The Heart Wants What It Wants ( HIATUS ) escrita por Lily, Miss Queen


Capítulo 1
Coração ao fogo


Notas iniciais do capítulo

[Lily] Essa fanfic é minha e de uma amiga (Miss Queen). Eu criei o enredo da história e escrevo os capítulos, e a Miss Queen edita, corrige os erros, adiciona algo à mais, e cria os banners dos capítulos.
Ela da o toque final que, na minha opinião, melhora tudo.
Então essa fic é tanto minha quanto dela, porque afinal, ela tem um trabalhão corrigindo os textos). Acreditem, eu erro muita besteira na ortografia, e sem ela, essa fic não estaria perfeita. Bem, espero que gostem, curtam, sofram, e se divirtam conosco em mais essa fic.

Comentem!

[Miss Queen] Caraca, minha primeira história sobre A Seleção! Estou até emocionada.
Antes de tudo, agradeço logo a Lily, minha amiga queridíssima, por essa oportunidade tão maravilhosa de me aventurar no universo da diva Kiera.
Well, eu e a Lily nos dedicamos muito a essa ideia que surgiu, decidimos posta-la, e aqui estou eu, com mais uma fanfic para vocês.
Espero mesmo que vocês gostem, e claro, críticas são sempre bem vindas.

Enfim, enjoy o capítulo!



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“[...] The day I first met you
You told me you'd never fall in love [...]”

Eu sabia que ele estava magoado, mas nunca imaginei que ele falaria isso para mim, foi como se tivesse arrancado meu coração e o jogado ao fogo.

A multidão que se encontrava no salão de festas do palácio parecia aumentar a cada segundo, até que escuto uma voz, e é a voz de Gravil.

– Majestades! Senhoras e senhores! Estamos aqui hoje pois o nosso príncipe anunciará a sua escolhida. A nossa princesa! –a multidão aplaudiu e Gravil interviu: – Então, Vossa Majestade, o senhor pode nos anunciar nossa nova princesa?

Eu queria sair correndo dali, mas era algo que não podia fazer. Teria que esperar Maxon anuncia-la, e assim que ele e Kriss se apresentassem como príncipe e princesa, iriam se retirar do local, e eu iria atrás deles.

Maxon então se levantou, e assim, ficando a nossa frente, anunciou:

– É com toda honra e prazer, Gravil, que lhes apresento Kriss Ambers, a nova princesa de Ilhéia.

Estendeu a mão para ela, e Kriss se levantou, indo ao seu encontro.

– O senhor fez uma ótima escolha, Majestade - disse Gravil, com um sorriso um pouco estranho, e em seguida, completou: – Vida longa ao príncipe e princesa de Ilhéia! Vida longa!

E é claro que todos o acompanharam.

Kriss e Maxon se despediram, e assim como eles, eu me retirei do salão. Ainda teria que ir ao Salão Das Mulheres para me despedir das outras, já que elas ficariam para a celebração. Ao entrar no Salão, Celeste vem em minha direção e me abraça, sem mais esperar. Nós nos tornamos colegas há pouco tempo, mas quando ela quer ser uma amiga, chega a ser uma das melhores. Descobri isso em minha convivência com ela.

Ela abraçou-me ainda mais forte, e disse:

– America, o que houve? Eu pensava que... que você e Maxon estavam apaixonados, dava para ver isso.

Me afastei dela. Iria falar tudo para Celeste, mas então vi que Maxon e Kriss estavam vindo em nossa direção, e desisti da ideia no mesmo minuto. Seria estupidez demais.

– Eu também, Celeste, mas é complicado. Prometo que irei te explicar tudo –murmurei em um tom mais baixo do que o normal. Assim, Maxon e Kriss conseguiriam escutar.

Quando os dois vieram ao nosso encontro, ele foi o primeiro a se pronunciar.

– E sua família, America? Ainda não veio te buscar? –as palavras ditas por ele saíram frias e livre de qualquer sentimento. Consegui perceber isso logo de imediato.

Eu tentava dizer alguma coisa, qualquer coisa fosse, mas simplesmente não conseguia. Celeste então aproveitou a oportunidade para falar.

