A Filha de Jacob escrita por Yasmim Carvalho


Capítulo 13
Capítulo 13 - Dando uma chance.


Notas iniciais do capítulo

Tem uma cena de sexo nesse capítulo, que é entre o Brad e a Mari.Para quem não gosta, e só pular.



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POV: Hinnata

 

Abri meus olhos com o toque quente em meu rosto, era Brad me encarando. Eu deveria estar a um bom tempo com meus olhos fechados, no pátio da escola.

- Que foi? – Perguntei, passando a mão no olho.

- Nada. – Ele se sentou do meu lado. – Me ferrei. – Resmungou.

- Desculpa, eu tentei te ajudar, mas o cara de bunda ficou de palhaçada. – Ele riu.

- Você percebeu que ele te chamou de burra não é?

- Percebi, e nessas horas que da vontade de ser uma vampira sedenta. – Sorri, fazendo cara de psicopata, e ele riu. – Ah, vai caçar comigo hoje? – Fiz cara de pidona.

- Tudo bem. – Ele me olhou. - Há quanto tempo você não caça?

- Nem sei mais, mas já faz um bom tempo. – Encostei minha cabeça nos ombros dele. – Sabe, eu tava pensando em dar uma chance para o Guto. – Brad ficou em silencio por um tempo.

- Por quê? – Ele perguntou normalmente.

- Eu.. acho que preciso tentar esquecer o Brian, e esta quase que impossível Brad, eu fecho meus olhos e o que vem na minha mente? Brian. – Suspirei derrotada.

- Se e pro seu bem, não me oponho. – Ele tirou meu rosto de seu ombro e me fez olhar em seus olhos. – Só, não machuca os sentimentos do sanguessuga chato. – Ele fez cara de tédio. – Por incrível que pareça, ele gosta muito de você. – Olhei para baixo.

- Eu sei. – De maneira alguma eu queria magoá-lo, e eu ia fazer de tudo para isso não acontecer.

O sinal tocou e eu e Brad levantamos da árvore e andamos de braço dado, em direção a sala.  A aula agora seria sobre as historias da reserva, coisa que eu já sabia, pois quando me transformei fiquei sabendo de tudo. Sentei entediada na cadeira e fiquei olhando para frente e pensando se deveria ou não dar uma chance ao Guto.

 

Logo a decisão definitiva me veio, eu deveria sim dar uma chance para o Guto, afinal de contas, ele merecia, apesar de ser abusado, ele era muito bom comigo, carinhoso, e já ate havia se declarado para mim.

 

Suspirei. Um papel voou na minha mesa, o abri e vi a letra de Brad, “Vai mesmo dar uma chance para ele?” Olhei para trás e fiz que sim com a cabeça, entregando o papel de volta.

 

Ele escreveu novamente, “Pensa melhor!” mordi o lábio inferior e escrevi no papel, “Acabei de pensar Brad, e isso mesmo que eu vou fazer.” Amostrei o papel para ele que ficou calado.

 

Brad realmente agia como meu irmão mais velho. Olhei para trás novamente encarando seus olhos e percebi uma única coisa, ele queria me proteger de magoas, e eu também queria me proteger da tal, só que eu precisava arriscar, ou ficaria só em choros e tristeza.

 

Mas.. E se eu o magoasse? Agora eu não sabia mais o que fazer, ele era tão bonzinho comigo, e do jeito que eu sou, eu só iria fazer besteiras, abaixei minha cabeça nervosa com vontade de bater com ela na mesa. Eu estava com tantas duvidas que parecia que meu cérebro iria explodir e interrogações iriam sair para todos os lados.

 

O sinal tocou e todos saíram de suas salas, só que perto da quadra estava uma aglomeração, e eu decidi ir ver o que era, tinha uma moça morena, acho que era a mulher da secretaria com um microfone no meio da quadra.

- Peço a atenção de todos por favor. – Ela disse alto, porém em um tom de nervoso, todos se calaram e ficaram olhando. – O diretor Heide, passou mal, por isso estão liberados. 

 

Todos começaram a murmura coisas baixinho, e um barulho irritante ficou no ar. Arrastei Brad para fora daquela tumulto e fui para sala pegar minhas coisas para ir embora.

- O que será que ele tem? – Brad perguntou.

 

- Não sei. – Respondi colocando a mochila nas minhas costas. – Brad, posso ficar na sua casa? E que Billy vai ter que resolver algumas coisas pendentes da reserva, e eu não estava afim de ficar sozinha.

- Ta, pode ficar lá em casa. – Ele riu diabólico. – Só vai ter que comer a comida da Mari, sem reclamar. – Engoli seco, comer a comida com gosto de jiló queimado, era pior que ficar sozinha.

- Tudo bem, eu vou comer pouco, mais muito pouco mesmo, e depois vou fugi para comer, e você não vai reclamar. – Ele me olhou por um tempo e foi andando ate a porta.

- Ta, mas só se você leva alguma coisa para mim comer. – Ele suspirou. – Eu amo a Mari, mas a comida dela.. – Ele balançou a cabeça. – Ela não nasceu para isso. – Eu sorri.

- Eu sei, percebi ontem. – Fomos andando para o portão da escola. – Vamos lá em casa, eu deixo minhas coisas e pego roupas, depois vamos caçar? – Perguntei.

- Tudo bem. – Fomo disfarçadamente para a entrada da floresta.

 

Brad me jogou a mochila dele, nem um pouco folgado, e foi para trás de uma arvore se transformou e começamos a correr.

 

Chegamos rápido em casa e eu já fui entrando, enquanto Brad colocava roupa. Ele entrou no meu quarto e ficou encostado na janela.

Peguei uma bolsa maior que eu tinha e coloquei roupas confortáveis, e algumas calças, porque eu não pretendia voltar para casa hoje. Fui na sala e encontrei um bilhete de Billy perto do telefone.

 

“Por favor fique na casa de um de seus amigos, tem vampiros rondando pela reserva e não quero você sozinha, qualquer coisa ligue para 9988-7766, e o numero do celular que comprei ontem, beijos, e se cuida. Billy!”

 

Ainda bem que eu já tinha falado com Brad, e sobre vampiros por aqui, eu já estava sabendo, suspirei e peguei o papel o enfiando dentro da bolsa, voltei no quarto e coloquei coisas de higiene pessoal na bolsa.

- Vamos? – Perguntei.

- Você vai mesmo caçar com essa roupa? – Olhei e vi que estava de blusa branca.

 

- Não, sai daqui. – Ele saiu e foi para sala. Coloquei um short jeans e uma camiseta velha verde escuro, tirei meu tênis e fiquei só de chinelo. – Vamos?

- Agora sim. – Coloquei minhas bolsas nas costas.

 

Corremos ate a casa do Brad, assim que chegamos encontramos a mãe dele saindo.

- Oi Amélia. – Cumprimentei a mãe do Brad, ela sorriu. – Só saindo né. – Sorri.

- Quem me dera querida, to indo trabalhar. – Ela passou as mãos no braço do Brad que sorriu.

- Bom trabalho mãe. – Ela sorriu e continuou andando, Brad correu ate ela. – Mãe, a Hinnata pode ficar aqui por uns dias? E que o Billy viajou por causa da reserva.

- Claro que pode filho, mas.. e a comida da Mari? – Ela disse o final baixo.

- Já conversei com ela sobre isso. – Ele sorriu e beijou o topo da cabeça da mãe, que retribuiu o sorriso e voltou a andar, Brad voltou para perto de mim sorrindo.

- Tudo resolvido agora. – Entramos na casa e ele me levou para o quarto de hospedes, já que a Mari dormia junto com ele. Brad já estava saindo do quarto e eu o chamei.

- Brad, só uma coisa que eu quero te dizer. – Ele ficou me encarando esperando eu terminar. – Nem tente fazer nada comigo por perto, eu não quero ficar escutando vocês. – Ele riu.

- Pode deixar. – E bateu a porta do quarto, ajeitei rapidamente minhas roupas na cômoda e meus sapatos do lado da cômoda, e sai do quarto, eu realmente estava precisando caçar.

- Vamos logo? To com sede. – Brad estava sentado no sofá com Mari encostado no peito dele.

- Hinnata, tem refrigerante na geladeira. – Ela disse sorrindo, me segurei para não rir e para não dizer do que eu estava com sede.

- Ela não esta com sede de refrigerante amor. – Brad selou os lábios dos dois. – Lembra que eu te falei que vampiros caçam? – Ela abriu a boca e fez que sim com a cabeça. – Então e essa a sede dela. – As bochechas de Mari ficaram vermelhas e eu ri.

 

- Às vezes eu sou tão desligada, mas eu não faço por mal. – Ela tentou se desculpar.

- Ta tudo bem Mari, sei que foi em boa intenção, e eu realmente queria que fosse só sede de refrigerante, seria bem mais fácil. – Sorri. – Agora Brad, vamos? – Ele se levantou e caminhou ate a porta eu o segui.

- Pretende caçar o que? – Ele perguntou.

- O mais pratico, veados. – Sorri confiante.

 

Fomos caminhando pela floresta, e quando já estávamos em uma parte que praticamente nenhum humano ia eu deixei meus instintos tomarem conta de mim. Um cheiro delicioso invadiu minhas narinas, era um cheiro um pouco doce mas, parecia estar sendo desperdiçado, sem eu perceber eu corri em direção ao maravilhoso cheiro e Brad se transformou me seguindo.

 

Quando eu cheguei o local e me deparei com uma cena horrível, a vampira maluca rindo enquanto o Guto estava no chão sangrando, ela estava caminhando para matá-lo, então eu pulei em suas costas quebrando seu pescoço, sai de cima dela e separei todas as partes de seu corpo, olhei para o Brad que entendeu meu recado e foi chamar Sam.

 

Guto estava muito machucado e desacordado, sentei no chão e coloquei a cabeça dele em meu colo, e fiquei acariciando seu rosto, vê-lo desacordado apertava meu coração.

 

Sam e os outros rapazes chegaram e acabaram com o resto da vampira que ousou machucar o Guto. Assim que eles terminaram, Sam pegou Guto no colo e correu para casa dele, enquanto corríamos ele me mandou chamar o Carlisle que ainda estava na cidade. Corri para casa dele e fui logo entrando sem bater.

