How I Met Your Mother escrita por Vitor Matheus


Capítulo 21
2.03 - Fathers & Jobs - not the Steve Jobs, but the jobs


Notas iniciais do capítulo

A vergonha de aparecer aqui só não é tanta porque já demorei bem mais tempo pra atualizar fanfics em toda a minha vida, mas ainda assim é um perrengue aparecer aqui depois de um mês e cinco dias para dizer HEY, OLHA QUEM CHEGOU, O CAPÍTULO NOVO QUE TODOS ESPERAVAM!
Primeiramente, só queria informar que todo esse capítulo foi escrito em cerca de três horas seguidas (1h10-4h07 da madrugada de HOJE) e que esse sacrifício do meu sono valeu a pena, pois Fathers & Jobs é disparadamente o melhor capítulo dessa season 2 até aqui (se aparecer algum melhor, eu aviso!). Segundamente (?), queria deixar claro que metade da culpa do sumiço é minha - tive várias chances de escrever e não quis - e a outra metade é da escola, que tem me sugado a cada dia mais e eu não sei como sobreviver até o fim do ano nessa joça. [E tem a culpa bônus que é de umas pessoas aí que prefiro não mencionar]
Em último lugar, a única coisa que posso prometer a partir de agora é que eu vou atualizar essa fanfic uma vez por mês, obrigatoriamente. Posso até postar mais de uma vez, mas menos que isso, jamais, okay? Okay.
Agora vamos ao capítulo, cujo título era pra ser engraçado porque, né, jobs e Steve Jobs... alguém aí entendeu? Por favor me fala nas reviews ;) Boa leitura!
P.S. #BuyRevivalOniTunes



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Crianças, o Dia dos Pais sempre é uma data importante quando aparece – Sebastian iniciou seu bom e velho discurso que fazia antes de contar mais uma parte de sua história de vida, sob protestos de seus filhos, que queriam saber mais da treta gerada no capítulo anterior desta novela mexicana – e nem adianta me olharem com essa cara feia que eu não vou continuar exatamente de onde paramos. Enfim... nessa data, os pais se enchem de orgulho do que representam para seus descendentes, e no meu caso, amam receber presentes e demonstrações de amor em lugares públicos porque sim – outra cara feia enviada por Ted e Lily – já os próprios filhos meio que se sentem na obrigação de dizerem “pai, eu te amo” e essas coisas todas, mas eu sei que no fundo, no fundo, eles se importam com esse dia e fazem o possível para tentar agradar seus antecessores.

Em nome de Jesus, para de usar essas palavras complicadas. — Atacou Lily.

Em nome da Lady Gaga, cala essa boca e o deixe terminar — respondeu o irmão — não aguento mais!

E em nome do meu poder de pai, parem de brigar enquanto eu estiver discursando! — Seb ergueu a voz, conseguindo o silêncio desejado logo depois. — Voltando... Dia dos Pais sempre foi especial na época em que eu, Sam e Finn ainda éramos somente filhos de nossos pais-— interrompeu a si mesmo — se bem que Sam Evans que é Sam Evans ainda não é pai, então ignorem essa parte, meus filhos.

Anda, vai pros 'finalmentes'! — Disse o mais novo.

Obrigado por me lembrar disso — apontou para o herdeiro — OK, agora vamos. Este dia sempre foi especial na época em que eu e minha rodinha social ainda éramos somente filhos de nossos pais... mas naquele verão de 2015, provavelmente uns seis ou sete meses depois do casamento de Finn e Rachel, essa característica começou a mudar.

E mais uma terça-feira cheia de vários nadas para fazer surgia para Sebastian Smythe da melhor forma que um fã de música pop poderia pedir: um rádio-despertador tocando às oito horas da manhã em alto e bom volume “Bad Blood”, canção da Taylor Swift que na época estava no auge do sucesso – e até hoje as pessoas sentem no bolso a dor de citar essa música e precisarem pagar royalties pelo uso do nome, mas isso a gente ignora porque é um fato desnecessário do mesmo jeito que usaram a palavra “corredor” pra nomear aqueles espaços da escola onde não se podia correr – e não saía dos ouvidos da galera. Seb era uma dessas vítimas e adorava ser acordado pelos agudos daquela loira vara-pau (no melhor dos adjetivos), mesmo que isso significasse a morte diária de seu sono por questões de assassinato a gritos.

