Paixão Caipira escrita por Milena Magalhães Aguiar


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Outro capítulo especialmente para minhas leitoras queridas.
Boa Leitura!



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‘’ É foda ficar na dúvida se vele a pena insistir ou se é apenas tempo jogado fora. ‘’

Quando cheguei em casa fui direto para sala de jantar meus pais e meu tio já estavam sentados a mesa na minha espera pra começarem a comer. Eu estava atrasada, coisa que raramente acontece. Depois de cumprimenta – lós me acento e me sirvo com um pouco de macarrão, batata frita e suco de caju. Após comer vou para meu quarto e me troco, visto um pijama leve. Iria dormir um pouco precisava descansar para curtir bastante a noite com o meu caipira lindo. Me deito em minha cama e durmo rapidamente.

Acordo e já estava de tardinha, quase escurecendo. Me levanto e vou ao banheiro. Depois de me despir abro o chuveiro, e tomo um banho bem demorado, coisa que não fazia á um bom tempo. Me seco e volto para meu quarto. Abro meu armário a procura de uma roupa legal, e escolho uma calça jeans, uma regata simples, calço uma sandálias baixinhas. Faço uma maquiagem leve, arrumo meus cabelos, pego minha bolsa e saio do meu quarto. Vou a cozinha e faço um lanche, saindo logo em seguida á procura do caipira. Eu o encontro assentado em um banquinho em frente a sua casa que ficava atrás da casa grande da fazenda, me aproximo e digo:

– Estou pronta.

– Pra que? – Ele diz me olhando de cima a baixo.

– Não faz de besta caipira. Anda logo estou pronta, vamos.

– Eu não vou Helen.

– Porque?

– Eu já falei que não muita aproximação de você!

– Muito menos eu! Eu só quero ir ao parque de diversões. Não aguento mais ficar só nessa fazenda o tempo todo. – Digo, ele depois de bufar diz:

– Você promete que não vai tentar nenhum tipo de aproximação?

– Prometo! – Minto.

Abro um sorriso e saio andando com ele do meu lado, ele busca a caminhonete, logico que eu não ia chegar no parque de diversões naquela geringonça. Entramos e ele faz a caminhonete andar. No caminho vamos sem trocar um palavra, e eu não conseguia tirar meus olhos dele. Chegamos em frente ao parque e ele para a caminhonete e descemos. Entramos no parque, ele estava com uma cara fechada, uma cara que eu nunca tinha visto. Ele estava muito estranho, não foi esse caipira que eu conheci e pelo qual eu acho ter me apaixonado. Sim, eu acho que estava apaixonada por ele.

– Você vai andar em todos os brinquedos comigo. – Digo.

– Claro que não.

– Claro que sim caipira. – Eu o corrijo. –Olha eu te prometi que não vou fazer nada.

– Ok metida. Onde você quer ir primeiro?

Olho em volta para ver quais brinquedos tinha ali. Nenhum era bom na realidade, eram todos uma boa porcaria, na verdade uma ótima porcaria. Com muito custo decidi que iriamos no carrinho de bate – bate. Vou andado em direção ao brinquedo com o Lucas atrás de mim.

Entramos em um carrinho vermelho e eu deixo ele pilotar, ele era bem mais experiente do que eu. Começamos a bater um outro carrinho e nos divertimos muito, consigo fazer ele ri várias vezes. Tinham poucas pessoas no parque, com isso ficávamos mais tranquilos, não tínhamos que ficar desviam de várias pessoas e ter que entrar em multidões coisa que o Lucas não curtia muito. Fomos em vários outros brinquedos, e nos divertimos muito. Ele era lindo, ainda mais quando abria aquele sorriso que o deixava mais lindo ainda.

Depois de ir em quase todos brinquedos, cansados nos assentamos em um banquinho. Nos estávamos com fome. No banquinho onde estávamos tinha um carrinho de cachorro quente, então resolvemos comer. Eu sei que engorda mais eu estava com fome, e comi um com muita luta. Sou péssima pra comer, como sempre muito pouco.

Quando acabamos de comer, fomos caminhar um pouco. Eu estava me sentindo extremamente gorda, só porque comi um cachorro quente eu era muito paranoica com essas paradas de engordar. De repente passa um vento frio e eu me arrepio toda. Olho para Lucas e vejo que ele me observava discretamente. Ele se aproxima de mim e me abraça carinhosamente. Não sei porque mais me senti tão bem naquele abraço que me aqueceu levemente. Eu me sentia muito bem quando eu estava com ele, e quando tínhamos um contato a mais então nem se fala. Ele estava sendo meu porto seguro, acho que só estava naquela fazenda ainda por causa dele. Mais ele parecia não perceber isso, ou talvez percebia e até sentia o mesmo que eu, mas não queria assumir uma posição correta sobre isso. Tomar uma decisão definitiva. Ele cola seu rosto no meu e se aproxima de mim encostando seus lábios no meu, e em pouco segundos estávamos nos beijando. Depois de um longo beijo me afasto, o olho ele ainda estava com os olhos fechados.

– Porque me beijo? Você falou que não queria. – Digo.

– Nem eu sei o porque deu ter feito isso. – Ele diz abrindo os olhos.

– Não te entendo. – Digo tentando esconder minha pequena alegria que se acaba assim que ele torna a dizer.

– Nem queira me entender. Foi só um beijo, acabou. Vamos embora. Estou cansado, amanhã tenho que trabalhar, não tenho a vida ganha igual você. – Ele diz totalmente grosso comigo.

Meus olhos se enchem de lágrimas, começo a andar rápido para ver se o alçava ele já estava quase saindo do parque. Entro na caminhonete, e enxugo uma lágrima que tinha teimado em cair. Ele da á partida, e logo chegamos em casa novamente sem trocar nenhuma palavra. Saio da caminhonete e ele sai em seguida. Ele puxa me ante braço me virando em sua direção.

– Desculpa. Não foi minha intenção te tratar mais muito menos te deixar triste. Eu juro que eu não quis mesmo.

– Tá bom Lucas. Agora me deixa ir.

Ele me puxa e me da um abraço muito carinhoso, outra lágrima cai e eu saio correndo, não queria que ele me visse assim.

– Tchau tá.

Escuto ele gritar assim que chego á varanda. Entro em meu quarto e lá desabo. Eu não queria que fosse daquela maneira, eu queria ele pra mim e queria ser dele. Mas não sei se conseguiria isso, ele estava irredutível ou talvez eu que estivesse errada.


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Notas finais do capítulo

Comentem. Beijos *-*



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