– Não, Majestade, eles não virão –havia ironia em seu tom, e todos nós a encaramos.

– Mas... porque não? –Kriss perguntou, visivelmente intrigada.

– Eu conversei com a família da America, e eles não virão porque ela irá morar comigo, em Clemont – replicou ela, toda ansiosa e empolgada. Eu a encarei, ia começar a falar quando ela voltou a se pronunciar. – E antes que fale alguma coisa, você não tem escolha. Você foi a única amiga que eu fiz, America, e eu queria muito que morássemos juntas. Iria ser maravilhoso, não acha? Afinal, o que você tem a perder?

Mesmo nesse momento tão doloroso, Celestes consegui arrancar um riso de mim, e eu a agradeci por isso.

– Tudo bem, vai ser divertido –assumi. – Mas tenho uma condição, ok? –ela me observou, completamente intrigada. – Nada de homens, somente duas amigas atrás de aventuras –propus, e ela pareceu gostar.

Sua resposta veio de imediato.

– Fechado! – Celeste me lançou um sorriso, e então, me abraçou novamente.

– Você não ficará para a festa, Celeste? –logo, Kriss voltou a se manifestar.

– Ah, claro! Como se, em toda a Seleção, nós tivéssemos sido amigas, não é mesmo? –ela rebateu entre um sorriso repleto de ironia. Maxon e Kriss a fitaram, chocados. – Minha querida, por favor, irei somente esperar a America pegar as coisas dela para irmos embora daqui –e após olhar firmemente para Maxon, completou: – Sem ressentimentos, Maxon.

– Oh, tudo bem – o príncipe logo tratou de responder, deixando claro que não se importava com nada daquilo. Então voltou-se para mim, e disse: – Claro. Se é o que você quer, então acho melhor você ir logo pegar suas coisas, senhorita America.

– Sim, Majestade, farei isso agora mesmo –o encarei, permitindo que Maxon percebesse meu sofrimento, mas ao contrário, nenhuma expressão se formou em seu rosto. – Felicidades para vocês dois. E claro, meus parabéns, Kriss. Eu realmente espero que você seja muito feliz –dei meu melhor sorriso, embora fosse falso, e me retirei do Salão, indo em direção ao meu quarto.

Antes de chegar ao meu destino, Gravil veio falar comigo, o que foi uma surpresa, não nego.

– Como está, senhorita America? Deve dizer, antes de tudo, que de minha parte, o príncipe devia tê-la escolhido ao invés da senhorita Kriss –disse.

– Ele escolheu a qual amava –menti para Gravil, e acabei mentindo para mim mesma.

– Creio que não, senhorita. Deste o início, sempre notei as trocas de olhares entre vocês dois, além do mais, o príncipe aparentava ser apaixonado pela senhorita. Desde o começo.

– Talvez você tenha se enganado –repliquei, querendo encerrar de vez aquele assunto, e ele assentiu. – Bem, tenho que ir. Foi um prazer, Gravil.

– Igualmente, senhorita America.

Saí do Salão e segui meu caminho de antes. Quando cheguei ao meu quarto, não havia ninguém. Dispensei as meninas mais cedo, assim seria melhor. Um guarda estava parado à porta, esperando minhas ordens para levar as malas. Entrei no quarto e tratei de trocar de roupa. Já quando estava guardando a última peça -meu último vestido do palácio, o ultimo pedaço dele que pertenceria a mim- na mala, escutei alguém adentrar no quarto. Sabia quem era, e portanto, continuei a arrumar a mala. Não queria encara-lo e começar a chorar ali mesmo, porém ele nada disse, e impaciente, me virei para ele.

O encarei, e ele, também me encarou. Firme.

– Maxon, eu... –suspirei, tentando começar a falar, mas ele não me deixou terminar.

– Nada do que você vá falar ou fazer irá mudar minha decisão, America. Não vai mudar o que você fez –Maxon me observava com uma expressão cheia de raiva. E magoa. – E não ouse sequer pronunciar essas malditas palavras novamente. Dizer que me amava foi a pior e mais dolorosa mentira que você poderia ter me contado.

– Não! Não era e nunca será uma mentira, Maxon! Eu... –tentei, mas novamente, ele me interrompeu.