Abriu os olhos, bateu o punho com força na origem do barulho e encarou o teto. Lembrou-se de todos os detalhes cruciais da sua vida atual, incluindo o fato de que ele estava sem emprego há meses e não fazia ideia de como pagava o aluguel do apartamento.

Bom dia, Seb. — E foi graças à doce voz de Marley Rose que ele lembrou direitinho como as contas estavam em dia. — Quer uma notícia boa pra começar bem essa manhã?

Você já não é uma notícia boa por aqui o bastante?

Muito engraçado, o senhor, mas tenho algo melhor pra tirar essa carranca da tua cara.

Então me diga o que houve.

Não é “houve” no passado, é “haverá” no futuro do presente.

Ai, não me vem com aula de português porque minha mente é lenta às oito da matina. — Sentou-se na cama, ainda com o lençol cobrindo parte de seu corpo. Ele dormira de cueca outra vez e não queria que a então namorada visse aquilo, por mais que já fosse rotina – ele só tinha vergonha das suas intimidades. — Fala logo!

Tenho o emprego perfeito pra você!

Ih, lá vem — coçou a cabeça e bocejou, já se preparando para o que vinha — que emprego seria esse?

Pensa nisso, Seb: você é tão preguiçoso que não se dá ao trabalho de sair para procurar um emprego que preste.

Continuo sem entender onde diabos você quer chegar.

Mas, em compensação, a melhor parte do seu dia é quando nós dois vamos tomar café no Starbucks sem a interferência de Samuel Evans, e a única hora do dia em que isso funciona é pela manhã.

Não poderia concordar mais, querida — sorriu de leve para a garota ainda de pé à sua frente — então... a que conclusão chegou?

Por que não trabalhar na própria Starbucks? Você podia ser garçom e futuramente um gerente, provavelmente, dependendo da sua competência, clar-— ela falava tão rápido que o parceiro se perdeu na linha.

Espera, espera, tenha calma, respira e fala, tá bem? — O moreno olhou com ternura para Marley. — Certo. Deixa eu ver se entendi... sua sugestão é que eu trabalhe numa cafeteria?

Você sabe que lá não é bem uma cafeteria, mas vou deixar essa passar — a Rose balançou a cabeça para deixar esse pensamento irônico de lado — de qualquer maneira, não me venha com esse papo de “é uma péssima ideia”, porque ambos sabemos que não é. Pelo contrário, é bem atrativa e vai te tirar dessa cama pelo dia inteiro. Não é animador?

Deixar minha adorável cama, a única que me apoiou em todo o tempo, para ir trabalhar numa Starbucks quase obsoleta de costumes tão velhos e chegar nesse negócio de apartamento cheirando a cafeína até que os garçons de Pequim possam cheirar essa coisa e ainda ganharem enjoos de graça? Claro, é uma ótima ideia, por que não? — Respondeu o Smythe com mais ironia que a própria Marley. — Ou melhor: por que sim?

Convencer você a fazer isso será mais difícil do que eu pensei — cruzou os braços — mas não impossível. E eu vou te fazer mudar de ideia. Eu vou conseguir!

Sua positividade me assusta, Marley Rose. Você é como aquela ruiva da série Unbreakable Kimmy Schmidt, sempre otimista a respeito de tudo na vida.

A grande diferença entre nós é que eu não precisei ficar presa durante quinze anos num bunker pra ter otimismo na veia, querido. Agora levanta essa bunda branca daí e vem tomar café da manhã com sua namorada que coincidentemente também é sua colega de apê.

Quem foi que teve a estúpida ideia de te trazer pra cá? — Ele já ia se levantando, mas lembrou-se do que vestia por baixo. — E outra coisa: sai daqui primeiro. Não quero que me veja só de cueca tão cedo, vai ser traumático.

Primeiramente: foi você quem sugeriu estar “forever alone” nessa espelunca e eu me ofereci por educação, mas você prontamente ajeitou tudo para que eu viesse para cá apenas como uma mera colega de apartamento... com benefícios — apontou diretamente para o rosto de Seb — e outra coisa: não é nada que eu não tenha visto antes.

O que tem dentro da cueca, talvez — rebateu, já com cara de segundas intenções — mas a peça em si, eu acho que não.

Agora eu vou ver e você não vai me impedir — puxou o cobertor de cima do namorado, para dois segundos depois jogar de volta com uma expressão assustada — de repente, sair daqui pareceu ser uma ótima ideia!

Eu disse que você ficaria traumatizada. Agora sai.

