How I Met Your Mother escrita por Vitor Matheus


Capítulo 12
1.12 - What Does The Fox Say?


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo saiu sob pressão. Literalmente, eu só o fiz HOJE MESMO! Sempre sou muito organizado quanto às minhas fics - Yasmin e Chery sabem disso - mas nesta semana aconteceram várias coisas que ferraram com meus sentimentos e até hoje não estou recuperado dessas coisas. (Resumindo: fui trouxa e a Chery sabe.) Então acabei desenvolvendo bloqueio criativo e deu nisso.
MAS hoje é sábado e nada melhor do que mais de 2 mil palavras para animar nosso dia, certo? Certíssimo! *u* Sabiam... que o título do capítulo não tem NADA A VER com o capítulo em si? Só coloquei porque estava sem ideia e não colocaria "Capítulo 12" a essa altura do campeonato, então pronto. Foi.
Tem Marley e Quinn quase sendo amigas, tem Ryley, tem Finchel, tem tramoia do Sam e tem Sebastian surtando em 2030 com os filhos. Só bomba, só bomba. Boa leitura e segurem os forninhos, porque ainda não sei o que a raposa fala. ~trocadilho~



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(8:00am – 9:30am | 10 Horas – 8 Horas e 30 Minutos Antes do Casamento)

— Presta atenção em mim, Marleyzinha do meu coração. — Kurt tentou puxá-la para o centro do enorme salão de dança que, não por coincidência, podia ser encontrado naquela imensidão de hotel. Felizmente, a garota era forte o bastante para permanecer onde estava. — Precisamos revisar a apresentação de The Fox o quanto antes.

— Não, agora é você quem precisa prestar atenção em mim. — Ela precisou erguer seu tom de voz. — Ainda são oito e dez da manhã e eu nem tomei café da manhã ainda! Quer fazer o favor de me deixar alimentada?

— Mas nós temos várias coisas para faz- — Foi interrompido.

— E eu não farei todas elas se estiver com baixa energia no corpo, certo? Certo? — A morena arqueou a sobrancelha para o amigo. — Você não vai querer me ver desmaiando em pleno casório.

Ele a olhou com desconfiança – achando que na verdade ela só não queria praticar mesmo – mas a julgar pelo seu ótimo poder de argumentação, acabou deixando essa passar.

— Eu também estou com fome, queridinha, melhor irmos logo.

— Meu poder de argumentar nunca falha! — Marley se vangloriou, erguendo as mãos para cima em sinal de vitória.

— Nunca falha desde o Ensino Médio, e isso é uma droga.

— Só se for para você, não é?

Kurt e a morena chegaram ao pequeno restaurante-bar daquele hotel com uma cara de quem queria comer até não poder mais e acabaram encontrando uma cena um tanto quanto cômica: Rachel à frente de três grandes pratos com pães, biscoitos, sucos e afins.

Ah, só uma coisa, crianças: nunca, jamais digam à tia Rachel que o correto é falar “bolacha”. Ela pode se irritar ao ponto de trancar vocês numa sauna e aumentar a temperatura apenas para matá-los. — Sebastian fez esta pequena observação sobre Rachel Berry no meio da outra parte dessa longa história.

Essa é a vantagem de esperar o papai contar essa história todos os dias antes de dormir, minha cara Chatily. — Ted arqueou a sobrancelha direita para a irmã ao lado.

Certo, dá pra voltar a falar, pai? Não aguento esses comentários vitoriosos do TEDioso aqui.

Será que vocês não cansam desses apelidos? Não podem criar outros? — Os filhos fizeram cara de espanto. — Porque esses aí já estão ficando batidos.

Eu ia discutir com o senhor porque nem apelidos devíamos criar um para o outro, ma- — Lily precisou levar um travesseiro na cara para que pudesse parar de dar essa opção ao pai.

Cala essa tua boca e deixe-o terminar a parte de hoje!

— Rachel, fica calma, você está comendo como um elefante! — A Rose precisou se sentar ao lado da amiga e puxar dois dos três pratos para o lado inverso ao qual onde a amiga estava.

— Não! Dá essa comida para mim agora!

— Chega, Berry! Você parece uma criancinha de cinco anos que só reclama de tudo e de todos, e eu tenho certeza de que você já passou dessa fase há tempos. — Respirou profundamente, já encarando a paciência que deveria ter ao conversar com a noiva. — Eu entendo que hoje é seu grande dia e você está tão nervosa que precisa descontar sua ansiedade em alguma coisa, mas eu garanto que comer demais não vai te fazer entrar naquele vestido fabuloso e adentrar a capela para trocar votos com o Finn, então baixa essa bola e come como gente normal. Pode ser ou tá difícil?

— Obrigado por ter feito isso por mim, Marley. Eu não conseguiria. — O próprio Finn surgiu na mesa onde ambas estavam, pregando um susto nelas.

— De que chão você brotou, criatura? — A morena (mais alta) revidou, exalando toda a sua ignorância advinda da noite anterior.

