How I Met Your Mother escrita por Vitor Matheus


Capítulo 16
1.16 - I'm So Excited and I Just Can't Hide It, Part 1/2


Notas iniciais do capítulo

Como prometido, voltei duas semanas depois com capítulo novo! Escrevi-o na madrugada entre os dias 20 e 21, e achei tão amorzinho... espero que o amem também!
Aliás, esse método de duas semanas entre os capítulos até que funciona! Tenho recebido até mais comentários *u* E com tudo se organizando na minha vida (mentira, tenho provas nesta semana), fica mais cabível escrever as minhas fics. Mas não estamos aqui pra falar de mim, e sim da história, certo? Certo!
HOJE TEM CASAMENTO FINCHEL, BITCHES! Muito amor pra dar, muitas piadinhas para soltar, e muita treta provavelmente chegando por aí. Esse capítulo é lindo por si só e não preciso gastar as notas iniciais falando dele porque está muito bom e espero que gostem também, OK?
Prestem atenção nas notas finais e BOA LEITURA!



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(5:55pm – 7:00pm | A Grande Hora do Casamento!)

— Cara, relaxa. Você já está suando demais. — Sebastian bem que tentou animar o noivo ao pé do altar, mas nada conseguia deixá-lo mais “relaxado”.

— Só vou ficar bem quando ela aparecer bem aqui nessa igreja e quando eu der umas bofetadas na sua cara. Entendeu?

— Ele está ansioso, Seb. É normal, mas recomendo que nem toque no Finn. — Marley saiu de sua posição ao lado de Quinn – que de madrinha não tinha nada, mas ainda era a acompanhante de Sam – e foi até onde estavam Finn, Sebastian e o dito loiro.

— Tem razão, é normal esse nervosismo todo. Mas veja pelo lado bom, a noiva não está atrasada! — O moreno tentou mais uma vez acalmar o Hudson.

Ainda não está atrasada. — O Evans fez o favor de jogar todas as esperanças de uma calmaria no aterro sanitário com esta frase.

— Só não te expulso porque você é o padrinho. Aliás, por que diabos eu tive a ideia de te chamar pra isso?

— Calma, Finn, não diga coisas precipitadas. — Carole, a mãe do grandão, precisou cutucar o braço do filho para evitar um desastre envolvendo Finn e o garanhão.

— Eu vou dar uma olhada lá fora, Rachel já pode ter chegado e só não quer entrar por medo. — Foi a vez de Shelby, a mãe da noiva, se manifestar e já se encaminhar à porta da igreja onde o casamento seria consumado religiosamente.

— Viu? Vai ficar tudo bem. Trate de ficar calmo. — A sra. Hudson voltou a falar.

— Vou tentar, mãe. É que eu estou tão animado e eu apenas não posso esconder isso... mas com esse cara aqui — apontou para Sam — atazanando o meu juízo, vai ser difícil.

— Sam, querido... vem cá. — A Fabray delicadamente o puxou para onde ela estava. (E com “delicadamente”, foi com um puxão de orelha.)

— Ai, car...

— AI MÃE! — Alguma criança no recinto gritou de dor quando lhe pisaram no pé direito, ofuscando o lindo e maravilhoso palavrão dito por Samuel Evans.

— Primeiro: isso aqui é uma igreja, vá já pedir perdão pelo pecado de falar uma palavra dessas aqui dentro. — Q apontou para seu rosto com o dedo indicador. — Segundo: você tá louco pra ver esse casamento terminar em tragédia, não é mesmo? Pois saiba que está nas minhas regras de convivência fazer de tudo para que nem eu e nem você possamos atrapalhar esse momento mágico que é ver duas almas se unindo em uma só.

— Resumindo... — Ele revirou os olhos.

— Cale essa bendita boca que Deus te deu. Entendido?

— E se eu não quiser?

— Ah, eu tenho cer-te-za — e ela falou assim mesmo, soletrando como se estivesse no programa do Luciano Huck — de que você vai querer ficar calado. Do contrário eu arranco seu parque de diversões fora e ainda dou de bandeja pra sua mãe.

Sam avaliou o que ela disse para então imaginar a dor que seria.

— Ai, já dói só de pensar...

— Pois é. E não seria a minha primeira vez.