- Biso, o Guto foi atacado ta mal. – Choraminguei. – Precisa de ajuda.

 

- Tudo bem. – Ele pegou suas coisas e corremos em silencio para a casa do Sam. Carlisle logo pediu espaço e foi limpando as feridas que havia em seu rosto e braços. – Hinnata, vá avisar o Nahuel. – Meu Biso mandou, e na mesma hora eu sai.

 

Disparei para a casa do Nahuel, mas eu nem sabia direito o que falar, pois tinha acontecido rápido demais. Cheguei lá e toquei a campainha, a esposa do Nahuel atendeu a porta sorrindo.

- Oi querida, como vai? – Ela perguntou normalmente.

- Eu-eu vou bem, mas o Guto não está bem... – Ela me interrompeu.

- Meu filho. Como ele está? Onde ele está? – Ela colocou a mão no peito, Nahuel e Vanessa apareceram na porta.

- Nos leve onde ele esta. – Nahuel disse autoritário, e eu sai correndo e eles me seguiram.

 

Chegamos à casa do Sam e Guto já estava acordado e ficando vermelho, pois Brad estava o irritando.

- Cala boca cachorro. – Ele respondeu a alguma provocação, e quando Brad ia responder, Laura a mãe de Guto a abraçou o fazendo ficar mais vermelho ainda, eu ri baixinho.

- Meu filho, meu bebezinho, como você está? – Ela perguntou passando a mão no rosto dele e Brad começou a rir mais.

- Não me chama assim mãe, já disse. – Ele resmungou cruzando os braços. – E eu estou bem.

- A Hinnata e mais macho que você. – Brad zoou, e eu olhei o fuzilando.

- Não escuta o que ele diz Guto, sabe como ele às vezes e idiota. – Brad não precisava ficar dizendo essas coisas para o menino, ele tinha acabado de ser atacado.

 

Pensei que Vanessa ia se manifestar fazendo piadinhas do irmão também mais ela estava quieta olhando para algum lugar, segui seu olhar e vi Jaff a olhando sem parar. Já sei ate o que esta acontecendo, impressão. Eu fiquei olhando para eles esperando alguma reação mas nenhum dos dois se mexeu, todos na sala ficaram quietos e olharam para onde eu estava olhando.

- Que isso? VANESSA, PARA COM ISSO. – Guto gritou, e eu ri, ele ia pirar quando soubesse que a irmã dele ia ficar com um “cachorro” pela eternidade.

 

Ele se levantou e estalou os dedos na frente dela, todos os lobos riram, menos ele Nahuel e Laura, que não entendiam nada.

- Sabe, se eu fosse você eu parava com isso. – Eu disse puxando seu braço, ele me olhou sem entender, e depois abriu a boca e a fechou fazendo bico.

- Esse cachorro teve aquele tal de impressão com minha irmã? – Ele perguntou e eu só vi uma mão voando na cabeça dele, olhei assustada e vi Vanessa nem um pouco feliz.

- Não chama ele assim. – Ela falou seria, e todos riram, menos Guto e Nahuel.

- Eu já ouvi falar sobre essa tal impressão. – Nahuel disse serio. – Mas minha filha e uma criança, nem chegue perto dela rapaz. – Ele disse tão serio, que chegou me dar arrepios.

- Pai, da para parar? – Vanessa disse serio. – Quem escuta você dizendo isso, pensa mesmo que sou uma criança. – Ela empinou o nariz.

- Você só tem 13 anos, e sim uma criança. – Ele falou serio ainda.

- 13 anos e meio, esqueceu que daqui a 3 meses e meu aniversario? – Eu olhei atordoada para ela, pois ela tinha praticamente meu corpo, talvez um pouco mais magra e menos seios, mas mesmo assim, nunca daria 13 anos para ela,  seus cabelos negros e longos que caiam um pouco acima da sua cintura a deixavam com mais aparência de mais velha.

- Não me importa você e uma criança, e vamos embora. – O rosto do Jaff se fez em uma dor e tristeza e eu realmente fiquei com pena dele.

 

Fui para o lado dele e segurei a sua mão, Vanessa arregalou os olhos mais eu dei um sorriso cúmplice para ela, eu com toda certeza ajudaria eles, eu poço não ser feliz no amor, mas não vou deixá-los ser que nem eu.

 

- Tudo bem, vamos logo então papai. – Ela disse debochada. – Guto vai ficar ai parado com essa cara?

- Não, já estou indo. – Ele foi caminhando ate sua família, acho que era a hora de eu falar com ele, mesmo não tendo certeza.

- Guto, espera ai, quero falar com você. – Ele me olhou e avaliou minha face, eu dei um sorriso e sai de perto do Jaff.

- Pode falar. – Ele disse normalmente.

- Não aqui. – Segurei em sua mão, e ele estremeceu. – Em particular.

- Tudo bem. – Fomos indo ate a porta da casa.

- Daqui a pouco a gente volta. – E saímos da casa indo em direção a floresta, eu não sabia muito bem como falar com ele. Já estávamos bem afastados da casa, e mesmo ouvidos muito bons não seriam capazes de ouvir.

- Pode falar. – Ele olhou em meus olhos.

- Eu não sei como começar. – Disse sem graça.

- Que tal pelo começo? – Ele perguntou, mas o que eu iria dizer? “Sabe Guto eu acho que deveríamos tentar alguma coisa seria?” Lógico que não! Então eu o beijei, sem ele esperar, um beijo demorado e faminto, nossas bocas se separaram pois o ar já era pouco. – O que você quer dizer com esse beijo? – Ele perguntou respirando com dificuldade, e com os olhos brilhando.

- Que.. que devemos dar uma chance para a gente. – Olhei para baixo, era vergonhoso dizer isso.

- Tem certeza? – Ele perguntou inseguro, eu ainda olhava para baixo e fiz que sim com a cabeça. Ele me abraçou e beijou o topo da minha cabeça a levantando para encontrar com seu olhar. – Vou ser o melhor namorado do mundo. – Ele sorriu e me abraçou de novo, retribui o abraço e ele sussurrou em meu ouvido. – Porque eu amo você. – Estremeci com aquelas palavras.

Ficamos abraçados por um tempo, o coração de Guto estava muito acelerado e cada vez mais ele me apertava contra seu peito, parecia que ele fazia isso para ter certeza de que isso era real, de que eu havia tido a iniciativa e queria compromisso com ele.

 

- Guto, acho que devemos voltar. – Murmurei baixinho, não queria estragar nosso momento.

- Tudo bem. – Sai de seu abraço apertado e ele pegou na minha mão.

- Vamos contar para eles? – Perguntei, mesmo se fossemos eu não iria dizer que eu havia tido a iniciativa.

- Lógico. – Ele respondeu rápido.

- Ta. – Parei de falar por um tempo, pensando se deveria dizer. – Só não vamos dizer que eu que pedi. – Saiu tão rápido, que nem pensei muito bem no que estava falando.

- Tudo bem, todos já sabem que eu sou afim de você. – Ele sorria feliz, e me deu um aperto no coração, eu não o amava do jeito certo, do jeito que uma namorada devia amar, eu amava o Brian, mas que se dane, eu vou tentar.

Entramos de mãos dadas na casa de Sam e todos ficaram olhando, apertei a mão do Guto que nem reclamou, continuou com o sorriso nos lábios, Vanessa que ainda olhava intensamente para Jaff não conseguiu evitar de comentar.

- Vocês.. de mãos dadas.. Já sei tudo. – Ela disse entre riso. – Como pode Hinnata? Com o Guto, EW. – Fez cara de nojo colocando a língua para fora, e todos começaram a rir, me encolhi nas costas de Guto.

- Para gente. – Disse baixinho.

- Hoje você pode falar o que quiser sua chata, to feliz demais para ligar. – Disse Guto para Vanessa.

 

Logo depois me abraçou, ela mandou língua para ele e voltou a olhar intensamente para Jaff.
Nahuel se levantou do sofá com sua esposa e caminhou ate a porta.

 

- Obrigado Carlisle por cuidar de meu filho, mas agora tenho que ir. – Meu Biso apertou a ao de Nahuel e a de Laura.

- Não precisa nem agradecer Nahuel. – Ele respondeu.

- Vanessa, vamos. – Nahuel disse serio e alto, a fazendo da um pulo.

- A pai, deixa eu ficar um pouquinho. – Ela pediu manhosa, e ele travou o maxilar.

- NÃO, VAMOS AGORA. – Disse praticamente gritando e ela rapidamente foi para seu lado e olhou triste para Jaff, que ficou no mesmo estado, era como se a tristeza dela afetasse ele também.

 

Eu não queria vê-los desse jeito, era de corta o coração, mas eu iria ajudar. Andei ate Vanessa e a abracei tentando confortá-la, olhei para Nahuel e sorri.

- Amanhã ela pode ir lá em casa? Eu estou precisando de uns toques para roupas, cabelo, maquiagem. – Sorri carismática e um sorriso brotou no rosto de Vanessa.

- Esta precisando mesmo amiga, que cabelo e esse? – Ele perguntou chocada, eu estava tentando ajudar e a menina me esculhamba.

- E claro que ela pode Hinnata, eu falo para o Guto trazê-la. – Laura se adiantou e sorriu cúmplice, ela havia percebido, e também queria ajudar.

- Obrigada, eu realmente estou precisando. – Sorri. – Agora eu tenho um namorado tenho que me cuidar. – Todos riram, eu realmente achava que estava bem, mas já que estavam me esculhambando ia fazer direito.

Vanessa pulou no meu pescoço e beijou meu rosto.

- Tchau, te amanhã. – Ela disse empolgada.

- Tchau. – Beijei sua bochecha

Todos foram se retirando da casa de Sam e só avia restado eu, Brad, Carlisle, Guto, Jaff, Emily e Sam.

- Eu vou indo para casa. – Disse, e ai me lembrei que eu estava na casa de Brad.

- Eu estou voltando para casa hoje. – Comentou meu Biso.

- Mas já? – Disse triste.

