A Filha de Jacob escrita por Yasmim Carvalho


Capítulo 6
Capítulo 6 - O Show.


Notas iniciais do capítulo

Gente, desculpa a demora.
Volta as aulas, minha mãe me colocou pra trabalha, tudo ficou meio enrolado.
Amanhã coloco o Capítulo 7 e talvez o 8 aqui.
Beijos e desculpas, de novo.



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POV Hinnata

Cheguei em casa extremamente irritada, Brian fica cheio de graça e sempre se acha o dono da verdade, coisa que ele não é, ta quem sou eu pra falar de verdade, abafa. Mas enfim ele me irritou com o showzinho no carro, ridículo, eu questionei sua nova amizade pensando no melhor dele, e ele falou me achando oferecida, coisas assim que me tiram do serio.

Dormi cedo, pois não tava nem um pouco a fim de fica fingindo ser boa moça, e não queria perguntas sobre como foi à escola, eu só ficaria mais irritada. Acordei com minha mãe me chamando dizendo que papai iria me levar para escola, então eu tinha que esta pronta antes para passar na casa do Brian. Merda esqueci de avisar sobre o trabalho, tomei meu banho correndo, e me arrumei de qualquer jeito, calça jeans, camiseta e um casaco por cima, e tênis, peguei minha mochila e fui toma meu café-da-manhã, meus pais estavam na mesa.

- Hmm, mãe, eu tenho um trabalho em dupla para entregar amanhã – Eu comecei, sabia que eles iriam surta, pois não gosta que tragam humanos para casa.

- Vai fazer com o Brian? – Porque todo mundo envolve o Brian nas coisas? Tudo eu tenho que fazer com ele. – Falando em Brian, filha, falta 4 dias pro aniversario de vocês, sua tia quer fazer uma festa.

- Ai mãe, diz pra ela que não, não quero festa, serio. Mas voltando o assunto do trabalho, er.. o Brian vai fazer com outra pessoa, ai vou fazer com uma colega e tal, só que ela pediu para fazer aqui em casa, e eu fiquei sem graça de dizer que não. – Dei um sorriso amarelo.

- Trazer humanos para casa Filha, não e bom. – Ela comentou, e mordeu um pedaço de pão.

- Mas e que o professor passou o trabalho ontem, e já quer para amanhã. – Levantei para coloca o copo na pia.

- Deixa amor, e só ela fica de olho na humana. – Meu pai sorriu cúmplice para mim.

- Prometo fica vigiando ela. – Abri um grande sorriso.

- Já que não tem jeito, e vocês dois estão contra mim, tudo bem. – Dei um beijo no rosto de minha mãe.

- Obrigada mamãe. – Peguei minha mochila no sofá da sala, e meu pai já vinha atrás de mim.

- Obrigada papai, por convencer a mamãe.

- Tudo bem filha. – Ele abriu aquele sorriso que eu sabia que fazia mamãe se derrete.

Fomos pegar o Brian, que já nos esperava na porta de sua casa. Ele entrou no carro, cumprimentou meu pai, e não falou comigo, poxa vida, que sacanagem, a gente só teve uma briguinha besta, não precisa de tanto. Mas se ele não fala comigo, também não vou falar com ele, para ele deixar de ser idiota.

Chegamos á escola, e já tinha algumas pessoas, fui logo procurar o Lucas ou a Mary, não ia fica na cola no Brian, já que nem falando comigo ele está. Não gosto de ficar nessa palhaçada com ele, me corta o coração, ele e meu melhor amigo, ou melhor, era vou substitui ele, porque ele me abandonou pra ficar com a loira idiota, ridícula, vaca de torcida, TA BOM, HINNATA SE CONTROLA, respira, inspira, respira, inspira, isso calminha. Fui andando procurando o povo, não achei ninguém, legal, fracassada, não conhece ninguém, parabéns, fica sozinha num cantinho que nem uma nerd idiota. Já estava andando paro a cantinho dos recusados da sociedade, quando alguém me puxa.

- Pra onde você tava indo? – Perguntou Lucas, sorrindo para mim.

- Pro cantinho ali, num tinha visto ninguém, ia fica na minha. – Sorri amarelo.

- Nem pense em chegar naquele canto Dona Hinnata. – Ele disse num tom serio.

- Porque? – Perguntei, seriamente curiosa. Ok, eu saquei que ali e o lugar dos rejeitados, mas pó, eu ia fica ali só 1 dia.

- Já percebeu o pessoal que fica naquele canto? – Dei uma olhada, analisando uma pessoa, ECA, tinha um garoto com o nariz escorrendo e passando a língua, minha nossa o que eu faço com um ser desse? Que cara mais nojento. NUNCA MAIS PENSO EM IR ALI.

- Er.. entendi, só tem gente nojenta, te devo minha vida. – Sorri e beijei o rosto do Lucas, que abriu um enorme sorriso.

- Não deve mais nada, foi pago sua divida pelo beijo. – Ele riu, e eu corei. – Vamos, quero te apresenta para uns colegas.

- Ta. – Ele pegou na minha mão e me levou ate um pessoal, tinha os dois que eu conheci ontem o Vinicius e a Fernanda, e tinha mas um menino e uma menina que eu não tinha conhecido.

