How I Met Your Mother escrita por Vitor Matheus


Capítulo 26
2.08 - This Is How It Ends


Notas iniciais do capítulo

Então... era pra eu ter aparecido no dia 20 de janeiro, não é mesmo? Desculpem-me por isso. Mas antes que me venham com paus e pedras, venho anunciar uma coisinha...
How I Met Your Mother está com os dias contados.
Decidi cancelar futuros episódios da fanfic porque não está dando mais... eu sei que views e comentários não fazem uma história, mas eu não me sinto mais incentivado a continuar HIMYM com somente duas pessoas comentando. Sendo assim, o episódio 2x12 será o FINAL de toda a série e ele será postado em março. Perdão por esse anúncio abrupto, mas eu precisava disso.
Sem mais delongas, vamos ao capítulo.



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“How I Met Your Mother”: 2.08 - This Is How It Ends

 

— Sebastian Smythe, abra essa merda de porta agora! — Sam Evans bateu à porta do amigo pela décima vez em menos de cinco minutos.

— Não adianta, ele não quer sair — Ryder interveio na situação — já te expliquei como ele vive agora e você ainda tenta animá-lo?

— Desculpe, sua fala era tão entediante que eu esqueci o fato — o moreno revirou os olhos — o que ele faz da vida mesmo, hein?

— Só vai ao trabalho, faz o que tem de fazer, volta e se tranca no quarto. Se ele sai pra comer, eu não tô sabendo — o Lynn falou mais uma vez para Sam — se você conseguir tirá-lo daí, eu faço qualquer coisa pra te agradecer.

O loiro encarou Ryder ao seu lado e pensa em centenas de coisas que ele poderia fazer como forma de agradecimento — mas primeiro, era necessário tirar Sebastian da fossa.

— EM NOME DE JESUS, ABRA ESSA PORTA!

Em cinco segundos o moreno depressivo fez o que lhe pediram, chocando os dois amigos na hora.

— Em minha defesa, só abri porque você mencionou Jesus na frase e isso é algo que você nunca faz — a expressão do atual colega de quarto do Seb era de “que porra é essa?” — e quando você o faz, é porque a merda é séria.

— Claro que a merda é séria, você mesmo está se sujando nela há dias desde que a Marley foi pra Califórnia!

— Você não sabe o que eu tenho passado!

— Realmente eu não sei o que você tem passado, mas roupa é que não foi — ironizou o Evans, causando uma crise de risos não só em Ryder como também no Smythe — anda, veste uma roupa decente e testemunhe o Lynn aqui ficar de quatro pra mim só pra me agradecer por te tirar da fossa.

— Oi? — Os dois morenos disseram ao mesmo tempo.

— Quem te disse que eu vou ficar de quatro pra você?

— “Eu faço qualquer coisa pra te agradecer, Sam” — o loiro imita a voz do outro para lembrá-lo do que houve segundos antes — não me diga que já esqueceu!

— Puta merda, esqueci — levou as mãos à testa — tudo, menos isso. Por favor, nunca te pedi nada!

— Literalmente — Seb interveio em favor do colega de apartamento.

— Já foi vestir uma roupa decente, cara?

— Não.

— Então vá agora ou eu juro em nome da minha filha recém-achada que conto pro Ryder, pra Rachel e pro caralho a quatro como é sua cueca da sorte.

— Fui! — O medo aterrorizou um Sebastian Smythe que sabia o que poderia acontecer e por isso já saiu correndo rumo ao guarda-roupa.

— Cueca da sorte? — Perguntou o Lynn.

— Agora não preciso mais falar disso. Chispa daqui e corre pra arranjar uma cervejaria aqui perto.

— Eu moro aqui há menos tempo que vocês e eu é quem tenho de encontrar uma cervejaria?

— A culpa não é minha se só tenho amigos fãs de café e não de álcool — Sam retrucou — agora vai logo que eu só trabalho com resultados e não com gente parada na minha frente.

— Falou o Poderoso Chefão, a versão masculina da Cat Grant, o mais bem-sucedido antes dos 30, o badass, o diferentão — Ryder debochou, e saiu rindo da cara de trouxa do amigo loiro.

— Gente doida é outro nível — pensou consigo mesmo, antes de entrar no quarto do Smythe — já se aprontou, invocação da Lana Del Rey?

— Primeiro: essa foi a pior comparação que você fez de mim até agora — Sebastian respondeu, enquanto se encarava no espelho pela primeira vez desde a ida de Marley Rose.

O moreno vestia uma calça jeans preta, uma camiseta básica cinza, um colete também preto por cima, e ainda por cima um relógio preto.

