How I Met Your Mother escrita por Vitor Matheus


Capítulo 25
2.07 - Hello From the Other Side


Notas iniciais do capítulo

Sim, o título é uma referência a Hello da rainha Adele. E não, ninguém vai cantar essa música aqui.

PRIMEIRO POST DE 2016, GALERA! Como foram nas festas de fim de ano? Comeram? Beberam? Dormiram? Eu queria muito ter feito os três, mas graças a Deus só comi muito mesmo (literalmente, virei o ano com pão de queijo na boca, MELHOR JEITO DE VIRAR O ANO)!
Não sei bem como descrever esse capítulo. Ele começa com muita fofura, parte pra comédia, e no final chega aquele drama que todo mundo ama odiar. Enfim, é a melhor explicação que posso dar e eu só espero que vocês aproveitem! Boa leitura!
PS. O ano em que Ted e Lily ouvem a história não é mais 2030. É 2032.
PS². Confiram as notas finais!



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— Crianças, eu vou contrariar todas as suas expectativas e apenas continuar a longa história de como eu conheci a mãe de vocês.

— Sinceramente? Desisto de depender do senhor pra ouvir essa aventura — Lily fez menção de se levantar da cama — porque, convenhamos, ontem a gente ficou preso nesta casa com Rory e Lola o dia inteiro esperando pra saber qual a treta envolvida com o retorno da Lucy Quinn Fabray; esperamos vocês retornarem até uma hora que não dava mais e acabamos indo dormir; e hoje o senhor resolve NÃO contar?

— Sim, e se reclamar eu começo um monólogo acerca da crise existencial que os jovens de hoje em dia experimentam aos quinze anos de idade mesmo com tanta coisa melhor pra fazer!

— Quê?

— Credo, essa aí não entende nadinha mesmo — Ted esbravejou — irmã, eu vou resumir o que o papai disse em três palavras: PROCESSA ELE, FOFA!

— Olha, eu desisto de ouvir a voz de vocês dois por hoje. Saiam daqui e vão compartilhar experiências de vida em outro lugar porque eu vou dormir.

— Três letras que definem Lily Smythe hoje: T, P e M — o irmão ironizou, já se levantando de sua cama — e então, vamos deixá-la aí?

— Não. Ela vai ficar acordada e aturar o capítulo de hoje.

— Não acredito que todos vocês vieram! — Rachel quase teve uma síncope ao chegar na clínica onde faria a primeira ultrassonografia de seu bebê com Finn e dar de cara com todos os seus amigos sentados fazendo algo imprestável enquanto ela não chegara.

— Primeiramente: eu só estou aqui porque seu marido me obrigou — Sam logo se defendeu — e também porque eu não seria o único da gangue a não vir para este momento tão importante pra sua vida e tão irrelevante pra minha futura série de televisão baseada nas minhas próprias aventuras.

— Tão modesto esse menino Evans — Marley ironizou, enquanto ainda segurava firme a mão esquerda de Sebastian — e então, Rach, pronta?

— Nem parece, mas estou muito nervosa por dentro.

— Normal, querida — Finn massageou os ombros da esposa — afinal, será a primeira vez que ouviremos o coração do nosso bebê bater!

— Não está ajudando com meu nervosismo, Finny — a mesma advertiu — vamos entrar logo e deixar esses panacas aí fora.

— Panacas? — Ryder se pronunciou.

— Hormônios da gravidez, ignorem. — O Hudson falou antes de empurrar Rachel discretamente para a sala de exames.

— Hormônios da gravidez o escambau, vocês são idiotas mesmo! — A grávida da vez virou-se para gritar, e só então adentrou a sala ao lado do marido.

— Bom dia, doutora — disse Finn ao encontrar a médica obstetra em sua escrivaninha.

— Bom dia — a mesma sorriu e pousou seus olhos no prontuário em mãos — senhor e senhora Hudson! Prontos para o exame?

— Se disser que sim, estarei mentindo — a baixinha desabafou, puxando uma risada em seguida para descontrair — meu marido está mais nervoso que eu, mas ele não deixa isso transparecer.

— Mentira descarada — ele retrucou.

— Vamos logo com isso que você já está me irritando. — A Berry-Hudson (precisamos nos acostumar com o novo sobrenome da mulher a partir de agora) fez menção de já se encaminhar para a cama onde o ultrassom seria feito.

— Por favor, doutora, me diz que isso faz parte dos hormônios de grávida, não aguento mais levar patada da minha esposa todo dia.

— Ela já era assim antes?

Ao mesmo tempo, Finn disse “sim” e Rachel disse “não”, o que causou confusão na cabeça da pobre médica que viu que teria de lidar com aqueles dois por pelo menos um pré-natal inteiro. E em menos de cinco minutos de convivência com ambos, ela já queria pular pela janela e cair em cima de um carro ao melhor modo “começo do videoclipe Bad Blood”.