- Gente, assa aqui e a Hinnata, a minha colega que eu tinha falado. – Um menino de cabelo loiro e raspado, com olhos claros pegou minha mão e beijou, eu o olhei estranho e ele riu, bom pelo menos e gato, ai pode.

E a menina só deu um aceno com a mão, ela tinha cabelos castanhos mais com luzes azul um pouco mais baixa que eu, e olhos pretos.

- Oi Hihi. – Disse a tal da Fernanda, já pegou intimidade.

- Fala ai Nanda. – É eu também peguei. – Oi Vini. – Sorri. – Oi pra vocês. – Falei pros “estranhos”.

- Hi, essa e a Sabrina, e esse e o Igor. – Sorri pros dois. – Já se apresentaram, ótimo, agora vamos falar do show, você vai não é, Hi?

- Poxa nem sei, se eu for um colega do meu pai vai ir pra me vigia. – Fiz cara de quem ficou com raiva, mas por dentro, tava pulando de alegria.

- Pó, nem tem problema, o importante é ir. – Disse o tal do Igor.

- Qualquer coisa, a gente te ajuda a fugi dele. – Disse Sabrina, e eu ri.

- Já que vocês vão me ajuda, vou falar com meu pai. – Dei um sorriso fraco. – Hmm, qual e a aula de vocês agora? – Não queria ficar sozinha. – Ah, voltando ao assunto, show, quando vai ser mesmo?

- O show vai ser sábado agora, por quê? – Logo no dia do meu aniversario, duvido que a Alice não vá da um ataque, e o Brian, vai fazer maior drama.

- Talvez ele não deixe. – Disse desanimada.

- Mas por quê? – Perguntou todo mundo junto.

- Er.. meu aniversario, e do meu amigo que e quase meu primo, que vem junto comigo. – Abaixei a cabeça.

- E só pedi pra ir no show como presente de aniversario. – Disse a Sabrina, garotinha esperta, gostei dela.

- E, vou tenta. – Peguei o papel do meu horário no bolso, e vi que agora era aula de historia. – Alguém tem aula de historia ai?

- Eu tenho. – Disse Sabrina, quando ela terminou de fala, o sinal tocou. – Bom, acho que você também tem né Hinnata, então vamos logo porque o professor e um bicha chata que adora expulsa aluno de sala.

- Ok, vamos indo então. – Caminhei ate ela. – Tchau gente. – Sorri e acenei.

Fomos andando, em silencio, não sabíamos o que falar, afinal conheci ela hoje.
Entrei na sala e adivinha quem estava lá? A loira irritante, que me olhava enojada, fiz o mesmo, e procurei pelo Brian que não estava ali, isso e bom vou aprontar com a Vaca de Torcida. O professor não tinha chegado ainda. Uma mulher de cabelos pretos e longos entrou na sala toda estabanada.

- Turma, o professor de vocês não veio então vocês ficaram o tempo vago na sala. – Ela terminou de fala saindo da sala do mesmo jeito que entrou, estabanada.

Bom já que o professor não veio, vai ser mais fácil aprontar pra Loira irritante. Tirei um chiclete da mochila e comecei a mastigá-lo, depois de algumas mastigadas tirei ele rapidamente da boca e joguei no chão, mas antes dele tocar o chão o fiz levita. Fiz o chiclete levita disfarçadamente ate perto da Loira irritante que estava virada de costas para a parede tagarelando idiotices com suas amiguinhas irritantes. Já que a cabeça dela estava para a parede, ninguém ia reparar o chiclete levitando, então assim o fiz levitar colando na cabeça da loira, e puxando da raiz do cabelo ate a ponta, nesse momento a loira virou para pegar alguma coisa fútil na bolsa dela, suas amigas arregalaram os olhos olhando para o cabelo da Loira irritante.

- Sami amiga, tem chiclete no seu cabelo. – E fez cara de nojo.

- Como assim Flavia? – Perguntou ela aterrorizada.

- Vamos no banheiro amiga, ninguém pode vê isso. – Elas levantaram, e quando estavam perto da porta, eu gritei.

- ECA. – Fiz cara de nojinho, e todo mundo tava olhando para mim, esperando uma explicação. – Mas que loira nojenta. – apontei para o cabelo da irritante. – Querida existe lixeira, e chiclete e baratinho não precisa ficar guardando. – Ri da cara dela, e toda a turma riu junto.

Ela ficou terrivelmente vermelha e começou a caminhar em passos duros ate a mim, ela parou um pouco longe e eu fiquei encarando ela.

- EU VOU TE MATA GAROTA, COMO OUSA FALA ASSIM COMIGO? – E começou a andar de novo na minha direção, fiz ela tropeçar e pagar calçinha para a turma toda.

Comecei a rir de chora, ela usava uma calcinha de bichinho, tipo calçinha de vovó, não que a minha use, e toda a turma me acompanhou rindo horrores dela. Ela levantou rápido e saiu correndo da sala direto para o banheiro, chorando.

A aula seguinte foi de artes, rápida e fácil. Toda vez que a loira me via no corredor me fuzilava com os olhos, mas eu sou imortal querida. Agora era hora do intervalo e eu estava indo para a mesa do Lucas e meus novos amigos.

