Não tenha medo de me amar escrita por Cherry Chan


Capítulo 11
Festa: Parte II


Notas iniciais do capítulo

~Desvia das pedras. Sim, eu prometi que ia postar logo, mas a inspiração que é bom nada, né. Mas graças a Pan, que me deu dicas e me ajudou, eu voltei e consegui escrever algo novo. Então obrigada sua linda, e pela recomendação também, gostei muito, muito mesmo *---* Obrigado também, a todos que comentam e que não desistem da história ;=; Me desculpem mesmo pessoal. Boa leitura então!



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Estávamos conversando com a mãe de Sasuke, quando o pai dele e de Itachi, aproximou-se de nós. Tinha o visto apenas em fotos, e sua expressão séria era o que mais chamava atenção nelas. Isso me fez sentir um pouco nervosa, ainda mais quando ele me olhou da cabeça aos pés. E notei que a expressão rude das fotos, estava em seu rosto agora. Não sorriu e nem nada apenas deu um aceno de cabeça á Sasuke.

– Fugaku, essa é a Sakura. – Começou Mikoto. – A cuidadora do nosso filho. – Terminou e abriu um grande sorriso.

– Olá. – Ele disse frio.

– Oi. – Falei um pouco apreensiva.

Logo ele nos deu ás costas e foi conversar com outros convidados. O que fiquei imensamente aliviada. O jeito dele provocava um clima tenso. Ouvi os dois ao meu lado, soltarem um longo suspiro.

– Ah, ele é assim com todos querida, não se preocupe. – Disse ela, me olhando ternamente.

– Tem certeza?

– Claro. – Ela disse, e sorriu,

– É assim, até comigo. – Falou Sasuke com um tom meio zombeteiro, e amargo.

– Você sabe que ele sempre foi assim. – Reprendeu Mikoto.

– Claro, mas o Itachi é uma exceção. – Disse ele frio.

– Vou pegar uma bebida. – Mikoto, disse por fim, se virando e saindo rapidamente.

Apenas fiquei em silêncio, acho que não devia me meter em algo que não tinha á mínima ideia. Aliás, Sasuke nunca me falou muito sobre seu pai.

– Vamos pro quarto Sakura, quero dormir. – Apenas murmurei um sim em resposta.

Fui atrás dele, e quando já estávamos no quarto. O peguei no colo - o que já não tinha mais dificuldade em fazer agora – e o coloquei sentado na cama. Peguei uma camisa e uma bermuda confortável pra ele dormir. Ele estava com uma carranca enorme no rosto, era até meio engraçado. Parecia uma criança mimada. Mas me segurei, porque ele não estava mais com bom-humor, e isso era claro.

– Quer conversar sobre isso? – Disse despreocupadamente.

– Hum, não.

– Tem certeza? – Insisti, enquanto tirava as roupas que ele estava usando.

Aí, e como ele era lindo e... Para Sakura. Pelo amor de Deus. Agora não. Que eu to’ pensando!

– Vocês vai achar que eu sou mimado e... – Parou de falar e percebi seu olhar cair sobre mim, o que será? – Para de me olhar assim, e limpa essa baba.

– QUÊ? – Baba? Vá se catar Uchiha. Pensei. – Não inventa.

– Tá, mas voltando ao assunto...

– Não eu não vou achar isso. – Já estou achando, omiti.

– É que, desde quando eu era criança, ele sempre elogiava Itachi em tudo que fazia, e eu tentava impressioná-lo, o que nunca funcionava. Não importa o que eu fizesse, ele nunca me elogiava.

– Será que não é coisa da sua cabeça?

– Não. – Disse bravo.

– Tá, calma. – Falei pensativa. – Mas no fundo, ele te ama muito e se orgulha de você.

– Talvez. – Falou por fim, enquanto eu terminava de colocar a roupa nele.