— Rachel, preciso que fique calma enquanto estiver deitada nessa cama, pode ser? — A médica disse com a maior das paciências.

— Ok, doutora… ouviu essa, Finn? Não me estresse pelos próximos minutos.

— Não preciso, você o faz sozinha.

A baixinha lançou um olhar para o marido como quem diz “nós vamos conversar direitinho quando isso aqui acabar, pilantra”, e ele logo se conteve em sua cadeira ao lado da cama. Rachel sentiu um líquido meio frio em sua barriga e se contorceu toda pra não dar um grito do tipo “AI ESSA COISA TÁ CONGELANDO” - até porque não estava tão gelado assim, só morno - ou até mesmo pra não soltar uma crise de risos devido ao fato de o líquido ligeiramente causar cócegas.

— Certo, vamos agora dar uma olhadinha no bebê de vocês…

A obstetra passou o aparelho-que-pode-ser-chamado-de-câmera-mas-esse-não-é-o-nome pelo líquido morno em cima da barriga da grávida, e logo dava para se ter uma noção de como estava o útero de Rachel.

E de repente inconfundíveis sons começaram a ser entoados no ambiente. Lágrimas instantâneas jorraram dos olhos dos “grávidos” da vez, porque aqueles não eram sons comuns. Eram apenas as batidas do coração do fruto do amor incondicional e imensurável entre Finn Christopher Hudson e Rachel Barbra Berry-Hudson. O resultado desse amor se encontrava agora no tamanho do feto que em breve cresceria cada vez mais na barriga da baixinha. Eles já tinham uma ideia do que isso significava, mas foi somente ouvindo o coração do bebê que a comprovação veio.

— Você ainda está no início da gravidez, sendo assim, ainda não dá pra descobrir o sexo dessa pequena vida — Rachel assentiu a declaração da médica — volte aqui quando estiver perto das 13 semanas de gravidez e aí poderemos tirar essa dúvida que deve estar na sua mente, certo?

— Combinado, então… podemos levar um DVD disso pra casa?

— Claro, vou fazer uma cópia e já volto. — e deixou os outros dois sozinhos no mesmo lugar.

A emoção era tanta que Finn se sentiu motivado a encarar de perto a barriga da esposa - que já não tinha mais o líquido meio frio - e iniciar uma tentativa de conversa com seu bebê.

— Hey, olá do outro lado aqui — começou, meio desajeitado porque definitivamente ele não sabia como falar com um feto, mas ele apertou o botão do “dane-se” e foi adiante — eu estava aqui pensando se você já não pode sair daí pra gente ter uma conversinha sobre a vida… você já não teve vontade de sair desse lugar onde absolutamente nada acontece?

— Credo, parece que você está recitando um poema — comentou a grávida.

— Poemas tem rimas?

— Não sei.

— Então até a gente descobrir, vamos fingir que eu estou dando uma de Adele e falando coisas bem sentimentais — ele ironizou, voltando-se para a barriga da moça e fazendo-a rir — olá de novo, bebê Hudson-Berry. Às vezes, ou quase sempre, a sua mãe só fala dela mesma, não é mesmo? Peço desculpas em nome dela. Rachel é tão egoísta que até esquece que tem uma vida dentro do próprio útero.

— Eu poderia te bater agora mesmo depois dessa.

— Mas não vai, certo? Certo… agora, bebê, quero que preste atenção em uma coisa: não importa como você virá ao mundo. Menino ou menina, eu vou adorar receber qualquer um dos dois. Mas se vier um ET, eu não me responsabilizo pela destruição futura da Terra.

— Para de piada, vai traumatizar o bebê!

— Ainda é um feto, daqui a dois meses ele vai esquecer o que eu disse.

— Aposto como ele nem está entendendo o que você diz.

— Ao menos o som da minha voz já adentra o pequeno cérebro dele, não?

— Tecnicamente não, senhor Hudson — a doutora retornou bem na hora — os órgãos do feto ainda não estão completamente formados… logo, isso aí é perda de tempo. Sinto muito em informar.

— Estragou meu momento.

— Obrigada por estragar o momento do meu marido, doutora — Rachel contrariou a afirmação do marido — não aguentava mais essa cena patética. Ainda não é hora de falar com o bebê.

Devidamente vestida e com a cópia do vídeo em mãos, a baixinha foi a primeira a sair do consultório, com Finn logo em seu encalço para se certificar de que ela não sofreria uma queda depois de praticamente correr rumo a sala de espera, onde Sam, Sebastian, Ryder e Marley ainda os esperavam.

— Até que não demoraram tanto quanto eu pensei. — O loiro se pronunciou primeiro.