- Sim, mas assim que der eu venho te ver. – Ele suspirou. – Ainda tenho que inventar alguma desculpa por ter saído sem avisar a todos. – Dava para perceber que ele não estava nem um pouco feliz de ter que esconder as coisas.

 

- Desculpe por pedi para você mentir. – Meu Biso chegou mais perto de mim e beijou o topo da minha cabeça.

- Você só não quer que eles saibam que estava doente querida, eu entendo. – Ele sorriu. – Agora eu tenho que ir, guarda as coisas e ir para o aeroporto. – Carlisle me abraçou. – Ate quando der para dar outra escapulida, e não se meta em encrencas.

- Tudo bem. – Sorri retribuindo o abraço, ele me soltou e encarou Guto.

- E você rapaz, eu estou longe, mas vou ficar de olho. – Com toda certeza ele colocaria Alice para ficar vendo o que o Guto fazia.

- Pode ficar tranqüilo, não farei nada. – Guto disse confiante e eles deram um aperto de mão.

- Espero mesmo. – Ele olhou outra vez para mim e sorriu.

- Tchau pequena. – Pegou uma de minhas mãos e a beijou. – Agora tenho que ir. – Ele se despediu de todos que estavam presentes e se foi.

- Vamos para casa? – Perguntou Brad, eu assenti e minha garganta começou a arde, eu ainda estava com sede.

- Podemos caçar rapidinho? – Fiz dengo, Brad fez bico, ele deveria estar com saudades da Mari, olhei para o Guto e sorri.
- Quer que eu vá com você? – Eu fiz que sim com a cabeça.

- Não, eu vou com você, manda o sanguessuga pra casa. – Brad disse rápido.

- Brad, vai pra casa ficar com Mari. – Ele ficou pensativo. – Vai ser rápido. – Garanti.

- Ta, mas se você não aparecer rápido, eu vou atrás. – Eu e o Guto fizemos que sim com a cabeça.

- Tchau gente. – Me despedi de todos e Guto e Brad fizeram o mesmo. Cada um correu pro seu lado, eu para a floresta junto com Guto e Brad para sua casa.

 

Corríamos rápidos pela floresta que as arvores não passavam de borrões. Paramos em um lugar muito afastado e eu deixei meus instintos me dominarem.

 

Agora eu era apenas uma meia vampira sedenta, senti barulhos de veados no rio, e corri em sua direção, chegando encontrei 5 veados já adultos, rapidamente peguei um que estava mais afastado e suguei todos sua vida, todo seu precioso sangue, joguei o corpo em um canto e peguei outro, fazendo a mesma coisa que havia feito com o primeiro, e assim seguiu, eu fiz isso com todos, minha sede já estava saciada. Guto me observava sentado em uma arvore e quando olhei para ele, ele pulou da arvore e sorriu, selando nossos lábios.

- Vamos? Não quero o cachorro resmungando. – Ele disse em tom de brincadeira.

- Não o chame assim, lembre-se eu também sou uma loba. – O sorriso que estava em seus lábios desapareceu, fazendo seu rosto ficar com uma aparência de dor. – O que foi? – Perguntei preocupada, eu não havia falado nada de mais, mas eu sempre estrago tudo mesmo.

- Nada. – Ele tentou sorri, mas o sorriso não chegava a seus olhos. Decidi não pressionar.

- Vamos então? – Perguntei, e ele assentiu, quando eu ia começar a correr ele puxou minha mão.

 

E logo beijou meus lábios ferozmente, era como se ele quisesse me passar alguma mensagem, que eu não era capaz de pegar, retribui o beijo, e mesmo com o ar querendo faltar, não desgrudamos nossos lábios, por fim não agüentava mais ficar sem respirar e paramos o beijo a busca de oxigênio.

- Quer saber de uma coisa? – Ele disse me abraçando.

- Sim.

- Eu realmente amo você, e nunca vou cansar de dizer isso. – Um aperto imenso atingiu meu coração,eu estava dando esperanças para algo que realmente não haveria muito futuro.

- E bom ouvir isso. – Menti, com a voz tremula. Guto beijou minha bochecha.

- Vamos? – Assenti e corremos em direção à casa do Brad.

 

Chegamos e encontramos Brad e Mari sentados na escada da casa se beijando, eles eram um casal tão bonito, e realmente um completava o outro, porque comigo não podia ser assim também? Brad percebendo nossa presença desgrudou seus lábios do de Mari. Mari sorriu para mim.

- Estão namorando, ai que felicidade. – Ela levantou. – Que dure o relacionamento de vocês, e que sejam felizes.- Sorri para ela.

- Obrigada. – Agradeci timidamente, e Guto simplesmente sorriu.

Me despedi de Guto e fui para dentro da casa, peguei uma blusa velha e larga e um short folgadinha e minhas roupas intimas, e fui tomar meu banho.

 

Enquanto a água caia sob minhas costas eu só pensava em uma coisa, eu tinha feito a coisa errada, e isso era típico de mim, eu sempre fazia a coisa errada. Guto realmente gostava de mim, e eu? Eu gostava, mas não era amor, era só atração física, eu era horrível, estava brincando com os sentimentos dele mesmo sem ter tido a intenção.

 

Sacudi a cabeça tentando expulsar os pensamentos e sai do banho, me vesti e fui para o quarto, eu realmente não queria pensar que eu poderia machucá-lo.

 

[...]

 

Hoje já era o ultimo dia que eu ficaria na casa do Brad, Billy iria me buscar de noite depois da janta, meu estoma embrulhou só em pensar na janta. A comida de Mari era muito ruim mesmo, e eu sempre tinha que fugir de noite para compra coisas para comer.

 

O dia na escola passou se arrastando como todos os outros da semana, aulas chatas, matérias fácies e professores com cara de bunda. Eu e Brad chegamos da escola e cada um foi para seu quarto, eu deitei sem nada para fazer, estava com saudade do meu quarto, do meu violão que eu não havia levado.

 

Como não havia nada para fazer decidi dormi, deixei minha mente totalmente vazia e a inconsciência me atingiu.

 

Não tinha conseguido dormi por muito tempo então fiquei apenas de olhos fechados, senti o cheiro de Mari se aproximando do quarto e pude ouvir a porta se abrindo.

- Ow. – Ela disse ao perceber que eu estava de olhos fechados, e já ia saindo do quarto.

- Mari, eu to acordada. – Disse e abri meus olhos olhando para ela, que sorriu sem graça.

- Desculpa acorda você. – Ela pediu já fechando a porta.

- Eu não estava dormindo, só estava com os olhos fechados. – Me sentei e sorri, suas bochechas ficaram vermelhas e ela abaixou o rosto. – O que foi Mari? – Ela ficou em pé no meio do quarto. Bati na cama. – Senta aqui. – Ela caminhou ate a cama e se sentou. – Agora me conta.

- E um pouco vergonhoso falar sobre isso. – Ela disse baixinho.

- Não precisa ter vergonha comigo, sou sua amiga, então pode falar. – Ela olhou para mim e sorriu.

- E sobre o Brad. – Suas bochechas ficaram vermelhas novamente. – Ele quer.. você sabe, e eu to com medo.

- Você não quer?

- Quero, mas.. mas.. se eu fizer tudo errado, eu amo ele e tenho medo de estragar tudo. – Desabafou, segurei suas mãos.

- Se você só esta com medo de fazer tudo errado, fique calma. – Ela franziu a sobrancelha. – Vocês nasceram um pro outro, entenda isso, cada um e o encaixe do outro e tudo que você faça ele ira completá-la. – Sorri tentando passar segurança. – O corpo de vocês, também e um encaixe, nada dará errado. – Ela sorriu e pulou em meu colo me abraçando.

- O Brad está certo, você realmente e uma pessoa maravilhosa. – Comentou enquanto me apertava em seus braços. – Não que eu duvidasse disso. – Acrescentou.

- Obrigada pelo elogio, e você também e uma pessoa maravilhosa. – Ela parou de me abraçar.

- Obrigada mesmo por falar isso, acho que eu estava precisando da confiança que você me passou.

- De nada, sempre quando precisar, estarei aqui. – Sorri e ela saiu do quarto.

 

Me levantei e fui arrumar minhas coisas, guardei quase tudo, deixando apenas a roupa que eu usaria depois do banho. Com tudo já arrumado sai do quarto em direção ao banheiro.

 

Hoje quem faria a janta seria a mãe do Brad, sorri com a idéia, não agüentava mais as comidas da Mari.

 

A campainha tocou e eu deduzi que fosse Billy, sai do banho rápido e coloquei a roupa, uma bermuda jeans escura dois dedos a cima do joelho e uma batinha verde, sai do banheiro enxugando meus cabelos, e tive um treco com a cena que estava acontecendo.

 

Billy parado na porta com cara de idiota babão e a mãe do Brad com cara de taxo, um olhando para o olho do outro, Brad estava com a mesma cara que eu e dissemos juntos.

- NÃO ACREDITO. – Nos dois gritamos, mas nem assim o olhar dos dois se perdeu. Caminhei ate o Brad.

- Ate o Billy tem impressão, menos eu. – Choraminguei. – Todo mundo com sua impressãozinha, menos eu. – Brad tirou seu olhar deles e me encarou, sim eu estava quase chorando, era chocante isso, era injusto. Ele me abraçou.

- Não fica assim, sabe que você tem que encontrar sua alma gêmea para isso.

- Mas e tão injusto. – Resmunguei, e ele nada respondeu, sai de seus braços e percebi que Billy e Amélia ainda estavam aéreos.

 

Me sentei no sofá, sabendo que demoraria um pouco para eles voltarem ao “normal”.

 

(Música: Three Days Grace - I Hate Everything About You)

 

Eu estava ficando com raiva já das pessoas que tinha a impressão, eu sabia que elas não controlavam essa coisa, mas elas tinham, e eu não. Acho que não era bem raiva o que eu sentia e sim.. inveja, era horrível ter que admitir mesmo sendo para mim mesma que eu estava com inveja, e eu estava com raiva de mim por estar com inveja, era ridículo e eu sabia.

