Fake Girlfriend escrita por Marie


Capítulo 2
Capítulo 1 - O garanhão, o gollum, e a filha de Lilith


Notas iniciais do capítulo

Oe oe oe oe :3, tudo bem seres humanos e ovnis? Eu vou bem aqui em Nárnia :{-).
Tá, o único jeito de ficar perto de Nárnia é entrar no meu guarda-roupa, mas eu vou bem mesmo assim. E? Já tenho quatro leitores aqui em FG ~tunts tunts tunts tunts~, e entãooooooooooooo, podem vir glr, não mordo não beleza? Haha. Ah, enfim, espero que gostem do capítulo. Vou tentar fazer capítulos maiores para essa fanfic para aproveitar mais história e tal. Espero que gostem do capítulo :)



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Beatrice.

Eu não me lembrei do meu sonho, mas acordei rindo. Josh, que dormia em posição fetal grudado no edredom, nem se mexeu com as minhas risadas. E então, notei que ele havia pegado o edredom inteiro somente para ele. E eu só não havia passado frio à noite porque estava de calça moletom e camiseta forrada de manga comprida. Bufei, imaginando que quando esse filho da mãe se casasse – se é que fosse existir uma infeliz para aceitar esse papel suicida – ele ia roubar os cobertores dela ou agarrá-la como um ursinho para mantê-la aquecida.

Eu nunca saberia, porque não éramos um casal, e nem seríamos.

Desliguei o ar-condicionado, fiquei em pé na cama, dei um chute no traseiro de Josh – que apenas grunhiu em resposta, como estava em coma profundo – e saí do meu lindo quarto de um par de paredes violeta e outro preto para assaltar a geladeira. Devia ser por volta de seis e meia da manhã pela claridade, mas não ousei descobrir porque na cozinha havia apenas um relógio analógico pendurado na parede – e eu não me dou bem com ponteiros – e a preguiça estava muito grande para procurar um digital.

Abri a geladeira, tirei a calcinha de dentro do bumbum porque ninguém merece, obrigada, de nada, e tentei capturar alguma porcaria para comer. Com um suspiro derrotado, percebi que nada das coisas que eu havia comprado ontem estava lá. Meus doces cobertos de gordura trans e meus refrigerantes com substâncias cancerígenas. A maior das vantagens de ter uma mãe nutricionista e enxerida. Aquela vaquinha.

Num prato que costumava ter cupcakes, que era do meu pai, jaziam apenas migalhas e um bilhete escrito em caneta cor-de-rosa: “Desculpe, querido. Vai me agradecer depois. Com muito amor, Mandy”.

Esta é Amanda Victoire Vega; um doce de mulher, uma profissional devotada e mãe paranoica. E um pouquinho irritante, é claro.

Ainda devaneando sobre minha linda mamãe, fechei a porta da geladeira, e quando girei nos calcanhares, devo ter segurado o mais alto grito que soltaria na vida.

– Filho de uma cachorrinha! – sussurrei, distribuindo tapas em Josh. Ele riu da minha cara de quem havia visto um fantasma, e me perguntei como essa criatura poderia acordar em tão pouco tempo e quase me matar de susto por não ter feito um mísero barulho sequer.

– Você é muito atacada, credo – ele revirou os olhos, segurando minhas mãos, finalmente. – O que tem pra comer?

– Ah, um lindo festival de frutas, verduras e cereais. Uma delícia, quero até sua parte se quiser me dar.

Josh nem se preocupou em me encarar, sabia que eu estava sendo sarcástica, e que a profissão da minha mãe interferia na seleção de comida em nossa casa.

– Quer sair e comer alguma coisa? – perguntou.

– Lógico.

(...)

