How I Met Your Mother escrita por Vitor Matheus
Notas iniciais do capítulo
Esse capítulo saiu sob pressão. Literalmente, eu só o fiz HOJE MESMO! Sempre sou muito organizado quanto às minhas fics - Yasmin e Chery sabem disso - mas nesta semana aconteceram várias coisas que ferraram com meus sentimentos e até hoje não estou recuperado dessas coisas. (Resumindo: fui trouxa e a Chery sabe.) Então acabei desenvolvendo bloqueio criativo e deu nisso.
MAS hoje é sábado e nada melhor do que mais de 2 mil palavras para animar nosso dia, certo? Certíssimo! *u* Sabiam... que o título do capítulo não tem NADA A VER com o capítulo em si? Só coloquei porque estava sem ideia e não colocaria "Capítulo 12" a essa altura do campeonato, então pronto. Foi.
Tem Marley e Quinn quase sendo amigas, tem Ryley, tem Finchel, tem tramoia do Sam e tem Sebastian surtando em 2030 com os filhos. Só bomba, só bomba. Boa leitura e segurem os forninhos, porque ainda não sei o que a raposa fala. ~trocadilho~
(8:00am – 9:30am | 10 Horas – 8 Horas e 30 Minutos Antes do Casamento)
— Presta atenção em mim, Marleyzinha do meu coração. — Kurt tentou puxá-la para o centro do enorme salão de dança que, não por coincidência, podia ser encontrado naquela imensidão de hotel. Felizmente, a garota era forte o bastante para permanecer onde estava. — Precisamos revisar a apresentação de The Fox o quanto antes.
— Não, agora é você quem precisa prestar atenção em mim. — Ela precisou erguer seu tom de voz. — Ainda são oito e dez da manhã e eu nem tomei café da manhã ainda! Quer fazer o favor de me deixar alimentada?
— Mas nós temos várias coisas para faz- — Foi interrompido.
— E eu não farei todas elas se estiver com baixa energia no corpo, certo? Certo? — A morena arqueou a sobrancelha para o amigo. — Você não vai querer me ver desmaiando em pleno casório.
Ele a olhou com desconfiança – achando que na verdade ela só não queria praticar mesmo – mas a julgar pelo seu ótimo poder de argumentação, acabou deixando essa passar.
— Eu também estou com fome, queridinha, melhor irmos logo.
— Meu poder de argumentar nunca falha! — Marley se vangloriou, erguendo as mãos para cima em sinal de vitória.
— Nunca falha desde o Ensino Médio, e isso é uma droga.
— Só se for para você, não é?
Kurt e a morena chegaram ao pequeno restaurante-bar daquele hotel com uma cara de quem queria comer até não poder mais e acabaram encontrando uma cena um tanto quanto cômica: Rachel à frente de três grandes pratos com pães, biscoitos, sucos e afins.
— Ah, só uma coisa, crianças: nunca, jamais digam à tia Rachel que o correto é falar “bolacha”. Ela pode se irritar ao ponto de trancar vocês numa sauna e aumentar a temperatura apenas para matá-los. — Sebastian fez esta pequena observação sobre Rachel Berry no meio da outra parte dessa longa história.
— Essa é a vantagem de esperar o papai contar essa história todos os dias antes de dormir, minha cara Chatily. — Ted arqueou a sobrancelha direita para a irmã ao lado.
— Certo, dá pra voltar a falar, pai? Não aguento esses comentários vitoriosos do TEDioso aqui.
— Será que vocês não cansam desses apelidos? Não podem criar outros? — Os filhos fizeram cara de espanto. — Porque esses aí já estão ficando batidos.
— Eu ia discutir com o senhor porque nem apelidos devíamos criar um para o outro, ma- — Lily precisou levar um travesseiro na cara para que pudesse parar de dar essa opção ao pai.
— Cala essa tua boca e deixe-o terminar a parte de hoje!
— Rachel, fica calma, você está comendo como um elefante! — A Rose precisou se sentar ao lado da amiga e puxar dois dos três pratos para o lado inverso ao qual onde a amiga estava.
— Não! Dá essa comida para mim agora!
— Chega, Berry! Você parece uma criancinha de cinco anos que só reclama de tudo e de todos, e eu tenho certeza de que você já passou dessa fase há tempos. — Respirou profundamente, já encarando a paciência que deveria ter ao conversar com a noiva. — Eu entendo que hoje é seu grande dia e você está tão nervosa que precisa descontar sua ansiedade em alguma coisa, mas eu garanto que comer demais não vai te fazer entrar naquele vestido fabuloso e adentrar a capela para trocar votos com o Finn, então baixa essa bola e come como gente normal. Pode ser ou tá difícil?
— Obrigado por ter feito isso por mim, Marley. Eu não conseguiria. — O próprio Finn surgiu na mesa onde ambas estavam, pregando um susto nelas.
— De que chão você brotou, criatura? — A morena (mais alta) revidou, exalando toda a sua ignorância advinda da noite anterior.
