How I Met Your Mother escrita por Vitor Matheus


Capítulo 20
2.02 - Sebastian Smythe, Alive


Notas iniciais do capítulo

Acho que vocês não querem me ver nem pintado de ouro depois de sumir por mais de um mês - e acreditem, pra mim pareceu uma eternidade - então vamos aos fatos:
1) Meus problemas pessoais agravaram, e muito.
2) Quebrei metade da tela do meu notebook, então foi uma sofrência escrever esse capítulo aqui.
3) Não prometo voltar com tudo, mas o que posso prometer é que vocês verão essa fic acabar. Nunca, jamais irei largá-la por muito tempo. Ela terá um fim, não se preocupem ;)
4) BEM-VINDOS DE VOLTA A HIMYM, B*TCHES!



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— Mamma mia. Aqui vamos nós de novo.

Marley Rose praticamente teve um ataque de pânico ao receber um telefonema vindo do celular de Sebastian e descobrir que ele havia se envolvido em um acidente de carro enquanto ia acudir o irmão mais novo, Mason, após este ter tentado suicídio e ser levado ao mesmo hospital para onde o Smythe mais velho acabou indo. Ela prontamente agradeceu ao paramédico que fez a ligação e pediu gentilmente – ou seja, gritando mesmo – que fizessem de tudo para mantê-lo vivo, não importava o que ou quanto fosse preciso para tal; e só depois desligou o telefone, encarando um Sam Evans ao seu lado com a maior cara de paisagem.

— Sam...

O loiro se virou para a amiga – com quem já compartilhara um beijo no passado, mas de qualquer maneira, era passado – e notou seu olhar assustado.

— Assim você me assusta, mulher. Fala logo o que aconteceu!

— O Sebastian... ele... ai, eu não consigo falar! — A morena levou as mãos à cabeça em sinal de preocupação.

— Calma, Marley, respira — Rachel Berry, que havia terminado sua performance de People com Finn Hudson, voltou à mesa que dividia com os amigos junto ao marido, já notando o desespero da coitada — você não pode ter um ataque de pânico logo na hora de contar uma notícia, não é?

— Tenta fazer mímica, M — Finn se pronunciou, fazendo todas as atenções da mesa se voltarem para ele — que é? Pode ajudar!

Quatro segundos foram extremamente necessários para os quatro chegarem à conclusão de que sim, se Marley fizesse mímica, poderia ajudar na descoberta do que ela tanto queria falar e não conseguia. E logo ela começou, indicando o número seis com a mão esquerda.

— Seis... seis palavras? — Deduziu Sam. A garota confirmou com a cabeça. — Isso! Seis palavras!

Ela, então, apontou para a cadeira vazia que se encontrava ao seu lado. Sebastian estava sentado ali antes de sair desesperadamente atrás do irmão mais novo.

— Cadeira... lugar... Sebastian! Sebastian é a primeira palavra! — Rachel gritou como uma louca, mas conseguiu a confirmação da amiga, indicando que o que ela deduzira estava correto.

Após quase três minutos de tentativas frustradas, Finn finalmente viu que a segunda palavra era “sofreu” e a terceira era “um”. Logo, a frase formada até ali era “Sebastian sofreu um...”

E do nada, sem mais nem menos, Marley bateu sem querer em seu copo de café, que acabou derramando na camisa do loiro Evans.

— Era minha camisa nova, Marley! Por que diabos fez isso com ela?

Ela apenas ergueu as mãos em sinal de defesa, indicando que foi apenas um...

— Acidente! Acidente! — O Hudson parecia uma criança animada de oito anos adivinhando as palavras, ganhando a afirmativa correta pela palavra dita/gritada/berrada.

— OK, Marley, se você não falar como uma humana normal nos próximos quatro segundos, eu te forço a falar e não vai ser legal. — Rachel apontou o dedo indicador para o nariz da amiga.

— Eu recebi uma ligação do hospital e eles disseram que tanto Sebastian como Mason estão lá em situação grave, daí eu tive um ataque de pânico e não conseguia falar, desculpa, tá? — A morena falou estas coisas tão rapidamente que quase ninguém na mesa conseguiu entender de primeira, mas ironicamente, Sam foi o primeiro a calcular a gravidade das palavras e se levantou bruscamente da mesa.

— Então o que raios estamos fazendo aqui?

— Acho que nada, né? — Respondeu Finn.

— Amor, acho melhor você se calar pelos próximos minutos ou Sam vai te matar por tamanha burrice. — A baixinha se levantou logo em seguida, tocando no ombro do marido e fazendo-o levantar-se também.

