The Heart Wants What It Wants ( HIATUS ) escrita por Lily, Miss Queen


Capítulo 7
Just a Little Bit of Love, Fights and Revelations


Notas iniciais do capítulo

Bem flores, aqui quem estar postando é a Lily e eu tenho muito o que falar.
Em primeiro lugar, eu quero agradecer a vocês, por todo carinho e amor nos comentários, especialmente de uma pessoa maravilhosa que nos deu a felicidade de receber seu comentário perfeito Gabriela Molina, eu particularmente amei o seu comentário e ele só fez me encher mais ainda de inspiração, super obrigada flor.
Em segundo de agradece a todos, temos 106 acompanhamentos e 18 favoritos, de verdade, não sei o que seriamos sem vocês e sem o apoio de vocês.
Vocês não sabem o quanto me deixam feliz ao ler seus comentários, o quando eu e a Miss Queen ficamos apaixonados por eles, enfim, só tenho a agradecer aos melhores leitores desse mundo.
E por ultimo, queria pedir a vocês que comentassem, nós amamos os reviews, mas são muito poucos comparados ao tanto de leitores.
Espero que comentem e que nos ajudem, um "gostei" já vai melhorar o nosso dia e muito, mas muito mesmo.



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“[...] Now my heart is ready to burst
‘Cause I, I feel like I'm ready for love
And I, wanna be your everything and more [...]”

Meio acordada, eu espantei uma cocéguinha em meu ombro. Aconteceu novamente, e eu tentei fazer parar de novo. As cócegas retornaram, deslizando por meu pescoço. Oh! Não era uma brisa aleatória ou alguma pena que tinha escapado do meu travesseiro. Aquilo eram beijos.
Com os olhos ainda fechados, eu sorri para mim mesma quando Maxon afastou uma mecha do meu cabelo a fim de encontrar um novo lugar para beijar. Acordar sentindo a respiração dele em minha pele era a melhor sensação do mundo, principalmente pelo fato de termos nos acertados.

– Bom dia, minha querida – deseja Maxon, um pouco antes de me beijar mais uma vez.

– Bom dia, Maxon – respondo com uma voz rouca, arrastada pelo sono. Não demorou muito para que eu voltasse a me pronunciar: – Por mais que eu esteja amando ficar assim com você, acredito que tenhamos que nos levantar. Ou nos atrasaremos para o café.

– Quem é você e o que fez com a minha America? – brincou ele, fingindo estar espantado, fazendo-me rir logo em seguida.

– Digamos que ela mudou um pouco, amadureceu um pouco, mas que ela ainda está aqui e ainda te ama perdidamente – afirmo com convicção.

– Então, desse modo, que sorte a minha princesa – sem esperar, logo após terminar de falar, ele me beija outra vez, um beijo doce e cheio de amor.

Aprofundávamos o beijo cada vez mais, e uma parte da minha consciência me informava que era errado, que não era a hora ainda, mas uma outra parte... Queria simplesmente me entregar por inteiro a ele. Ambas entraram em um conflito que, talvez a parte que eu tinha mais medo, vencesse.

Entretanto, para minha salvação, escutamos alguém bater na porta. Maxon se levanta e vai atende-la. Não consigo ver quem é exatamente, mas parece ser algum guarda, já que, sua estatura é mais alta do que o considerado comum para uma mulher.

– Acho que, mesmo que quiséssemos, não poderíamos mais ficar na cama – informa Maxon enquanto caminha em minha direção.

– Porque? – pergunto, curiosa, levantando-me e ficando à sua frente.

– O rei solicita minha presença em seu escritório – ele coloca as mãos em minha cintura, no mesmo momento que enlaço seu pescoço com meus braços. – Acho que não poderemos ir juntos para o café – diz por fim, e com isso, solto um suspiro.

– Talvez seja melhor assim. Tenho que falar com uma pessoa antes – indago rapidamente.

– Um tal príncipe da Rússia? – pergunta, e percebo um desgosto em sua voz – Não gostei nem um pouco da ideia.

– Maxon! – o repreendo. – Você sabe que eu te amo, só quero esclarecer tudo com ele, ser a primeira a contar sobre nós. Confia em mim?

– Claro que confio – rebate rapidamente, e em seguida, completa: – É nele que não confio. Mas não importa, te vejo no café?

– Sim, nos vemos no café – respondo não contendo um sorriso e dou-lhe um beijo demorado e carinhoso de despedida.

Sigo para meu quarto enquanto Maxon vai ao escritório do rei. Queria falar com Frederick, agrade-lo e dizer que nosso plano deu certo, mas antes de tudo tinha que me arrumar e contar para Les e Nic – já que as duas estariam no meu quarto, não nos vimos de noite.

– America, onde você estava? – indagou Celeste assim que adentre no recinto.

– O que aconteceu? – foi a vez de Nicoletta manifestar-se.

– Porque não dormiu no seu quarto? – em seguida veio Celeste de novo.