Permaneci em silêncio por alguns minutos e depois desliguei ás luzes do quarto. Notei que Sasuke me olhava. Então dei um sorriso pra ele.

– Vem cá, Sakura. – Disse com a voz um pouco baixa.

– Algum problema?

– Não é nada demais.

Caminhei até a cama e me sentei na beirada. Senti algo quente segurar na minha mão, era a mão de Sasuke. Apertou a minha, por uns segundos. E isso me fez lembrar, que logo ele se recuperaria. E mesmo que eu soubesse o quanto estávamos próximos, algo me afligia. E eu não sabia o quê. Não, de forma alguma, não é o fato de que ele não irá mais precisar que eu o ajude. É algo á mais. Acho que deve ser medo. De nos separarmos. O que parece bobagem, mas minha intuição diz-me que não. Droga de intuição, e sexto sentido. Tomara que não seja nada.

– No que tanto pensa?

– Nada de mais, só estava pensando em como vai ser depois que você se recuperar. O que não vai demorar.

– Não me diga que vai sentir falta de cuidar de mim?

– Só um pouco eu acho.

– Mas a gente vai manter contato sempre

– Claro.

– Vem um pouco mais perto. – Falou, e eu me aproximei desajeitadamente.

– Não, perto do meu rosto.

– Ah, ok. – Me aproximei do seu rosto, um pouco ansiosa.

– Eu posso te beijar? – Perguntou.

– Não sei por que pergunta.

Dei o primeiro passo, e me aproximei mais. Nossos lábios se roçaram, seguido de um breve selinho. Afastei-me um pouco e olhei nos seus olhos. Olhos tão lindos e profundos. Que me hipnotizavam cada vez mais. Passei minha mão por seu rosto, o acariciando. Voltei á beijá-lo, aprofundando o beijo. Sua língua logo se enroscou com a minha uma acariciando a outra com desejo. Meus lábios se moviam em sintonia com os dele, saboreando seu gosto.

Levei uma das minhas mãos até seu cabelo, brincado com alguns fios. Senti o beijo se intensificar. Desci uma das minhas mãos até a barra de sua camisa, em seguida enfiando á por baixo do tecido. Percorri vagarosamente seu abdômen até seu peito, acariciando sua pele macia. O ar começou á faltar e tive de diminuir a intensidade do beijo, antes de me separar, mordisquei seu lábio suavemente.

– Eu... Eu vou ir pra festa, nos vemos amanhã. – Disse ofegante, saindo apressada dali.

Eu estava tão confusa. Estava misturando o trabalho com minha vida pessoal. Apesar de Mikoto e Itachi, dizerem que eu e Sasuke deveríamos ficar juntos. Parecia tão... Errado? Pelo menos agora. Eu nunca fiquei tão envolvida com á alguém á esse ponto. De sentir medo. Medo de nos separarmos, de... Eu nem sem mais. Quando olho nos seus olhos, minha alma parece se aquecer. E isso é tão estranho, tão chiclete, tão bobo. Eu não posso dizer que ele sente o mesmo por mim, mas também não posso dizer que não sente.

Ele meche tanto comigo, e eu acho que ele não percebe isto. De alguma forma é melhor, se ele soubesse como me sinto, acho que o clima ficaria pesado novamente. Como daquela vez no nosso primeiro beijo. Levou uns dias até voltarmos ao normal, e fingimos que nada tinha acontecido. É como se, eu não soubesse lidar com tudo isso, com todos os efeitos e sensações que ele me causa. Antes eu não dava tanta importância, mas agora, que ele está quase se recuperando.

Saí do quarto e ao invés de voltar pra festa. Fui pra casa. Estava atordoada demais pra ficar lá.

‘’Aquele pequeno beijo que você roubou, ele segurou meu coração e alma... ‘’.


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Notas finais do capítulo

Qualquer erro me avisem, não revisei, sim, sou preguiçosa ç.ç Comentem, deem sugestões, e tal. Beijos