— Esse aí tá achando que o mundo gira em torno dos horários dele — Seb deu uma leve cotovelada no braço do amigo — uma dica pra você, Evans: O. Mundo. Não. Gira. Em. Seu. Torno. — Falou pausadamente.

— Desculpa, meu ego assumidamente inflado me impediu de captar o sentido da sua frase pausada — deu uma jogadinha de cabelo tão hilária quanto Regina George sendo atropelada bruscamente por aquele ônibus escolar do filme — pode repetir na minha língua?

— Ih, sai fora, existem línguas melhores que a sua — Sebastian retrucou dignamente, arrancando risos de Marley.

— Poxa, esqueci que você não curte um caso Cool For The Summer.

— E por acaso você curte?

Todos os olhares se voltaram para Sam, que apenas riu e apagou a curiosidade de todos.

— Pelo amor de Deus, será que vocês já esqueceram?

— Do quê? — Perguntou Finn.

— Sam, vem cá — Ryder o chamou a fim de sussurrar alguma coisa no ouvido do mesmo — é disso que você está falando?

— Cara, eu quero te adotar como meu irmão. Posso?

— Infelizmente não, até porque eu ainda tenho uma mãe — retrucou — eu falo ou você fala?

— Qual é a de vocês, hein? São sensates, por acaso? — Ironizou Rachel.

— A senhorita anda vendo Sense8? AMIGA, SUA LOUCA — Histérica que nem a baixinha, Marley chamou a atenção das outras grávidas que esperavam por suas ultrassonografias — coitados dos seus hormônios de grávida!

— O que tem nessa série que eu nunca assisti? — Perguntou o Hudson.

— Não queira saber! — Curioso foi o espanto do grandão ao ouvir Sam, Seb, Marley e Rach dizerem a mesma coisa ao mesmo tempo.

— O que tem em Sense8, pai? — Perguntou uma curiosa Lily Smythe-Alguma-Coisa.

— Cenas muito pesadas que não são para a sua idade, querida.

— A Lola já viu alguns episódios com o tio Sam — Ted falou como quem não queria nada com isso, nem mesmo uma treta envolvendo os adultos, nem mesmo isso — ela também não quis me contar o que era porque o irmão dela — pois é, eles ainda não sabiam da verdade, queridos leitores — a fez jurar que nunca contaria que viu a série nem que ficou traumatizada com o que tinha nela.

— Então sua amiga Lola já quebrou a promessa no momento em que te contou, não? — Disse o Smythe mais velho.

— É, pode-se dizer que sim, pai.

— Alguém pode por favor esclarecer o enigma que Sam deixou antes do papo de sensates surgir?

— Galera, pobre, inocente e esquecida galera — o mesmo balançou a cabeça como se a resposta fosse óbvia — já esqueceram do Mason?

— Puts — Finn logo se lembrou daquela treta antes do próprio casamento.

— Vão tocar nesse assunto de novo? — O Smythe logo se mostrou incomodado com o nome do irmão sendo pronunciado.

— Melhor irmos embora ou vão nos arrastar pra fora daqui, não é mesmo?

— O resto do dia se passou normalmente. Quero dizer, deve ter se passado normalmente, porque eu não procurei saber o que os outros fizeram quando saíram daquela clínica e eu não acho que seja muito necessário contar como foi aquele meu dia porque no fim das contas eu só fui pra Starbucks e trabalhei direitinho até não poder mais.

— Espera — Ted o interrompeu — nessa parte aí… o senhor já tinha falado com a tia Marley sobre aquele emprego em San Francisco?

— Interessante você tocar nesse ponto da história, filho…

— Ei! — Foi a vez de Lily exclamar. — Eu acho que estamos presenciando um caso velado de machismo neste quarto.

— EU OUVI A PALAVRA “MACHISMO”? — A Mãe gritou lá da cozinha.

— Vou te contar, a mamãe tem uma audição bem apurada quando se trata daquele assunto que começa com a letra M — disse Ted — é um negócio do Red Devil, só pode!

— Com licença, eu estou tentando falar uma coisa aqui — a morena de 15 anos ergueu o braço para ter sua vez — pai, eu não entendo: como que eu não posso parar a história pra perguntar de algo importante, mas o idiota do Ted pode?

— A resposta é simples — Sebastian entrelaçou as mãos — você só pergunta coisas irrelevantes.

— SEGURA ESSA MARIMBA, MON AMOUR!

— Cale a boca que tu não tá no direito de falar nada, projeto de Regina George!

— Tá me chamando de descadeirado? Porque a minha coluna é impecável, Chatily!

— Opa, peraí — Seb aumentou o tom de voz — eu tô amando as referências à Mean Girls aqui, sério mesmo, mas já podem parar ou teremos de ouvir o discurso feminista da mãe de vocês. E então, o que preferem?