Josh teve de usar a mesma roupa que havia dormido. Saíra de casa às pressas – estava transtornado – e só escovara os dentes com uma escova reserva que tinha na minha casa, ajeitou o cabelo enquanto eu mesma me arrumava – colocando um short desfiado, uma regata verde limão completamente ridícula e meu converse preto. Pegamos um táxi e fomos a uma padaria popular da área em L.A que eu morava. Comemos bolinhos polvilhados de açúcar refinado, donuts de cobertura colorida e tomamos café preto. Não era nem de longe uma das primeiras vezes que fazíamos isso.

– Sua mãe não vai dar falta sua? – perguntou, mordendo o último pedaço de seu bolinho.

– Vai presumir que saí com você. E aí vai me mandar uma mensagem furiosa perguntando o motivo de eu não ter avisado, mandado sinal de fumaça, deixado bilhete...

Essa era a melhor parte de ter Josh como amigo. Ele me tirava de casa, e se não fosse por ele, graças a meu círculo quase inexistente de amigos, eu seria ainda mais perdedora do que já sou.

Não, eu não me importava com popularidade, cinco mil amigos em cada rede social e muitas noites fora de casa. Eu era diferente. Eu detestava ir para o colégio por causa do meu leve déficit de atenção, que sempre me atrapalhou. Eu estudava sozinha, nas madrugadas, em absoluto silêncio para conseguir médias altas e conseguir realizar o sonho de cursar em alguma grande faculdade. Mas eu me prendia em livros de ficção como ninguém, e como qualquer pessoa normal, eu amava música, filmes clichezinhos e pipoca amanteigada em raras ocasiões para não enjoar. E eu era bastante antissocial. Do tipo de pessoa que precisava de um tempo sozinha para descansar do mundo. E infelizmente, não existia espaço para muitas pessoas no meu coração. Eu me importava com pouquíssimos, e os outros eram apenas conhecidos. Eu apenas não tinha energia para me dividir para mais de três ou quatro pessoas, e no caso, eu tinha meus pais e meu melhor amigo.

Respirei fundo, me sentindo subitamente deprimida. Sabe, minha vida não era lá muito agitada.

Mas eu devia tomar cuidado com o que desejava, porque estava prestes a ter minha rotina monótona se tornar caótica. Sendo a falsa peguete do Josh? Ah, isso sim me renderia uma boa história no futuro.

Olhei para frente, lambendo o açúcar da ponta dos dedos e flagrei Josh me encarando.

– Perdeu alguma coisa aqui?

Amorosa? Sempre.

– Divagando outra vez? – ignorando minha grosseria, perguntou ao passar um guardanapo na boca.

– Você não estava falando comigo, eu precisava me distrair com meus pensamentos masoquistas – sorri sarcasticamente. – Vamos embora logo, precisamos planejar nossa vida daqui para frente.

– Eu não caso contigo antes de fazer dezoito.

Revirei os olhos.

(...)

Josh estava sentado na minha cama, brincando de folhear as páginas da minha cópia de Cidade do Fogo Celestial. Remexi-me desconfortavelmente no pufe que ficava na frente da tevê, imaginando se ele estava fazendo aquilo para me perturbar.

– Encarar é feio – ele comentou sem olhar para mim.

– Então você é extremamente mal educado – retruquei.

Josh colocou o livro de volta na prateleira e suspirou, como se pensasse.

– Sabia que meus pais ainda não tentaram entrar em contato comigo? Não sei se é porque estão muito furiosos ainda ou se estão ocupados demais com a Meredith.

Meredith é a irmãzinha de quatro anos de Josh. Ele não tem ciúmes dela com os pais, pelo contrário, a adora. Mas enquanto ela recebe a boa parte da atenção dos pais, Josh recebe a atenção do tipo “Fiquei sabendo que você andou aprontando, senta e vamos conversar”.

– Eles sabem que você está comigo. Você sempre está comigo – dei de ombros. – Então, o que vamos fazer? Quando vamos poder começar a agir como um casal meloso e trocar apelidos com “inho” e “inha” no final?

– Sabe o que vamos planejar? Absolutamente nada. Outra pessoa vai nos ajudar – sorriu superior.