— Do mesmo chão onde ele me confrontou há alguns minutos. — Foi a vez de Quinn dar as caras, já arrancando um olhar de ódio da rival.

— E o meu dia acabou de ficar pior. — A Rose revirou os olhos.

— Não se preocupe, queridinha. — O Hudson apoiou sua mão esquerda no ombro de Marley. — Ela não vai te incomodar mais.

— Como tem tanta certeza?

— Eu apenas... tenho. — Finn respondeu, ocultando o pequeno barraco de minutos antes e voltando sua atenção para Rachel novamente. — Calma, querida, deixe eu te ajudar.

— M-mas você devia estar se arrumando!

— Rach, ainda são oito e alguma coisa da manhã... ainda posso te ajudar a comer controladamente e a fazer mais alguma coisa antes de nos roubarem para nossos afazeres, certo?

A noiva sorriu para o grandão, entendendo o esforço dele em animá-la para aquele dia. Seria especial, não só para os convidados, mas principalmente para eles dois.

— Acho melhor vocês aproveitarem seus últimos momentos juntos... vou comer em outra mesa. — A morena (mais alta – de novo esse adjetivo? Desculpem, crianças, Sebastian só lembrava desse na hora) se afastou dos pombinhos, junto com Quinn, que foi logo ao seu lado.

— O que Finn quis dizer com “ela não vai mais te incomodar”? — Marley perguntou diretamente à loira, que, contra a própria vontade, sentou-se na mesma mesa que a outra.

— Basicamente, não posso mais criar confusão com você porque prometi.

— Não me diga que ele te fez prometer exatas três coisas. — Arqueou a sobrancelha para a Fabray, que pegara um dos cardápios dali.

— Na verdade, o Finn fez exatamente isso. Como sabe?

— Intuição. E ele sempre faz isso com pessoas que o irritam.

— Bom saber... uma pena que seja tarde para isso. — Q respondeu, chamando o garçom para seu pedido de café da manhã junto com a nova... “amiga”? Ninguém sabia até aquele momento se as duas começariam a se dar bem.

— Bom dia, senhoritas. Estão com a sanidade mental em dia? — Felizmente (ou infelizmente), Ryder Lynn veio atendê-las.

— E o dia acabou de piorar só de olhar pra essa tua cara de quem quer barraco. — Quinn se irritou novamente.

— Bom dia para você também, Ryder. Você poderia me trazer uma omelete? — Marley sorriu e perguntou ao moreno, como se as últimas palavras da loira ao lado não tivessem sido pronunciadas.

— Posso, sim, senhorita... alguma coisa adicional?

— E um suco de cajá, por favor... não estou com muita fome. — Respondeu, notando uma ascendente vermelhidão no rosto do funcionário e sorrindo ainda mais, só para testá-lo. — Já pode ir, Ryder.

— Na verdade, não... eu vou querer dois cafés expressos, dois pães com salsicha e margarina... e alguns biscoitos ao modo Cream Cracker de ser. Obrigado.

— Quinn, onde você vai guardar tanta comida? — M perguntou, após Ryder se afastar para encaminhar os pedidos.

— Ah, não é só para mim... minha mãe está vindo ao casamento. Na verdade, ela deve estar bem aí na porta esperando que eu apareça para trazê-la a este mesmo café da manhã aqui.

— Desculpe, mas... sua mãe? Você já não é uma penetra suficiente?

— Sam fez questão de convidá-la, a culpa não é minha.

— Interessante... por que ele também fez questão de convidar a minha tia para este casamento. Forçou Rachel a fazer isso e até hoje não entendo o porquê. — A Rose comentou, para só então se dar conta do que poderia estar acontecendo. — Espera, Quinn. Qual é o nome da sua mãe?

— Susan Sylvester, mas prefere ser chamada de Sue. Por quê?

Marley arregalou os olhos, que quase pularam para fora de suas órbitas.

— Porra! — Gritou, a ponto de todos naquele recinto ouvirem isso.

— O que foi, caramba? — A Fabray perguntou, pronta para dar um tapa de “fecha essa matraca” na colega de mesa.

— Minha tia se chama Susan Sylvester e prefere que todos a chamem de Sue.

Q e a Rose ficaram espantadas com a revelação em si... para depois lembrarem quem havia forjado essa guerra entre ambas.

— Sam Evans. — As duas pronunciaram em uníssono.

[…]

Enquanto confusões envolvendo comidas e tias que também são mães ocorriam no restaurante bar que ficava no andar de baixo daquele hotel, Sam e Sebastian voltaram a ser amigos após aquela conversa franca e conversaram diversas besteiras, dentre elas o mistério “qual será a cor dos vestidos das madrinhas de casamento? Branco com dourado ou preto com azul?” – que acendera discussões enormes na época em que as mulheres saíram à escolha dos trajes – e quais teriam sido as condições impostas por Finn para Quinn Fabray, porque àquela altura do campeonato, eles já imaginavam esse tipo de coisa acontecendo.

