Como dizer adeus em robô escrita por nmsm


Capítulo 7
O Malfoy e a Granger de sempre


Notas iniciais do capítulo

DEMOREI MAS CHEGUEI
Ois, meus amores, quanto tempo? Vocês já casaram e tiveram filhos?
3 mil palavras, porque tive um bloqueio cruel dessa vez. Fiz um diálogo basicão pós-beijo sem ninguém bêbado, nada de mais, MÃS ali ó, no finalzinho deixei uma ~~ revelação ~~ muito boa pra vocês.
"Ah, mas quando é que o Draco vai descobrir" Logo! Aguenta mais uns capítulos aí, gente.
enfim,
boa leitura
espero que gostem
e
até o próximo capítulo (que não vai demorar muito, juro)



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 — Então é assim que você sorri quando pensa em mim?

 

— Sim, no seu funeral – eu respondi sem nem precisar olhá-lo. Ouvi uma risadinha vindo do Malfoy e balancei a cabeça.

 

Malfoy se sentou na cadeira disponível da minha mesa, como se fosse um velho amigo meu. Olhei para os lados, visivelmente desconfortável com os olhares que pousaram em nós dois.

 

Para um sábado, o Três Vassouras estava realmente cheio e o meu copo, vazio.

 

— O que está fazendo? — perguntei, mal humorada, enquanto Malfoy me olhava divertido e se acomodava na minha mesa. Ele faz sinal para um garçom, que passa e deixa duas cervejas amanteigadas na mesa.

 

— Eu gosto de te irritar. Saúde! — ele simplesmente diz, bebendo a cerveja. Reviro os olhos.

 

— Você é ridículo – respondi.

 

— Obrigado.

 

— Temos que conversar sobre isso – fiz sinal, apontando para nós dois — Não gosto dessa relação.

 

— Acho muito amistosa — ele dá de ombros.

 

— Acho problemática — respondo, bebendo a cerveja.

 

— Como assim? Nós nos damos super bem — ele fala, irônico.

 

— Eu rezo todo dia para um balaço te acertar.

 

— Eu sei que reza por mim.

 

— O que está fazendo na minha mesa? — perguntei, visivelmente incomodada. Os olhares e os murmúrios do bom povo de Hogwarts começam a me deixar desconfortável. Malfoy simplesmente arruinando minha reputação.

 

— Não tem outro lugar para sentar – Malfoy dera de ombros, brincando com a tampa de uma garrafa vazia.

 

— E isso é meu problema por quê?

 

— Se não falarmos do problema, ele para de existir.

 

— Ah, saia daqui, Malfoy. Onde estão aquelas garotas que morrem por você para te dar lugar?

 

— Hoje não... Hoje eu estou acompanhando... – ele disse sem um pingo de importância. Eu ri.

 

— Oh, verdade. Eu fiquei sabendo disso.

 

— Ficou, é? Hogwarts não tem segredos.

 

— Tudo que eu sei sobre você, eu sei contra a minha vontade. E parece que você queria que chegasse até mim — eu provoco. Aquilo faz Malfoy rir.

 

— Acha que me importo com você?

 

— Sinceramente?

 

— Granger, tá brincando com fogo

 

— Tudo bem, Malfoy, você pode fazer o que quiser, eu não ligo — dei de ombros.

 

— Sei que está morrendo de ciúmes. Está na sua cara.

 

— Antes fosse atacada por um trasgo — respondo.

 

— Quanto mais rápido você aceitar que tem sentimentos por mim, menos você sofre.

 

— Isso nunca vai acontecer.

 

— Tudo no seu tempo.

 

Malfoy balança a cabeça. Ele está se divertindo.

 

— Por que você está aqui sozinha? Weasley e o Potter te deixaram?

 

— Não é da sua conta.

 

— Você não tem amiga, não?

 

As minhas amigas? Me abandonaram. Até senti falta da Parkinson aquele dia e fiquei me perguntando onde aquela serpente estava, mas preferi ficar na minha e não romper a linha tênue da nossa relação que, para mim, já era por demais complicada.