 

Mas e que as pessoas que tinha a impressão, pareciam ser completas, e totalmente felizes, sem motivo para ter tristezas, ódio, rancor, pois tinham sua alma gêmea com elas, para protege, amar e fazê-la feliz mesmo nos momentos que parecessem que isso era impossível.

 

Uma lagrima idiota escorreu por minha face e eu a limpei rapidamente, eu não queria ser o motivo da pena das pessoas, porque eu era infeliz, eu queria ser forte, e eu queria minha impressão, e quando eu pensei na impressão, a imagem do Brian veio em minha mente... Um no se fez em minha garganta e eu me levantei do sofá indo para o quarto e me jogando na cama em cima das bolsas. Idiota? Com toda certeza!

 

Eu era uma pessoa com defeito de fabrica, pois felicidades nenhuma batiam em mim, e quando batiam, sofrimentos viam triplicados tirando o pingo de felicidade que eu conseguia. Uma vontade de fugir e de me esconder em um buraco qualquer me veio, só que se eu fizesse isso, serio novamente motivos para pena das pessoas.

 

Alguém abriu a porta do quarto e eu simplesmente afundei meu rosto no travesseiro, e tentei fingi dormi, mas o cheiro da pessoa que eu iria magoar, porque era sempre isso que eu fazia, invadiu minhas narinas, Guto estava no quarto e eu não queria falar com ele, não nesse estado. Ele se sentou na ponta da cama e alisou meus cabelos molhados.

- Porque você esta assim? – Ele perguntou baixinho, e eu balancei a cabeça devagar, querendo dizer que não ira falar. – Tudo bem, não precisa falar. – E ele continuou a acariciar meus cabelos, levantei meu rosto inchado e molhado e olhei em seus olhos que estavam perdidos em pensamentos.

- Não quero magoar você. – Murmurei com minha voz rouca.

- Você não vai meu amor. – Mas uma vez deu um no em minha garganta, eu não poderia terminar com ele, ele apesar de tudo me apoiava e me fazia bem, mas a mentira era pesada demais, fingir amar? Acho que eu não conseguiria. – Você não vai. – Ele repetiu suas palavras anteriores.

 

Meu egoísmo era grande demais e eu não podia deixá-lo, ele me fazia bem.

- Eu não sou perfeita como você pensa Guto, abra os olhos. – Ele levantou uma sobrancelha. – E se for esperto, sai de perto. – Disse baixo a ultima parte, pois a parte egoísta da minha mente gritava comigo.

- Nunca, só quando você disser que não me quer mais. – Sua voz tremeu um pouco na ultima parte.

 

Olhei para baixo tentando fugir do assunto e afoguei meu rosto em seu peito, suspirando pesadamente. O resto da noite eu não sair do quarto e Guto também não, sabia que Billy nem ligaria, afinal, ele estaria curtindo com a impressão dele.

 

Após minha crise de consciência eu dormi.

 

Acordei com meus olhos ardendo e um baita peso em cima de mim, olhei para o lado e vi Guto com a perna em cima de mim, ta explicado o peso. Cutuquei seu braço mais ele continuou dormindo.

- Guto. – Disse baixinho. – Guto. – E nada dele acorda. – Guto acorda, ta me esmagando. – Já disse um pouco mais alto, e nada do Guto acorda, por fim beijei seu ouvido, mais um beijo estalado fazendo ele dar um pulo e sair de cima de mim. – Obrigada. – Murmurei.

- O que foi? – Ele perguntou ainda sonolento.

- Você estava me esmagando, e eu tentei te acorda mais você não queria. – Dei um sorrisinho.

- Desculpa. – Ele disse baixo e sem graça.

- Tudo bem. – Levantei da cama. – Só vou no banheiro rapidinho e vou pra casa, vai comigo?

- Claro. – Respondeu se levantando também.

Todos ainda dormiam, menos eu e Guto, olhei no relógio que havia na cozinha e ainda eram 7h da manhã, caminhei ate o banheiro e fiz minha higiene, sai do banheiro e Guto estava sentado na sofá com cara de sono, sentei do seu lado e deu um beijo no seu rosto.

- Desculpe por ontem. – Disse baixinho em seu ouvido.

 - Ta tudo bem. – Levantamos do sofá sem dizer mais nada e pegamos minhas bolsas, antes de sair escrevi um bilhete dizendo que estava em casa e fui embora. Chegamos rápido em casa e eu coloquei minhas coisas no quarto enquanto Guto se jogava no sofá, fui para sala e sentei do seu lado e fiquei olhando para ele.

- Que foi? – Perguntou.

- Nada. – Respondi e me aproximei de seu rosto fazendo carinho, ele fechou os olhos, e eu encostei meus lábios nos seus e me afastei.

- Só isso? – Ele fez bico e eu beijei sua boca com vontade, foi um beijo calmo e delicioso, quando nossas bocas se separaram encostei minha cabeça em seu peito, e ele suspirou. – Acho que vou pra casa.

- Tudo bem. – Levantei minha cabeça de seu peito. – Avisa sua irmã que eu vou mais tarde buscar ela para a gente sair. – Sorri.

- Eu vou junto com vocês.

- Não vai não. – Se ele fosse iria interromper o momento de Vanessa com Jaff.

- Por quê? – Ele levantou uma sobrancelha.

- Porque e programa de menina. – Essa foi à resposta mais tosca que eu já dei, ele bufou e se levantou.

- Tudo bem então, tchau amor. – E sai andando ate a porta, eu me levantei também e caminhei junto com ele.

- Tchau. – Dei um selinho nele, que sorriu e me puxou para um beijo mais demorado.

- Que horas vocês vão sair? – Ele perguntou.

- De tarde, umas..4horas. – Eu tinha que ir falar com Jaff ainda.

- Ta, eu falo com ela. – Ele se virou e saiu correndo, fechei a porta e fui em direção ao meu quarto, me jogando na cama.

 

 

POV Carlisle.

Após me despedi da minha Bisneta eu fui à minha antiga casa pegar minhas coisas para poder ir embora.

 

Eu já tinha tudo arrumado, então quando cheguei peguei tudo e corri ate Port Angels. Essa viagem havia sido boa, eu tinha conseguido ajudar minha Bisneta e ver como ela havia mudado e estava feliz aqui.

 

Em Port Angels fui direto para o aeroporto, e meu voou já estava para sair. Entrei no avião na primeira classe e me acomodei em meu assento, eu estava com saudade de todos, mas inclusive de Esme minha amada, um sorriso brotou em meus lábios ao lembrar de sua face e de sua voz dizendo que me amava.

 

[...]

 

O voou passou rápido e eu já estava em Horks, o dia estava fechado e chuvoso, era incrível como essa cidade parecia com Forks. Peguei um táxi para disfarça e fui para casa. Chegando eu encontrei minha família toda na sala me esperando, Leah, Brian E Alec também estavam presentes na sala, Esme correu para meus braços e me deu um abraço apertado.

- Meu amor, eu senti tanta saudade. – Ela disse no meu ouvido e eu sorri.

- Eu também. – Respondi beijando seu rosto.

 

Minha família me olhava curiosa, e eu sabia que agora era hora de inventar algo, Edward levantou uma sobrancelha para mim e fez cara de curioso, “Desculpe, não irei te contar Edward.” Disse em pensamento, e ele olhou para baixo.

- Posso saber onde você estava Carlisle? – Rosalie me perguntou em um tom irritado.

- Desculpe mais eu não poderei contar. – Disse em um tom serio.

- Que isso Carlisle? Nós somos uma família, e nunca tivemos segredos. – Rosalie praticamente gritou.

 

- Mas dessa vez eu não posso contar. – Eu não estava gostando nada de ficar guardando segredos, mas minha Bisneta havia me pedido e eu tinha dado minha palavra.

- Edward, faça algo, você lê mentes para que? – Ela gritou com Edward, Emmett levantou e segurou na cintura dela.

- Rose, meu amor, deixa o Carlisle, e assunto dele. – Ele disse baixo no ouvido dela, Rosalie respirou fundo e saiu da casa bufando, todos me olhavam curiosos.

- Não ligue para ela Carlisle. – Alice veio saltitando ate mim e me abraçou. – Estava com saudades. – Ela sorriu. – Na verdade, todos estavam com saudades. – E todos sorriram e concordaram com a cabeça, o único que não sorriu e ficou em seus próprios pensamentos foi o Brian.

- Eu também estava com saudades. – Sorri.

Todos conversavam e contavam às coisas que haviam acontecido enquanto estive fora, risadas quase sempre saiam e o único que continuava calado e distante era o Brian.

 

Após um tempo ele se levantou e foi para a varando sentando-se em um sofá que havia lá, dei um tempo e fui ver o que ele tinha, me sentei do seu lado e ele nem olhou para vê quem era.

- O que foi Brian? – Perguntei olhando para a chuva.

- Nada. – Ele respondeu baixo.

- Nada? Tem certeza? – Ele balançou a cabeça dizendo que sim. – Pode confiar em mim, eu guardo segredo.

- Eu só estou com saudades. – Ele disse baixo demais ate para minha audição avançada.

 

- De quem? – Perguntei, realmente não fazia idéia de quem ele estava com saudades.

- Da..da.. – Ele olhou para baixo. – Hinnata. – Sussurrou. – Eu queria saber se ela esta bem, eu sinto uma angustia quando penso nela que parece que ta me matando. – Ele disse baixo ainda.

- Ela esta bem, pode confiar. – Sorri tentando passar confiança. Mesmo não podendo contar que estive com ela, não poderia deixá-lo nesse estado só por não saber como ela está.

- Como você sabe? – Ele me olhou com os olhos cheios de esperança.

- Não da para apenas confiar no que eu to dizendo? – Perguntei levantando uma sobrancelha mais com um sorriso nos lábios.

- Eu confio. – Ele voltou à fita a chuva, com o olhar baixo, fiquei olhando para ele e então percebi que ele amava a Hinnata, eu já havia desconfiado, mas agora, ele com o olhar baixo por estar com saudade era impossível não percebe.

- Sabe, eu estava com ela em La Push. – Murmurei baixo, quase sem som, só para ele escutar, ele merecia saber direito como ela estava. Ele me olhou confuso e então sorriu.

- E o que você foi fazer lá? – Ele perguntou realmente interessado, da mesma maneira baixa e sem som que eu havia falado.