— Do mesmo chão onde ele me confrontou há alguns minutos. — Foi a vez de Quinn dar as caras, já arrancando um olhar de ódio da rival.
— E o meu dia acabou de ficar pior. — A Rose revirou os olhos.
— Não se preocupe, queridinha. — O Hudson apoiou sua mão esquerda no ombro de Marley. — Ela não vai te incomodar mais.
— Como tem tanta certeza?
— Eu apenas... tenho. — Finn respondeu, ocultando o pequeno barraco de minutos antes e voltando sua atenção para Rachel novamente. — Calma, querida, deixe eu te ajudar.
— M-mas você devia estar se arrumando!
— Rach, ainda são oito e alguma coisa da manhã... ainda posso te ajudar a comer controladamente e a fazer mais alguma coisa antes de nos roubarem para nossos afazeres, certo?
A noiva sorriu para o grandão, entendendo o esforço dele em animá-la para aquele dia. Seria especial, não só para os convidados, mas principalmente para eles dois.
— Acho melhor vocês aproveitarem seus últimos momentos juntos... vou comer em outra mesa. — A morena (mais alta – de novo esse adjetivo? Desculpem, crianças, Sebastian só lembrava desse na hora) se afastou dos pombinhos, junto com Quinn, que foi logo ao seu lado.
— O que Finn quis dizer com “ela não vai mais te incomodar”? — Marley perguntou diretamente à loira, que, contra a própria vontade, sentou-se na mesma mesa que a outra.
— Basicamente, não posso mais criar confusão com você porque prometi.
— Não me diga que ele te fez prometer exatas três coisas. — Arqueou a sobrancelha para a Fabray, que pegara um dos cardápios dali.
— Na verdade, o Finn fez exatamente isso. Como sabe?
— Intuição. E ele sempre faz isso com pessoas que o irritam.
— Bom saber... uma pena que seja tarde para isso. — Q respondeu, chamando o garçom para seu pedido de café da manhã junto com a nova... “amiga”? Ninguém sabia até aquele momento se as duas começariam a se dar bem.
— Bom dia, senhoritas. Estão com a sanidade mental em dia? — Felizmente (ou infelizmente), Ryder Lynn veio atendê-las.
— E o dia acabou de piorar só de olhar pra essa tua cara de quem quer barraco. — Quinn se irritou novamente.
— Bom dia para você também, Ryder. Você poderia me trazer uma omelete? — Marley sorriu e perguntou ao moreno, como se as últimas palavras da loira ao lado não tivessem sido pronunciadas.
— Posso, sim, senhorita... alguma coisa adicional?
— E um suco de cajá, por favor... não estou com muita fome. — Respondeu, notando uma ascendente vermelhidão no rosto do funcionário e sorrindo ainda mais, só para testá-lo. — Já pode ir, Ryder.
— Na verdade, não... eu vou querer dois cafés expressos, dois pães com salsicha e margarina... e alguns biscoitos ao modo Cream Cracker de ser. Obrigado.
— Quinn, onde você vai guardar tanta comida? — M perguntou, após Ryder se afastar para encaminhar os pedidos.
— Ah, não é só para mim... minha mãe está vindo ao casamento. Na verdade, ela deve estar bem aí na porta esperando que eu apareça para trazê-la a este mesmo café da manhã aqui.
— Desculpe, mas... sua mãe? Você já não é uma penetra suficiente?
— Sam fez questão de convidá-la, a culpa não é minha.
— Interessante... por que ele também fez questão de convidar a minha tia para este casamento. Forçou Rachel a fazer isso e até hoje não entendo o porquê. — A Rose comentou, para só então se dar conta do que poderia estar acontecendo. — Espera, Quinn. Qual é o nome da sua mãe?
— Susan Sylvester, mas prefere ser chamada de Sue. Por quê?
Marley arregalou os olhos, que quase pularam para fora de suas órbitas.
— Porra! — Gritou, a ponto de todos naquele recinto ouvirem isso.
— O que foi, caramba? — A Fabray perguntou, pronta para dar um tapa de “fecha essa matraca” na colega de mesa.
— Minha tia se chama Susan Sylvester e prefere que todos a chamem de Sue.
Q e a Rose ficaram espantadas com a revelação em si... para depois lembrarem quem havia forjado essa guerra entre ambas.
— Sam Evans. — As duas pronunciaram em uníssono.
[…]
Enquanto confusões envolvendo comidas e tias que também são mães ocorriam no restaurante bar que ficava no andar de baixo daquele hotel, Sam e Sebastian voltaram a ser amigos após aquela conversa franca e conversaram diversas besteiras, dentre elas o mistério “qual será a cor dos vestidos das madrinhas de casamento? Branco com dourado ou preto com azul?” – que acendera discussões enormes na época em que as mulheres saíram à escolha dos trajes – e quais teriam sido as condições impostas por Finn para Quinn Fabray, porque àquela altura do campeonato, eles já imaginavam esse tipo de coisa acontecendo.