 

E Lilá? Eu não a via há dias.

 

Gina? Tinha sumido completamente do mapa.

 

Parvati? Nem a sombra.

 

Até mesmo Rony e Harry tinham seus compromissos naquele sábado e apenas apareceram no Três Vassouras para dizer que não ficariam no bar. Um pouco antes do Malfoy chegar, eu já estava pensando em ir embora, voltar para o aconchego de Hogwarts e deixar o Três Vassouras para quem é do Três Vassouras.

 

— Sinceramente, o que você está fazendo aqui? — perguntei para o Malfoy, irritada.

 

— Estou esperando a Danielle — Malfoy finalmente diz e eu finalmente entendo.

 

— Vocês marcaram aqui? — perguntei, tentando entender.

 

— Para ser sincero, não sei direito o que estou fazendo... O que eu estou fazendo, Granger? — ele desabafa. Eu olho para Malfoy sem entender.

 

— Para mim, você está perdendo tempo.

 

Malfoy ri.

 

— Eu estou dando uma chance. Ela é uma garota legal.

 

— O que mais ela precisa fazer para te provar que está perdendo tempo?

 

— Eu não vou mais procurar ela — ele fala. E nós dois sabemos que ele não precisa falar mais nada para eu entender quem é ela.

 

— Malfoy, talvez você esteja procurando algo que esteja bem de baixo do seu nariz — eu respondi, bebendo minha cerveja. — Você só precisa deixar de ser um idiota e prestar atenção...

 

— Se eu ganhasse um galeão toda vez que ouvisse isso — ele murmura, emburrado. Faz sinal para o garçom, que volta com mais duas cervejas. Eu revirei os olhos, mas bebi mesmo assim.

 

— Por que você me escolhe para falar sobre essas coisas?

 

Draco me olha e sorri, o que me faz travar por um instante. Ele se encosta na cadeira, divertido.

 

— Sei lá, eu gosto de conversar com você. Peguei apreço.

 

— Trate de desgostar. Eu não gosto disso.

 

— Por quê? Medo de se apaixonar?

 

Dei risada.

 

— O contrário é mais provável.

 

— Só nos seus sonhos, Hermione, mas, tudo bem, ache o que quiser. Um cavalheiro sempre deixa uma dama manter suas ilusões.

 

— Bom, eu consigo pensar em um milhão de nomes para você, mas "cavalheiro" não é um deles.

 

— Se tem uma coisa que eu percebi em você Granger, foi que você não é tão segura assim de suas ações como pensa. Quem está querendo enganar?

 

— Eu não estou entendendo onde você quer chegar. Você não tem um encontro hoje e está aqui insinuando que eu tenho sentimentos por você?

 

— Bom, eu te explico... Parece que você não está tão aborrecida assim por eu ter te beijado, mas sim por ter correspondido a mim e, pior, ter gostado — Draco sorri de lado e eu consigo sentir as borboletas performando no meu estômago. Eu balanço a cabeça, resolvo entrar na dele.

 

— É o que acredita?

 

— Fielmente.

 

Eu me inclino na mesa. Não estou mais dando atenção para as pessoas no bar e percebo que aquela é provavelmente minha quarta cerveja amanteigada. Malfoy me olha curioso, porém divertido. Com um sorriso maroto, ele se inclina também, ficando a um palmo de distância.

 

Ele não tira os olhos de mim. Está jogando seu jogo favorito, com uma oponente à altura.

 

— Então faria de novo? Me beijaria de novo? — perguntei.

 

Malfoy sorri. Percebo que ele olha para minha boca quando eu falo e ele nem precisou responder para eu saber.

 

— Faria, Granger. Pode apostar que faria.

 

— Incrível, não estou surpresa.

 

— Você é mais persuasiva do que pensa.

 

— Você acha que isso é um jogo.

 

— É casual.

 

— Eu não quero ser casual. Eu não quero ser nada para você, absolutamente nada.

 

Malfoy me olhava, sem falar nada. Não parece que está desapontado, mas percebo que mexi com o ego dele.

 

E o ego de um Malfoy? Intocável.

