Paixão Caipira escrita por Milena Magalhães Aguiar


Capítulo 36
Capítulo 36


Notas iniciais do capítulo

Eii meus amores. Voltei, trago pra vocês o ante-penúltimo capítulo, um capítulo transbordado de choros e tristeza, foi muito dificil e triste para mim escrever esse capítulo. Eu não queria ter chegado a tanto mais foi á melhor forma que consegui fazê - ló.
Boa Leitura!



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‘’ Mais vale um fim desesperado do que um desespero sem fim! ‘’

Já entrei no quarto do hospital onde a Paulinha estava chorando. Andei de vagar até a cama e a olhei, ela estava com os olhos fechados aparecia dormir. Eu não queria atrapalhar seu descanso. Me virei em direção a saída e ouvi ela dizendo bem baixinho:

– Helen.

Me viro novamente em sua direção e vou até ela.

– Lucas.

Lucas faz o mesmo, eu fiquei do lado direito da cama e ele do esquerdo. Ela começa a dizer com certa dificuldade.

– Sei que eu errei feio com vocês. Mais eu estava cega. Cega de inveja digamos assim. Sempre tive uma inveja absurda de você. Ás vezes até eu mesma me espantava. E quando eu vi o Lucas fiquei encantada, com algo que não era meu e nem nunca vai ser. Eu peço perdão a vocês de coração, por tudo que eu fiz de mal...

– Não precisa pedir perdão. – Diz Lucas comovido.

– Se eu não ouvi o perdão de você eu não vou morrer em paz. – Ela diz com dificuldade.

– Nos lhe perdoamos. – Digo chorando.

– Sim. – Diz Lucas dando livre curso as lágrimas.

Abraçamos Paulinha e choramos os três juntos. E em alguns minutos ela teve uma leve melhora começamos a nos lembrar dos tempos de crianças do quanto aprontávamos e brigávamos freneticamente. Riamos ás vezes. E ela falava algumas vezes também com bastante dificuldade.

– O horário de visita acabou. – Diz uma enfermeira entrando no quarto.

Paulinha faz uma cara triste de decepção. Lhe dou um beijo na testa e o Lucas faz mesmo. Chego á porta e me despeço com um aceno. Eu queria muito que ela conseguisse se salvar daquela doença, mais pelo que pude ver seria difícil. Nos despedimos da minha tia e a minha mãe que iria passar a noite fazendo companhia para minha tia como todas as outras.

Saímos do hospital e pegamos um táxi, não via a hora de chegar em casa tomar um banho e descansar um pouco. Passava das 24:00 horas quando finalmente chegamos em casa. Dou um selinho no Lucas e vou para meu quarto. Tomo um banho demorado, a imagem da Paulinha me pedido perdão não saia da minha cabeça. Coitada. Sai do banheiro enrolada na toalha e Lucas estava lá me olhando, olhando sério. Começo a rir nem sei de que ou porque, ele faz o mesmo. Abro meu armário e pego um pijama larguinho. Me jogo na cama junto do Lucas e da Amora e apago.

***

Meu celular tocava com insistência. Abri um pouco dos meus olhos e o peguei em cima da mesinha de cabeceira. Atendo, sem ao menos vez quem era e uma voz um tanto quanto modificada pelo choro diz:

– Filha, aconteceu. Infelizmente a Paula acabou de falecer. – Era minha mãe.

Aquela noticia veio como um choque uma bomba. Por mais estranho que fosse eu senti uma dor forte no peito, talvez aquilo mostrasse que apesar de tudo eu gostava dela, obvio éramos primas. Então começo a soluçar alto e deixo o meu celular cair de minha mão. Sinto lambidas em minha perna e um abraço muito forte e acolhedor.

– Ela se foi. – Digo quando consigo me conter do choro.

– Eu sei querida. – Diz Lucas.

Começo a soluçar alto novamente e desta vez a porta do meu quarto se abre era meu pai. Lucas se afasta e em seguida meu pai me abraça.

– Não fique assim filha. Ela se foi, mais foi porque era chegado o momento dela. Assim Deus quis, temos que compreender.

– Eu sei pai. – Digo entre soluços.


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Notas finais do capítulo

Espero que não fiquem tristes comigo. Comentem, beijinhos e até o penúltimo capítulo



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