— Olha só pra você, Sebastian — Sam rebateu — está vestido como um verdadeiro gótico suave e ainda não quer ser comparado à Lana Del Rey? Pelo amor da mãe do guarda, me poupe e me economize.

— Exagerei na depressão?

— Pra um excelentíssimo senhor caralho. Não tem nada mais feliz pra vestir hoje?

— Se nós vamos sair pra descontar as lágrimas na bebida, que seja ao estilo gótico — ajeitou seu relógio no pulso — posso fazer meu discurso de sofrência antes de irmos?

— O choro é livre e as palavras também — o Evans se sentou na cama do rapaz, já prevendo o monólogo.

— Olha, eu sei que ainda tenho o Skype pra me comunicar com a Marley através de toda essa distância… mas não é a mesma coisa, sabe — respirou fundo — não é a mesma coisa tê-la ao meu lado, me fazendo sentir o cheiro da lavanda em sua roupa, e depois olhar para seu rosto na tela do computador e não poder tocá-lo com meus dedos… a distância está nos afetando, eu sinto isso. Não temos mais os mesmos horários pra conversar, e por um lado eu até entendo, o novo trabalho dela deve estar esgotando suas energias, e é isso que me mata todo dia aos poucos-— Sebastian Smythe, interrompido pelo cansaço do amigo atrás.

— E blá, blá, blá, você vai repetir todas essas coisas quando já não souber mais o seu nome na cervejaria, agora podemos ir?

— Você nem sabe se o Ryder encontrou um lugar pra gente ir!

— Se ele não encontrar, daremos um jeito… ou melhor, eu dou um jeito. Só eu faço as coisas por aqui!

— Ah, se isso fosse verdade — riu em tom de deboche — Samuel Evans, se você resolvesse todos os problemas que te aparecessem, sua filha com certeza ainda estaria no hospital esperando alguém pra adotá-la!

— Não mencione minha filha nessa discussão — o outro logo se levantou, pondo as mãos nos bolsos de sua calça jeans azul.

— Tá bem, desculpe — Seb ergueu as mãos em sinal de rendição.

— Encontrei um lugar! — O moreno mais novo chegou ao quarto já gritando a notícia.

— Não fez mais que sua obrigação — Sam e seu incrível efeito de baixar a bola dos outros com apenas uma frase.

— Credo, parece minha mãe falando a mesma coisa quando eu era mais jovem…

— Pra você aprender a não comemorar tudo o que faz, garoto — o garanhão do quarto (que claramente não é nenhum dos homens morenos) apontou o dedo no nariz de Ryder — onde fica?

— A uns dois quarteirões daqui, dá até pra ir a pé.

— Melhor ainda, não tô a fim de gastar gasolina de carro com esse sofredor aí — apontou com a cabeça para o Smythe.

— Mas você não tinha uma moto? Como conseguiu um carro?

— “Querido, agora que você tem uma filha, precisa levá-la decentemente aos lugares, toma esse carro que era de seu falecido pai” — Sam imitou a voz da própria mãe (AKA senhora Evans pra vocês) — palavras da mamis, não minhas… e então, vamos afogar essas mágoas aí, cara?

— E que eu não faça besteiras, dona Madre Teresa de Calcutá — Seb olha para o céu como se fizesse tal prece — vamos.

 

.::.

 

Sam ficou levemente decepcionado com Ryder quando os três chegaram à tal cervejaria indicada e não encontraram uma mesa livre para se sentarem e despejarem seus dramas em copos de bebida alcoólica.

— Eu devia te dar uns tapas nesse momento — o loiro encarou o Lynn com fúria.

— Deixa comigo que eu resolvo essa parada e você não vai ficar me devendo um favor, mas dois — o mesmo assumiu uma postura confiante — agora, se me dão licença…

Três minutos depois Sam e Sebastian foram convidados a se sentar junto a outras três pessoas que aceitaram dividir a mesa (e a conta) com os recém-chegados. Tudo porque Ryder foi falar com eles na maior camaradagem possível — até hoje não se sabe como ele convenceu aquelas pessoas a fazer tal coisa — e no final das contas acabou dando certo.

— Me deve dois favores agora, Evans — sussurrou próximo ao ouvido de Sam, que revirou os olhos antes de erguer as mãos em sinal de rendição.

— Depois a gente discute esses favores — o loiro respondeu, se acomodando no meio de um estofado, ficando entre Ryder e Sebastian.

— Acho melhor a gente se apresentar — uma das três pessoas, no caso uma garota asiática, tentou puxar uma conversa — sabe, pra vocês nos agradecerem mais tarde, precisarão saber nossos nomes.