[…]

E foi assim que eu encerrei mais um não-relacionamento com essa garota chamada Harmony Destiny. — Concluiu Sam, após contar aos amigos sobre sua última conquista sexual.

Honestamente, não sei como ainda me sento aqui pra ficar te ouvindo quando eu poderia estar em casa com a Rachel. — Finn falou depois. — Ela foi muito generosa em me deixar vir aqui com aquela cólica interminável que ela tem tido nos últimos dias, sabia? Rach não merece que eu perca meu tempo ouvindo suas baboseiras.

Quem está ouvindo baboseiras aqui sou eu — rebateu o loiro — puta que pariu, você está tão santinho que eu ainda acho que você foi abduzido por alguma força de inteligência do governo e trocado sua memória com algum trouxa apaixonado pela esposa por aí!

Não viaja, Evans — disse Marley, voltando à mesa após ter ido pagar a rodada mais recente de bebidas descafeinadas para os amigos — ela deve estar com problemas numa coisa que ela tem chamada “velcro” logo entre as pernas dela, então se eu fosse vocês, não caçoava.

Ouch, minha cria está mais solta nos palavreados! — Sam se segurou para não bater na mesa em comemoração ao fato “lendário”.

Não me orgulho disso. E eu não sou sua cria, vira essa boca pra lá!

Finn, Marley e Sam riram abobalhadamente da última piada, logo perdendo o assunto, porque na verdade, a coisa não era a mesma sem Rachel ou Sebastian. Este último, aliás, disse que precisava resolver umas coisas particulares no centro da cidade e por isso não poderia ir excepcionalmente naquela noite ao encontro dos amigos na “quase obsoleta” Starbucks.

Mas ele precisara mentir porque foi obrigado por Rachel Barbra Berry-Hudson a ir até a casa da esposa de seu amigo para ver o que ela queria conversar de tão urgente a ponto de ser somente com o próprio Seb. E assim que ele chegou lá, não hesitou em tocar a campainha sete vezes e encarar a baixinha com um olhar furioso assim que ela abriu a porta do lar.

Posso saber o que te fez me tirar da única diversão diária que tenho?

Você não tem emprego. Sua diversão é 24 horas por dia. Agora entra.

Rapidamente obedeceu ao comando da Rachel antes que algo de grave acontecesse com sua vida; fechou a porta atrás de si e a acompanhou até a mesa da sala de jantar. Em cima dela havia um envelope rasgado e uma folha impressa ao lado. De início ele não entendeu o que diabos estava acontecendo, então precisou perguntar:

Quê?

Pensei que você não raciocinaria de cara, não é uma garota pra manjar dessas — a Berry-Hudson revirou os olhos, pegando o papel impresso que estava na mesa e entregando-o ao amigo — espero que ainda saiba ler.

Claro que sei! — Ele riu em tom de deboche, antes de encarar o que havia escrito e se surpreender.

Sebastian Smythe não sabia muita coisa acerca de prontuários médicos, mas aquele era direto e objetivo a ponto de fazê-lo entender em poucos segundos o porquê de tanto mistério vindo da garota à sua frente.

Você está grávida. — Falou, ainda olhando para a folha com uma expressão perplexa e só depois se virando para a morena. — Mas eu tenho três perguntas e você sabe o porquê de eu fazer todas elas.

Vou buscar um copo d'água pra você, espera aí. — Disse Rachel, se dirigindo à cozinha para fazer o que dissera e rapidamente voltando com o copo em mãos. — Toma.

Precisa disso mais do que eu... beba — empurrou o recipiente para ela, que tomou tudo de uma vez sem pestanejar — pronta para as perguntas?

Era de se prever que você as faria — fechou os olhos e respirou fundo — manda.

Primeiro: por que não está feliz com isso? Porra, é uma gravidez! E do estimado Finn Hudson!

Você sabe muito bem o porquê disso, Sebastian.

O que nos leva à segunda pergunta: ih, é mesmo... como você conseguiu essa gravidez se, tecnicamente, você nem pode ter filhos?

O QUÊ, HEIN? — Gritaram Lily e Ted ao mesmo tempo, quase matando o pai de susto.

Como você nos joga um plot twist desses, sem mais nem menos? — Reclama Ted.

Queremos explicações completas agora! — Completou a irmã.

Ah, calem-se, calem-se, vocês me deixam louco! — Gritou também o Smythe mais velho.

Ih, baixou a aura Quico no papai. Calada, Chatily.

