Herdeira das Sombras escrita por Misaki


Capítulo 24
Capítulo XXIII : Extra POV’s Sasuke




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Nos últimos dias temos nos preparado para a guerra. Esperaríamos Gaara atacar primeiro. Temos chamado os nossos aliados de todos os clãs de várias espécies. Eu estive tão ocupado que mal tive tempo para passar com Sakura. Espantei-me ao chegar ao quarto dela para vê-la e não achá-la lá. E para me deixar mais angustiado ainda recebemos um novo recado de Gaara.

“ Vocês estão convidados para uma execução que irá entrar para história. E que também será marcada pela minha coroação como governante supremo de vocês. Amanhã. No grande salão do conselho. “

Eu não acredito que aquele desgraçado está com Sakura. Por que ela se entregaria? Eu tinha que chegar naquele salão antes dessa execução. Eu tinha que impedir aquela execução. Avisei a todos e saí na frente deles, eu não tinha tempo a perder. Fui na minha velocidade máxima. Cheguei lá e logo na entrada os guardas daquele desgraçado me atacaram de surpresa. Não tive nem tempo para me defender.

Os cretinos me seguraram e me levaram à força até uma que ficava no alto, com uma visão ampla daquele salão que estava abarrotado de gente, gente querendo ver sangue. Todos cretinos que se eu pudesse mataria. Não estão nem aí se alguém vai morrer ou não. Os guardas ainda me seguravam quando me obrigaram a entrar numa sala. E lá estava o desgraçado. Aquele cretino ruivo.

— Há quanto tempo velho amigo ?

— Não somos amigos. Onde ela está !?

— Não vai nem me cumprimentar ?

— Pare com esses seus joguinhos.

— Sua amada está numa cela bastante desconfortável só esperando pelo momento da execução dela.

— Deixe-a em paz. Mate-me no lugar dela.

— Seria prazeroso matá-lo, porém não seria vantajoso. O que eu ganharia com a sua morte ? Nada. É melhor matá-la e poder ser coroado governante absoluto e me deliciar com seu eterno sofrimento.

— Seu desgraçado!

— Desculpe-me, mas tenho que me retirar agora, tenho uma execução para realizar.

Logo depois vi pelas enormes janelas da sala Gaara entrando com ela. Ela estava linda com um longo vestido branco. Ele estava a levando, acorrentada, até o centro do salão onde havia uma espécie de palco com um suporte de madeira em cima. Ele a amarrou lá e começou a falar.

— Hoje vocês presenciaram a execução desta criminosa, que também é a última Haruno. Uma execução que entrará para historia, pois aqui acaba a linhagem do clã Haruno, e após isso eu serei coroado governante supremo de vocês, por ser o segundo com mais poder no submundo.

Aquelas criaturas, ao invés de vaiá-lo, aplaudiram-no.

— Como é uma execução especial, não cortaremos a sua cabeça para evitar muito sofrimento a ela, pelo contrário, iremos queimá-la como as antigas bruxas de Salém queimaram.

Mais aplausos.

— Demos início então.

Ele colocou fogo na base de madeira e em poucos minutos o fogo começou a se alastrar por todo o corpo dela. Eu estava me sentindo impotente, sem fazer nada. Eu não conseguia sair do lugar.

Eu não conseguia nem olhar aquilo. Enquanto ela era queimada viva as pessoas aplaudiam. Em um determinado momento ela olhou para cima e encontrou o meu olhar e, ao invés dela gritar ou chorar de dor, ela sorriu, ela olhou para mim e sorriu.

Seria o seu último sorriso. Ela foi consumida pelas chamas e eu não estava fazendo nada. Num excesso de fúria eu consegui me soltar, mas já era tarde de mais. Dela não havia restado nada. Fui atrás de Gaara. Agora seria nossa última luta. Ou eu matava a ele ou eu me matava. Ele ainda estava no meio do salão. Fui até ele e o peguei pelo pescoço de surpresa. Ele não esperava que eu conseguisse me soltar. Eu estava tão irado que arremessei longe. Eu estava insano. Peguei um pedaço de madeira enorme que havia desprendido de uma mesa. Fui atrás dele e ele ainda estava tonto por ter sido arremessado. Aproveitei aquele momento de fraqueza e amarrei-o no pedaço de madeira. Voltei ao grande salão e o coloquei no meio. Depois ateei fogo nele. Ele nem consegui se defender, pois logo o fogo ficou alto demais e o consumiu. Arranquei todas as vigas do teto para aquele lugar hediondo não existir mais. Houve correria e histeria por parte dos convidados que corriam tentando sair daquele salão enquanto a construção desabava.

Eu não me importo com eles. Não estou me importando com nada no momento. Corri para longe. Longe de tudo e de todos. Corri para a floresta. Eu só precisava esfriar minha cabeça e meu coração, pois se não o fizesse eu morreria. Morreria porque meu coração deseja parar de bater por não ter mais a minha rosada.


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