixonado de tanto amor pela parte “Finchel” da história.

Sim, e consequentemente, era uma tortura para mim, sabe, ver esses dois usando palavras infantis na hora de se atracarem por aí. Sério, não façam isso quando namorarem.

Como se o senhor deixasse eu conhecer garotos, não é? — A garota rebateu.

Faz que nem eu, Lily... primeiro, faça o papai confiar nos amigos do sexo oposto. Quando ele perceber que você pode muito bem separar “amizade” de “relacionamento sério”, aí ele vai te deixar namorar.

Hey, como você sabe do Esquema Sebastian Smythe Para Namoros? — Seb arregalou os olhos para Ted.

Ué, a mamãe contou!

Esperem aqui. Daqui a pouco eu volto pra contar como o resto da turma acordou... mas antes, eu preciso ter uma conversinha com a mãe de vocês sobre segredos. Acho que ela ainda não aprendeu que eles precisam ser escondidos.


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Notas finais do capítulo

Outro mistério coletado para as revelações que acontecerão na season finale! EITA GIOVANA! Aposto como vocês vão se irritar comigo nos comentários por isso. Sim, eu sou esperançoso e penso no que vocês vão comentar hoje... quero só ver!
E aquela conversa FOFA de Finchel? Tem casal mais lindo? [Tem equivalentes, mas não há um que supere.] Quem curtiu aí? Prevejo Yasmin e Chery surtando na hora de escrever...
E caso não tenham visto: fanfiction.com.br/historia/582600/White_Is_The_New_Black/