Paixão Caipira escrita por Milena Magalhães Aguiar


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Olá >
Uma boa leitura!



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‘’ Eu erro. Perco a paciência e me estresso facilmente. Choro por besteira e dou risada do nada. ‘’

Já havia se passado mais ou menos uns dois meses que agente tinha se mudado para a fazenda. Todas nos já estávamos, acostumados com a rotina. O que eu mais gostava era ir para a escola. Aquela casa era muito grande.

Naquela manhã acordei com lambidas no rosto. Era a Amora. Eu a olho é fico com um pouco de dó a pobrezinha só ficava presa dentro do meu quarto. Me levanto ando devagar até a janela e á abro. Estava fazendo muito calor, o sol estava escaldante. Nada melhor do que ficar na piscina. Fecho a janela. Abro meu armário e pego o primeiro biquíni que encontrei pela frente. Coloco um shorts soltinho por cima e calço meus chinelos. Saio do meu quarto, eu estava necessitando de um solzinho precisava realçar um pouco mais da minha pela morena. Passo pela varanda onde mamãe estava com uma revista de modas na mão. Ela me olha e diz:

– Onde a senhorita vai?

– Para a piscina. – Digo sorrindo.

– Cuidado com esse sol em moçinha. Não se esqueça do protetor solar. – Alerta mamãe.

Desço os degraus da varanda e deixo mamãe sozinha novamente com sua revista de modas. Vou andando devagar até a parte de trás daquela casa enorme, onde a piscina ficava. Chego lá coloco uma toalha em cima de uma espreguiçadeira e me deito. Coloco meus óculos de sol e fico ali sozinha.

Havia um bom tempo que eu já estava torrando naquele sol que estava quase me matando. Estava muito quente. Me levanto e vou até a beira da piscina, coloco uma parte do meu pé na água. Que também estava quente por sinal. Vejo aquela Lucas caipira andando com um balde na mão em direção a um lugar que eu não conheci, ou talvez não me lembrasse. Eu muito curiosa vou andando atrás dele pé ante pé. Bem devagar e um pouco de longe para ele não perceber que estava o seguido. Ele para em frente a um chiqueiro, bem era o que aquilo parecia ser. O observou por algum tempo. Ele em um certo momento se vira em minha direção e com um belo sorriso diz:

– Oi! Chega aí. Vem me ajudar a cuidar dos porquinhos.

– Eu não. Credo! – Digo.

– Vem. – Diz ele rindo.

– Não. – Digo um pouco estressada.

– Vem logo metidinha. – Diz ele me puxando pelo meu braço.

– Eu não quero. – Digo tentando o empurrar.

– Poxa metidinha, vem para de charme. – Diz ele me puxando pelo braço novamente. Eu o empurro e, ele retribui. E assim o empurra, empurra começa. Eu tento me defender mas, ele era o dobro do meu tamanho e também mais forte do que eu. Quando percebo eu já estava dentro daquele chiqueiro fedorento.

– Que nojo! – Digo. – Eu quero sair daqui. – Continuo tentando o empurrar para sair dali o mais rápido possível.

Ele começa a rir e, me segura pelos punhos. Eu puxo meus punhos das mãos dele para fugir e acabo me desequilibrando e caindo deitada naquele lugar nojento. Antes de cai puxo Lucas pela blusa o fazendo cair em cima de mim. Ele começa a rir mais ainda, me deixando cada vez com mais raiva. Aquele cheiro era horrível me embrulhava o estomago. Ele se aproxima seu rosto do meu, sinto sua respiração rápida, seus lábios se encostam nos meus. Eu desvio o meu rosto e começo a chorar de raiva, nojo, nem sabia mais do que se tratava. Tinha caído em cima daquela lama misturada com caca de porco. Ele se levanta de cima de mim e me ajuda a levantar em seguida.

– Ai! Eu estou fedendo. Eca! – Digo chorando.

– Olha metidinha não fica assim, você é tão bonitinha. – Diz ele. Caipira convencido, quem ele pensava que era para me chamar de ‘ bonitinha ‘.

– Não me enche! – Digo saindo do chiqueiro.

– Toma um banho de mangueira antes de entrar em casa para não sujar ela toda. – Diz ele se aproximando de uma mangueira que ficava perto do chiqueiro. Ele liga a mangueira e joga aquela água gelada na minha cara.

– Seu estupido. – Grito. Tiro a mangueira da mão dele e o molho todinho.

– Aê metidinha?! - Diz ele tirando a mangueira da minha mão de novo. Eu tento fugir mais ele é mais rápido e me molha de cima a baixo.

A disputa pela mangueira começa e as gargalhadas também. Naquele momento me esqueci completamente daquela caída no chiqueira mas, o cheiro ainda estava péssimo. Após me lavar e tirar toda aquela sujeira de mim, volto á piscina pego meu shorts, e me enrolo na minha toalha. Coloco meus óculos e vou andando para casa. Quando chego em frente a varanda vejo que ele me observava de longe, dou um sorrisinho amarelo e, ele abre o maior sorriso para mim. Ele tinha um sorriso lindo e os olhos brilhantes. Balanço a cabeça e, entro em casa. Eu precisava de um bom banho urgente.

Subo as os degraus aquela escada gigante e corro para meu quarto. Amora me vê e começa a latir. Entro no banheiro ignorando seus latidos. Começo a me despir e ligo o chuveiro deixando aquela água morna refrescar meu corpo, minhas ideias. Depois começo a me ensaboar precisava tirar aquele cheiro horrível do meu corpo mas, aquele cheiro aparecia ficar encardido. Tomo três banhos seguidos e aquele cheiro insuportável não saia do meu corpo e, nem dos meus cabelos. Sem contar nas lavandas, perfumes e hidratantes corporais que havia passado nenhum dele havia tirando aquele cheiro de mim. Aquele cheiro estava grudado em mim.


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Notas finais do capítulo

Comentem por favor!
Beijokas :*