- Digamos que ela não estava bem. – Comentei sem muitos detalhes.

- O que? Ela tava com que? Me diz. – Agora com a voz aflita e nervosa ele dizia.

- Brian, não vou entrar em detalhes, mas agora ela esta bem, e isso que importa não? – Perguntei.

- Sim. – Ele suspirou e depois entrou para casa se juntando a todos novamente, eu o segui.

 

 

POV Hinnata.

Levantei da cama e fui toma meu banho. A água quente escorria por meu corpo e era tão confortável estar ali. Sai do banho e coloquei um short jeans e uma camiseta azul marinho; prendi meu cabelo em um rabo de cavalo e calcei meu all star preto e corri em direção a casa do Jaff. Chegando a casa bati na porta e Emily veio me atender.

- Bom Dia querida. – Ela me cumprimentou.

- Bom Dia Emily, o Jaff esta? – Sorri.

- Esta dormindo querida, mas se quiser pode ir lá acordá-lo. – Ela disse dando passagem para mim entrar.

- O assunto e de grande interesse, e acho que vou ter que acordá-lo. – Emily sorriu entendendo do que se tratava.

- Tudo bem, quer um pedaço de bolo?

- Quero sim. – Sorri, a comida de Emily era sem duvida a melhor.

- Depois eu levo para o quarto para vocês. – Ela disse indo em direção a cozinha e eu fui para o quarto.

Entrei no quarto e Jaff dormia tranquilamente, sem roncar, pelo menos Vanessa se deu bem, um cara que não ronca.

- Jaff. – Chamei alto, ele abriu os olhos e ficou me encarando confuso.

- O que você ta fazendo aqui? – Perguntou se sentando e passando a mão no rosto.

- Eu marquei de sair com a Vanessa, mas na verdade e para vocês se verem. – Sorri. – Nós vamos ao shopping as 4horas da tarde, esteja lá. – Ele abriu um sorriso imenso que parecia que ia rasgar seus lábios, levantou da cama em um pulo e me abraçou.

- Muito obrigado por fazer isso por mim. – Disse transbordando felicidade na voz.

 

- Que isso Jaff, você merece, e meu amigo não é? – Disse me afastando de seus braços.

- Obrigado mesmo. – Disse ainda sorrindo.

- Agora eu vou para casa. – Disse dando um beijo no seu rosto, e saindo do quarto. Emily estava na cozinha. – Tchau Emily.

- Não vai comer o pedaço de bolo? – Ela perguntou me amostrando o bolo de cenoura com calda de chocolate.

- Eu vou. – Sorri, e me sentei na mesa da cozinha.

- Que bom que você esta ajudando meu filho. – Ela disse sorrindo e comendo um pedaço de bolo também.

- Ele e meu amigo Emily, eu tenho que ajudar. – Sorri e comi um pedaço de bolo, que estava delicioso.

- Nem todos fariam isso. – Ela suspirou. – O pai da menina, e bem bravo. – Eu ri.

- Não é não Emily, e que ela e a filha mais nova entende?

- Claro, e ainda eles são “espécies” diferentes. – Eu fiz que sim com a cabeça e comi mais um pedaço de bolo. Jaff chegou à cozinha.

- Não ia embora? – Ele perguntou me encarando.

- Ia mais sua mãe me fez uma oferta irrecusável, sabe como é a comida dela. – Sorri e voltei a comer.

- Eu sei. – Ele olhou para Emily. – Tem para mim também mãe? – Emily sorriu e se levantou.

- Claro que tem meu filho. – Ela deu um beijo em seu rosto e foi pegar um prato para colocar bolo. – Toma querido. – Ele comeu em pé mesmo.

- Ta uma delicia mãe. – E olhou para mim. – Eu preciso da sua ajuda. – E fez cara de pidão.

 

- Pra que? – Levantei uma sobrancelha.

- Roupas, eu não quero ficar feio para Vanessa. – E sorriu.

- Ela não vai ligar para o que você veste Jaff, e sim vai ligar que vocês estão perto. – Revirei os olhos.

- Mas.. eu quero ficar o homem mais lindo para ela. – Ele falou baixo.

- Nos olhos dela você deve ser. – Esse povo com impressão, tem cada uma.

 

- Quem sabe? Me ajuda, não custa nada. – Fez cara de pidão de novo, revirei meus olhos e bufei.

- Ta eu te ajudo. – Dei um sorriso forçado.

- Então vamos a Port Angels agora, compra uma roupa. – Ele deu um imenso sorriso.

- Tem jeito? – Perguntei.

- Não, para de comer e vem logo. – Ele correu ate o quarto, colocou uma calça jeans e uma camiseta preta, e saiu do quarto com a chave do carro de Sam. – Vamos. – Levantei da mesa.

- Tchau Emily, tava uma delicia. – Sorri e beijei seu rosto.

- Obrigada querida, e volte outras vezes. – Ela me abraçou, retribui o abraço e sai correndo para fora da casa, pois Jaff já buzinava que nem maluco.

- Que demora. – Resmungou e eu dei um peteleco na sua orelha. – Ai, ta maluca?

- Não. – Me acomodei no banco e ele ligou o radio, que tocava uma musica que eu não conhecia.

Chegamos a Port Angels, e a cidade não estava muito animada, fomos direto ao “shopping” local que tinha algumas lojas com roupas legais.

 

Entramos na primeira loja, e as vendedoras ficaram secando Jaff, e ele nem reparava. Escolhi algumas roupas para ele e mandei ele ir prova, enquanto eu esperava ouvi uma vendedora murmura baixinho para outra.

- Essa esquisita que namora esse cara? – Uma voz irritante falou.

- Acho que sim amiga. – Disse a outra com uma voz fininha.

- Eu sou mil vezes melhor, não sou? – Pela pausa a amiga estava olhando.

- Claro que sim.

- Então essa garota vai perde o namorado, se pelo menos ela cuida-se do cabelo, passasse uma maquiagem, mas não, toda esquisita. – O sangue subiu pela minha cabeça, mas que abusada.

 

Jaff finalmente saiu da cabine de prova e estava muito bonito, com uma camiseta branca que realçava sua pele bem morena e cabelos curto, e uma calça jeans escura com um tênis preto, sorri e cheguei perto dele.

- Eu estou te ajudando, e você agora vai me ajudar. – Disse baixo e ele assentiu. Eu não ia deixar essas fulaninhas falar assim de mim. – Sabe amor, você esta tão lindo para nossa noite de hoje. – Sorri e ele me olhou sem entender. O puxei para ficar mais visível para as vendedoras nojentas e dei um beijo no canto da sua boca, ele se assustou mais não fez nada. – Sabe que eu te amo né. – Passe a mão no seu rosto.

- Eu também, eu também. – Ele disse isso, com a voz assustada, e eu fiquei com muita vontade de rir.

- Só que tem gente amor, que acha que você me trocaria por ela, vê se pode. – Ele olhou pro lado e viu a vendedora com cara de taxo. – Ainda me chamo de esquisita, pode isso?

- Claro que não, você e perfeita. – Ele finalmente entendeu.

- Você sempre diz isso nas nossas noites. – Dei uma risadinha, e a vendedora bufou.

- Amiga, acho que você não tem chance. – Disse a vendedora com a voz fina para a abusada, que revirou os olhos.

- Vai amor, troca de roupa que e essa que vamos levar, esta lindo. – Sorri e quando ele se virou dei um tapa na sua bunda. – Ai essa bunda de madrugada, e uma delicia. – Disse alto e me sentando com as pernas cruzadas.

 

Jaff saiu do provador com um sorriso nos lábios e quando eu levantei segurou na minha cintura, pagos a roupa e saímos da loja, não agüentei e comecei a rir, a cara da vendedora estava cômica.

- Eu tomei um susto quando você me beijou. – Admitiu entrando no carro.

- Eca, você acha mesmo que eu iria te beijar? – Ele me olhou como quem pensasse que sim.

- Você às vezes não regula as coisas. – Falou pensativo.

- Mas te beijar seria demais, e eu tenho namorado ta. – Cruzei os braços e me acomodei no banco do carro.

 

[...]

 

Logo já estávamos em La Push, Jaff me deixou na minha casa e partiu para sua. Eu falei para ele estar no shopping às 16h30min, porque caso Guto quisesse ficar de olho, ele poderia dizer que foi lar para comprar algo para mãe ou coisa do tipo.

 

Assim entrei em casa comi um misto e me joguei na cama, e fiquei com meus pensamentos bem longes, como já era de costume, meus pensamentos estavam em Brian, como eu sentia sua falta e como eu sofria por estar longe dele, isso era tão estranho.

 

Eu levantei sem nem ao menos perceber e peguei o telefone, era como se meu corpo tivesse controle próprio, fiquei encarando o telefone e o numero da casa do Biso Carlisle veio em minha mente. Meus dedos descontroladamente digitaram o numero e eu levei o telefone ao ouvido, chamou,chamou e por fim Esme atendeu.

- Alô? – Ela disse, mesmo sem saber quem era com um tom amoroso.

- Oi Esme, o Carlisle esta? – Minha voz saiu baixa, eu não queria falar com ela, e com ninguém dos Cullens.

- Hi.. – A interrompi.

- Shhh. Ele está? – Perguntei novamente.

- Não, ele esta no hospital, quer o telefone de lá? – Ela perguntou calmamente.

- Quero sim. – Esme me passou o telefone e eu logo já estava ligando para o hospital.

 

Logo a voz perfeita do meu Biso estava falando do outro lado da linha.

- Alô? – Falou.

- Oi Biso. – Disse calmamente. O estranho era, eu não sei por que eu estou ligando.

- Oi, o que aconteceu? Esta tudo bem? – Ele perguntou já nervoso.

- Esta sim. – Dei uma pausa. – Queria saber se você tem o numero da casa da Leah. – Me assustei com minhas próprias palavras, nem parecia eu mesma que dizia tudo aquilo, eu realmente queria saber o número mais, não pediria assim, na cara de pau, nunca.

- Ah. – Ele soltou uma leve risada, que eu não entendi. – Tenho sim. – Ele me passou o número.