— Sam, eu acho que precisamos descer e tomar café da manhã antes que eles pensem na nossa possível morte.

— Não acho que eles vão pensar nisso... — O loiro fez uma cara de safado.

— O que quer dizer?

— Qual é, Seb, pensa comigo: dois homens muito amigos e que acabam de fazer as pazes com a maior camaradagem do mundo... óbvio que eles vão pensar que fomos até uma

Starbucks próxima para comemorar isso porque tomar café de Starbucks é muito a nossa cara.

O Smythe chegou a desconfiar se o amigo realmente pensara nisso, mas acabou concordando.

— É uma teoria válida, mas temos outros motivos para descer até lá. — E já foi abrindo a porta do quarto.

— Então me explique, Sherlock.

— Elementar, meu caro Watson... provavelmente, Marley e Quinn devem estar enfiando facas uma na outra e Rachel deve estar comendo feito louca porque é isso o que ela faz quando está nervosa. — Argumentou, enquanto ambos desciam os lances de escadas.

— Só ouvi verdades. — O Evans retrucou.

— E não vamos esquecer da parte onde a Sue Sylvester dá as caras. Aliás, você sabe se ela já chegou?

Sebastian falou com a maior normalidade do mundo, mas Sam ficou excepcionalmente chocado porque ele não havia contado a ninguém sobre a tramoia que preparara para as duas rivais do casamento... e simplesmente não sabia como o amigo descobrira tudo.

— C-como v-você sabe? — O loiro chegou a tremer de medo pelo que o outro poderia fazer.

— Achou mesmo que o Finn não me confiaria a lista de convidados? E também achou que eu não sairia no Facebook procurando quem era essa tal de Sue e acabaria vendo que ela é tia da Marley e mãe da Quinn sem que as duas saibam desta incrível, maravilhosa e chocante coincidência?

Sam continuou se borrando de medo internamente quando chegaram à recepção e deram de cara com a Susan – digo, Sue – em carne, osso, cabelos curtos e roupa esportiva.

— Tudo bem, o visual dela é pior do que eu pensava. — O loiro sussurrou para Sebastian.

— Lide com isso. Foi você o inventor dessa merda toda.

Barraco, barraco! Amo barracos! — Lily gritou, quase deixando Ted surto e comprovadamente irritando um Sebastian Smythe já cansado por conta do dia exaustivo no trabalho.

Não criei uma filha barraqueira, sabia? — O mais velho logo cortou o barato da garota. — Só por causa disso, vou deixar pra contar a resolução desse enredo nas próximas partes.

Obrigado mais uma vez, Chatily. — O jovem e atencioso irmão Ted Smythe-Alguma-Coisa ironizou, quase levando uma voadora na cara vinda da estressada Lily Smythe-Alguma-Coisa.

Não tem de quê, Ted. Quando precisar, estarei aqui.

Pai, acaba logo com essa coisa e me deixa dormir antes que eu ponha fogo nessa garota.

Pai! — Ela reclamou apenas com um “pai”.

Já chega, os dois! — Seb exaltou-se, explodindo de raiva. — Já basta o fato desse castigo aqui não ter surtido o efeito que eu esperava, e agora vai causar mais brigas entre vocês?

Mas- — Lily foi interrompida por ele.

Não tem “mas”. Esse ódio mútuo de vocês está ultrapassando os limites... principalmente você, Lily. Estou mais desapontado com você porque nunca esperei atitude agressiva vinda de você, e olha só no que se transformou!

Os dois jovens continuaram calados, apenas ouvindo o que o pai dizia.

E não pense que não estou chateado contigo também, Ted. O mesmo que digo para ela, vale para você. Tudo bem que em algumas vezes chega a ser cômico, mas também tem vezes que dá vontade de trancar os dois em salas separadas! — Pausa. E então consegue voltar a falar algo. — Não vão dizer nada sobre esse comportamento nem tão novo de vocês?

Desculpe, pai. — O garoto tomou a frente. — Acho que extrapolei mesmo.

Perto dali, uma mãe muito preocupada com os filhos observava a cena, já prestes a chorar. Não só porque não conseguia ver seu marido dar uma dura nas crianças sem ter pena delas, mas porque foi ali que ela notou o quanto Ted era parecido com seu próprio pai – no caso, avô do menino – que morrera anos antes.

E isso era maravilhoso.


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Notas finais do capítulo

Mãe observando os filhos e com pena deles... deu dó, não é? Mas esses dois realmente passaram dos limites com o mau comportamento e acabaram levando dura do pai. Vamos ver no próximo capítulo como isso vai terminar, não se preocupem ;)
Sue é mãe da Quinn? Tia da Marley? COMO, COMO? Perguntas e mais perguntas que serão respondidas logo, com muita aberração e risos, porque HIMYM é uma comédia e nunca deixará de ser u.u
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