Marley foi a única a continuar sentada, mas não porque queria. Seu corpo simplesmente travara e ela não conseguia sair do lugar, somente seus dedos batucavam freneticamente na mesa. E só. Nenhuma reação a mais.

— Meninos, vão na frente. Eu pego algum táxi com a Marley.

— Então, crianças, eu meio que não sei o que a tia Rachel fez para levar Marley sem problemas para o hospital, mas o impor-— Foi interrompido por Ted.

— Ah, não seja por isso. Tia Rach? Nos dá essa honra de explicar o que fez?

— Peguei uma faca e ameacei cortar o cabelo dela com aquela coisa se não saíssemos do lugar em 30 segundos — de repente, todos os olhares se voltaram para a Berry-Hudson — brincadeirinha... sabe disso, não é, Marley querida?

— Mais fácil eu falar — discretamente ergueu o dedo do meio para a amiga — ela jogou água na minha cara e retirou toda a minha maquiagem da noite à força pra fazer com que eu me sentisse um lixo que só presta pra chorar pelos outros.

— Credo, isso é depressivo demais. — Disse Lily.

— Tão depressivo que deu certo. Eu não gostava de ser emo gótica depressiva e tratei de sair correndo, pronta para pegar um táxi.

— É sério isso, produção? — Indagou a Mãe, incrédula sobre o que acabara de ouvir.

— Acredite em mim, você não vai querer saber sobre o nível de tortura psicológica por trás das amizades da minha esposa. — Ryder sussurrou próximo à esposa do Smythe.

— OK, vamos voltar ao assunto, crianças.

Para falar a verdade, Sebastian não tinha muitas lembranças do que acontecera logo após o acidente.

Segundo a enfermeira do seu caso – que prontamente respondeu ao seu interrogatório algumas horas depois de acordar – o acidente o deixou inconsciente na mesma hora. Ele teria morrido em questão de minutos se não fosse pela pessoa que dirigia o outro carro, a qual chamou por uma ambulância e continuou ali, tentando reanimá-lo a todo custo. Quando o veículo chegou e os paramédicos colocaram o Smythe mais velho numa maca, descobriu-se que quem havia provocado o acidente era uma mulher. Não se soube muito a respeito dela naquele momento; todas as atenções estavam voltadas para a tentativa de manter a vítima – no caso Sebastian – viva a qualquer preço, mas a tal mulher explicou o ocorrido para um paramédico e jurou pagar todas as despesas que fossem precisas num hospital particular.

Ainda de acordo com as declarações da enfermeira, ele teve uma parada cardíaca assim que entrou no hospital, mas os médicos que pegaram seu caso foram precisos o bastante para impedir sua morte instantânea. Depois, Seb continuou desacordado, mas em estável situação por algumas horas.

Finn e Sam chegaram primeiro como se fossem a dupla de heróis Arrow e Flash – um ameaçando enfiar flechas e facas nos funcionários se não dissessem onde se encontrava seu amigo, outro correndo velozmente por todos os quartos, tentando achar aquele em que se encontrava o acidentado. Quem via pensava que eram dois loucos foragidos da ala psiquiátrica – mas não, eram apenas Finn Hudson e Sam Evans.

— Hey, vocês dois aí! — A recepcionista precisou sair de seu lugar para chamá-los. — Fugiram do andar dos doidões?

— Não, mas eu adoraria te enfiar lá, sua grossa! — Sam gritou, recebendo um soco de Finn logo em seguida. — Porra! Por que bateu em mim?

— Olha aqui, Sam, olha na minha cara — apontou para o próprio rosto — eu entendo a sua irritação, até porque eu também quero achar o meu amigo. Mas descontar a raiva nos outros também não adianta e você ainda pode ganhar um processo.

O loiro continuou encarando o grandão por alguns segundos até a funcionária cortar o barato deles.

— Eu ouvi vocês gritando o nome “Sebastian Smythe”. Estou errada?

— Não, está certíssima — Finn respondeu educadamente — poderia nos dizer onde ele está?

— Vou pedir a uma enfermeira que os leve até seu quarto... aliás, gostariam de ver o irmão dele também?

— Espera, o quê? — Ambos exclamaram ao mesmo tempo, surpresos.