— Sam, eu acho que precisamos descer e tomar café da manhã antes que eles pensem na nossa possível morte.
— Não acho que eles vão pensar nisso... — O loiro fez uma cara de safado.
— O que quer dizer?
— Qual é, Seb, pensa comigo: dois homens muito amigos e que acabam de fazer as pazes com a maior camaradagem do mundo... óbvio que eles vão pensar que fomos até uma
Starbucks próxima para comemorar isso porque tomar café de Starbucks é muito a nossa cara.
O Smythe chegou a desconfiar se o amigo realmente pensara nisso, mas acabou concordando.
— É uma teoria válida, mas temos outros motivos para descer até lá. — E já foi abrindo a porta do quarto.
— Então me explique, Sherlock.
— Elementar, meu caro Watson... provavelmente, Marley e Quinn devem estar enfiando facas uma na outra e Rachel deve estar comendo feito louca porque é isso o que ela faz quando está nervosa. — Argumentou, enquanto ambos desciam os lances de escadas.
— Só ouvi verdades. — O Evans retrucou.
— E não vamos esquecer da parte onde a Sue Sylvester dá as caras. Aliás, você sabe se ela já chegou?
Sebastian falou com a maior normalidade do mundo, mas Sam ficou excepcionalmente chocado porque ele não havia contado a ninguém sobre a tramoia que preparara para as duas rivais do casamento... e simplesmente não sabia como o amigo descobrira tudo.
— C-como v-você sabe? — O loiro chegou a tremer de medo pelo que o outro poderia fazer.
— Achou mesmo que o Finn não me confiaria a lista de convidados? E também achou que eu não sairia no Facebook procurando quem era essa tal de Sue e acabaria vendo que ela é tia da Marley e mãe da Quinn sem que as duas saibam desta incrível, maravilhosa e chocante coincidência?
Sam continuou se borrando de medo internamente quando chegaram à recepção e deram de cara com a Susan – digo, Sue – em carne, osso, cabelos curtos e roupa esportiva.
— Tudo bem, o visual dela é pior do que eu pensava. — O loiro sussurrou para Sebastian.
— Lide com isso. Foi você o inventor dessa merda toda.
— Barraco, barraco! Amo barracos! — Lily gritou, quase deixando Ted surto e comprovadamente irritando um Sebastian Smythe já cansado por conta do dia exaustivo no trabalho.
— Não criei uma filha barraqueira, sabia? — O mais velho logo cortou o barato da garota. — Só por causa disso, vou deixar pra contar a resolução desse enredo nas próximas partes.
— Obrigado mais uma vez, Chatily. — O jovem e atencioso irmão Ted Smythe-Alguma-Coisa ironizou, quase levando uma voadora na cara vinda da estressada Lily Smythe-Alguma-Coisa.
— Não tem de quê, Ted. Quando precisar, estarei aqui.
— Pai, acaba logo com essa coisa e me deixa dormir antes que eu ponha fogo nessa garota.
— Pai! — Ela reclamou apenas com um “pai”.
— Já chega, os dois! — Seb exaltou-se, explodindo de raiva. — Já basta o fato desse castigo aqui não ter surtido o efeito que eu esperava, e agora vai causar mais brigas entre vocês?
— Mas- — Lily foi interrompida por ele.
— Não tem “mas”. Esse ódio mútuo de vocês está ultrapassando os limites... principalmente você, Lily. Estou mais desapontado com você porque nunca esperei atitude agressiva vinda de você, e olha só no que se transformou!
Os dois jovens continuaram calados, apenas ouvindo o que o pai dizia.
— E não pense que não estou chateado contigo também, Ted. O mesmo que digo para ela, vale para você. Tudo bem que em algumas vezes chega a ser cômico, mas também tem vezes que dá vontade de trancar os dois em salas separadas! — Pausa. E então consegue voltar a falar algo. — Não vão dizer nada sobre esse comportamento nem tão novo de vocês?
— Desculpe, pai. — O garoto tomou a frente. — Acho que extrapolei mesmo.
Perto dali, uma mãe muito preocupada com os filhos observava a cena, já prestes a chorar. Não só porque não conseguia ver seu marido dar uma dura nas crianças sem ter pena delas, mas porque foi ali que ela notou o quanto Ted era parecido com seu próprio pai – no caso, avô do menino – que morrera anos antes.
E isso era maravilhoso.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Mãe observando os filhos e com pena deles... deu dó, não é? Mas esses dois realmente passaram dos limites com o mau comportamento e acabaram levando dura do pai. Vamos ver no próximo capítulo como isso vai terminar, não se preocupem ;)
Sue é mãe da Quinn? Tia da Marley? COMO, COMO? Perguntas e mais perguntas que serão respondidas logo, com muita aberração e risos, porque HIMYM é uma comédia e nunca deixará de ser u.u
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