— Essa parece ser filhinha de papai. O que você acha? — Seb sussurrou para Sam, que concordou com a cabeça levemente.

— Eu sou Tina Cohen-Chang, e esses são meus amigos… Spencer Porter — apontou para o homem à sua esquerda, que prontamente sorriu e acenou para os rapazes, ainda que com uma óbvia expressão de vergonha, mas ao melhor estilo dos Pinguins de Madagascar — e essa aqui que não tira os olhos do celular é… — cutucou a outra mulher ao seu lado com o cotovelo, só pra ela se tocar de que tinha carne nova no pedaço.

— Desculpa, mas você não vai dizer meu nome, sua louca — a mulher de nome desconhecido esbravejou — vai que esses três sejam psicopatas e queiram me matar? Jamais direi meu nome!

— Prazer em conhecê-los — disse Ryder, fingindo que não ouviu o belo fora dado por aquela estranha — têm algum motivo em específico pra estarem aqui?

— Posso falar, Spence? — A tal Tina se vira para o amigo, que parece desconfortável em deixar que ela fale seja lá o que for, mas que no final concorda com a cabeça — Então, nosso amigo aqui tá sofrendo uma barra pesadíssima na vida pessoal dele e quis descontar a tristeza em alguma coisa.

— E a bebida é sempre a solução ideal — disse a outra garota, ainda focada em seu celular.

— Queridinha, você não está em condições de defender nada aqui — a outra retrucou — você nem está prestando atenção nos nossos novos colegas!

A moça ergueu a cabeça e seus olhos involuntariamente encontraram os olhos de Sebastian, o qual ficou ruborizado com o olhar desta.

— Aperte a mão de todos eles, mulher — foi a vez de Spencer chamar a atenção dela — seja educada!

— O sofrido aqui é você, não eu, cumprimenta tu primeiro!

— Olha, Sam, acho que encontramos sua alma gêmea — ironizou o Smythe, que acabou levando um puxão de orelha do amigo — calma, só quis fazer piada…

— O interessante é que você devia estar chorando pelos quatro cantos da Terra e não fazendo ironia — o loiro rebateu.

— Opa, opa, espera aí — Ryder ergueu os braços pra ver se todo mundo prestava atenção nele — vocês querem ganhar em cima da sofrência dos outros? Ah, pelo amor de Deus, sejem menas!

— Obrigado pela defesa, cara — ele olhou para o Spencer com menosprezo após ele dizer tais palavras.

— Eu fiz isso por mim mesmo — respondeu ríspido, pondo os cotovelos na mesa — isso aqui tá monótono demais, precisamos fazer alguma coisa divertida…

— Aqui estão as cervejas que vocês pediram — chegou um garçom com seis copos cheios de puro álcool em uma bandeja, o que fez Sam ter uma ideia em mente.

E só pra esfregar na cara dos outros cinco sentados à mesa que ele tinha uma ideia pra agitar tudo e que essa ideia era — na humilde opinião de um galã que agora é pai de uma menina — fodástica, ele imitou o som de tambores ao batucar suas mãos na mesa.

— Fala logo, panaca — disse Ryder.

— Vamos brincar de algo chamado “setes, onzes e dobros”! — E tirou dois dados do bolso esquerdo de sua jaqueta de couro.

— Você trouxe dados para um bar? — Perguntou Tina.

— Ué, você não? — O Evans respondeu, como se a resposta fosse óbvia.

— Não importa mais nada, vamos logo com isso — Sebastian surpreendeu, ordenando que Sam explicasse logo o jogo.

— Seguinte: uma pessoa joga os dois dados na mesa. Se a soma deles der sete ou onze, ou se der o mesmo número nos dois dados, tem que virar um copo de cerveja — ele explicou, com uma face de entusiasmo — eu começo!

— E lá vamos nós — Spencer revirou os olhos, encarando os dados que giravam na mesa após serem despejados por Sam.

Não deu em números iguais, nem as somas deram sete ou onze.

— Uma pena, porque eu ia mostrar a vocês como se vira um copo de verdade — lamentou, mas nem tanto — as regras dizem, e eu sei disso porque li no Wikipédia… se os dados não dão em nada, eu passo a vez pra quem está do meu lado.

— No caso, eu? — Perguntou o moreno Lynn.

— No caso, meu parceiro sofrido aqui — o jogador apontou para o Smythe, que nem estava prestando tanta atenção e logo fez cara de desentendido.

— Eu o quê?

— Você joga agora, parceiro — entregou os dados ao amigo.

— OK, só espero que não dê em nada também — e jogou os dados na mesa.