– Com quem estava? – e novamente Nicoletta.

Minha cabeça parecia girar. Revirei os olhos diante daquilo, fui bombardeada por todos os tipo de perguntas ao entrar no meu quarto. Finjo que não as ouvi e vou direto tomar banho, deixando escapar um "logo explico tudo a vocês".

Assim que tomo banho e me arrumo, sento-me na minha cama, sendo praticamente seguida por Nicoletta e Celeste, que me olham com cara de ansiosas, exalando curiosidade por todos os lados.

– Então... – ambas falam ao mesmo tempo.

– Bem – começo. – Não posso falar tudo para vocês, mas falarei o principal – elas me encaram com mais curiosidade ainda, chegava até a ser engraçado. Não demorou muito para que eu prosseguisse com o falatório:

– Eu e Maxon nos esbarramos ontem à noite. Nós conversamos e nos entendemos, agora ele acredita em mim, sabe o quanto eu o amo e me pediu em casamento. Estava indo dormir, mas ele não me permitiu. Pelo contrário, pediu para que eu dormisse lá, com ele, e foi o que eu fiz.

– Meu deus, Meri! – exalta-se Nicoletta. – Finalmente! Você vão se casar! – sorri diante daquilo.

– Sim, nós vamos – pronuncio tais palavras em meio a um suspiro de alegria.

– Mas e então, Ames... – começa Les, fazendo-me observa-la. – O que aconteceu ontem à noite, hein? – ela questiona de um jeito sugestivo.

– Celeste! – reclamo antes de jogar um dos travesseiros nela. – Não aconteceu nada! –garanti, mas ela pareceu não acreditar muito.

– Aham, sei! – sorriu fingindo-se de desentendida.

– Quieta! – mostro-lhe a língua divertidamente. – Agora se me dão licença, preciso falar com alguém. E preciso agora – digo por fim, imaginando que minhas companheiras tivessem entendido o que quis insinuar.

– Okay, mas só tome cuidado, tá? Tenho certeza que não queremos mais brigas por causa de um Maxon enciumando – indaga Nicoletta, soltando uma leve risada.

– Eu só irei agradecer pelo o que ele fez por mim – replico automaticamente. – Nos vemos no café.

Me retirei do quarto e fui atrás de Frederick. Vou até seu quarto, mas uma das criadas me informa que ele já saiu. O procuro por todo o resto do palácio, na esperança que ele não esteja no escritório com o rei. Em vão. Não o encontro em nenhum cômodo.

Então decido procurar em um último lugar antes de ir tomar café. Caminho em direção ao jardim e assim que ultrapasso a porta, o vejo. Ele está parado em cima da mini ponte localizada em uma miniatura de lago.

Não espero para ir ao seu encontro, e como Frederick não nota minha presença, eu coloca a mão em seu ombro, fazendo com que ele desperte imediatamente e vire-se para mim. Um sorriso desenha-se nos lábios dele.

– Bom dia, America – diz ele ao me abraçar.

– Bom dia, Frederick – respondo timidamente, sorrindo.

– Já tomou café da manhã? – pergunta.

– Não, eu queria falar com você primeiro – replico sem muita paciência.

– Claro, mas antes eu tenho que fazer algo – Frederick olha discretamente por cima do meu ombro e aproxima-se devagar. Logo em seguida, seu lábios já estão sobre os meus.

Fico extasiada. Não sei como reagir a esse beijo, mas quando estou prestes a empurra-lo e lhe explicar como eu e Maxon voltamos, sinto alguém me puxar contra seu peito. Assim que vejo, Maxon está postado a minha frente, lançando uma cara não muito boa para Frederick.

– Posso saber o que está acontecendo aqui? – pergunta, e posso sentir a fúria em suas palavras.

– Acredito que não seja cego, Maxon – ele rebate ironicamente, e então, completa: – Você viu muito bem o que aconteceu.

– Eu vou explicar, tá? – trato de interrompe-lo antes que a confusão aumente. – Foi apenas um mal entendido, Maxon, não se preocupa – afirmo com a voz doce, enquanto viro-me na direção dele e fico à sua frente. Não hesito em continuar: – Eu ia dizer à Frederick que estamos noivos, mas antes que tivesse a chance, ele me surpreendeu.

– Espera... – indaga Frederick, completamente surpreso – Vocês estão noivos?

– Sim, estamos – vocifera Maxon, contendo sua raiva, e em seguida, ameaça: – Então fique longe dela e que isso nunca mais se repita, ou não responderei por mim e por minhas ações. Espero ter sido claro com você.

– Maxon... – tento me manifestar, em vão.

– Vamos, America – ele encerra de vez a conversa, me guiando para dentro do castelo.

– Ei! Maxon! – chamo assim que estamos próximos a entrar no salão. – Ele me beijou de surpresa, não imaginei que faria isso. Mas não precisa disso tudo.