- Obrigada Biso.

- De nada querida, e se cuida. – Disse desligando o telefone.

 

Logo eu já estava digitando o numero da casa da Leah, mas o que ta acontecendo comigo? Eu estou agindo como louca.

- Alô? – Disse.. Brian, meu corpo todo estremeceu, meu coração acelerou e eu dei um suspiro alto. – Alô? Quem ta ai? – Ele perguntou realmente curioso, eu queria ouvir mais daquela voz, só que não podia falar que era eu, soltei uma risadinha para vê se ele continuava falando. – Quem e o idiota do outro lado da linha? – Novamente meu coração acelerou mais ainda.

- Eu. – Murmurei baixinho e desliguei o telefone.

 

Certo, eu parecia uma criança retardada, corri para o quarto e me joguei na cama com um sorriso que parecia que iria rasgar minha face, meu corpo se sentia tão bem, me sentia realmente feliz.

O tempo passou tão rápido que eu só acordei para vida quando o telefone tocou, corri para atender.

 

- Alô? – Disse com a voz rouca por estar a um tempo sem falar.

- Oi Hi, você vai passar aqui em casa daqui a 30 minutos né? – Perguntou Vanessa, olhei para a cozinha que tinha um relógio na minha direção, é, o tempo realmente passou voando.

- Claro, vou sim. – Me lembrei que eu não tinha carteira ainda, e a única pessoa que me veio a mente foi Brad. – To indo me arruma, daqui a pouco passo ai. – Disse desligando o telefone, saindo correndo de casa em direção a casa do Brad. Chegando bati na porta.

- Que foi chata? – Brad tava na sala sozinho.

- Preciso que me leva no shopping. – Sorri amarelo.

- O que eu ganho com isso? – Ele levantou uma sobrancelha.

- Nada né, porque ganharia algo? – Balancei a cabeça fingido estar indignada. – Interesseiro.

- Amor, me leva no shopping? – Mari colocou a cabeça para fora do quarto e sorriu para mim.

- Claro. – Brad disso todo sorridente.

- Então, você passa lá em casa daqui a pouco ta? – Ele me olhou me fuzilando. – E eu tenho que buscar uma amiga.

- Quem? A irmã do sanguessuga? – Perguntou.

- Sim, bom eu to com pressa, então tchau. – Disse correndo para casa.

 

Cheguei em casa já pegando a toalha, corri para o banheiro, tomei um banho rápido e fui para o quarto pega uma roupa qualquer.

 

Coloquei uma calça jeans clara, e uma sandália que eu nunca usará com um saltinho pequeno dourada, uma blusa verde musgo com um decote em vê na frente. Eu estava animada, então passei um lápis de olho e deixei meus cabelos soltos. A buzina do carro de Brad tocou e eu peguei minha bolsa e corri para o carro, antes deixando um aviso para Billy dizendo aonde eu iria.

- Oi gente. – Disse animada.

- Que foi? Ganhou na loteria? – Perguntou Brad olhando para trás.

- Não chato, eu só to de bom humor. – Revirei os olhos e me encostei no banco, Mari tinha um olhar de expectativa.

- Ta bonita Hi. – Comentou ela.

 

- Obrigada. – Disse e fui dando a direção da casa do Guto.

 

Chegamos e Vanessa já estava na porta esperando e dando pulinhos, sai do carro e ela pulou em cima de mim.

- Hizinha! – Ela gritou no meu colo, sorte que eu tenho força.

- Oi Vanessa, isso tudo e saudade? – Tentei disfarçar porque Nahuel tava olhando desconfiado.

- Claro, senão o que seria? – Perguntou pulando no chão. Guto apareceu na porta e sorriu ao me ver.

- Você estão tão linda meu amor. – Ele caminhou ate onde eu estava e me deu um selinho.

- Obrigada. – Sorri sem graça, Guto respirou fundo e franziu o nariz.

- O cachorro também vai, eu quero ir. – Fez bico e eu dei um selinho.

- Amor, ele só vai nos levar, e depois vai nos buscar. – Sorri tentando acamá-lo.

- Podia ter me pedido, eu levava. – Fez bico de novo e eu dei outro selinho.

- Mas e que ele ia levar a Mari, então aproveitei entende? – Ele revirou os olhos.

- Ta bom, mas eu busco.

- Não! – Ele me olhou sem entender, mas se ele nos busca-se ele sentiria o cheiro de Jaff na Vanessa. – Quer dizer, não precisa amor. – Sorri amarelo. – Quando eu vim trazer a Vanessa, você vai lá pra casa. – Sorri tentando disfarça mais ainda.

- Ta bom então. – Ele beijou minha bochecha e eu corri pro carro com Vanessa atrás de mim.

Vanessa cumprimentou todos, e Brad seguiu para o shopping. Já na estrada do shopping eu e Vanessa saímos logo do carro, não estava a fim de ficar segurando vela.

- Obrigada por fazer isso por mim. – Ela disse toda empolgada. – Quero ver logo o lobão. – Sorriu.

 

- De nada. – Sorri de volta. – Eu vou ficar andando com a Mari e vou deixá-los a sós, mas nada de aprontar ouviu? – Ela fez que sim com a cabeça.

- Me espera. – Ouvi alguém grita e olhei para trás, Mari corria que nem uma doida, paramos para esperar. – Pensei que ia ficar sozinha. – Disse sem fôlego. – Hinnata, preciso da sua ajuda. – Sorriu.

- Precisa é? – Ela fez que sim com a cabeça. – Pra que?

- Coisas. – Sorriu sem graça.

 

Jaff logo chegou com a roupa que havíamos comprado, Vanessa quase babou.

- Eu tenho bom gosto né. – Disse no ouvido dela, que me olhou sem acreditar. – Eu sei, eu sei. – Vanessa revirou os olhos.

- Oi Meninas. – Disse Jaff, sorri para ele.

- Oi Jaff. – Disse Mari e eu ao mesmo tempo.

- Oi Lobão. – Vanessa suspirou, e Jaff riu, e eu também.

- Vanessa. – Chamei e ela me olhou com certa dificuldade. – Limpa aqui. – Passei o dedo perto da minha boca. – Tem baba. – Ela realmente passou o dedo na boca e ficou vermelha.

- Obrigada. – Disse baixinho e mais vermelha ainda, ela estava mesmo babando.

 

Não me agüentei e comecei a rir alto. Respirei fundo vendo que ela estava constrangida.

- Desculpe, estou feliz hoje. – Sorri amarelo. – Vamos Mari. – Olhei para Jaff e para Vanessa, e um babava pelo outros, e eles combinam, cambada de babões. – Tchau para vocês. – Sorri e sai puxando Mari.

- Você e do mal. – Mari disse rindo.

- Por quê? – Olhei para ela.

- A menina babando de verdade, e você rindo dela, coitada. – Ela balançou a cabeça e riu.

 

Entramos no shopping e começamos a andar.

- Você quer minha ajuda para que? – Perguntei parando perto de uma loja de roupas intimas.

- Eu decidi, eu vou .. você sabe com o Brad. – Ela sorriu tímida.

- Tem certeza disso Mari? Não precisa avançar as coisas.

- Eu tenho certeza, eu o amor mais que tudo. – Suas bochechas coraram. – Me ajuda a escolher uma lingerie?

- Claro. – Entramos na loja de roupas intimas e fomos ver alguns conjuntos.

 

Eu vi um vermelho com detalhes em preto, era realmente muito bonito, uma calcinha pequena melhor dizendo enfiada, e um sutiã de bojo, que tinha uns babadinhos, o sutiã tinha pequenos detalhes preto, que era apenas para da um charme.

- Eu gostei do vermelho. – Mari disse empolgada.

- Eu também, experimenta. – Ela foi no provador e experimentou, a calcinha ficou indecente, mas era para ser assim certo? E o sutiã ficou muito bonito. – Perfeito. – Ela sorriu e voltou para o provador colocando sua roupa de novo. Mari saiu vestida e com a lingerie na mão.

- Será que vai dar tudo certo? – Perguntou aflita.

- Claro que vai, eu já num disse que vocês são encaixe perfeito? – Ela fez que sim com a cabeça. Pagamos e saímos da loja. – Temos que comprar camisinhas.

- Ta bom. – Fomos em uma farmácia e compramos camisinhas femininas de sabor e camisinhas masculinas de sabor também.

 

Meu celular tocou e eu logo vi que o numero era de casa, atendi.

- Alô.

- Oi Hinnata. – Disse Billy. – Eu preciso que você durma na casa do Brad hoje de novo pode ser? – Droga.


- Claro vovô, só vou em casa depois pega roupa. – Ele suspirou aliviado.

- Ta bom, obrigado. – E desligou o telefone, Tchau para você também.

Guardei o telefone na bolsa.

- Quem era? – Perguntou Mari.

- Billy, e ele quer que eu durma lá na sua casa. – Sorri amarelo, e Mari fez cara de pânico. – Calma, eu vou resolver isso, o momento e de vocês dois.

- Obrigada. – Ela ficou com o rosto mais aliviado. – Vamos comer alguma coisa?

- Claro. – Fomos para a praça de alimentação e paramos no Mc.Donald’s.

 

Mari comprou um Mc. Lanche feliz, e ficou feliz da vida com o brinde, às vezes ela e estranha, eu só comprei uma coca e uma porção de batatas.

Vimos Vanessa e Jaff em uma mesa e fomos na direção deles.

- Vanessa preciso da sua ajuda. – Sorri para ela, que me olhou sem entender.

- Pra que?

- Sabe, Billy pediu para mim não dormi em casa hoje, e eu não quero dormi na casa do Brad, posso ficar na sua casa? – Sorri pidona.

- Mas e lógico, ai a gente faz festa do pijama. – Ela deu um gritinho histérico. – Você vai né Mari?

- Ah, hoje não, quero ficar um pouco com Brad. – Ela sorriu sem graça, e Vanessa olhou para a bolsa da loja de lingerie e entendeu tudo.

- A claro, vai curti o namorado. – Sorriu e voltou a babar por Jaff.

