How I Met Your Mother escrita por Vitor Matheus


Capítulo 13
1.13 - What the World Needs Now is Love


Notas iniciais do capítulo

Hey, hey, gente! Notaram que eu não apareci aqui ontem? Então, é porque eu não consegui terminar esse capítulo a tempo. Universo não ajudou muito nisso, mas antes tarde do que nunca, né? A partir de agora, prometo atualizar aos fins de semana - ou seja, pode ser no sábado ou no domingo, dependendo da minha vida querendo cooperar com essa fic aqui ;)
Feliz Dia Internacional da Mulher para quem é leitora, vocês merecem isso! O capítulo de hoje tem mulheres dominando cenas, homens dominando outras cenas... enfim, um episódio feito para todos vomitarem arco-íris de tanto amor e barraco que vai ter. Preparados? Boa leitura!

P.S. Leiam as notas finais! LEIAM!



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(9:30am – 10:00am | 8 Horas, 30 Minutos – 8 Horas Antes do Casamento)

— Samuel Evans! — Quinn e Marley gritaram para o loiro malvado antes que ele pudesse cumprimentar a tão falada Sue Sylvester. — E Sue?

Ah, não podemos esquecer da surpresa que ambas tiveram ao vê-la tão cedo por aqueles arredores.

— É... olá, meninas! E a vida, como anda? — A tia-que-também-era-mãe tentou desconversar, mas Q a puxou para outro lugar a fim de conversar sobre as grandes coincidências da vida. — Não arranca meu braço, criatura... — E a voz dela foi sumindo da recepção.

— Esquina que te viu, Sam! Não sabe tomar uma atitude sem causar barraco? — Marley extravasou em cima do... é... ex-peguete? Até aquele momento ninguém sabia a situação de Samley.

Pai, para de criar nomes para casais. Parece que você é uma daquelas adolescentes que vivem shippando duas pessoas no mundo das séries. É patético. — Ted argumentou.

Tá, parei. — Seb se rendeu. — Certo, vamos continuar.

— Mas do que você está falando? — O Evans bancou o cínico, levando um tapa na cara vindo de uma louca Marley.

— Não banque o desavisado aqui, Sam. Sabe muito bem do que eu estou falando! Não se pode brincar com um segredo familiar tão drástico como esse! — Ela começou mais um de seus famosos discursos, até que Sebastian a interrompeu.

— Calma, Marley. Você não sabe lidar com esse burro como eu sei.

— Tá, então explica pra ele a seguinte coisa: PODIA TER AVISADO! — Gritou, quase avançando em cima do loiro. — Cara, ela é a minha tia! Não se brinca com um assunto desses!

— Sem violência, tá? Por favor. Não dá pra chamar o Mac Taylor e sua equipe CSI lá de New York. — Seb falou.

A morena respirou fundo por alguns segundos e se concentrou com os olhos fechados por longos segundos antes de esboçar qualquer reação à grande notícia de que sua nunca falada tia estava a poucos metros da própria sobrinha. Como ela nunca soubera disso? Algo tão importante... uma tia. Uma tia! E pior, como Quinn Fabray não soubera até o momento que tinha uma prima? O que Sue tinha a dizer sobre essas duas bombas?

— Não olhe na minha cara pelo resto do dia. Já basta aquele beijo, e agora tem mais essa... apenas... — Desviou os globos oculares, com o objetivo de não encaram Sam diretamente nos olhos. Estava com ódio o suficiente para mandá-lo rumo ao núcleo da Terra. — Não olhe para mim, não troque palavras comigo, nem ouse mencionar meu nome. Ou eu te mato. E olha que eu mato bem morto.

E saiu procurando Quinn e Sue pelo andar térreo do hotel, para obter respostas acerca de seu parentesco com ambas. Felizmente, as encontrou numa área de golfe que havia nas dependências do mesmo resort.

— Pronto, ela finalmente chegou, agora dá pra explicar como é essa história toda? — Q praticamente gritou para os quatro cantos do planeta.

— Não grite comigo, garota! — Sue apontou o dedo indicador para a filha. — Eu ainda sou sua mãe.

— Uma mãe que escondeu da própria filha que tinha uma sobrinha tão irritante quanto o Sheldon Cooper.

— Hey, eu estou aqui, tá? — A Rose entortou a cabeça para a loira mais nova.

— É uma pena... queria ter dito isso bem na sua cara pra você deixar de ser trouxa.