Quando Sebastian pediu as chaves do carro de Finn – aliás, a coisa com a qual eles estavam menos preocupados agora era o carro por motivos óbvios – apenas disse que era uma emergência acontecendo em seu apartamento e que precisava ir logo antes que fosse tarde demais. O maior deu as chaves sem pestanejar, mas não imaginava que a “emergência acontecendo” era que Mason Smythe estava sendo encaminhado ao hospital.

— Pelo visto, vocês não sabiam — de repente, a funcionária viu uma enfermeira passar — ei, Terri Del Monico!

— Não me chama pelo nome completo, criatura — a mesma, uma loira que aparentava ter quarenta e poucos anos, se aproximou da concentração — o que houve agora?

— Poderia, POR FAVOR — falou a outra dando ênfase no “por favor” — levar estes homens ao quarto do Sebastian Smythe e depois bipar o médico responsável?

— Dê-me uma condição para eu fazer isso.

— Queridinha, é isso ou procurar emprego como biscate no bordel da esquina. Tá bom pra você essa condição?

Finn ficou boiando na situação, já que aquela conversa paralela não fazia o mínimo sentido – mas isso até o loiro ao seu lado puxar sua orelha e arrancá-lo daquele meio. E nessa situação, os dois saíram procurando o nome do amigo acidentado por todos os prontuários que ficavam na porta dos quartos até, por uma questão de sorte, encontrarem a ficha correspondente e entrarem sem avisar no cômodo apontado. Sebastian ainda estava desacordado devido aos impactos do acidente – e muito provavelmente também por conta dos sedativos – o que impediu os dois amigos de gritarem de felicidade ou exprimirem qualquer barulho que pudesse acordá-lo desse coma induzido.

— Tá, o que a gente faz agora? — Perguntou o Hudson.

— Esperamos ele acordar, ué.

— Sam, você tem ideia do quanto demora para uma vítima de acidente de carro acordar?

— Nos filmes e nas séries de televisão, isso não dura nem dez minutos.

— Samuel Evans, aprenda uma coisa: a vida não é uma “Grey's Anatomy” ou “ER – Plantão Médico” da vida onde existem receitas milagrosas para acordarem acidentados em tempo recorde. A ordem da vida é esperar. E esperar muito.

— Do tipo “esperar pra caralho”?

— Eu não usaria essa palavra, mas... sim.

— Credo, foi só casar com a Rachel que já virou um chatinho sem palavrões pra falar.

— Palavrões são indelicados e eu já sabia disso muito antes de pedir a minha esposa em casamento. Vê lá como fala dela, hein — Parou de andar de um lado para o outro (como estava fazendo durante essa discussão desnecessária) — espera, por que estamos discutindo sobre isso quando um amigo em comum está na cama ao nosso lado e desacordado porque algum bêbado desiludido bateu o carro contra o dele?

— E por que vocês não calam essa boca? — Rachel irrompeu o ambiente sem avisar. — Caramba, dava pra ouvir a discussão boba de vocês lá da entrada!

— Estávamos gritando? — Perguntou Sam, mais para si mesmo.

— Provavelmente essa pergunta era retórica, mas sim, você estavam não só gritando como berrando. Parei dois enfermeiros antes que eles entrassem aqui e acabassem com a festinha de vocês na frente do Sebastian de um jeito nada convencional.

Isso foi o suficiente para que os três saíssem do quarto do paciente antes que algo pior acontecesse. Já na sala de espera, Finn e Sam encontraram Marley em um estado devastador: ela ainda não conseguia esboçar reação alguma. Completamente paralisada e atordoada com o que estava havendo ao seu namorado. Na verdade, ninguém conseguiu dizer mais nada, até que Finn se lembrou da notícia que recebera da enfermeira minutos antes.

— Mason está aqui — ele falou, quebrando o silêncio — internado também.

— O QUÊ? — Somente aí a Rose saiu da inércia – gritando.

— Se eu fosse ela, surtaria da mesma forma. — Lily comentou.

— Ninguém pediu a sua opinião, mona. — Disse Ted, já preparado para levar uma voadora da irmã.

— Da mesma forma que ninguém pediu a sua, Chatonildo!

— AÍ, Ô! DÁ PRA PARAR? — A mãe dos adolescentes gritou com toda a força que tinha em sua voz.

— Foi mal aí — respondeu o garoto — de qualquer maneira, eu não acho que o papai vai querer falar do Mason quando temos algo mais importante em jogo.

— A vida do papai há mais de quinze anos. — Completou a irmã.

— Eu acho que vocês devem um pouco mais de respeito ao tio de vocês, não? — Rebateu Marley, que até então não dissera nada.

