P.O.V Tiago Sirius Potter

A única coisa que eu conseguia pensar era: Ferrou. Ferrou bonito.

Estava esperando Mary, encostado na porta do escritório da Diretora. Estava distraído, pensando nas várias coisas que aconteceram. Virei minha cabeça para meu lado esquerdo, pois ouvi passos e vi três figuras encapuzadas vindo em direção a mim no corredor.

No início, pensei que eram somente os três, o que já era desesperador, mas enquanto eles se aproximavam, mais e mais figuras os seguiam.

Desencostei da parede e saquei minha varinha. No mesmo instante, ouvi a voz de John gritar:

— Comensais! SACAR AS VARINHAS!

Merda, merda, merda, merda, merda! A única coisa que pensei na hora foi lançar o feitiço de proteção mais potente que conhecia, para então, subir as escadas loucamente e avisar a Diretora sobre isso.

— Protego Maximum!— E corri como se nunca houvesse corrido na minha vida antes.

— Diretora! Estamos sob ataque! Há pelo menos vinte comensais no corredor! Lancei um feitiço de proteção, mas não sei se irá aguentar por muito tempo!

— Pelas barbas de Merlin! O que faremos? O que nos resta para agora é atacar! Mary, sua perna já está boa o suficiente para você andar?

— Não muito, Diretora! Mas consigo me apoiar em alguém.

— Deixe-me te ajudar, Mary, não temos tempo a perder! A cada segundo que se passa é mais um feitiço lançado na minha proteção.

— Vamos, crianças! Não acredito que estou colocando vocês nesse perigo todo, mas creio que vocês têm a capacidade para fazer isso. Me perdoem, acho que vocês conseguem ver meu nível de desespero.—Disse a Diretora, enquanto procurava sua varinha e a pegava do bolso.

Mary, que já estava apoiada em mim, disse:
— Diretora, para mim, é uma honra lutar ao seu lado, mesmo que isso signifique que eu tenha que me sacrificar.

McGonagall colocou sua mão no ombro dela, dizendo:
— Muito obrigada Mary, mas você não terá que se sacrificar, eu te confirmo.— Ela tira a mão do ombro de Mary e olha diretamente para mim. — Pronto?

— Tenho que estar, Diretora.— Ela concordou com a cabeça, dizendo: — Vamos então, e que Merlin nos proteja.

E saímos do escritório.

Os comensais estavam quase destruindo meu feitiço. Fiquei surpreso por saber que ele durara esse tempo todo. O escudo estava prestes a cair, quando ouço um grito do outro lado do corredor.

—Tiago! Mary! Diretora! Estão a salvo, graças a Merlin! Sarah foi capturada! Não são esses os únicos aqui! — Gritou Rose, enquanto chegava mais perto de nós. Estava acompanhada de Scorpius e Alvo. — Ted e Nathalia estão lutando no corredor do dormitório da Sonserina! Alguns alunos que presenciaram isso estão lutando também, mas precisamos de ajuda!

E o escudo cai.

Atacamos com toda nossa potência. Minerva desvia a maioria dos feitiços de nós, o que nos deixa agradecidos. Os comensais lançam maldições imperdoáveis para cima de nós.

—Rose, como faremos para achar Sarah? — Grita Mary, enquanto desvia de um Crucio e lança um Petrificus Totalus no infeliz.

— Mary, não faço a mínima ideia! Temos outras prioridades agora. — Rose diz, na sua voz mais desapontada com a situação.

—Vamos torcer para que alguém ache ela! — Diz Scorpius.

—Isso é o que nos resta! — Grita Mary. — Diretora, precisamos de ajuda, não sei se duraremos tanto mais tempo sozinhos! Contate o Ministério! Iremos te cobrir!

—Sim, Diretora! Faça isso! Estamos desesperados! — Gritei.

—Vou fazer isso! Não morram, pelo amor de Merlin!

E a diretora entrou no escritório, nos deixando no mais puro e completo estado de caos.