Acordei com Sasuke me chamando. Ele disse que tínhamos visita. Levantei-me mesmo não querendo. Fui até a sala e lá estava no sofá uma mulher loira com os seios enormes. Ela parecia estar um pouco bêbada, mas eu ignorei esse detalhe.

— Olá criança. Estou aqui para desfazer sua ligação de sangue com Sasuke.

— Tem mesmo como desfazer isso ? — Eu perguntei.

— Há solução para tudo. Não tema. Isso é mais fácil para mim do que perder todo o meu dinheiro em apostas.

— E olha que a Tsunade é péssima em apostas — Disse Ino entre risos.

— Calada Ino! — Esbravejou Tsunade.

Ela veio até mim com a mesma aura verde que Ino usa só que a de Tsunade era bem mais viva e forte.

— Pronto. Você está livre criança.

— Só isso ?

— Você queria o que ? Fogos de artifício e explosões ?

— Não — Eu disse corada de vergonha.

Ela saiu cambaleando até a porta e foi embora.

— E agora ? O que faremos ? — Eu perguntei.

— Continuaremos com o seu treinamento. Você ainda tem um povo para governar.

E os dias se seguiram com treinamentos e mais treinamentos, marcas recebidas. Eu não conseguia mais dormir só, então eu sempre pedia para dormir no quarto de Sasuke, apesar de não acontecer nada entre nós, nossa relação ficou estranha.

Logo se passaram dias, semanas, meses...

Tudo estava calmo e tranquilo, mas isso não seria para sempre, esses quatro meses que se passaram sem nenhuma ameaça foram somente mais um motivo para ficar alerta para o que estava por vir.

Finalmente a ameaça se manifestou, quando menos esperávamos.

Era noite, Ino estava preparando um jantar para mim. Eu estava lá fora olhando as estrelas, Sasuke me fazia companhia.

— O que você acha ? — Eu perguntei.

— Acho do que ? De toda essa calmaria ?

— Sim. Isso é estranho.

— Não se preocupe. Eu te manterei segura.

— Eu sei. A questão é até quando — Nesse momento eu me virei para encará-lo e ele estava me olhando — O que você sente por mim Sasuke ? Você me protege só por obrigação ?

— Eu te protejo porque o meu coração me diz para fazê-lo.

— E o que você sente por mim ?

Sasuke nesse momento não respondeu nada. Ele só pegou meu rosto entre suas mãos e me beijou com desejo, com excitação, foi o nosso primeiro beijo nesses quatro meses.

— Eu não sou bom em expressar sentimentos, mas espero que isso tenha sido suficiente — Ele disse.

Eu o beijei e ficamos nisso até Ino chamar para o jantar. E durante o jantar um corvo entrou pela janela e me atacou. Logo Sasuke a tirou de cima de mim e o jogou no chão morto.

— Você está bem ?

— Estou.

Ino se aproximou do corvo e pegou uma mensagem que estava entre suas patas.

— “ Isso foi só uma amostra do que está por vir. A guerra está próxima e o meu objetivo é matar essa vadia de cabelo rosa. Vocês não terão como protegê-la. Entreguem-na à mim ou morram. Se considerem avisados.

Gaara “

Sasuke pegou o bilhete e o queimou.

— Quem ele pensa que é para nos ameaçar assim ?

— Temos que fazer algo Sasuke. Mandarei uma mensagem a todos os nossos aliados do submundo para ficarem alertas. Eles ficarão do nosso lado — Disse Ino que logo correu para o telefone.

— Sasuke, o que faremos ? — Eu perguntei.

— Você não precisa se preocupar. Eu te protegerei.

Dizendo isso ele me pegou pela nuca e me deu um beijo calmo e doce, mas que logo ficou sedento e rápido. Ele me beijava como um alcoólatra bebia álcool. Ele me carregou até seu quarto e me jogou na cama. Eu comecei a tirar a sua camisa e ele violentamente rasgou o meu vestido.

— Tem certeza de que é isso que você quer ? — Ele perguntou.

— Eu nunca quis tanto algo como eu quero você hoje.

Tiramos toda a nossa roupa até que estivéssemos completamente nus. Ele ficou admirando meu corpo e eu corei com o ato. Ele primeiro foi para os meus seios. Ele chupava e abocanhava-os e eu estava adorando. Eu gemia e gemia cada vez mais. Eu sentia minha intimidade molhada. Ele distribuiu beijos por toda a minha barriga e chegou lá. Ele começou a lamber e a chupar a minha intimidade com gosto enquanto apertava meus seios com as mãos. Eu gemia e gritava seu nome até que finalmente cheguei ao meu primeiro orgasmo, eu ainda sentia aquela sensação de êxtase quando ele me penetrou vagarosamente e uma dor imensa se apossou de mim, mas que logo foi substituída por um prazer incontrolável.

Começamos uma dança com nossos sexos que só parou quando atingimos o ápice da nossa relação naquele quarto escuro e Sasuke despejou seu líquido em mim.

Eu deitei minha cabeça em seu peito e adormeci ali, onde é o meu lugar.