– Chega! Não estou aqui para isso. Vim apenas para buscar o que me pertence – claro, sabia exatamente do que ele estava falando. As cartas, eu não queria entrega-las. – Quero-as agora, e que você vá embora o mais rápido possível.

Ao escutar aquelas duras e frias palavras, não me controlei, e uma lágrima escorreu sobre meu rosto. Sabia que nada mudaria aquilo, então, fui em direção a mala e peguei as tais cartas. Em seguida, entreguei-as para ele. Não me aproximei muito porque sabia que Maxon iria me rejeitar.

– Eu espero que você seja feliz, Maxon, e que Kriss seja uma ótima esposa. Que você encontre nela sua tão procurada confidente –não consegui encara-lo, então estava continuando a fitar minhas próprias mãos.

– Garanto que ela... será uma melhor esposa do que você jamais seria, America –naquele momento, perguntava-me onde estava todo o amor de Maxon por mim. Nem sequer reconhecia mais o homem à minha frente.

Desabei. Aquelas palavras destruíram os últimos e únicos pedaços que existiam em meu coração. Vestígios do amor que sentia por ele.

Maxon direcionou-se para porta, e antes de sair, disse-me suas últimas palavras:

– E antes que me eu me esqueça, agora sei o que você me contou no seu primeiro dia. Agora eu sei, e sinto, o que é me apaixonar e perder a pessoa que mais ama –ele deu um longo suspiro, e finalmente, completou: – Adeus, America.

Cínico! Ele disse as mesmas palavras que lhe falei no meu primeiro dia!

Naquela época, não sabia o quão errada estava. Não sabia o que era estar realmente apaixonada, o que era perde aquele que amava, porque a dor que senti quando perdi Aspen é apenas um incômodo bobo comparado a dor que eu sentia agora. Eu amava Maxon, e agora, nós dois sabemos o que é perde aquele que ama.

Tentei ser forte.

Segurei minhas lágrimas novamente, e chamei pelo o guarda. Não queria ficar mais nenhum segundo sequer no palácio. O guarda então pegou minhas malas e as levou para o carro. Acabei olhando ao meu redor uma última vez -o quarto que uma vez foi meu- e depois, comecei a segui-lo.

Quando cheguei ao carro, Celeste já estava à minha espera. De um certo modo, fiquei aliviada, não teria que ficar mais tempo algum aqui.

– Está pronta, Ames? –disse, e eu ri do fato dela usar meu apelido. – Uma nova vida nos aguarda –ela completou.

– Sim, Les, estou pronta, e espero que essa vida nova seja melhor do que a antiga –respondi, e ela percebeu a tristeza em minha voz.

– E será! Quando chegarmos na nossa nova residência, você me contará tudo que aconteceu, estamos entendidas?

– Tudo bem! – rebati, com um pelo menos um pouco de animação, e finalmente entramos no carro, indo em direção ao aeroporto.

[...]

Nosso voo foi tranquilo, e a viajem foi longa, mas do que o normal. Fomos conversando durante todo o percurso, comemos um pouco e nos divertindo. Depois, nós duas acabamos dormindo.

Após longas horas, quando chegamos ao nosso destino, a aeromoça nos avisou que havíamos chegado. Rapidamente, Celeste e eu nos arrumamos e descemos do avião. Ela estava com uma expressão que transmitia uma sensação de quem “não sabia onde estava”, como se nós duas tivéssemos sido levadas para a cidade errada.

Antes que eu conseguisse sequer pensar em falar alguma coisa, o motorista de uma limusine –creio que era a nossa– nos cumprimentou e informa:

– Bem vindas à Itália, senhoritas.

“[...] There's just one life to live
And there’s no time to waste, to waste
So let me give your heart a break [...]”


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Notas finais do capítulo

[Miss Queen] E é isso! Agora é com vocês, queremos saber a opinião de todos.
Ah, antes de tudo, aviso que eu e a Lily escolhemos o Max Irons para interpretar o Maxon, e claro, a Audrey Hollister como a America.

O que acharam? Devemos continuar? Ou não?

Até o próximo, meus amores.