Com esta frase, Quinn atraiu olhares esbugalhados do acompanhante, que optou por ficar na sua e sem atrapalhar mais ninguém por ali.

— Ah, lá vem a Shelby. — A Rose apontou discretamente para a morena mais velha.

— Ela já está lá fora e inclusive saiu do carro. Preparem-se... — Dirigiu-se a Finn. — E não estrague tudo, mocinho.

— Vou garantir isso, senhora Berry.

— Senhorita. Já deixei de ser casada há um bom tempo, tanto é que o pai nem se deu ao luxo de vir ao casamento.

— Ué, e quem vai trazer a noiva ao altar? — Carole perguntou, curiosa.

— Ah, vocês vão ver... — Foi tudo o que Shelby respondeu, antes da orquestra começar a entoar a marcha nupcial e todos os convidados ficarem de pé.

— Segure as lágrimas, mocinho. — Marley segurou firme na mão esquerda de Sebastian, antes de encará-lo diretamente na face e sorrir, pronta para voltar à sua posição ao lado de Quinn e deixando que Sam fizesse o mesmo.

As portas rústicas da igreja se abriram para dar lugar a uma vistosa Rachel Barbra Berry – que em questão de minutos se tornaria Hudson – que, com seu clássico vestido branco como a neve (no qual ela quase tropeçou umas dez vezes porque não havia menor tamanho na hora de escolher), encantava a todos. E, claro, tinha ao seu lado o condutor mais inusitado de todos....

— Espera, é o Ryder? — Sussurrou Q para a “amiga” próxima a ela, indicando que Ryder Lynn estava levando Rachel ao altar como se fosse a coisa mais normal do mundo.

— Obrigada por substituir meu pai de última hora, Ryder. — A noiva falou baixinho para que apenas ele pudesse ouvir.

— Nada que eu não possa fazer para deixar este casamento ainda mais inesquecível... e nada que minha mãe não possa me obrigar a fazer. — Completou o funcionário do hotel, sorrindo abertamente ao público presente e arrancando um pequeno riso da garota ao seu lado.

— Tudo bem, melhor pararmos antes que os papéis de noivos se invertam por aqui.

Ambos continuaram caminhando rumo a Finn, que não conseguia esconder a alegria de ver sua futura esposa chegando perto e mais perto de si.

— Casamentos sempre me fazem chorar. — Comentou Kurt, já choramingando, ao lado de Blaine e seu pai, Burt – que por ser um querido dos cinco protagonistas, foi convidado ao evento.

— Seje menas, filho. Seje menas. E eu estou falando assim de propósito.

Ryder e Rachel finalmente chegaram ao magnífico altar onde Finn Hudson já se encontrava. O condutor desvencilhou seu braço do da noiva, abraçou-a gentilmente e em seguida a entregou ao noivo.

— O pai da garota mandou eu dizer que ele é do Exército dos EUA e pode te matar muito bem se quiser. — O Lynn sussurrou para o grandão, que arregalou os olhos e disfarçou com um cordial sorriso.

— Pode deixar. — Sua voz saiu meio trêmula, deixando o trio rindo mentalmente.

— Bom, caros convidados, estamos aqui para celebrar a união matrimonial de Finn Christopher Hudson e Rachel Barbra Berry. — E enfim o padre deu início à celebração do casamento.

E como vocês já viram o vídeo do casamento dos seus pais, devem saber daquelas coisas realmente chatas que padres falam quando vão pronunciar aquele bendito discurso. — Ryder terminou de contar a parte que lembrava do casamento “Finchel” aos risos com a pequena plateia formada por Ted, Lily, Finn, Rachel, ele mesmo, Sebastian, a Mãe, Sam, Marley e a “irmã” mais nova do Evans, Lola.

Lê-se “irmã mais nova” porque, na verdade, Lola surgiu em algum momento obscuro da vida de Sam Evans, e até então ele se recusava a dizer o parentesco da garota com ele. Dada a questão de que sua mãe, Mary, realmente tivera uma criança e que ela tinha os mesmíssimos traços de Sam – ou seja, fios de cabelo loiros como plantação de trigo voando ao vento – seus amigos concluíram que era uma irmã mais nova e ficou por isso mesmo.