- Oi gente. – Sorri para todos que retribuíram.

- Fala ai Hi. – Disse Lucas, e os outros só acenaram com a cabeça, pois estavam mastigando, sentei-me na direção da mesa que Brian estava, e a loira irritante, Mary passou perto da Loira irritante que a parou e ficou rindo dela, mais que garota ridícula, vou ter que ir lá.

- Licença. – Disse levantando da mesa e indo na direção de onde Mary estava, os outros ficaram me olhando confusos.

- Mas que garota mais estranha e estabanada. – Disse a Vaca de torcida.

- Olha a pagadora de calçinha. – Disse chegando perto, todos da mesa dela riram, e eu também.

- Não se mete patinho feio. – O ódio me subiu.

- Não se mete e o caramba, e olha aqui calçinha de bichinhos, fala mais alguma piadinha com a Mary que eu te arrebento, ouviu bem? – Estalei o pescoço. Ela ficou vermelha, aposto que de vergonha e raiva, e ia responder alguma coisa, mas falei primeiro. – Espero que tenha entendido sou ridícula irritante. – Peguei Mary pela mão e sai andando em direção a minha mesa.

- E-eu não falo com eles Hinnata. – Não entendi, não fala com quem gente?

- Eles quem Mary? – Perguntei olhando para ela.

- Seus amigos.

- Mas por quê? Eles são tão legais.

- Eles são um tipo de pessoas seletivas, que não falam com qualquer um. – Ela disse totalmente envergonhada. – Eu não sou legal para andar com vocês.

- Deixa de bobeira Mary, e legal sim, você e eles nem devem se conhecer direito, vamos. Cheguei à mesa e todos me olharam torto, e depois olharam estranho para a Mary.

- Pessoal essa aqui e a Mary, tem problema ela fica aqui com a gente? – Perguntei fazendo cara de pobre coitada, o Lucas olhou pra mim, e fez uma careta.

- Senta ai. – Ele disse por fim, abri um enorme sorriso, só que os outros não estavam contentes, deu para percebe.

Conversamos muito, e Mary tinha se enturmado com todos, e agora andaria com a gente.

O resto das aulas, eu dormi, e ouvi musica. Depois e só pedi ajuda ao meu avô que sabe tudo mesmo. Finalmente o sinal de ir embora tocou, ALELUIA, mas o professor prendeu quem não tinha feito o dever na sala, no caso eu fiquei sozinha, mas eu fiz de qualquer jeito e sai. Fui andando procurando a Mary e vi que ela estava com meus amigos.

- Oi gente. – Disse meio desanimada.

- Porque demorou tanto Hi? – Perguntou Lucas, e todos esperavam a resposta.

- O professor me prendeu na sala, porque eu tava ouvindo musica, e não fiz nada. – Fiz cara de pobre coitada. – Tenho culpa se a aula tava chata? – Eles riram da minha cara. – Vi o carro do meu pai chega e me despedi de todos, Mary fez igualmente a mim e fomos andando na direção do carro.

- Mary, a gente compra as coisas no caminho ok? – Ela ficou um pouco vermelha e balançou a cabeça dizendo que sim, não entendi o motivo dela ficar vermelha então fui lê a mente dela, “Mas que droga, não tenho nenhum centavo”.

Nesse momento ela abaixou o rosto meio que triste, ai gente, o que custa ela falar, dinheiro pra mim não e problema e eu não ligo para isso.

- Mary, tenho uma idéia, dessa vez eu compro as coisas do trabalho, e na próxima você ta? – Sorri, para ela que logo pensou “Ufa.”

Entramos no carro e ela ficou olhando para mim, como se estivesse esperando eu apresentá-la para meu pai, mas se eu dissesse que ele e meu pai ela ia achar estranho, olhei para meu pai como se tivesse pedindo ajuda e ele logo pensou “ Diz que sou seu irmão mas velho.”

- Er.. Mary esse e meu p.. irmão. – Sorri. – Mano Jake essa aqui e a Mary minha amiga. – Ele me olhou torto quando chamei ele de “Mano Jake” e eu ri.

- O-oi. – Ela gaguejou envergonhada, mas que menina que se envergonha toda hora, credo.

- Oi. – Meu pai disse abrindo aquele sorriso lindo, Mary quase se derreteu.

Meu pai ligou o radio em uma musica qualquer, e eu fui conversando. Paramos na papelaria compramos tudo que era preciso e fomos para a casa. Tava tudo certo, eu não deixava ela corta nada, para não acontecer imprevisto. Paramos para lanchar e depois voltamos para termina o trabalho. Mary reclamava dizendo que se nós duas cortássemos seria mais rápido para termina, e tava achando estranho eu não deixar, então para não ficar ouvindo acabei deixando, mas como eu esperava ela se cortou, não um cortezinho um super corte. Minha garganta começou a arde, sempre fui fraca quando via um corte perto de mim, meus olhos mudaram de cor e eu abaixei a cabeça me levantando, tava muito difícil me controlar, o sangue pingava no chão.

- Ma-ry, lava a mão. – Minha voz saiu tremida, e com um tom de dor, o que era verdade, minha garganta nunca tinha ardido tanto.

- Ok. – Ela se levantou e foi no banheiro. Eu sai de casa correndo, precisava respirar.