— Responde logo a pergunta do Ted, pai — Lily retoma o assunto como se a treta dos últimos segundos não tivesse acontecido — estou ansiosa!

— Tudo bem, tudo bem — ergueu as mãos em sinal de rendição — no meu segundo dia de trabalho na Starbucks, eu decidi chegar em casa mais cedo que o de costume e conversar com ela sobre isso. Nós quase atiramos um abajur um no outro porque no final das contas eu queria que ela fosse e ela queria que eu a pedisse pra permanecer em Seattle, e inclusive eu não sei até hoje por que ela queria que eu queria que ela ficasse e-—

— Ah, pai, não complica ou então bate um bug na gente.

— Vocês com esses cérebros definhados não conseguem captar um único enigma que eu solte pra deixar a história mais interessante — revirou os olhos — já perto da meia-noite daquele mesmo dia, eu e a Marley chegamos a uma conclusão satisfatória para nós dois… e decidimos contar aos outros somente depois da ultrassom de Rachel.

— OK… mas agora o exame já passou. Como vocês contaram aos outros?

— E qual foi a escolha da Marley?

[...]

14 de julho de 2015.

Seis dias depois do ultrassom de Rachel Berry-Hudson.

Cinco dias depois de Marley contar aos amigos que recebera uma proposta de emprego na Califórnia.

E quatro dias depois da própria Rose ter embarcado num avião com destino a San Francisco.

Sebastian não se arrependia de ter batido o pé na sua opinião de deixá-la ir atrás do emprego dos sonhos; nem mesmo teve um único momento de hesitação quanto a isso. Sua própria mãe dissera quando ele ainda era um garotinho: “se você ama alguém, e se você ama bastante, deixe esse alguém livre para fazer o que quiser”. Se bem que não foi essa declaração de mãe que o fez dar o incentivo, foi mais uma daquelas frases do filme “À Procura da Felicidade” com Will Smith: “se você tem um sonho, tem que ir e correr atrás dele”. Ele sabia que era o emprego que Marley Rose queria. Era o que ela tanto sonhava, e estava se materializando à sua frente. Tudo bem, a materialização desse sonho se deu um pouco mais longe do que ele queria que fosse, mas se “Hello” da Adele tivesse sido lançada àquela época, ele teria recitado os seguintes versos para incentivar a namorada: “Você já conseguiu sair daquela cidade onde nada acontecia?” E assim ela teria se convencido com muito mais certeza de que ir à Califórnia era o certo a se fazer.

Mais tarde, ele ajudou a morena a contar aos outros o caminho que estava tomando para a sua vida. Rachel, com seus hormônios, foi a primeira - e a única, na verdade - a chorar e abraçar sua amiga tão forte que poderia ter matado não só Marley como também o bebê e por asfixia. Ryder apenas abraçou a garota e a desejou boa sorte na nova empreitada - Finn fez o mesmo. E Sam, com seus métodos len… espera um pouco… dários, LENDÁRIOS, de se despedir das pessoas próximas, simplesmente pagou um café com leite para a moça, que ficou surpresa com o gesto do loiro, mas aceitou a bebida mesmo assim. (Mais tarde fora descoberto que Sam batizou o café com leite dela com vodca de uma forma tão discreta que causaria inveja até a James Bond, o agente 007, mas detalhes são detalhes e ela nem ficou tão bêbada assim.)

Suas lembranças foram interrompidas por uma chamada via Skype no seu notebook.

Era a própria.

A morena.

A Marley Rose que ele teve o prazer de namorar pessoalmente, e agora tentaria encarar o desafio de continuar essa relação… à distância.

— Oi, Seb. — Disse ela, do outro lado da chamada..

— Olá desse outro lado da linha, senhora.

— Não me chame de “senhora”.

— Querida, querida — ele soltou um riso meio fraco — você não está aqui pra me bater toda vez que eu falo “senhora”, então eu vou continuar falando, sim… senhora Marley.


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Notas finais do capítulo

HELLO FROM THE OTHER SIIIIIIIDE!
Muita emoção no ultrassom do bebê de Finchel, Seb ficando sentido ao ouvir o nome do irmão, Marley indo para a Califórnia e namorando à distância com Sebastian... e ainda tem as histórias mal resolvidas do futuro!
O que acharam de tudo isso? Deixem seus comentários! ;)

PS. Estou com uma nova história original que significa muito para mim. O nome dela é O Curioso Caso de Daniel Boone, estou escrevendo-a com minha amiga Luceana (Lacradora, essa, hein) e postamos o prólogo de surpresa no sábado passado... deem uma passadinha por lá!
https://fanfiction.com.br/historia/669565/O_Curioso_Caso_de_Daniel_Boone/

Capítulo novo só no dia 20 de janeiro ;)



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