— Deixa, Marley — e só então Sebastian se pronunciou após ter interrompido sua história — por um lado eu os entendo. Mas, falando sério, querem que eu conte como sobrevivi àquele acidente?

— Claro! — Ted e Lily disseram em uníssono.

— OK. É simples: agradeçam eternamente à mãe de vocês pela minha vida.

Ryder, Marley, Finn e Rachel se entreolharam com olhares cúmplices – como se eles já soubessem o que estavam por vir. A Mãe apenas observava, esperando o que seus filhos diriam da próxima revelação; enquanto Ted raciocinava sobre o que seu pai quis dizer com aquilo e Lily já se encontrava desesperada pelos próximos segundos.

— Vocês não vão dizer nada? — Perguntou Rachel, já nervosa com algo que nem era com ela.

— Tá, pai. O que o senhor quis dizer com isso? — O gêmeo de 15 anos tratou de perguntar.

— Foi a mãe de vocês quem estava dirigindo o outro carro que se chocou contra o meu.

Silêncio sepulcral. Os jovens simplesmente não conseguiam entender por que deveriam agradecer a Mãe por “salvar” a vida do pai se tecnicamente foi ela quem quase o matou – e consequentemente quase matou os lindos espermas que gerariam Ted e Lily Smythe-Alguma-Coisa tempos depois.

— E deveríamos agradecer por isso?

— Eu assumo daqui, Seb — a matriarca da casa afirmou — crianças, eu sei que praticamente toda a infância de vocês se tornou uma mentira depois do que o pai de vocês acabou de falar, mas acreditem no que direi agora: vocês realmente teriam sido felizes se descobrissem, aos seis anos de idade, que eu quase matei seu pai antes de nós nos conhecermos? — Todos continuaram calados. — Sim, eu fiz o Sebastian entrar em coma induzido naquela mesma noite na qual Mason tentou suicídio, mas eu tinha meus motivos. Até contaria para vocês, mas a verdade é que são coisas que pessoas na idade de vocês possam saber. Por favor, confiem em mim e esperem mais um pouco.

— Estou pouco me lixando pro que motivou esse aciden-— A língua solta de Lily teria pronunciado mais palavras que o necessário, se não fosse pelo Finn, que tapou a boca da menina na mesma hora.

A garota não deixou por menos e mordeu a mão do padrinho, que soltou um grito meio afeminado e precisou ser amparado pela esposa, devido à dor instantânea. Poucos segundos depois, algum telefone celular no ambiente começou a tocar “Partition”, da Beyoncé, em alto volume; e somente alguns segundos depois Marley notou que era o seu celular o motivo do barulho cheio de letras explícitas.

— Amor, depois a gente pode conversar sobre esse toque aí? — Ryder arqueou a sobrancelha direita para a amada, que sorriu amarelo.

— Tá, mas eu preciso atender. É do trabalho.

— Acabamos de voltar das nossas férias e você já está recebendo telefonemas do trabalho? É sério?

— Queridinho, eu vi você escrevendo aquela música sobre amizades duradouras para o Shawn Mendes, então nem vem que não tem — com isso, a Rose calou o marido na mesma hora — agora me dê licença, preciso atender.

— Ei, ei! Foco aqui, por favor! — Ted exclamou, chamando a atenção dos que restavam no ambiente (Lily, Sebastian, a Mãe e Ryder) — Pai, mãe, depois a gente conversa sobre os motivos que levaram a esse acidente de carro bombástico aí. A Lily pode até dizer 500 vezes que não se importa com isso, mas eu me importo. Só que não o suficiente para fazer uma última pergunta.

— Faça, filho. — O Smythe mais velho acenou em consideração ao garoto.

— Foi assim que o senhor conheceu a mamãe?

— Não, não foi — Seb respondeu já prevendo a chuva de reclamações que receberia — o fato de sua mãe ter batido o carro dela no meu foi apenas uma coincidência do destino.

— Assim como pagar toda a sua estadia naquele hospital? Foi um acaso também? — Resmungou a Mãe, revoltada com a declaração do marido.

— Tá, isso aí foi obra de Deus nas nossas vidas.

— Agora eu posso fazer minha última pergunta? — Lily falou.

— Faça.

Como o senhor saiu do hospital? Digo, houve algum drama a mais?

— Ai, graças a Deus você acordou! — Mason foi o primeiro a entrar no quarto com um Sebastian Smythe já mais vivo do que nunca. — Pensei que teria de esperar uma vida inteira pra te ver acordado.