– É claro que precisa, America! – protesta ao me encarar com certa preocupação. Então, Maxon explica-se melhor: – Eu confio em você, mas tenho medo de te perder. Então peço que não se encontre mas com ele, por mim. Por favor.

– Tudo bem – me dou por vencida, e informo-lhe: – Mas tem algo que quero te contar.

– Depois do café vamos ao meu quarto e conversamos – concordo com a cabeça e adentramos juntos no salão.

O café foi tranquilo, mas com tantos olhares curiosos, Maxon não tiravas os olhos de mim, do mesmo modo que Clarkson agia – o qual estava com um sorriso no rosto, já que teria o que sempre quis, a aliança com a Itália –, assim como Nicoletta, Celeste e Frederick, que exibiam uma cara que eu poderia jurar dizer: “sei que não poderemos conversar, mas fico feliz por ter ajudado”.

Termino a refeição o mais rápido que consigo, saindo logo em seguida lado à lado com Maxon. Caminhamos em tranquilidade. Vamos até seu quarto sem pronunciar uma palavra sequer, mas não é um silencio irritante que sim instala, e sim um suave e agradável silencio, ao qual nenhum de nós queria quebra-lo.

– Então querida, o que queria me falar? – pergunta sem rodeios assim que adentramos no recinto.

– Eu não sou sua querida – replico divertida.

– Sim, você é – afirma ele enquanto se aproxima, deixando-me estremecida com a proximidade, no mesmo momento que começa a roçar nossos narizes. Logo, Maxon sorri ao declarar: – Você é minha. Minha querida, minha princesa, meu amor, minha esposa.

– Para sempre – sussurro em seu ouvido ao também sorrir.

– Para sempre – repete sem pressa, e me beija logo em seguida. Um beijo tão doce, cheio de amor, muito melhor que os da época da seleção.

Agora já sabíamos o que queríamos, eu tinha certeza, e assumia que estava perdidamente apaixonada por ele, fazendo assim nossos beijos melhorarem cada vez mais. Afasto os lábios dos dele devagar, porque sinto a necessidade de recuperar o ar e preciso lhe falar sobre o nosso plano.

– Amor, eu tenho que te contar algo. Mas peço que não fique chateado, tá? Por favor – peço, encarando-o no fundo de seus olhos. Ele solta um suspiro exasperado.

– Você gosta de outro, por acaso? – sua pergunta me surpreende. Nego com a cabeça e o beijo rapidamente. Não demora muito para ouvir a voz dele mais uma vez. – Então acho que posso encarar qualquer coisa que tenha a me falar – não consigo deixar de rir com o seu comentário.

– Maxon, o Frederick só me beijou por que eu pedi – informo, e ele franze a testa ao me encarar. Percebo que tenta começar a falar alguma coisa, mas eu o corto muito antes disso, e peço mais uma vez: – Não desse modo, deixa eu falar do começo...

"A Celeste quem teve a ideia de te fazer ciúmes. Ela achava que assim conseguiria nos juntar, fazendo você ver o quanto te amo e o quanto você mesmo me ama. Então Nicoletta deu um jeito de falar com o Frederick e envolve-lo nisso tudo, e ele aceitou. Frederick só estava me ajudando a te fazer ciúmes, Maxon, o objetivo sempre foi esse. Só que hoje ele me beijou muito antes que eu pudesse explicar tudo, que nós tínhamos voltado e que estávamos noivos. Eu te amo mais que tudo, e aceitei esse plano porque era minha última chance de ter você de volta."

– America, eu nem sei o que falar – abaixo a cabeça ao escutar tais palavras, mas ele ergue meu rosto novamente ao segurar meu queixo com carinho. Em seguida, admite: – Essa foi a melhor ideia que você já teve. E se não fosse por esse ciúme insuportável que eu senti, não teria coragem de enfrentar meu pai e muito menos de te pedir em casamento – ele se aproxima de mim, devagar, sem pressa, e mais uma vez volta a se pronunciar: – Eu te amo demais, princesa.

Dito isso, Maxon beija-me pacientemente, e como se o tempo tivesse congelado diante de nossos olhos, ele me pega nos braços e caminha até a cama. Nenhum de nós dois pensa em parar depois, não queremos e não nos importamos para as consequências. Tudo o que importa naquele momento é que nos amamos, que vamos nos casar. Serei dele, e ele será meu. Esse foi o momento tão esperado por nós, e por mais que eu sentisse medo e uma certa tensão, tudo aconteceu naturalmente, cheio de doçura e amor.

“[...] And I know every day I say it
But I just want you to be sure
That I am yours [...]”


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Notas finais do capítulo

Espero que tenho chorado, amado e se deliciado com essa capítulo.
Afinal nos amamos Maxerica e um Maxon ciumento, mas o que será que acontecerá daqui para frente?
Como seguirá a vida de Frederick?
O que Clarkson aprontará agora?
Como será a despedida de América e a chegada a Iléia?
Façam as suas apostas e nos digam o que acham nos comentários!
Beijos e até o próximo amores!



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