Por fim os dois pararam de babar um pelo o outro e deram um beijo, foi bonitinho eles se beijando, mas não e legal segura vela. Mari estava com a cabeça no mundo da lua, e eu estava com a cabeça na voz perfeita que eu havia escutado hoje.

- Vamos embora? Esta escurecendo. – Mari falou.

 

- Vamos. – Olhei para Jaff e Vanessa que ainda estavam se beijando e pigarreie, ambos me olharam fuzilando. – Credo gente. – Disse.

- Fala logo. – Jaff disse nervoso, calma cachorro, opa eu também sou.

- Vamos embora, vocês não podem ficar dando bandeira assim. – O rosto de Jaff murchou. – Semana que vem marcamos outra vinda ao shopping, e vou ver se levo a Vanessa lá em casa Jaff. – Ele sorriu fraco. – Fazer uma cessão de filmes, coisas assim. – Tentei animá-lo.

- Calma amor, vamos nós ver ainda. – Vanessa disse e ele logo sorriu.

- Tudo bem. – Eles deram um beijo demorado e por fim Vanessa se levantou.

 

Mari já havia ligado para Brad vir nos buscar. Saímos do shopping junto, Jaff foi direto para o carro e nos ficamos esperando Brad, que chegou 15 minutos depois.

- Eu to com o cheiro do Jaff, o que vou fazer? – Vanessa perguntou desesperada. Olhei para Brad.

- Brad, tira a blusa. – Ele olhou rápido para trás sem entender. – Anda logo Brad, palhaçada.

- Quer se aproveitar de mim Hinnata? Sou comprometido. – Riu parando o carro, ele tirou a blusa e jogou para trás.

- Esfrega em você. – Entreguei a blusa para ela que fez cara de nojo. – Ou e isso, ou não vai conseguir mais vê-lo. – Ela fez bico mais pegou a blusa, esfregando no rosto roupa e na parte do corpo amostra.

- Eu to fedendo agora. – Choramingou.

 

- Ei, o Jaff e lobo também. – Brad falou.

- Mas o Lobão não fede. – Ela fez bico, e eu ri. Segurei sua mão e comecei a esfregar as minhas mãos na dela. – Que isso Hinnata?

- Quer ficar com o cheiro só do Brad? Vai ser suspeito né. – Passei minhas mãos em seu rosto, e em algumas partes de sua roupa. – Mari, pode me emprestar seu casaco? – Mari na mesma hora tirou e jogou para mim, esfreguei o casaco nela também. – Perfeito. – Sorri sentindo seu cheiro, que estava uma mistura louca.

- Cadê o cheiro do meu perfume francês? – Choramingou sentindo o cheiro da sua mão. – Vamos logo para casa, preciso tomar banho.

- Ei, eu não sou fedida, ta. – Reclamei.

- Claro que não Hi, mas e que o cheiro dele. – Apontou com a cabeça para Brad. – Misturado com o de vocês não ficou legal.

- Eu não sou surdo ta? – Brad reclamou.

O caminho para casa foi todo assim, Vanessa falando que estava fedendo por causa do cheiro de Brad e ele reclamando.

 

Finalmente chegamos à minha casa, eu corri para o quarto e joguei algumas roupas na mochila, peguei minhas coisas de higiene. Mari e Vanessa entraram no quarto.

- Hinnata, eu preciso arrumar algumas coisas lá em casa, como eu faço? – Mari perguntou mordendo o lábio inferior nervosa.

- Eu prendo o Brad aqui, vai logo. – Elas já iam saindo pela porta. – Não, Vanessa, você pode levar a Mari nas costas correndo para casa?

- Lógico. – Vanessa sorriu. – Vamos? – Perguntou indo na direção da janela

- Ta bom. – Mari deu um beijo no meu rosto. – Me deseja sorte, e que eu não fale ou faça besteira.

- Te desejo toda sorte, e você não vai fazer besteiras. – Sorri e elas se foram, agora como eu ia prender Brad? Sai do quarto e sentei do lado do Brad que estava esparramado no sofá. – Precisamos conversar.

- Sobre o que? – E eu sei?

- Sobre mim, eu to precisando de ajuda. – Sorri amarelo.

- Cadê a Mari? – Ele perguntou rápido.

- Ta lá dentro do quarto com a Vanessa, sabe como é, papo de garota. – Sorri mais amarelo ainda e ele me olhou desconfiado.

 

- Ta, mas sobre o que você precisa de ajuda? – Levantou uma sobrancelha. Mas nem eu sei, ferrou.

- Er.. Hmm.. eu liguei para uma pessoa hoje. – Ele levantou uma sobrancelha.

- Grande coisa, fala logo Hinnata.

- Ta nervoso? Credo. – Me joguei no sofá, como eu ia enrolar ele? Era quase que impossível.

- Ligou para quem? – Ele suspirou.

- Para o Brian. – Disse baixinho, eu não queria comentar esse assunto com ninguém, mas o que mais eu poderia falar?

- Brian? Não e o otário? – Dei um tapa no seu braço. – Ta doida?

- Não fala assim do Bri. – Fiz bico.

- Sabe o que eu não entendo? – Perguntou Brad, e eu fiz que não com a cabeça. – Vocês moraram praticamente juntos, e só depois que o viu com a loira lá ficou assim, toda cheia de amor.

- Eu também não entendo. – Suspirei pesado. – E depois que eu virei cachorro então, parece que triplicou o que eu sinto.

- Não pode ser impressão, vocês não se viram. – Brad pensou em voz alta.

- Eu sei. – Me joguei em seus braços e ele me abraçou. – E tão estranho né.

- É. – Foi à única coisa que ele disse e cada um ficou com seus pensamentos longes, melhor dizendo, na pessoa amada.

 

POV Vanessa.

Mari tinha comprado umas velas bem exóticas, e que para a noite deles ficariam realmente lindas. Arrumamos todo o quarto, decorando com pétalas vermelhas e deixando somente as velas iluminando o quarto, seria tão lindo o momento deles.

 

Já tínhamos acabado de arrumar tudo e nos corremos de volta para a casa da Hizinha. Chegamos na casa e estava tudo em silencio, coloquei Mari sentada na cama e sai do quarto. Hinnata estava encostada em Brad com os pensamentos longe e ele igualmente.

- Ei, pessoas. – Estalei os dedos no rosto dos dois.

- A, já acabaram a conversa. – Brad disse voltando a si.

- E acabamos. – Olhei para Hinnata rapidinho. – Sabe, que queria de onde e a sua casa, pode nos levar lá quando você for embora? – Fiz cara de inocente.

 

- Claro. – Ele se levantou. – Vamos agora? – Fiz que sim com a cabeça e fui buscar Mari, que tremia mais que vara verde.

- Ei, vamos. – Ela se levantou pálida. – Acalme-se, respira, agora solta o ar de vagar pela boca. – Ela fez o que eu disse. – Isso, calminha.

- To com medo.- Admitiu. Eu fiquei com dó, e segurei suas mãos tentado acalmá-la.

- Vai dar tudo certo. – Sorri confiantes. – Vamos logo.

Caminhamos para a sala e Mari deu um beijo no rosto de Brad.

- Vamos amor. – Ela tentou parecer normal, coitadinha, tava tão pálida que nem ela querendo iria aparentar estar bem.

 

Mas Brad não comentou nada, andamos para o carro e fomos para a casa dele. Chegamos à porta da casa e Mari desceu correndo, entrando em casa desesperada, Hinnata desceu do carro também e quando Brad ia entrar em casa ela correu e ficou na frente da porta.

- Ai Brad, me ajuda, não estou bem. – Ela se jogou em cima dele e pediu ajuda com os olhos.

- Se acalma, o que você esta sentindo? – Perguntou realmente preocupado.

- Dor, muita dor. – Ela colocou mais peso em cima dele, eu estava doida para rir.

- Eu vou pegar água para você, se acalma.

- NÃO, er.. fica aqui comigo, a Vanessa pega, né? – Eu entrei rápido na casa e fechei a porta.

Fui no quarto e Mari já estava vestida, pronta para a noite.

- Pode deixar ele entrar. – Ela disse baixinho e tímida, eu não respondi eu só sai correndo, abri a porta e cheguei perto dele.

- Eu não sei onde fica os copos, pega a água lá? – Ele se levantou sem dizer nada e foi pegar a água, Hinnata me olho e eu entendi seu olhar, era hora de sair correndo e assim nós duas fizemos, corremos feito loucas para minha casa.

 

POV Mari.

Eu coloquei a lingerie e fiquei esperando no quarto, pensando se deveria mesmo fazer isso. Eu amo o Brad mais do que tudo, não da nem para explicar o meu amor por ele, e algo tão irreal, mas tão verdadeiro. A porta do quarto se abriu, me tirando do meu devaneio.

- Pode deixar ele entrar. – Disse, olhando nervosa para Vanessa, que tinha um olhar de compaixão. Ela saiu do quarto sem falar nada.

Eu caminhei ate a cozinha e me sentei na mesa de pernas cruzadas, eu tava tentando parecer sexy, só que acho que parecia mais uma ridícula tentando fazer uma coisa que eu não sou.

 

Brad estava entrando na casa com um rosto preocupado e minha vontade foi de correr ate ele e pergunta o que tinha acontecido, mas me lembrei que Hinnata devia ter inventado algo.

 

Ele já estava entrando na cozinha e quando olhou para mesa e me viu praticamente nua, arregalou os olhos mais depois sorriu sacana, e eu corei imediatamente.

 

POV Brad.

Eu realmente estava preocupado com a Hinnata, ela e toda problemática, e essa dor que ela sentiu foi estranha.

 

Será que o sanguessuga não tinha curado ela direito? Não consegui processar a resposta da minha própria pergunta, pois vi a mulher mais linda do universo sentada na mesa da cozinha totalmente sexy.

 

Foi impossível não dar um sorriso sacana para ela, que corou logo depois.

- Isso e um banquete para mim? – Perguntei ainda sorrindo.

- Só se você quiser. – Ela respondeu tímida e com o rosto totalmente vermelho. Aproximei-me dela e encostei meus lábios nos seus de leve.

- Você ainda tem duvida? – Perguntei com a boca ainda perto da sua, ela balançou a cabeça dizendo que não. – Eu te amo mais do que tudo. – Ela me abraçou.