Ah, pode acreditar. Essa Chatily aqui me fez assistir ao vídeo outra vez um dia desses. Não foi legal. — Ted apontou para a irmã, que fez cara feia e quase partiu para a briga com o garoto.

A propósito, onde está o Rory? — Sebastian indagou.

Ah, vocês sabem... — Ryder comentou.

Sabemos do quê? Nunca mais o vimos! — Disse Rachel.

Ih, ele não contou a vocês? — Todos os olhares se voltaram ao cara de cabelos castanho-claros. — Rory Flanagan entrou em turnê mundial para apresentar seus shows de comédia stand-up!

Espera! — Finn ergueu a mão para falar antes que qualquer burburinho pudesse ser ouvido. — Antes de qualquer coisa, eu sugiro que façamos uma salva de palmas para Rory. Que onde quer que ele esteja, possa ouvir nossos aplausos ao cara mais engraçado que já conhecemos.

Dito e feito: aquela turma de dez pessoas ergueu uma chuva de aplausos para o cara-de-irlandês, que naquela hora já deveria estar partindo de Londres para Madrid, rumo a mais um show de comédia para realizar.

Tão bom saber que cada um aqui teve seu futuro garantido... — Disse Marley.

Ei, e nós? Ainda somos jovens! — Lola quase gritou para que todos a ouvissem, pelo fato de que sua voz doce e calma não valia a pena de ser usada no tom normal.

Todos os adultos riram com a esperteza da garota, que logo alcançaria os seus quinze anos de idade.

Essa é uma Evans mesmo, não tem jeito. — Ironizou Sam, abraçando a “irmã” de lado.

Credo, esse meu irmão é um grude total. — Lola ironizou de volta, arrancando mais risadas do pequeno público.

Ryder, pode dar uma checada nas carnes? Enquanto isso nós contamos um pouco mais da história... nada que comprometa a sua participação aqui. — Pediu a Mãe com gentileza.

Claro, daí eu aproveito e roubo um pedaço!

Ah, mas não vai mesmo! — A Rose, que até então mal falava, levantou-se da grama onde estava sentada junto aos outros e saiu correndo atrás do marido.

Isso mesmo, marido. Ryder Lynn e Marley Rose se casaram cerca de seis anos depois de se conhecerem naquele fatídico fim de semana, mas esse é um assunto que não precisa ser detalhado por enquanto.

Enquanto o casal 20 se pega ali na churrasqueira... — Seb fez piada, antes de Ted, Lily e Lola caírem na risada. Quando ambos pararam, o mais velho voltou a se pronunciar. — Vamos saber um pouco mais do que houve depois do grande e chato discurso do padre.

— Finn Christopher Hudson, você aceita Rachel Barbra Berry como sua futura esposa, para amá-la, honrá-la e respeitá-la na alegria e na tristeza, na riqueza e na pobreza, na saúde e na doença, até que a morte vos separe? — O religioso se dirigiu ao noivo para perguntar tal coisa.

— Sim. Aceito. — O sorriso abobalhado dele deixou até sua própria mãe aos prantos.

— Meu filho está se casando e eu nem consigo crer...

— Eles crescem tão rápido, não é? — Shelby, que estava próxima a ela, comentou.

— Parece que foi ontem que ele me perguntou como os bebês surgem na barriga das mães... ele tinha seis anos!

— Rachel tinha quatro quando perguntou a mesma coisa.

Carole e Shelby se entreolharam como quem iniciaria uma “guerra de mães” no mesmo instante, e aquele olhar ameaçador durou até o fim dos juramentos.

— Rachel Barbra Berry, você aceita Finn Christopher Hudson como... — A noiva fez questão de interrompê-lo.

— Pra que falar tudo isso se a minha resposta já é “sim”?

Risos ecoaram pelo ambiente. Todos já imaginavam que Rachel, a mulher mais apressada da história da humanidade, certamente pediria para pular os votos. E isso só deixava Finn ainda mais orgulhoso da futura esposa que teria.

— Bom — o padre se rendeu e não continuou os votos — pelo poder investido a mim pelo Deus altíssimo e na presença de todos os convidados aqui, eu vos declaro... marido... e mulher.

Era inevitável um sorriso estridente vindo dos noivos.

— Pode beijar a noiva, senhor.

Finn puxou a sua mulher pela cintura, segurou-a firmemente e sussurrou em seu ouvido:

— Você é minha. Para toda a vida.