— Vejo que alguém esqueceu as três recomendações de Finn Hudson aqui... — M blefou, fazendo a garota se calar no mesmo instante. — Gosto assim: garota educada... mas, enfim, será que alguém pode me explicar como eu posso ser prima dessa Fabray aqui?

— É, eu também acho isso uma ótima ideia, mãe. Já pode ir explicando.

Sue encarou as duas com um sorriso misterioso no rosto até decidir fazer um longo discurso sobre a grande coincidência.

— Tem aquele cara realmente interessante chamado Miles, sabe? Nos conhecemos na Noite de Ano Novo. Eterna Times Square e tal...

— E lá vai ela contar a história de como conheceu o meu pai. — Quinn revirou os olhos.

— Não, eu acho que ela vai contar como conheceu o meu pai. — M resmungou, até notar mais uma coincidência naquela história. — ESPERA, O QUÊ, HEIN?

— Ele era o tipo de cara que eu adoraria ter como marido... uma pena que ele já estava prestes a ser pai e nós resolvemos adotar um ao outro como irmãos no cartório mais próximo dali. Foi uma loucura e nos arrependemos na ressaca da manhã seguinte... — A mais velha continuou com seus devaneios, como se as duas possíveis primas ao seu redor não estivessem surtando com aquela informação sobre Miles pai e Miles tio.

— Mãe, presta atenção... mãe... FOCA NA MINHA CARA, PELO AMOR DE DEUS! — Precisou gritar – e sim, as letras em caixa-alta são necessárias para representar o quanto Quinn estava em fúria com o lado cínico da mãe Sylvester – para que Sue finalmente caísse na realidade e a encarasse.

— Oi, o que foi? — A loira mais velha perguntou, alheia ao momento.

— O Miles que é meu pai... também é pai da Marley?

— Mas é claro que não! Conheci seu pai na Times Square...

— Q, ela acabou de falar que conheceu um Miles na Times Square. Tem certeza de que ela não toma remédios tarja preta ou algo assim? — A morena indagou.

[…]

— Sam, você sabe que está completamente ferrado depois dessa, não é? — Finn comentou com o amigo, depois que o mesmo engoliu três omeletes inteiras no café da manhã.

Àquela hora do dia, Kurt e Blaine Anderson já tinham puxado a noiva para seus afazeres pré-casamento, enquanto ele poderia ficar livre até que seus pais chegassem e o empurrassem rumo ao banheiro para finalmente fazer a única coisa que o noivo precisa antes de se casar: vestir-se decentemente e ficar sorrindo para os convidados como se sua boca fosse feita de um botox indolor.

Felizmente, ele teria Sam e Sebastian para mantê-lo ocupado até que isso acontecesse.

— Marley já deixou claro que não quer me ver nem pintado de Kinder Ovo.

— Não foi bem isso que ela disse. Ele está surtando. — Seb sussurrou no ouvido do maior.

— Percebe-se. — Sussurrou de volta, voltando sua atenção ao loiro. — Vai fazer alguma coisa pra ganhar o perdão dela?

— Em circunstâncias normais eu a prenderia contra a parede e faria uma sessão de pegação ao modo Christian Grey de ser, mas eu já fiz algo parecido com uma ruiva em Ohio, e não é bom repetir modos de pegar garotas... então, sim, eu não faço a mínima ideia do que fazer agora.

— Não seria o mais ético apenas pedir perdão para as garotas? — Ryder, que até então ouvia tudo atentamente, puxou uma cadeira e se recostou na mesa com os outros três caras. — Sabe, é o mais sensato.

— Pode até ser isso, mas Samuel Evans nunca pede desculpas a nenhuma garota. — Sam falou com um ar certamente machista.

— Bom, deve ser isso que não te deixa pegar mais garotas... seja ao menos educado, parceiro. — O funcionário argumentou. — Se quer sair deste casamento com a cota em dia, acho bom você agir como um... como é aquela palavra mesmo?

— “Gentleman”? — O Smythe respondeu, mas soou como uma pergunta.

— Isso, gentleman. É exatamente isso.

— Eu não acredito que vocês realmente estão apoiando a safadeza desse cara. — Finn esbravejou, levantando-se da mesa. — Eu vou falar com um funcionário mais decente sobre a conta deste café da manhã por motivos de “Rachel Berry comeu demais”.

E então o Hudson se encaminhou diretamente ao balcão de bebidas, onde Rory Flanagan se encontrava.

— Hey, Rory.

— Olá, noivo! Ansioso para hoje?

— Nem me fale. — Permitiu-se rir um pouco. — Estou tão animado e apenas não consigo esconder. Estou quase perdendo o controle e... eu acho que gosto disso. É normal você gostar de perder o controle sobre sua ansiedade?