Corri tanto que quando parei, vi que estava no meio da floresta, respirei, tomando coragem para voltar para casa e fingi que nada aconteceu. Comecei caminhando calma, precisa respirar muito ar fresco, mas antes que eu voltasse a correr alguém me chamou.

- Ei Hinnata. – Virei já sabendo quem me chamava, Seth, meu coração disparou.

- Oi Seth. – Dei meu melhor sorriso.

- Não vai me dar nem um beijinho? – Ele fez cara de pobre coitado. – Assim eu fico carente. – Ri, um pouco sem graça, mas se o gostoso do Seth quer um beijo, quem sou eu para nega?

- Assim eu fico sem graça. – Fiz charminho.

Ele veio em minha direção e me agarrou, me jogando contra uma arvore, seu beijo foi rápido e urgente, mas uma delicia. Não queria parar aquilo de jeito nenhum, mas lembrei que Mary deveria esta me esperando. Desgrudei meus lábios do dele, que me olhou com uma expressão confusa.

- Tenho visita em casa, Seth. – Disse me soltando de seus braços fortes.

- Quem? – Ele perguntou um pouco duvidoso.

- Uma colega de escola, a gente tava fazendo trabalho mais ela cortou o dedo. – Abaixei a cabeça.

- Ata entendi, ai você veio procurar ar fresco?

- E isso mesmo. – Respirei fundo. – Tenho que ir, se não ela vai acha minha atitude estranha.

- Você tem razão, tchau Hi. – Ele beijou meu rosto e se transformou correndo para o norte da floresta, eu corri o mais rápido que pude para casa.

Cheguei e Mary ainda estava no banheiro, e o seu dedo não parava de sangrar.

- Acho que foi um corte fundo. – Ela choramingou.

- Espera um pouquinho então. – Ela me olhou com os olhos cheios de água. – Vou busca ajuda.

E lá fui eu correr de novo, só que agora para casa do meu bisavô. Cheguei e o encontrei chegando do trabalho, o sorte.

- Biso, minha amiga se cortou e.. – Ele me interrompeu.

- Você sugou o sangue dela? – Ele perguntou apreensivo.
- Não, mas quase. – Respirei fundo. – Só que acho que o corto foi fundo, porque o dedo dela não para de sangrar.

- Ok, vamos para sua casa. – Corremos para minha casa, e Mary ainda estava no banheiro, com o dedo sangrando, só que ela já tava chorando.

- Hinnata, eu vou ficar sem dedo, vou morrer to perdendo muito sangue. – Ela disse meio ao choro. Eu tava com dó dela.

- Meu.. – olhei para meu Biso, que disse pra mim falar que era meu tio. – Tio, e medido deixa ele da uma olhadinha.

- Ta. – Ela amostrou o dedo, que tava aberto. Meu Biso pegou em sua maleta coisas para fazer o curativo.

Ele deu dois pontos no corte e logo ele não sangrava mais. Carlisle abriu sua maleta e pegou alguns comprimidos.

- Seu dedo vai melhorar, e só você toma este remédio. – Meu Biso foi embora, e eu fiquei sem saber o que fala.

- Vou ligar para meu irmão, ai ele te leva.

- Não, ainda não terminamos o trabalho. – Sorri para ela.

- Eu termino, onde você mora? – Ela abaixou o rosto.

- Moro na reserva Heiki. – Ela disse desanimada.

- Legal, mas.. você não parece índia, ou coisas do tipo. – Ela me olhou, e suspirou.

- Meu pai e estrangeiro, mas moro com minha mãe, só as vezes que vejo ele. – Ela parecia triste.

- Eu .. bom, meu irmão também e índio. – Sorri, porque, eu não sou bem uma índia de La Push, ela sorriu fraco, um pouco envergonhada.

- Não conta para ninguém Hinnata, por favor.

- Ta, pode deixar.

- Promete?

- Prometo. – Sorri, e fui ligar para meu pai, que estava na casa do meu avô com minha mãe.

Ele chegou rápido, e foi logo pegar o carro, eu iria junto levar Mary. Guardei as coisas no meu quarto para quando chegasse terminasse o trabalho, e chamei Mary para irmos. Entramos no carro cumprimentamos meu pai e Mary foi dando as instruções. Quando estávamos chegando á reserva Heiki senti um cheiro diferente, um cheiro de lobo, olhei para meu pai que parecia sentir o mesmo cheiro e li sua mente “Sente o cheiro filha?” olhei para ele e balancei a cabeça dizendo que sim “Não sabia que tinha outros lobos por outras reservas” Comentou ele “Fique atenta”, fiz que sim novamente com a cabeça e virei para o banco de traz.

- Qual e a sua casa Mary ? – Ela apontou para uma casinha vermelha, uma graça, mas era de onde vinha o cheiro de lobo. – Mary, você mora com quem? – Perguntei tentando me fazer de desentendida.

- Com meu irmão e minha mãe, só que meu irmão e só por parte de mãe. – Será.. nossa o irmão dela e um lobo, mas que droga e essa?

- Ata. – Paramos o carro em frente a casa.

- Hi.. você pode entrar comigo? E que minha mãe fica reclamando que eu nunca apresento amigas minhas. – Meu pai me olhou visivelmente nervoso, e eu fiquei sem saber o que fazer. – Prometo que e rápido. – Ela sorriu.