— Oi, Mason — o jovem enfermo ainda estava relativamente fraco para falar uma frase formada de muitas palavras; além disso, mal se lembrava do que acontecera antes do acidente — como eu estou?

— Preso a uma infinidade de fios, eu diria — aproximou-se mais de onde o irmão se encontrava — mas com uma cara bem melhor.

— Há quanto tempo estou aqui nesse hospital?

— Quatro dias. Coma induzido. Fizeram duas cirurgias no senhor e ainda está aqui entre nós.

E foi apenas quando o Smythe mais novo sorriu, que Sebastian se lembrou dos últimos acontecimentos.

O casamento de Finn e Rachel.

O brinde na Starbucks.

A preocupação com Mason Smythe por ele ter ficado em casa.

O telefonema de um paramédico.

Mason havia tentado suicídio.

Ele saiu desesperado com o carro de Finn.

E algum outro carro bateu no dele.

E então, tudo ficou preto.

E agora ele estava ali, deitado em uma cama de hospital, acordado após um coma de tempo indeterminado.

O primeiro sentimento que veio ao seu coração foi...

Raiva.

— Sai daqui, Mason — sua expressão logo ficou séria demais para que uma mísera risada fosse solta.

— Sebastian-— até tentou dizer mais alguma coisa, mas foi interrompido pelo irmão mais velho.

— Você me colocou nesta cama de hospital — exclamou, com a voz raivosa — então me faz um favor: Sai. Daqui.

Sem contrariar a ordem de Seb, Mason saiu do quarto e não falou com mais ninguém que se encontrava ali. Na verdade, ninguém realmente esperava que o Smythe mais velho acordasse tão cedo; e M ainda estava por ali para fazer uns exames médicos que comprovassem que ele estava apto a voltar à vida normal após sua tentativa de suicídio, cujo motivo jamais seria dito a nenhuma outra pessoa além dele mesmo e de sua consciência. Na sua concepção, seria melhor deixar isso sem explicações e sumir do mapa.

E foi o que ele fez.

— E esta, crianças, foi a última vez que vi Mason Smythe naquele ano.

— Mas, pai, o ano já estava acabando mesmo... era novembro, sabe. — Comentou Lily, que recebeu olhares reprovadores de quem estava à volta.

— Você entendeu o que eu quis dizer, não é?

— Tá, entendi.

— Ryder, querido — Marley voltou, após concluir seu telefonema — pode vir aqui na cozinha um minuto? É importante.

— O que é tão importante que não pode me deixar aqui para ouvir o fim da história?

— Tio Ryder — Ted chamou o homem de cabelos castanhos, que se virou para o enteado — o papai já acabou.

— Ai, já? Mas eu queria mais!

— Credo, você está parecendo uma criancinha mimada — retrucou a Rose — vem logo aqui, por favor!

— Tá, grossa. — Levantou-se e seguiu a esposa para onde ela havia apontado. — Fala logo.

— Me respeita, caralho — deu um tapa na cara do companheiro — não trate como Celeste quem te trata como Maxon Schreave!

— Vou fingir que entendi essa sua comparação e perguntar educadamente: o que deseja falar comigo, minha amada e adorada esposa Marley Rose-Lynn?

— Idiota.

— Você ama esse idiota aqui — apontou para si mesmo — e esse outro carinha aqui que não é tão idiota quanto meu cérebro — dessa vez, apontou para o que havia embaixo das suas calças.

— Eu arranco isso fora se você não me deixar terminar.

— Tá, diga, querida.

— Eu sei que naquela hora do telefonema, falei que era algo do trabalho, mas... eu menti.

— Se mentiu, é porque o negócio é grave. — Ryder se apoiou na bancada da pia. — Joga.

— Era a Quinn Fabray.


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Notas finais do capítulo

Quis compensar meu tempo de desaparecido com mais de 3 mil palavras e essas notícias todas pra vocês. Gostaram? Acharam chocante demais? Chocante de menos? O que deveria melhorar? Deem suas opiniões, vocês sabem que eu as adoro de qualquer maneira. Sejam positivas, sejam negativas... são construtivas e eu fico muito feliz toda vez que recebo um comentário, porque eu me sinto na obrigação de escrever histórias bem feitas para vocês, okay? ;)
Sem previsão para o próximo capítulo porque eu não o comecei - ainda. Mas, por favor, deixem um comentário, um favorito, quem sabe uma recomendação (tá, viajei na maionese com essa)... please :)



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