Ops... tudo bem. — Baixou a cabeça em sinal de temor. — Continua, pai.

Crianças... sua tia, a tão amada e explosiva Rachel Berry-Hudson, meio que teve um probleminha com remédios na pré-adolescência e os óvulos dela não amadureceram junto com o organismo.

Que tipo de problema?

Ela quis remédio para dor de cabeça e o farmacêutico burro deu um anticoncepcional para ela tomar sempre que tivesse essa enxaqueca. Agora imaginem o resultado.

Anos a mais de prevenção contra gravidez indesejada. Algo que toda mulher adoraria, mas no final das contas não desejaria nem para a pior falsiane por conta dos efeitos posteriores. — Disse Ted.

Nossa, que teoria concisa, meu irmão, tenho que te aplaudir... com os pés. — Respondeu a garota ao lado.

De qualquer maneira — interrompeu Sebastian — só mais tarde, quando ela foi comprar um anticoncepcional de propósito, a verdade veio à tona e já não havia mais nada que pudesse ser feito: não dava pra ela engravidar com um sistema tão precoce.

Honestamente? Eu não sei, Sebastian! — Parecia que a baixinha estava prestes a explodir de nervosismo diante do amigo. — Eu não sei! A única coisa da qual tenho certeza é que aqueles malditos comprimidos atrasaram minha evolução genital e eu não podia ter filhos sem antes morrer aos sete meses de gestação, e agora adivinha: estou grávida de dois meses! — Segurou-se na cadeira da mesa de jantar ao lado para não cair. — Tenho medo de que este bebê não nasça saudável ou nem chegue a nascer no fim das contas, e isso também responde a primeira pergunta: não dá pra estar feliz estando grávida do melhor cara que uma garota poderia ter, sabendo que tanto eu como esse fruto de nosso amor podemos morrer, tá?

Rachel já estava em prantos ao terminar seu desabafo, o que fez o amigo puxá-la para um abraço amigo. Ele não falou nada, em caso de ela querer desabafar mais alguma coisa. Quando teve certeza de que não seria interrompido, separou-se do abraço e encarou a amiga nos olhos.

Terceira pergunta... por que recorreu a mim para contar isso?

Porque você é o único além de meus pais que sabe desse meu problema com os óvulos.

Claro que eu sou o único a saber... ainda lembro de quando entrei na sua casa sem avisar e acabei ouvindo o barraco que você armou com seus pais sobre esse drama.

Também lembro de quando te chutei nas bolas só pra garantir que você não contaria a ninguém.

E eu cumpri minha promessa — riu levemente, antes de abraçá-la por instinto — eu sei que você vai chorar de novo, por isso te abracei agora.

Obrigado, Seb — respondeu, ainda choramingando — tenho duas teorias sobre nossa relação tão íntima, sabia?

Hum, é? Conta.

A primeira... somos irmãos trocados na maternidade e você provavelmente é um gay enrustido que me ama incondicionalmente.

Concordo com irmãos e amor incondicional, mas discordo na parte do gay enrustido. Próxima.

A segunda teoria... você é o melhor amigo que eu sempre tive e ainda assim é gay.

Puta que pariu, por que você pensa nisso? — Riu em seguida.

Qual é, eu sei com qual cueca você dorme! — A morena rebateu, fazendo os dois rirem alto antes de Seb se tocar do que ouvira.

VOCÊ O QUÊ?

[…]

Uma semana depois, após Rachel realizar vários testes para saber se estava tudo bem com sua gravidez recente – e depois de Sebastian levar um puxão de orelha da Marley Rose por não ter comparecido a duas outras reuniões das amizades – ela convocou os quatro amigos para jantarem em sua casa, a fim de socializarem de uma forma menos “vida urbana” e agirem mais como “pessoas de classe média”. Mas sua verdadeira intenção era contar sobre estar grávida de Finn – afinal, o Dia dos Pais estava bem próximo – e o Smythe sabia disso – não só sabia como passou a apoiar.

Após todos estarem na casa dos Berry-Hudson (ou Hudson-Berry, isso é algo que jamais fora decidido), o jantar foi servido. Finn, Marley e Sam compartilharam suas experiências primeiro que Rachel e Sebastian – que decidiram ficar por último – causando risos, expressões de choque e três brindes seguidos com suco de uva que Rach forjou para parecer vinho tinto. Felizmente, o truque funcionou em todo mundo.