- Ta. – Sai do carro junto com Mary, e ela me puxou pela mão.

Entramos na casa, e o irmão dela ficou me encarando, como se soubesse o que eu era realmente, estremeci um pouco com o olhar dele, ele era moreno com cabelos longos, e olhos negros, me encarava com muita repulsa.

- Corey, essa aqui e minha melhor amiga Hinnata. – Ela sorriu, PERAI, ela acabou de me chamar de melhor amiga? Eita, que revelação.

- Como é? – Ele perguntou indignado, estendeu a mão e eu a apertei. – Fica longe da minha irmã sanguessuga. – Ele disse, mas só ouvidos como o meu e os outros lobos era capazes de ouvir. Sorri para tentar disfarça.

- Não sou nada disso, e só um pouquinho. – Sorri amarelo, e ele amostrou seus caninos, e voou no meu pescoço. DROGA, isso não era preciso.

O empurrei para longe com a força da minha mente, e outros lobos apareceram.

- Calminha gente, eu não sou uma “sanguessuga” de humanos. – Sorri amarelo, Mary olhava nervosa.

- Vo-você, como pode me enganar? - Perguntou indignada.

- Calma, eu não enganei ninguém, só não posso fica espalhando. – Respirei fundo. – Aquele cara que eu disse ser meu irmão, e meu pai. – Ela arregalou os olhos. – Eu sou meia vampira, minha mãe e meia vampira, e meu pai e um lobo, entendem? – O irmão da Mary rosnou. – Gente, pra que briga? – Ele correu contra mim, e eu fiz um escudo invisível, fazendo ele voar conta a parede. – Não e porque não quero brigar, que vou apanhar! – Disse irritada, começando a sufocar o lobo que ousou me atacar.

- O QUE VOCÊ ESTA FAZENDO? – Gritou Mary, mas eu não parei, ele estava ficando vermelho, e totalmente sem ar. – Pare, por favor. – O joguei mais duas vezes contra a parede, e o larguei no chão. Corey tentava recuperar o ar, mas parecia muito irritado.

- Sanguessuga maldita. – Disse ele num fio de voz, por causa da falta de ar. Nessa hora meu pai chegou mostrando os caninos, rosnando, totalmente nervoso.

- Não ousem tocar na minha filha. – E ele rosnou de novo. Corey ficou visivelmente com medo.

- Como pode? – Ele perguntou pra si mesmo. – Vampiros são mortos, não podem ter filhos. – Ele afirmou, novamente para si mesmo.

- Como eu disse, minha mãe e uma MEIA vampira. – Fiz cara de deboche. – Mas to achando que e demais para um tapado como você entender isso! – Ele rosnou, e eu ri debochada. – Quer apanha cachorro? – Meu pai me olhou reprovando minhas palavras, abaixei minha cabeça.

Corey logo estava mais calmo, e pediu meu pai para lê explicar algumas coisas, e assim meu pai fez. Descobrimos que um dos índios de La Push havia constituído aquela reserva, então logo percebemos que ele deveria ser um lobo. Fui obrigada a pedir desculpas ao lobo idiota que me atacou, eu não tenho nada contra lobos, mas sinceramente prefiro vampiros, lobos são peludos de mais, os únicos lobos que gosto muito e o Seth – suspiros – Leah e o meu pai né. Tudo já estava resolvido e explicado, mas o Corey ainda me olhava com nojo, e ele estava me irritando com isso.
Fomos para o carro, e eu decidi comentar sobre o show, ai esse show promete.

- Pai, sabe o que eu queria de aniversario? – Olhei para ele sorrindo.

- O que filha? – Perguntou ele indiferente.

- Ir num show com meus amigos.

- Nem pensar. – Disse ele mais grosso agora, mas que droga.

- Sabe.. eu já imaginava que você fosse falar isso, então eu ia falar com o Seth para ele ficar me vigiando, ai você deixa? – Sorri, fazendo cara de santa.

- Seth? E o Brian? – Perguntou ele com uma sobrancelha erguida.

- Eu estou meio que brigada com o Brian pai, não estraga a nossa conversa, por favor. – Cruzei os braços. – Vai deixa! Por Favor, paizinho. – Fiz biquinho.

- Se ele aceitar eu deixo, mas o show e de quem?

- Paramore. – Respondi soltando um leve grito e sorri para ele.

- Banda de emo, rockeiro, eu sei lá o que? Não sei se sua mãe vai concorda, Hinnata.

- Mas e meu aniversario, e meu presente, poxa.

- Ta em casa eu converso com ela.

- Obrigada paizinho. – Sorri e fiquei cantarolando.

Chegando a casa, fui direto para o quarto, tinha que termina o trabalho. Já era 23:45 e eu já tinha terminado tudo, então decidi da uma ligadinha para o Seth para contar a novidade.

- “Alo Seth?”

- “Oi Hinnata, tudo bem?” – Ele perguntou levemente preocupado.

- “Tudo sim, e que sábado e meu aniversario, e eu queria ir no show de Paramore, só que eu to brigada com o Brian, você pode ir comigo?” – Fiz voz doce.