– Se esse plano seu precisa de terceiros, já sei que é treta. E você sabe que não gosto dos seus amigos, comparsas, ou seja lá como você os chama.

– Olha aqui, sou o primeiro a admitir que não sigo à risca esse negócio de “conhecer antes de julgar”, mas você não faz ideia de quem eles são.

Lancei um olhar mortal para Josh. Eu poderia dizer que os amigos que se sentam com ele na mesa dos populares do refeitório me lançam olhares tortos, mas preferi o deixar continuar sendo um cego e ir de boa fé em qualquer um que se fingisse ser amigo dele.

– Quem vai nos ajudar a te ajudar então? – perguntei, ignorando o tópico anterior da conversa.

– Você nem imagina. Anda, a gente vai ao shopping agora para encontrar ele.

– ELE? É UM HOMEM ENTÃO! – gritei sem conseguir me conter.

ABAIXA ESSA VOZ, BEATRICE! – ouvi minha mãe gritar do andar de baixo.

Josh revirou os olhos enquanto eu me segurava para não revidar minha mãe. Nós saímos do meu quarto e comecei a descer as escadas de dois em dois degraus, sem realmente acreditar no perigo de me esborrachar que nem vidro no chão, caso pisasse em falso.

Quando chegamos em casa, meus pais ainda estavam acordados. Minha mãe apenas me lançara um olhar, sem me perguntar o motivo de não ter avisado que havia saído. Mas a questão é essa, as pessoas dessa casa dormem demais...

– Mãe, me dá grana para pagar o táxi. Josh e eu precisamos urgentemente ir ao shopping.

Pedi assim, na lata mesmo. Ela e meu pai estavam sentados no sofá, ele assistindo ao jornal matinal e ela lendo a Vogue Italiana.

– Bom dia para você também, querida. Dormiu bem? Eu dormi maravilhosamente bem. Principalmente quando acordei e vi que a minha única filha não estava em casa, e tentei não entrar em pânico e ligar para uma equipe de resgate por achar que tivesse sido sequestrada. Aí, ela me envia um torpedo, depois dos piores dez segundos da minha vida, quando constatei que ela não estava mesmo em casa, apenas dizendo: “Saí com o Josh. Não surta”.

Meu pai disfarçou uma risada fingindo que tinha engasgado.

– Para de ser insuportável, Mandy. Foram só dez segundos – meu pai revirou os olhos.

– Tá vendo, Bea? Seu pai não se importa com sua segurança. Se a gente se divorciar e você precisar escolher de quem cuidar na velhice, me escolha, tá certo?

Josh riu. Ele já tinha se acostumado com a loucura da minha família.

– Hum, okay. Mas se você não me der o dinheiro agora vou me lembrar disso e escolher cuidar do papai.

– Josh está quebrado? – meu pai perguntou de intrometimento.

– Infelizmente, saí de casa às pressas ontem – meu amigo se explicou.

– Ah, sei que não tem nada a ver. Mas adoro você, garoto, toma aqui – meu pai jogou as chaves do Maserati dele (seu filho favorito) para o meu amigo. – Confio em você, sei que não vai ralar ou bater.

Eu estava de boca aberta. Josh estava de boca aberta. Minha mãe estava de boca aberta.

E todo mundo morreu.

(...)

Mentira, ninguém morreu. Ainda, já que Josh dirigia como um lunático.

– Pelo amor de Deus, dá para andar mais devagar? – implorei, imaginando que se esse maldito carro sofresse algum dano, meu pai iria esganar a mim, não a Josh.

– Bea, com esse trânsito daqui se eu andar mais devagar vão bater na traseira – ele explicou. Bem, eu sou medrosa. Demais.

Fechei os olhos e botei as mãos no rosto.

– Sabe o que facilitaria nossa viagem até o shopping? Você colocar o cinto de segurança – disse, incomodado. – Isso evita danos físicos em acidentes, tá ligada?

– Eu sei – retruquei. – Se não uso o cinto é questão de princípios.