 

— É tarde demais, Granger.

 

— Você não faria isso.

 

— Esse lugar está me cansando. Vamos?

 

— Onde?

 

— Vamos sair daqui.

 

— E por que eu iria com você?

 

— Você tem algum compromisso importante? – ele arqueou as sobrancelhas.

 

— E se tiver? – cruzei os braços. Ele ficou um tempo me encarando e depois de ajeitou na cadeira, visivelmente confortável.

 

— Vamos, só uma uma caminhada... como velhos amigos.

 

— Não sou sua amiga.

 

— Eu prometo não jogar meu charme em você — ele responde, sarcástico.

 

Eu reviro os olhos.

 

— OK, vamos – me levantei.

 

— Viu como você não tem nenhum compromisso importante?! – ele riu ao se levantar – Quanto ficou essa cerveja?

 

Eu preferi ignora-lo ao ir até o balcão pagar a conta, mas só então vi o Malfoy colocar uma boa quantia em galões na mesa e acenar para o bruxo no balcão... Eu fiz careta, quanto tinha lá? Era provavelmente muito mais do que tínhamos gastado juntos.

 

— Não precisa fazer isso só para se exibir, sabia? – eu resmunguei saindo do bar.

 

— Sim, sei... Sei que você anda com o Weasley e nem deve ter noção do que uma gorjeta causa.

 

— Malfoy... Não torra, tá? Já estou fazendo o favor de te acompanhar, porque, embora você esteja me sacaneando, eu não vi nenhum dos seus amigos por aqui… você está sozinho também, seu mané.

 

Eu vi ele me fitar pelo canto do olho.

 

— Sinto muito, Granger, mas eu não ligo. E isso é para você não dizer que eu não sou cavalheiro.

 

— Sua namorada vai demorar muito?

 

Só então eu reparei aquela mão na minha cintura, e ele nem pareceu notar que tinha feito aquilo ao indicar a saída do bar, com pescoços se virando na mesma direção. Parecia bonito até.

 

Mas já do lado de fora, eu senti aquela mão quente deixar minha cintura e ir parar em seu bolso da calça. E assim voltamos para a realidade, uma realidade em que Draco Malfoy e Hermione Granger não andam juntos.

 

— Você é extremamente irritante — Malfoy dissera.

 

— E eu nem faço esforço.

 

— Você não precisa de muito.

 

Eu comecei rir. Acho que foram as cervejas porque sinto que tropecei nos meus próprios pés e antes que pudesse me apoiar em algum lugar, já estava no chão frio.  Malfoy, claro, começou rir.

 

— Não fique aí rindo, me ajuda... – eu reclamei – Você é um desgraçado… pare de rir… pare.

 

— Ah, qual é?! Foi engraçado – ele riu ao olhar para os lados. Esticou a mão pra mim, mas eu pensei "não preciso de você, desgraçado" e me levantei sozinha.

 

Eu balancei a cabeça. Como eu conseguia aturar ainda essa cobra? Ele era tão ridículo.

 

Já fazia uma semana ou mais desde aquele dia no corredor e nenhum de nós parecia querer falar sobre o ocorrido. A busca à Garota Perfeita Da Música já havia parado e eu não tinha mais motivos para ter mais algum contato com a cobra, exceto pelas aulas de teatro. Mas, de alguma forma, tudo aquilo foi estranho. Como se estar com o Malfoy fosse um tipo de nostalgia. Nostalgia de uma coisa que nunca aconteceu. Nós voltamos a ser o Malfoy e a Granger de sempre.

 

— Tudo bem, me desculpe. Você se machucou? — ele perguntou ficando sério.

 

— Não — respondi, mal humorada.

 

Nós estávamos passando em frente a Dedos de Mel quando Danielle saiu do seu coche com as amigas dela.

 

— Olhe ali… sua namorada chegou – eu provoquei. Ele olhou para trás, Danielle acenou, Malfoy se voltou pra mim completamente desinteressado – Você não precisa mais de mim.

 

— Não, ah, você pode… ficar com a gente.

 

— Não quero atrapalhar você. A gente se vê… por aí.