- “Se o seu pai me liberar da ronda, claro que posso linda.” – Sorri.

- “Ta bom então, ele deixou você me levar, beijos, vou dormi.”

- “Boa noite pequena.” – E ele desligou, iria dormi feliz.

Acordei com o barulho dos infernos do despertado, e porque minha mãe já não queria mais me acordar. Joguei o despertador na parede, e ele quebrou todinho. Levantei me arrastando pro banheiro, fiz minha higiene matinal, coloquei uma roupa qualquer e desci. Comi umas torradas e bebi suco. Depois fiquei esperando meu pai. PUTA MERDA, hoje eu ia ter que ir com o Brian, ai que saco.

Logo Alec já tava buzinando pra mim ir, sai de casa rápido, cumprimentei Alec, e fingi que Brian nem existia, quem manda ele fica de graça com a Vaca de Torcida. Hoje era aula de Ed.Física, e eu teria que ficar 1 horário a mais na escola, o merda viu. Cheguei o sinal já estava tocando, então nem parei para conversa com meus amigos, e não tive nenhuma aula com eles também. Mary eu já nem sabia mais se era minha amiga, e ainda por cima ela tinha faltado. As aulas foram chatas, tediosas e sonolentas, o intervalo passei na diretoria porque tinha dormindo na aula de Física, mas que injustiça, tenho culpa de ta com sono. Estava na minha ultima aula antes da Ed.Física, e estava dormindo, como de costume, aulinha chata, que eu nem sabia de que era, abafa. Algum ser chato me cutucou.

- Hum? – Resmunguei, a pessoa continuou. – Mas que porra, da pra para? – Ouvi risadas, então levantei a cabeça, e vi uma professora velha e muito vermelha, com cara de irritada, sorri amarelo. – Oh, sim. Desculpe! O que deseja? – Sorri mais ainda.

- Desejo que sai da minha sala agora. – Droga!

- Mas por quê? Não fiz nada. – Fiz cara de santa.

- Estar dormindo na minha aula, FORA! – Ele gritou. Levantei com minhas coisas e sai da sala. – Direto para diretoria Srta. Black. – Bufei, e fiz o que a velha mandou.

Andei, e cheguei num lugar meio isolado e na porta estava escrito. Srta. Macky, encarei aquela porta, e que saber de uma coisa, vou falar nada com diretora nenhuma, e sai de lá, indo para a quadra.

Assim que cheguei à quadra o sinal tocou, então fui para o vestiário me trocar. A modalidade que estávamos jogando era vôlei, bom, isso e muito fácil para mim. Sai do vestiário e encontrei a Vaca de Torcida e suas irritantes amiguinhas, fala serio né. Caminhei ate o meio da quadra onde o professor reunia as meninas, e a Vaca de Torcida, me encarava se sentindo vitoriosa, olhei para o lado e vi uma menina pensativa, fui lê a mente dela “Pelo menos alguma vez eu queria ser do time das lideres de torcida, elas são demais.” EU OUVI ISSO MESMO? Olhei para a garota incrédula,e ela nem reparou.

As irritantes escolheram as meninas do seu grupo, e eu como era de se esperar fiquei no time adversário. O professor mandou eu fica no primeiro tempo do jogo no banco, para mim conhecer minhas oponentes e minha equipe. O jogo começou e as Vacas de Torcida, mandavam bem, na verdade detonavam. Mas elas jogavam pesado, batendo bolas no estomago das meninas e na cabeça, com toda força, dava pra sentir de onde eu estava. Levantei pedindo o professor para entrar no jogo, e ele permitiu, claro. Eu já tinha analisado as jogadas do time da loira irritante, e sabia muito bem suas jogadas, que era sempre repetida. Entrei na quadra com um sorriso debochado, e chamei as meninas do meu time, fizemos alguns códigos, que eu faria para elas, pois sabia que todas as bolas iriam vim para cima de mim.

- Na NOVATA. – Gritou a vaca de torcida. Coloquei um imenso sorriso no rosto e disse.
- Vem que tem neném. – E ri.

Como já era de se esperar, a bola veio com tudo em cima de mim. Toquei na bola passando para outra menina do meu time, que passou novamente a bola para mim, e eu a taquei com força na cara da loira irritante, que foi pro chão. Como eu não presto, FATO! Comecei a rir da cara da loira.

- Ta tudo bem querida? – Perguntei mais debochada possível.

- Eu vou mata você sua cretina. – Ergui uma sobrancelha.

- Tente. – E voltei para minha posição, e novamente a bola veio para cima de mim. Joguei em uma amiguinha dela que desmaiou, er.. exagerei.

- O QUE VOCÊ É? SUA MONSTRA FEIOSA. – DO QUE ESSA BISCATE ME CHAMOU? EU OUVI BEM? ACHO QUE NÃO.

- Me chamou de que meu bem? – Perguntei nervosa, só que num tom de voz normal.

- MONSTRA FEIOSA! – Ta pedindo pra morre né!

- Vou te mostra quem e a MONSTRA FEIOSA . – Vi os meninos entrando na quadra, o delicia, adoro platéia.