Fiquei tentada a lhe mostrar a língua, mas isso seria muito infantil.

– Que princípios?

– Os de te irritar – dei de ombros. Paramos no sinal, e Josh desafivelou o cinto dele e voou para cima de mim. – SAI!

Ele não me ouviu, segurou minhas duas mãos com uma só mão dele, e com a outra afivelou o cinto do meu banco. Choraminguei. Depois ele fez o mesmo ao voltar ao seu lugar, e o sinal abriu.

– Eu te odeio.

– Eu te amo. Beatrice Lou Vega.

Senti vontade de gritar.

(...)

Já estávamos no estacionamento, e Josh terminava de manobrar o carro na vaga. Olhei para ele com uma grande pontada de inveja enquanto fazia isso. Eu tinha dezesseis anos, legalmente podia tirar carteira. Mas eu era incompetente demais para isso.

– Tá, agora não amarela. O dito cujo que irá nos ajudar é pior que você no quesito ser acordado de manhã, principalmente num sábado e nas férias.

Chequei o relógio do celular e notei que ainda eram oito e quarenta e cinco da manhã.

– Nossa, de repente, estou com sono. Caralho – pisquei, quando soltei um bocejo irritantemente aberto. Josh lançou um olhar de esguelha para mim.

– Você acordada, dormindo, sonâmbula ou em coma vai entrar nessa porcaria e ouvir o plano, ou eu vou te matar três vezes.

Encarei-o.

– Como você me mataria três vezes?

– Influência demoníaca.

– Ah, claro.

A porta automática quase não abriu quando eu fui passar. Josh riu ao meu lado.

– A câmera estava procurando você, mas achou que não tinha ninguém devido a sua altura.

Soquei o ombro dele com vontade. Ele calou a boca.

– Vamos encontrar ele no Subway.

– Não brinca? Comida! – comemorei, lembrando que coloquei uns cinquenta dólares no bolso.

– Eu tô liso, retardada.

– Não é só você que tem dinheiro nesse mundo, retardado.

– Nós vamos começar agora, mesmo? Ah, olha ele ali!

Ergui a cabeça para procurar o talzinho. Mas de todas as pessoas no meu campo de visão, havia pelo menos trinta homens.

– Ele está vindo para cá. Não me faça passar vergonha – sussurrou a última parte no meu ouvido.

– Como se eu fosse esse tipo de pessoa – me defendi.

Demorou algum tempo para eu perceber quem era a pessoa, que vinha toda afobada na nossa direção. Acenou alegremente para Josh. Senti vontade de passar super bonder no meu queixo para ele não despencar no chão.

Um garoto, que ao contrário do Josh tinha cabelos negros como carvão, mas tinha olhos mais azuis ainda que os dele, vestia uma camiseta num tom quase rosa com uma frase obscena. Jeans suspeitavelmente colados e um coturno preto. Usava pulseiras de spikes e tinha uma tatuagem numa língua estranha na parte interna do braço esquerdo.

Ou ele era muito satânico, ou era muito gay.

– Joshinho!

É gay.

Antes de começarem a me julgar, eu não tenho nada contra homossexuais. Pelo contrário, odeio gente homofóbica.

É, sempre soube mesmo que Josh tinha um círculo bem variado de amigos e amigas.

– Fala, Lulies! – Josh fez um cumprimento estranho com o amigo indefinido.

– Não me chama assim, demônio menor – o indefinido falou, com a voz manhosa. Depois, me olhou dos pés a cabeça. – Quem seria essa adorável goblin esquisita?

– Esquisita é a sua bunda, seu gollum! – reclamei, me ofendendo.

– Escuta aqui, sua filha de Lilith, vou descer a mão em você se não receber o respeito merecido a minha digníssima pessoa! – ele retrucou. Não duvidei que ele meteria a mão na minha cara mesmo.

– Se for por mérito, então você está abaixo de zero na escala de bestantes que deram errado, mundano idiota! – xinguei ele.