 

— A gente se vê.

 

[…]

 

Draco não estava contente. Não via sua tia desde que Lúcio tinha ido para Azkaban. E se lembrava de Bellatrix da mesma forma que ela estava ali no meio daqueles capachos. Louca. Imprevisível.

 

Uma mecha de cabelo caia em seu rosto enquanto ela falava em um tom de voz irritado e cínico. Assim que viu Draco, ela ignorou o bruxo ajoelhado a sua frente e foi até seu sobrinho, tropeçando nos próprios pés.

 

— Interrompi seu encontro? – ela sorriu de lado cinicamente – O que aconteceu com Pansy? Por que agora você anda com esse tipo de gente?

 

— Ela tem nome, Bellatrix.

 

Draco bservou Danielle jogada no chão e uma rodinha de comensais a sua volta. Ela chorava e chamava por Draco, mas não podia vê-lo muito menos ouvi-lo, e aquilo causava em Draco um nó na garganta ao pensar como livraria a corvina daquela.

 

— Eu já vi essa história — ela diz, trincando os dentes.

 

— Está se referindo à relação doentia que você tem com o Lorde das Trevas? — Draco fala irritado.

 

— Se for para falar de amores doentios, vamos sentar e conversar sobre sua mãe e seu pai – Lestrange dissera nenhum pouco comovida com a resposta do sobrinho.

 

— Marlene e Sirius já tinham compromisso? – Draco provocou.

 

— De novo esse assunto? Quantas vezes vou ter que dizer que…

 

— O nome dessa mulher não deve ser pronunciado de forma alguma e enfim… O que você quer, Bellatrix?

 

Ela levava as mãos à cintura quando estava irritada e empinava ainda mais o nariz como desafio. Aquilo, Draco já notava, era típico da família Black.

 

A Lestrange não parecia se importar com os gritos que Danielle dava. Nem com o bruxo desarmada ajoelhado ao seu lado, pedindo clemência.

 

— Então – Draco começara, tentando ignorar o choro desesperado de Danielle – a que devo a honra?

 

— Só queria saber quando é que você vai cumprir sua missão – Bellatrix enrolava a varinha nos cabelos cacheados ao sorrir para Draco – Temos prazos, você sabe…

 

— Eu vou cumprir, tia, não se preocupe.

 

— Eu sei que vai – ela riu secamente – Mas se for esperar até o fim do ano letivo, deixe que eu mesmo faço o serviço.

 

— Você sabe que não pode.

 

Ela suspirou dramaticamente: – Toda essa enrolação está me cansando. Quero invadir aquele castelo logo. Estou correndo por aí como uma fugitiva…

 

— Deve ser por que você é uma.

 

— Você é louco? Pare de me provocar, Draco, ou a sua amiguinha ali nunca mais verá a luz do dia – ela ameaçou. Draco sentiu outro nó na garganta, mas apenas deu de ombros, tentando não demostrar seu nervosismo. Danielle continuava gritando – E nem é sobre isso que quero conversar.

 

— Certo. É sobre Dumbledore – Draco disse ironicamente – O que quer saber? O que ele faz? O que ele come? Onde ele fica? Ele fica meditando o dia todo em seu escritório. O. Dia. Todo.

 

— E o que está esperando para matá-lo? Um convite formal?

 

— Não é tão simples assim – ele revirou os olhos. Bellatrix frangiu os lábios, censurando-o pelo ato. – McGonagall não desgruda dele. E quando não é ela, é o Potter.

 

— Tudo bem, você cuida do velho que eu cuido do órfão – Bellatrix sorrira de lado de forma sarcástica. Draco arqueou as sobrancelhas e Bellatrix revirou os olhos. Sorrindo de forma doentia, ela inclinou a cabeça para o lado – É claro que é fácil. São só duas palavras… Avada… Kedavra.

 

O bruxo desarmado ao lado gemera de medo. Bellatrix continuou encarando Draco e murmurou um "observe" para o sobrinho. Os comensais ali pararam de dar atenção a Danielle e olharam para Bellatrix, esperando a mulher fazer a maldição da morte.