— Bom, eu já tenho uma boa cota de “garçom de casamentos” na vida, então posso dizer que já vi vários noivos como você, Sr. Hudson. Todos eles muito ansiosos para finalmente trocarem votos com suas noivas, e vários deles nervosos, com medo de que não saia o tão esperado “sim” na hora. Três deles acabaram fugindo do altar por isso. — Finn arregalou os olhos. — Calma, não estou dizendo que isso vai acontecer contigo. Quero dizer, pode, mas não significa que vai. O que você pode fazer agora é se concentrar nas suas próximas horas e deixar o destino decidir como será essa tão sonhada hora entre você e a Srta. Berry.

— Uau, Rory... muito obrigado. Sério.

— De nada. Se precisar, já tem um ex-estudante de Psicologia aqui. — O irlandês pareceu se lembrar de algo após pronunciar aquelas palavras, e foi preparar uma bebida. — Se me dá licença, eu acho que sua noiva deve estar desesperada por um drinque desses.

— Céus, será que ela não vai ficar tonta de tanto beber isso? — O noivo se preocupou.

— Ela não vai, Sr. Hudson, mas não posso contar o porquê. É secreto. — O funcionário já ia rumo às escadas, mas parou e se virou para Finn. — Hey!

— Sim?

— O mundo precisa de casais como você e ela. O mundo precisa agora de amor, doce amor. Não só para alguns, mas para todos. E vocês são um ótimo exemplo disso.

— Valeu, Rory.

Tudo bem, pai, eu sei que amor é algo muito importante para a sociedade, mas... não entendi bulhufa alguma dessa parte. Por que ela não ficaria tonta? É muito drinque pra uma noiva só. — Lily ergueu a mão para falar.

Obrigado pela educação, Lily. Pelo menos alguma coisa que eu te ensinei ainda funciona. — Disse Sebastian. — Bom, digamos que esse é outro mistério acumulado para a grande hora que antecede o casamento.

Oi? — Ela pareceu não entender o que o pai dissera.

Seguinte, irmã: os homens só descobriram essa historinha aí uma hora antes do tão esperado “eu aceito” dos pombinhos, e o papai não pode contar agora porque deixaria de ser surpresa depois, tá? — Ted respondeu sem provocações, fato esse que deixou o mais velho de boca aberta.

Obrigado, filho, e... espera, sem provocá-la? OK, me contem o que está acontecendo. Porque isso não é normal.

Não está havendo nada, querido. — A Mãe apareceu no quarto. — Conversei com os dois depois que você foi pra cama e eles concordaram em dar uma trégua.

Em troca de quê? — Perguntou Seb, ainda desconfiado.

Deixa de desconfiança, Sebastian... eles viram a fera que você se tornou na noite passada por causa da implicação dos dois e resolveram fazer isso por você. Sacrificaram seu ódio pelo próprio pai, isso não é maravilhoso?

Tão maravilhoso que chega a ser estranho... mas se é você quem diz, então eu acredito. Obrigado, amor. — Em mais um ato em família, ele abraçou a esposa e depois puxou os filhos para tal, criando o primeiro momento em harmonia dos Smythe-Alguma-Coisa em meses. — Eu amo muito vocês, sabiam?

O senhor já deixou claro umas trezentas vezes. — O jovem de 15 anos alertou, fazendo os quatro rirem juntos.

Pois é, meus queridos. O mundo precisa de amor, doce amor. Como o da nossa família.


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Notas finais do capítulo

Deus, quanto amor por aqui, não? Finn e Rachel, Rory dando uma de conselheiro, Ryder sendo indelicado com os amores do Sam, e principalmente... interação Sebastian-Mãe-Ted-Lily = FAMÍLIA LINDA DESSA HISTÓRIA! ~mil corações aqui~

Mais uma vez, desculpas pelo atraso, mas espero que esse capítulo tenha compensado a demora. Também espero que vocês comentem - PRINCIPALMENTE A CHERY - porque...
Bem, para quem não viu no Twitter, How I Met Your Mother pode não ter uma 2ª temporada e acabar em 4 de maio de 2015. Por um lado vocês saberiam logo quem é a Mãe, mas por outro lado todos sentiríamos falta das aventuras desta turma. Então me respondam: querem a renovação da fic para mais uma temporada? Agora deixo nas mãos de vocês que apreciam tudo isso e me digam por review ou mesmo no Twitter, @JustAFicwriter ;)



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