Atenção, por favor! — Seb bateu o garfo contra a taça de “vinho”, para chamar os holofotes para si. — Creio que nossa amada baixinha, Rachel, quer falar alguma coisa. Não é mesmo?

Verdade, 'migo — concordou, e concentrou seu olhar no amigo, depois no marido — só queria me desculpar pelas últimas semanas. Sabem, eu estive com esses problemas no organismo e mal pude fazer coisa alguma no meu trabalho também, o problema era sério... mas queria avisar que está tudo bem agora.

Indelicado como sempre foi, Sam já ia enfiando outra garfada da lasanha, posta à mesa minutos antes, sem prestar atenção no final da fala da amiga.

Está tudo bem agora porque eu estou grávida.

Talheres foram soltos aos pratos. Sam, que já estava engolindo a comida, engasgou no mesmo instante e precisou da ajuda de Sebastian para se aliviar. Marley parecia ser a única com cara de felicidade por ali e Finn estava com uma expressão indecifrável.

S-sério? — Perguntou o grandão.

Sim, Finny — ela forjou um sorriso; sabendo dos riscos de se manter a gravidez, ainda assim o fez — vamos ter um bebê e eu queria que todos soubessem na mesma hora que você, para ser uma surpresa total... gostou?

Mas é claro! Puxa, eu vou ser pai! Pai!

Feliz dia dos pais, Finn Hudson!

A animação de Finn era tanta que ele se levantou da cadeira, pegou a amada pelas mãos e a abraçou fortemente, quase matando-a de asfixia instantaneamente. Sebastian e Marley ficaram responsáveis por apartar o “crime” antes que mortes realmente rolassem por ali.

Calma, não precisa ficar, sabe, TÃO feliz! — O Smythe tentou controlar o amigo.

Mas é óbvio que eu preciso! Você ainda não sabe o que é ser pai, já pode me soltar, projeto de modelo — livrou-se das mãos de Seb e abraçou Rachel de lado, causando risos discretos num certo Sam piadista — carambolas, minha esposa vai ter meu primeiro descendente!

Claro, quem mais teria? Sua prima Harriet? Aquela horrorosa, rudícula, arrubabu?

Risos e comemorações foram entoados por quase dez minutos, até que Sam cometesse a loucura de achar um megafone pela casa e gritar por meio dele:

EI, PAROU A PALHA ASSADA! EU QUERO FALAR!

OK, OK, já focamos demais em vocês dois — Marley disse, apontando para o casal Finchel — então vamos jogar uns holofotes no pobre loiro pegador ali. Fala, Evans!

Certo, certo. Todos entregamos novidades... menos o Sebastian quietinho ali. — E todas as cabeças se viraram para o moreno num movimento assustadoramente digno de aparecer numa American Horror Story da vida. — Agora fala, querido. Você tem que ter algo de novo pra contar.

Está bem, está bem... modéstia à parte, eu realmente tenho algo novo para revelar aos senhores amigos. Prontos?

Dá pra falar logo, ô, Barry Allen? — Bem que Rachel tentou fazer uma piada, mas ninguém entendeu o que ela quis dizer com isso. — Ao menos eu tentei ser engraçada, né?Ao menos eu tentei.

Ignorando essa parte — Seb fez cara de “WTF?” antes de voltar a falar — eu me candidatei a um emprego de garçom na Starbucks!

Deus! Sabe aquela penitência que eu jurei pagar se o Sebastian conseguisse um emprego? Será que dá pra adiar pro Dia de São Nunca? — Proclamou Marley aos céus, arrancando mais expressões de non sense dos amigos.

Hey, eu disse que me candidatei... não que consegui.

Ai, obrigado — a garota de cabelos castanhos se sentiu aliviada — aí, Deus, retoma a penitência porque meu namorado é um incompetente.

Ai, só porque eu ia dizer que consegui o emprego...

DEUS, CANCELA A PENITÊNCIA DE NOVO!


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Notas finais do capítulo

IH, GENTE! Draminha pra Rachel! Será que ela vai aguentar essa gravidez até o fim? E a tão falada #CuecaDoSebastian, como será ela? Se vocês quiserem saber, é só pedir que eu vou dando pistas ao longo dessa temporada :D (eu vou dar pistas de qualquer jeito mesmo) Ah, e o que acham do Seb trabalhando na Starbucks? Algo meio "Friends"? Sei lá, tô aqui puxando assunto com vocês, então comentem, por favor. PLEASE. PER FAVOURE! (nem sei se isso tá certo)



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