Um dado lançou o número quatro e o outro mostrou o número três. A soma deu sete.

— Opa! — Exclamou Spencer — Vira o copo, cara!

— Vira, vira, vira! — E logo todos naquela mesa bateram as mãos na madeira para incentivar o moreno a ingerir todo o álcool de uma vez.

E assim Sebastian o fez. Devorou a bebida em fração de segundos, mas não porque seus amigos estavam incentivando ou porque os dados ordenaram. Ele fez isso porque sabia que precisava descontar seus problemas em algo que não fosse a depressão profunda nem um ser humano. E a bebida parecia o caminho ideal para a situação. Ele queria esquecer a dificuldade de se manter com Marley, e fez isso ao tomar aquele copo em suas mãos e engolir seu conteúdo em um tempo curto.

Felizmente — ou infelizmente, dada a circunstância — os dados só estiveram a favor de Sebastian mais duas vezes quando a soma dos dois dados deram 11, o que significa que no total ele só virou três copos… e já ficou meio alterado ainda assim. Sam e Spencer foram os que mais beberam, não só por conta dos dados, mas por vontade própria. Eles sim não conseguiam se manter em pé sem a ajuda de dois outros adultos mais sóbrios.

E mesmo que o apartamento de Seb fosse a poucos quarteirões dali, o garçom preferiu chamar um táxi para levar os três amigos conhecidos nossos.

— Hey, Smythe — Ryder o chamou, cambaleando um pouco por causa da bebida, e se apoiou nos ombros do amigo — eu posso até estar bêbado até o último fio de cabelo, mas uma coisa eu percebi nessa noite.

— Ai, nossa, tô morrendo de vontade pra saber o quê — respondeu, revirando os olhos e não dando a mínima para o comportamento do homem de cabelos castanho-claros.

— Aquela marrentinha ficou te dando mole.

— Não. Você não faz ideia do que está dizendo… Ryder, caso você não lembre, eu ainda tenho uma namorada.

— Ué, não foi você mesmo quem disse para a própria Marley Rose hoje que queria dar um tempo?!

Sebastian congelou e quase deixou o amigo cair no chão. Sim, ele havia dito aquilo para a namorada mais cedo; e sim, ela até concordou com isso, mas era cedo demais para admitir que os dois estavam oficialmente se dando um tempo. Ele não podia já sair paquerando qualquer uma e foi por isso que ele ignorou os olhares da loira do outro lado da mesa durante toda a noite — porque até isso ele percebeu, mas não quis deixar claro que tinha percebido.

— Pensei que podia confiar no meu colega de apartamento, mas até ele bisbilhota minha vida — revirou os olhos, pela trigésima vez somente naquela noite — eu mereço, Deus! Mereço!

— Vai lá. Fala com ela antes que o táxi chegue — foram suas últimas palavras antes de se afastar de Seb e correr para a calçada a fim de vomitar ali mesmo.

— Credo, Ryder, você não tem pudor? — Gritou Sam, que já estava esperando lá fora.

— Me impressiona o fato de você saber o que significa “pudor”! — Rebateu o Lynn, depois de limpar a boca.

Sebastian riu da cena e se pôs a caminhar até a mesa onde estivera antes com os novos colegas. A dona das patadas da noite ainda estava ali, procurando algo em sua bolsa antes de partir para casa.

— Algum problema aí? — Abordou a moça, que virou para trás e até se desequilibrou quando seus olhos foram de encontro com os olhos castanhos dele.

— Sim, mas eu posso me virar sozinha — ela voltou ao planeta Terra e fechou sua bolsa, e teria passado reto diante do Smythe se ele não tivesse a chamado mais uma vez.

— Hey, ao menos me ajude — segurou-a pela mão.

Óbvio que ela não quis admitir, mas sentiu um choque elétrico percorrer seu braço quando o desconhecido de preto fez aquilo. Ela parou e se virou de frente para o tal só por causa disso.

— Ajudar como?

— Meu amigo Ryder jura de pés juntinhos que você ficou me encarando a noite toda… se não for verdade, é só me dizer e eu volto lá só pra sambar na cara daquele bêbado. Só isso que peço.

— Não dá — ela nem notou que sua mão continuava entrelaçada na mão de Sebastian — porque eu realmente fiquei te encarando. Mas a culpa não é minha se você é relativamente bonito e eu fiquei olhando pra você não só porque essa noite tava um saco até você e seus amigos chegarem e eu precisava olhar pra alguém que não fosse as trezentas fotos do Ian Somerhalder que tenho no meu telefone, mas porque você é algo bom de se ver em situações com essa. Então se eu fosse dizer que não era verdade, estaria mentindo e-— foi interrompida pelo homem.