Rachel sentiu-se boba por sorrir com aquilo, mas logo retribuiu com outro sussurro:

— Segure-se em mim até a nossa morte. Porque eu sou sua e você é meu.

Terminados os votos especiais, Finn e Rachel deram um digno beijo de cinema, atraindo aplausos, ovações e mais “chororôs” vindos de vários convidados excessivamente emotivos.

— Kurt... — Blaine acariciava os cabelos do namorado, que chorava em seu ombro. — Você está sujando meu terno. Aquele que você jurou não sujar com lágrimas.

— Danem-se os ternos, eu quero chorar! — Berrou o Hummel, o que fez Burt separá-lo dos afagos de Blaine antes que algo mais trágico acontecesse.

— Bom, Finn e Rachel finalmente encontraram o final feliz deles. — Sebastian falou para si mesmo, mas sem notar Marley ao seu lado.

— Hum, quem sabe a gente não encontra o nosso também? Se bem que finais felizes só chegam na velhice...

— Não sei, não. Tem casais que morrem mais cedo...

— Credo, vira essa boca pra lá, capeta! — Ela virou o rosto do moreno para o outro lado, mas ele virou-se de volta e a agarrou pela cintura ao modo “Finchel” de se fazer.

— Te peguei, Marley Rose.

— Hum... será? Ninguém sabe de nós... — A morena continuou sorrindo para ele.

— Ninguém sabe... ainda. — Seb completou, antes de puxá-la de vez para um beijo que chamaria a atenção até mesmo dos noivos ali presentes.

Credo, “Sebarley” realmente existiu? — Lily fez cara de nojo ao ouvir a última cena.

Nem vem, filha. Eu realmente gostava da sua tia Marley, e até hoje a considero uma parte importante da minha vida. — Seu pai comentou, sendo surpreendido pela aparição da própria Rose atrás dele.

Ah, pode apostar que eu digo o mesmo... afinal, se não fosse por Sebastian Smythe, como eu teria beijado Ryder numa chuva torrencial de 4 de julho? — Disse ela.

É, nisso você tem razão. “Ryley” nunca teria sido endgame se não fosse pelo papai. — Ted completou, fazendo os dois rirem como loucos.

E, acreditem — Sam resolveu falar. — eu shippava Sebastian e Marley, tanto é que eu comprei bonés de “OTP” e dei de presente a eles no aniversário de cada um.

Eu realmente não queria ser sua irmã nessas horas, Samuel. — Lola soltou mais uma de suas pérolas, e como se não bastassem os risos anteriores, ainda precisou deixar todos os adultos caindo na risada com a sua sinceridade antes de deixar o recinto com uma jogada de cabelo e se encaminhar ao banheiro da casa dos Smythe-Alguma-Coisa.

Hey, Ted — Lily encarou o irmão e sussurrou para ele — eu vi isso, hein?!

Viu o quê, intrometida? — Ele parecia se esquivar de algo.

Você gostou de vê-la jogando os cabelos daquele jeito. Eu sei que gostou.


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Notas finais do capítulo

Vamos recapitular algumas coisas para quem quiser fazer uma Bíblia nos comentários: Carole e Shelby disputando quem tem o melhor filho (ou quem é a melhor mãe, vai saber); Sam e sua "irmã" Lola (explicações mais à frente); Finn e Rachel casados; Sebastian e Marley juntos em 2014; Kurt e seu 'chororô' no casamento (gente, até o Kurt brilhou!); Ted e sua fixação em Lola; Marley e Ryder casados (pra mim Ryley É ENDGAME SIM e se reclamar faço capítulo dedicado a eles); e o futuro do Rory em 2030. Curtiram tudo isso? E olha que ainda faltam mais dois capítulos para a temporada se encerrar!

OK, tenho que explicar isso. Esta temporada inicial de HIMYM acaba no capítulo 18, que deve ser postado lá pelo dia 17 ou 24 de maio... mas não fiquem tristes. PORQUE A FANFIC JÁ FOI RENOVADA PARA SEGUNDA TEMPORADA! Saltem de alegria nos seus lugares, vocês não vão largar dessa fic tão cedo... #happyday

Comentários? Amo e considero ;) Volto em duas semanas!