Me joguei por debaixo da rede e puxei os cabelos da loira, em seguida joguei a cabeça dela no chão que gritou. – REPETE O QUE VOCÊ FALOU SUA CRETINA, REPETI QUE EU ACABO COM VOCÊ SUA VACA DE TORCIDA. – Ela gritava de dor, eu tava sentada nas costas dela pulando e batendo a testa dela no chão.

- PARA COM ISSO SUA RIDICULA INVEJOSA. – Ela disse, essa menina ta brincando com perigo né.

- SUA PIRANHA OFERECIDA, VOCÊ NÃO TEM AMOR A VIDA NÃO? – Levantei de cima dela e virei seu rosto para me encara, só dei um soco fazendo o nariz dela sangrar, mas nem fiquei com sede, porque o sangue da cretina nem cheiro apetitoso tinha. Ela gritou colocando a mão no nariz.

- Você ta estragando meu rosto perfeito. – Ri debochada dela.

- Se te cara de piranha e perfeito para você querida, então considere-se perfeita ainda. – Dei um tapa na cara dela, e sai de perto, o idiota do professor tava paralisado mas eu via na cara dele que ele tinha adorado o showzinho, Brian me olhava com ódio, e Lucas começou a bater palmas, seguido de geral.

- Tava na hora de alguém por essa biscate no lugar dela. – Disse saindo da quadra, porque sabia que o bicho ia pega fogo pro meu lado. Senti um cheiro maravilhoso e super conhecido vindo atrás de mim, sabia que era o Brian, vai fica dando lição de moral.

- O que você quer Brian? – Perguntei cruzando os braços.

- Por que você fez aquilo com a Sâmara? – Me deu um ódio, como ele podia fica do lado dela? Ela me ofendeu, certo que eu peguei pesado, mas ela me ofendeu.

ERA PARA ELE ME DEFENDER, EU QUE ERA SUA AMIGA DE INFÂNCIA. Uma vontade de chorar me veio. O que ta acontecendo comigo?

- Ela me ofendeu, e eu já não gosto dela e ela fica cheia de graça comigo. – Bufei. – Não sou que nem as idiotas daqui que não se defendem.

- Você arrebentou a garota, será que você esqueceu que e mais forte? – Eu tava pra mata ele, ele fica defendendo essa loira aguada, irritante, metida, idiota.

- Não esqueci, e aproveitei disso. – Virei e sai andando.

- Por isso você só anda com os estranhos da escola. – Verei e encarei ele.

- E por você ser tão idiota que eu te ODEIO. – Dei alguns passos e virei para trás de novo. – NUNCA MAIS FALA COMIGO BRIAN! – E comecei a corre, uma lagrima escorreu pela minha face, mas afinal, que diabos e que ta acontecendo comigo.


POV Brian.

Minha aula de Ed.Física seria agora, mas o professor havia faltado, então mandaram a turma para a quadra onde as meninas estavam. Do lado de fora dava para ouvir gritos, e eu logo reconheci a voz da Sâmara oferecida,e esperai .. A voz da Hinnata. Entrei correndo na quadra e vi o professor com cara de idiota olhando a briga rolando solta. Insultos da Hinnata para a Sâmara toda hora, e a Hinnata só batia na menina, ela deu um soco, que eu percebi ter sido muito forte, pois o nariz da Sâmara começou a sangre. MAS QUE MERDA A HINNATA TA FAZENDO? Na hora que eu iria parar a briga porque já tava ficando de mais, a Hinnata saiu da quadra toda se achando. Corri atrás dela e percebi que ela já tinha notado minha presença, pois ela parou virando-se para me olha e fazendo cara de tédio.

- O que você quer Brian? – Perguntou ela cruzando os braços.

- Por que você fez aquilo com a Sâmara? – Nossa, era a primeira vez que a gente se falava depois de termos discutido, e eu tava falando da menina que ela odeia, SE MATA BRIAN, SE MATA.

- Ela me ofendeu, e eu já não gosto dela e ela fica cheia de graça. – Ela bufou, fazendo um biquinho lindo. – Não sou que nem as idiotas daqui que não se defendem. – Disse ela arrogante.

- Você arrebentou a garota, será que esqueceu que e mais forte? – Eu não podia deixar de fala, se não do jeito que ela e poderia sai jogando todo mundo que falasse um “A” com ela na parede com a força do pensamento.

- Não esqueci, e aproveitei disso. – Disse ela numa voz triste e irritada, virando-se e andando.

- Por isso que você só anda com os estranhos da escola. – Não ia deixar ela fica com a ultima palavra.

- E por você ser tão idiota que eu te ODEIO. – Aquelas palavras cortaram meu coração, deu vontade de me senta no cantinho da parede e corta meus pulsos que nem um emo, juro, nunca as palavras dela me cortaram tanto, pois eu senti tanta verdade nelas. – NUNCA MAIS FALA COMIGO BRIAN! – E isso completou minha vontade de corta meus pulsos, como ela pode dizer que me odeia?


Eu sempre fui tudo que ela sempre quis, o capacho dela, e ela vira e diz que me odeia? COMO EU SOU IDIOTA, COMO EU POSSO AMA-LA?

Fui pegar minhas coisas, e sai da escola correndo para casa, eu queria chorar, muito, de verdade, estava triste, sim muito triste, pois a menina que eu amo, disse que me odeia.