— Hey, tá tudo bem, não precisa ficar paranoica por causa do fato de eu ter notado isso a noite toda e não ter dito nada pra proteger nós dois de um possível micão — sorriu timidamente para a mulher à sua frente, que também sorriu e usou a mão livre para jogar uma mecha de cabelos para trás — mas… você não estava realmente ocupada ao celular, então?

— Não, mas por favor, não conte a ninguém.

— Seu segredo está seguro comigo — piscou o olho direito — e voltemos ao ponto onde você me acha bonito…

— Olha, eu acabei de passar vergonha apenas pra admitir isso!

— Tudo bem, não vou te forçar a admitir mais nada — só aí Seb soltou a mão da moça e ergueu-a em sinal de rendição — mas em troca preciso saber seu nome.

— Prove que você não é um psicopata e depois conversaremos sobre isso.

— Bom, eu estou relativamente bêbado e ainda não falei nada insano — mostrou os dentes como se adiantasse de alguma coisa — então acho que você já pode me dizer seu nome.

— Diga o seu primeiro.

— Que tal dizermos na mesma hora?

— Boa ideia. No três?

— OK, então.

— Um.

— Dois.

— Três.

— Sebastian Smythe.

— Brittany S. Pierce.

Disseram ao mesmo tempo e ainda assim conseguiram compreender o que um disse ao outro…

Ou quase.

— Britney Spears? — E o moreno começou a rir.

— Maldito “S” no meio do meu nome que é tão ignorado que se junta ao nome final e soa como Spears — levou as mãos à testa, como se ela fosse a burra da situação — nada a ver… melhor você me chamar apenas de Brittany.

— Então… satisfação em te conhecer, Brittany.

— A satisfação é minha, Sebastian.

— E foi assim, meus filhos… que eu conheci a sua mãe.

— ACORDA, LILY! — Ted atirou um travesseiro na cara da irmã, que inesperadamente dormiu sentada.

— O QUE É, DESGRAÇA? — Ela gritou de volta, encarando as feições assustadas de seu pai - que ficou chocado com o grito - e de seu irmão, cuja expressão dizia claramente “você perdeu a melhor parte, menina!” — Mentira que eu perdi, né?

— Meus parabéns, Chatily — bateu palmas — você acabou de perder o fim do castigo.

— Pode contar de novo?

— Desculpa, mas não. Estou com preguiça de contar tudo outra vez — o patriarca Smythe se levantou da cadeira — vocês agora vão dormir porque amanhã é um dia importante.

Seb despediu-se de seus filhos e foi até a cozinha, onde Brittany já se encontrava atacando um pote de sorvete.

— Nem vou perguntar sobre essa cena…

— Terminou de contar a história para eles?

— Sim. Finalmente o castigo acabou.

— Foi a última noite que tivemos paz nessa casa. Agora eles vão vir com perguntas e mais perguntas sobre nossas aventuras.

— Talvez só o Ted venha nos perguntar sobre isso. A Lily é tão desleixada que dormiu e agora ela jamais saberá como eu te conheci.

— Você não podia simplesmente contar de novo?

— E perder a graça? Jamais!

— Depois dessa eu vou até me retirar do ambiente — ela fez menção de sair de verdade, mas o Smythe a segurou pela cintura — o que pensa que está fazendo?

— Desculpa, mas é que com essa curvatura toda caminhando na minha frente, eu não pude conter minhas mãos.

— Nem venha mencionar aquele hit da Selena Gomez, mocinho — Britt se virou para apontar bem no nariz do marido — só vou dar pra você quando a Lily souber direitinho como nos conhecemos.

— Você e seu papo de igualdade entre os sexos. Já passamos por isso, sabia? Tudo é paz e amor agora.

— Lá fora pode até ser, mas nesta casa é tudo o que não se tem: paz.


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Notas finais do capítulo

Lembrando que a fic não acaba hoje, APESAR DA REVELAÇÃO TER SIDO AGORA! Vocês todos aí pensando que Santana seria a Mãe... e no final das contas ela nem deu as caras na história. Brittany S. Pierce é a genuína e agora vocês terão de engolir mais essa!
O ponto crucial da fanfic já passou, mas tem algumas pontas soltas que concluirei nos próximos quatro episódios. Fiquem ligados para as revelações finais de HIMYM! E não deixem de comentar ;)
E obrigado por tudo, gente. Mas o fim está próximo.

PS: Minha história original novíssima para vocês. Estejam livres para ler!
https://fanfiction.com.br/historia/669565/O_Curioso_Caso_de_Daniel_Boone/



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