– Como é, sua gnoma trouxa da Calormânia? – revidou.

Chega! – Josh interferiu, cortando nosso barato. – Porque treta de gente que tem praticamente uma biblioteca em casa é sempre tão bizarra?

– Coisa chata – reclamei, ao mesmo tempo em que o indivíduo ao meu lado concordou.

– Acho que vamos nos dar bem – ele constatou. – Então, gata, meu nome é Luke. Mas se você me chamar assim eu vou cortar relações. Chame-me apenas e unicamente de Lulu.

– Tá. Meu nome é Beatrice. Mas pode me chamar de Bea, as pessoas me chamam assim.

– Vamos comer alguma coisa. Fica por minha conta – o “Lulu” falou, e nos sentamos em uma das mesas da praça de alimentação. Peguei um cardápio do McDonalds, mas ponderei seriamente entre Subway...

– Bea! Não desliga! – Josh estalou os dedos na frente do meu rosto.

– Eu não estava desligada, estava apenas te ignorando – empinei o nariz.

Lulu deu uma risada ao lado de Josh.

– Arranjou uma namorada de personalidade, hein garanhão? Enfim. Tenho três fáceis etapas no plano. Primeiro: transformação. Segundo: roteiro. Terceiro: assumir.

– É, três fáceis etapas. Para mim só o “assumir” parece fácil. Não que na hora eu não vá ficar nervosa, não é todo dia que você finge que está namorando seu amigo extremamente popular quando se é antissocial. E, pera aí, que parte é essa de transformação? – perguntei, me lembrando dos tópicos que Lulu passara.

– Ah, amor. Veja só, você tem um jeito muito no fashion de se vestir – Lulu respondeu.

Olhei para ele, me lembrando dos jeans colados. Ergui a sobrancelha.

– É sério isso?

– Olha, eu tenho um estilo exótico. Sou quase um Ricky Martin, fecha a sua matraca.

É, percebi que ele não recebe críticas de um jeito muito bem.

– E por que eu precisaria de uma transformação? Vocês estão a fim de quê? De me transformar numa Barbie californiana? – ironizei.

Eles não riram. Estavam sérios.

Olhei para Josh, emputecida.

– A ajuda é para você! Eu posso muito bem dar de ré nesse plano se eu quiser! – declarei.

Josh bufou, mas mexeu as mãos nervosamente na mesa. Os nós dos dedos estavam quase brancos.

– Se toda vez que eu te pedir para fazer alguma coisa, você me jogar logo na cara que preciso de você, eu vou ter que começar a duvidar da sua índole.

Fiquei boquiaberta.

– Ah, claro. Tudo bem. Só porque eu aceitei ser sua cobaia, de repente estou sujeita a todos os tipos de humilhação? Inclusive o de me dizerem que preciso ser meio que reformulada, só para ficar ao seu nível? – sibilei baixo, aproximando meu rosto do de Josh.

– Vocês já brigam como um casal de velhos, acho que só precisam assumir mesmo – debochou Lulu, encarando as próprias unhas com tédio.

Josh me lançou um olhar suplicante.

– Baby, – começou, e eu quase me derreti porque ele me chamava assim pouquíssimas vezes – olha só, não estamos desprezando sua personalidade, só queremos fazer uma coisa bem feita.

Fechei os olhos e respirei fundo para não cobrir os dois de porrada. Josh acabara de confirmar o que eu havia suposto antes. Que grande idiota!

Mas eu apenas assenti. Eu não ia engolir essa de jeito nenhum, não mesmo.

E percebi que tinha um aliado, quando olhei para Lulu e seu olhar malicioso parecia entender completamente o que havia se passado na minha mente.


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Notas finais do capítulo

Não deixa flopar galera, vamo fazer um esforço aí auhsuahsua, comentem, favoritem, divulguem '-', sei lá uashaush, bem, é isso por enquanto.
Beijosss
xx