POV Hinnata.
Dias depois da minha briga Brian, haviam se passado, e eu como sou orgulhosa, fingia ta nem ai, mas por dentro tava uma coisa estranha, como se eu tivesse fazendo algo errado, mas afinal, eu SOU A CERTINHA NESSA HISTORA, e aquele imbecil fica com a loira aguada, idiota.
Hoje já e sábado, dia do meu aniversario, e dia do show. Pelo menos alguma coisa boa, para eu esquecer os problemas. Brian como e careta e idiota, quer festinha junto com a família, e os amiguinhos ridículos dele da escola, eu que não apareço, vou ta no meu showzinho, amarradona, com o meu lobão.

Já são 18h45min e às 19h40min o pessoal ta passando aqui em casa pra gente ir logo pro show, ai só de imagina aqueles lábios deliciosos daquele moreno pecado junto ao meu, ui cheguei arrepia. Fui me arrumar, lavei meus cabelos e fiz uma escova rápida, fiz uma maquiagem básica, coloquei uma blusa preta decotada e com as costas de fora uma saia de prega preta curta, e meu all star preto, e desci as escadas, não tinha ninguém em casa, estavam todos comemorando com o Brianzinho cretino, o ódio que eu tenho dele, e comigo só falaram um parabéns, muito do murcho, e foram para a festa, não e ciúmes, e que com ele todo mundo o adora, e comigo, e só o básico, mesmo eu me passando de boa moça, ate meu próprio avô, gosta mais do Brian do que de mim, e meu pai, confia no Brian e quase nada em mim, isso e tão injusto.

Tocaram a companhia, e eu logo soube que era o Seth, aquele cheiro, eu reconheceria de longe, iríamos todos no carro dele, que era bem grande, como e mesmo o nome? Ah quem se importa com o nome, to me importando com o show. 5 minutos após Seth chegar meus amigos chegaram, todos me desejaram parabéns e me deram presentes, estavam todos muito lindos, e sorridentes, menos.. o Lucas, o que ta acontecendo com ele, ta com uma cara estranha.

- O que aconteceu Lucas? – Perguntei.

- Nada.. Por quê? – Ele perguntou se fazendo de desentendido, pensei ate em entrar na mente dele, mas se ele não quer fala né, deixa.

- Nada, e só que você ta meio estranho. – Disse pegando meu celular em cima da mesinha, e saindo de casa.

A ida para o show foi super legal, Seth nem parecia ser mais velho, conversava com a gente, fazia palhaçadas, brincadeiras tava tudo bom de mais. Chegamos logo onde aconteceria o show, e estava lotado, fomos logo compra alguma coisa para beber, e percebi que Seth me olhava safado, não faz assim se não eu não resisto, esse homem gostoso me olhando desse jeito, eu vou ao delírio. HINNATA, CALMA, VOCÊ TA PARECENDO UMA MANIECA, respira, inspira, respira, inspira. Isso, bem mais calma, e ele ta me olhando de novo com a mesma cara, tenho que inventa uma desculpa pra sai de perto do pessoal, não posso pega ele na frente de todos.

Fiquei enrolando um pouco com meus amigos, e falei que estava com fome, pedindo o Seth para ir compra alguma coisa comigo, ninguém desconfiou de nada, mas Seth tinha entendido muito bem o que eu queria. Fomos para um lugar meio escuro, que tinha outros casas se pegando, a banda tocava The Only Exception. Seth me empurrou para parede e sussurrou em meu ouvido.

- To doido para te da um trato pequena. – Me arrepiei com aquela voz grassa.

- Ta esperando o que então? – O provoquei.

Ele virou meu rosto ferozmente, e invadiu minha boca com sua língua, o beijo estava feroz, e urgente, parecia que precisávamos um do outro, ele me apertava mais na parede e eu já sentia sua excitação, ele parou de beijar meus lábios e foi para meu pescoço, desceu suas mãos para meus seios e os apertou, gemi em seu ouvido e ele apertou de novo, deu um pulo agarrando minhas pernas em sua cintura e imprensando seu membro contra mim, agora ele gemeu.

Seth voltou a sussurrar coisas em meu ouvido.

- To doido para te comer Hinnata, não me provoque. – Me arrepiei quando ele disse isso, e me bateu um coisa que não sei bem descrever, era vergonha, misturado com consciência, eu não deveria ta fazendo isso, HINNATA, PARA DE BESTEIRA, TA PARECENDO O BRIAN COM ESSES PENSAMENTOS.

- Seth, eu sou virgem. – Disse baixinho.

- Melhor ainda, quero ser o seu primeiro. – Ui, agora e serio, não to pronta para isso.

- Seth, não. – Falei olhando em seus olhos.

- Por quê? Você me provoca e foge depois? – Ele tava ficando irritado.

- Não e isso, e só que não ta na minha hora. – Seu olhar ficou mas calmo e ele me deu um selinho.

- Tudo bem, vamos voltar pra lá. – Nos beijamos mas uma vez, só que esse beijo foi sem emoção, foi um beijo oco.

Pensando bem.. Aonde eu estava me metendo?

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Notas finais do capítulo

Eu tava tentando postar faz um tempo, mas toda hora não dava. ¬¬
Mesmo assim, espero que tenham gostado.



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