 

— Está com medo, não é? – ela provocou o bruxo.

 

— Me deixe… – ele pedira em sinal de clemência, mas Bellatrix o calara. O homem abaixou a cabeça.

 

— Quem mandou você falar?

 

— Bella…

 

— Senhora.

 

— Por favor.

 

— Pare de gemer. Talvez assim te leve mais a sério – ela respondera olhando para o homem com desprezo.

 

— Acabe logo com isso, tia – Draco se intrometeu. Sabia que ela não ia poupar a vida do bruxo de jeito nenhum e vê-la fazendo sua tortura psicológica o matava por dentro.

 

Em resposta, Lestrange jogou sua varinha para Draco e apenas disse um "todinho seu", como se dividissem uma refeição.

 

Draco hesitou.

 

— Vá em frente – ela disse – Assim você vai treinando.

 

A varinha de Bellatrix Lestrange parecia ser até mais experiente que a dele, porque, na verdade, era. Ele olhou nos olhos do bruxo desconhecido e, enquanto pronunciava a maldição imperdoável, ficou pensando se aquele homem tinha filhos, filhas, esposa ou se ele tinha terminado aquele livro deixado no criado-mudo ao lado da cama. Mas não encontrou nenhuma resposta ao olhar uma última vez nos olhos da sua mais nova vítima e observar o raio verde sair da varinha da tia e atingir o homem, fazendo-o cair ao eco dos gritos de Danielle.

 

— Por que matou ele? – Draco perguntou ao ver o corpo do homem caído.

 

— Você matou ele – Bellatrix respondeu.

 

— Você entendeu, Bella – Draco revirara os olhos.

 

— É preciso matar alguém de vez em quando – ela dera de ombros – para lembra-los que somos cruéis.

 

— Isso? Você matou esse homem por diversão?

 

— Eu não matei homem nenhum. Você matou. Isso aqui não é o Campeonato de Quadribol de Hogwarts, há muito mais coisa em jogo. E qual o grande problema? O fantasma dele não vai puxar seu pé à noite. Agora vá antes que notem seu desaparecimento. E lembre-se; mate o velho logo. Nem que seja para colocar veneno no chá dele.

 

Ela desenfeitiçara Danielle logo em seguida, deixando a garota desmaiada no chão. Seus capachos levaram o corpo do bruxo morto, desaparatando logo em seguida.

 

E então a Lestrange sumiu também, mas não sem antes pegar sua varinha e trocar um olhar com o sobrinho. Draco se viu sozinho com uma Danielle desacordada para levar, a pé, de volta para o castelo.

 

Xingou a tia mentalmente por aparecer em Hogsmeade, não por ter estragado outro encontro dele, mas porque todos os recados de Bellatrix eram mandados pelo Lorde, e aquilo sempre significava apenas uma coisa: Mate Dumbledore.

 

Assim que chegou em Hogwarts, bem depois do toque de recolher, deixou Danielle com uma garota do quinto ano da Corvinal, que ele sabia que não faria perguntas para ele.

 

— Não queira saber o que aconteceu – ele resmungou sarcástico ao passar Danielle para seus braços magricela. Draco ficou se perguntando se era mesmo uma boa ideia deixar a garota desmaiada com a Dalavia, mas não disse nada.

 

— Tenho até medo de imaginar – a garota respondeu aguentando o peso de Danielle – Isso é loucura, Malfoy. O que andou aprontando dessa vez?

 

— Não faça perguntas, Dalavia – Draco repreendeu. A garota revirou os olhos – Cuidado com ela, hein?

 

— Claro, senhor— ela respondeu ironicamente. Draco pensou em xingá-la, mas a garota já estava fechando a porta na sua cara.

 

Mostrou o dedo do meio, deu meia-volta.

 

Qualquer mulher que entrasse na vida do Malfoy estava fadada ao sofrimento, agora ele sabia daquilo mais do que nunca. E se odiava por isso.

 

Foi para a Sala Comunal da Sonserina, tentando, ao máximo, resistir à vontade de ver Hermione Granger só mais uma vez.


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