- E eu te amo mais do que o infinito. – Sorriu fraco. – E sempre vou te amar. – E me beijou, um beijo que ela nunca havia me dado antes, um beijo mais quente, muito mais ousado, ela estava totalmente entregue aos meus braços, e eu me sentia o ser mais feliz de todo o universo.

 

POV Mari.

Brad me levantou da mesa e me levou para o quarto me colocando deitada na cama, o seu rosto estava tão iluminado, e o sorriso que ele tinha em seus lábios eram de fazer defunto levantar de caixão.

 

Brad deitou sob mim, mas apoiando seu peso nas mãos que estavam perto da minha cabeça, e me beijou, um novo beijo.

 

Sua língua percorria toda minha boca com muita agilidade e desejo, ele sugou minha língua e mordiscou meu lábio inferior. Eu estava começando a ser dominada pelo desejo.

 

Eu o empurrei e ele me olhou sem entender, e se sentou na cama, fui para seu colo sentando de frente para ele e voltei a beijá-lo com todo desejo que era permitido ser exposto por um beijo. Meu corpo se mexia em cima dele, e eu já sentia um volume em baixo de mim, senti meu rosto ficar vermelho mesmo eu beijando, aquilo era um pouco constrangedor.

 

POV Brad.

Mari estava me surpreendendo cada vez mais, primeiro com essa roupa sexy, depois aquele beijo maravilhoso e agora ela estava querendo comandar a situação e ainda rebolava em cima de mim.

 

Eu estava ficando doido, era uma sensação alucinante, e não agüentei ter só seus beijos e tomei um de seus seios com minha mão, o apertando, Mari gemeu baixinho sob minha boca e eu continuei com os movimentos em seu seio.

 

Larguei um pouco sua boca e percorri com beijos de seu rosto ate seu pescoço, dando muitos beijos no local e alguns chupões, Mari já gemia baixinho e agarrava meus cabelos e puxava-os e isso me deixava muito mais excitado.

 

POV Mari

Eu estava loucamente excitada com aqueles beijos no pescoço e os diversos chupão que eu recebia no mesmo local, e isso fazia meu corpo rebolar mais em cima dele e depois pressionar meu sexo contra o seu.

 

Por fim ele soltou um gemido alto e me empurrou para ficar deitada.

- Você esta me deixando louco. – Ele disse com a voz um pouco tremida.

- Você esta fazendo o mesmo comigo. – Disse com a voz tremida também.

Brad ficou, mas agressivo e puxou o sutiã com força rasgando-o, e abocanhou meu seio. Sua língua fazia movimentos circulares e às vezes ele dava chupões nos meus seios, mordidinhas de leve. Eu gemia muito, e alto.

- Ah Brad, não para. – Eu gemi, agarrando seus cabelos com força.

Brad passou para o outro seio fazendo a mesma coisa, eu me sentia completamente molhada, e estranhamente eu sentia necessidade de ter ele dentro de mim.

 

POV Brad.

Eu basicamente mamava nos seios da minha amada, e que seios. Ela tinha uma pele deliciosa, macia e com um gostinho adocicado.

 

Desci beijando sua barriga e cheguei ao seu sexo, que estava muito molhado, dei um beijo em cima do pano da calcinha e ela arfou alto. Puxei sua calcinha para baixo a deixando nua, olhei para ela que estava vermelha e depois voltei a apreciar seu sexo que piscava me querendo, abocanhei seu sexo sem pensar duas vezes e Mari gemeu muito alto.

- Ah Brad. – Arfou enquanto eu passava minha língua por cima do seu clitóris.

 

POV Mari.

Brad chupava meu sexo, me enlouquecendo, agora mais do que nunca eu precisava dele dentro de mim.

- Br-Brad. – Não conseguia falar direito, mas ele precisava saber da minha necessidade. – Não agüento mais. – Consegui dizer direito, ele parou o que estava fazendo no meu sexo e subiu pelo meu corpo me beijando e chegou a minha boca.

- O que você não agüenta mais amor? – Perguntou dando uma leve mordida no meu lábio inferior.

- E-eu preciso de você. – Disse sentindo minhas bochechas queimarem, ele sorriu e desceu meu corpo de novo com seus beijos, e voltou a sugar meu clitóris. – Ah, que delicia Brad. – Gemi de tanto prazer.

Brad me penetrou com sua língua, e começou a fazer movimentos com ela dentro de mim, senti meu corpo todo tremer e eu gozei.

 

POV Brad.

Mari gozou dentro da minha boca, e eu suguei tudo, ela tinha um gosto delicioso que era impossível deixar se desperdiçado.

 

Sua respiração estava rápida e seus batimentos cardíacos acelerados. Tirei meu rosto de seu sexo e fui olhar nos seus olhos.

- Te Amo. – Disse em seu ouvido.

- Eu também amo você Brad. – Mari disse e abriu um grande sorriso. – Agora eu que tenho que te dar prazer. – E agarrou seus lábios nos meus.

 

Quando o beijo estava começando a esquentar ela se afastou e me empurrou para trás.

- O que você vai fazer? – Perguntei curioso. Ela se sentou na cama, toda nua.

- Deita como eu estava deitada. – E corou.

Eu fiz o que ela pediu sem falar mais nada, pois eu sabia que ela e tímida e devia estar sendo difícil para ela fazer isso.

Mari começou a dar beijos pelo meu corpo, que ainda estava de roupa, e aos poucos foi tirando as peças, tirou minha blusa, e beijou toda extensão do meu abdome definido, puxou minha bermuda e ficou meio sem jeito, passou a mão no cabelo nervosa e tirou minha cueca, após ela tirar minha cueca ela ficou olhando para meu pênis que estava totalmente duro por um bom tempo.

 

POV Mari.

Eu sei que estou a algum tempo olhando para o pênis do Brad, mas é que .. Ele e muito grande e vai doer. Respira Mariana, respira, você e corajosa e ama o Brad, não vai amarelar agora.

 

Com há mão um pouco tremula toquei de leve em seu pênis, e recuei, eu não sabia o que fazer. Novamente toquei em seu pênis, e mesmo querendo recua comecei a fazer movimentos de vai e vem masturbando-o.

 

Brad soltou um gemido quando eu comecei a fazer mais rápido, e eu fiquei aliviada de ta fazendo tudo certinho, parei de masturbá-lo e ele soltou um som de que não havia gostado. Abocanhei seu membro e comecei a fazer movimentos com minha língua na cabecinha, eu não sabia se estava fazendo certo, mas continuei fazendo.

- Ah, Mari, chupa tudo. – Brad disse entre gemidos, e eu fiz o que ele disse. Comecei a fazer movimentos de vai e vem com a boca, e sempre quando voltava para cima passava a língua em cima da cabecinha. – Eu vou gozar. – Brad praticamente gritou e gozou na minha boca. O gosto não era muito agradável, mas eu não deixei cair nenhuma gota de seu gozo, engoli tudo. Brad por fim relaxou e eu engatinhei na cama e me deitei em seu peito.

- Fiz tudo certo? – Perguntei baixinho.

- Tudo mais que perfeito. – Sussurrou ele.

Levantei-me e peguei uma camisinha de morango, que eu havia comprado com a Hinnata, e entreguei para ele que sorriu.

 

POV Brad.

Mari me entregou a camisinha, e agora ela realmente estava entregue a mim. Tirei a camisinha da embalagem e coloquei no meu pênis rapidamente, Mari se deitou na cama e ficou olhando para no nada.

 

Fiquei em cima dela apoiando o pesa na minha mão, e beijei sua boca com muita vontade, ela retribuiu o beijo e eu me posicionei na sua entrada, roçando meu membro no seu sexo. Seu rosto dizia que estava com medo então não a penetrei.

- Tem Certeza Amor? – Perguntei carinhosamente.

- Tenho. – Ela mordeu o lábio inferior e fez que sim com a cabeça.

Coloquei só a cabecinha do meu pênis dentro do seu sexo úmido, e ela soltou um gemido de dor.

- Se tiver doendo me fala. – Ela só balançou a cabeça.

Fui devagar penetrando e ela foi comprimindo os olhos, ate fechá-los por completo, ela sentia dor, e isso me deixava angustiado. Comecei a fazer movimentos fracos e lentos para vê se ela se acostumava.

- Ah. – Ela soltou um gemido de dor.

- Desculpa. – Passei a mão em seu rosto, Mari abriu os olhos e sorriu.

- Ta tudo bem. – E eu aumentei um pouco a velocidade, apertando um de seus mamilos.

 

O gemido que antes era de dor agora dava passagem para um gemido de prazer. Eu a coloquei em cima de mim me deitando e fazendo-a cavalar. A sensação que eu tinha era a melhor do mundo, eu tinha a mulher da minha vida, linda, e inteiramente entregue a mim.

 

POV Mari.

Admito que quando o Brad me penetrou doeu horrores, parecia que ele era grande demais para ficar dentro de mim, mas depois me acostumei e agora eu estava cavalando rápido em cima dele, e não sentia mais dor nenhuma, apenas prazer, e vontade de fazer mais e mais rápido.

- Ah Brad. – Gemi de tanto prazer, realmente, sexo era muito bom.

- Geme alto meu nome Mari. – Brad Disse com as mãos no meu quadril me fazendo cavalar muito mais rápido.

- Brad. – Gritei, parecia loucura mais me deixava muito excitada.

Por fim chegamos ao orgasmo juntos e eu deitei sob seu peito.

 

Essa tinha sido a noite mais perfeita de toda minha vida. Meus pensamentos só me diziam uma coisa, eu era a pessoa mais sortuda de todo o universo, pois eu tinha um amor que eu sabia que era totalmente verdadeiro e para sempre. Acabei adormecendo em um sono profundo e totalmente feliz e tranqüila.


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Notas finais do capítulo

Oi Gente.
Desculpa a demora pra postar.
Eu vivo pedindo desculpa pelas minhas demoras, .-.
E que eu tava de castigo e em semana de prova, ai nada de computador..
Enfim, espero que gostem do capítulo e deixem um reviews, para eu saber o que estão achando.
beijooooos, e no feriado, eu posto mais.