A Outra Potter 2 - Onde demônios se escondem escrita por Alice Porto


Capítulo 9
Sr. Harris: memórias de um passado não tão distante


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente... Eu sei que querem me matar, mas quero que saibam que eu tenho justificativas, Tive alguns problemas pessoais por aqui, e isso me impossibilitou de postar esse capítulo. Passei um bom tempo em função desse problema, mas agora consegui resolver parcialmente. Sei que devem estar bravos, eu deveria ter avisado, deveria ter a mínima consideração com vocês, e eu sinto muito por não ter. Mas eu nem mesmo entrei no Nyah! para falar a verdade. Entrei hoje pela primeira vez desde sei lá quando, e vi as mensagens, os comentários, e realmente me senti bem mal por ter feito isso com vocês. Mas eu não estava com o menor ânimo para escrever. Para falar a verdade, meu ânimo ainda não está lá grandes coisas, mas eu não achei que era justo com vocês parar a fic. Pensei em excluir, mas eu prometi para muitos que não iria. Pensei em parar por um tempo, esfriar a mente, viajar para os meus avós e ficar um ano por lá, mas nenhuma dessas opções me parecia justa com vocês. Quero que saibam que em nenhum momento deixei de pensar em vocês, e se eu decidir continuar a fanfic, foi só por vocês. Mas não se preocupem, pessoal. Prometi que não iria excluir. Seria muito simples excluir a minha conta e deixar vocês no nada, desperdiçando meses para ler uma fic, e no fim excluírem ela. Sei que não seria justo e que me odiariam até o último fio de cabelo, porque eu também odeio as autoras que fazem isso comigo :/ Decidi então, que posso até demorar três meses para postar, mas vou postar. Não vou excluir, vou continuar. Mesmo que demore ou algo assim. Espero que me desculpem por mais essa. Vou tentar postar mais rápido.

* Comecei a trabalhar! Estou bem feliz por isso. As pessoas de lá são o máximo.

* Queria agradecer a todos vocês pelos comentários. Li cada um, e vou responder como sempre. Amo vocês s2

* Obrigada pela recomendação da Giovana Cavalcante! Amei ela, e quase não acreditei quando entrei hoje que a primeira recomendação da fic tinha sido enviada e eu nem mesmo havia lido antes!

* Esse cap vai ser bem para baixo, mostrando um pouco mais da relação da Lawrence com os pais, e para mostrar que os comensais já sabiam que a Lawren existia antes de ela ir para Hogwarts.

* Vou tentar postar na terça, mas não garanto nada...

* Beijos, e aos que continuam aqui, obrigada por não me deixarem na mão. Não vou desapontar vocês de novo. Xoxo s2



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Como se tivesse ouvido seu pensamento anterior, Gina apareceu pela lareira na hora. Estava ofegante. Olhou para o lado, vendo Harry ser atacado pelo comensal. Arfou, olhando em volta e depois revirando os olhos, somente investindo contra ele e o empurrando o mais forte que podia para a poltrona onde Lawrence se sentara. Petúnia e Válter correram para o andar de cima, e o homem, com o impacto, acabou por cair em cima da mesinha de centro, quebrando.

Gina passou os braços de Harry pelo seu ombro, e o arrastou até perto de Lawrence com grande esforço, vendo o homem atrás de si praguejar, e tentar se levantar
com bastante dificuldade. Jogou o Potter em um canto, e correu para ver Lawren. A menina não tinha mais a esfera em suas mãos, e se mantinha de pé segurando
nas poltronas.

Recuperara o fôlego e a calma ao ver Gina chegar, e estava curando os cortes no seu corpo com os dedos. Olhou pelo canto do olho para a outra ruiva, e depois olhou para o homem na sua frente. Avistou Harry com os lábios roxos e tossindo compulsivamente, e de algum lugar, arranjou forças para se manter de pé, já com a pele livre de machucados.

– Você está bem? - perguntou e a Potter discordou, se sentindo extremamente enjoada por causa do sangue - Ah, sim. Você consegue curar os machucados, mas não tirar o sangue deles. - pegou a barra da blusa e limpou as manchas, deixando uma pequena parte do sutiã a mostra - Remus e Snape já estão chegando. Eles estavam longe da casa quando a carta veio, mas eles chegam em uns cinco minutos. Mamãe foi chamar eles. - sussurrou, limpando a última mancha de sangue e olhando para o homem em forma de Duda, que estava se levantando.

– Precisamos lutar. - murmurou Lawren, respirando fundo e afastando algumas lágrimas que se formaram nos olhos por causa do medo.

– Está louca? - exclamou Gina, aparecendo com um leque do nada - Vá para o canto junto com Harry e deixe o resto comigo. - disse, e Lawren riu.

– Não seja boba. Vamos lutar juntas. - determinou, formando uma bola de fogo nas mãos - Precisamos levá-lo para um lugar com água ou com mais espaço que uma sala.

– Certo. Então vai ser assim, é? - suspirou, e posicionou-se com o leque - Harry, onde fica a porta dos fundos? - perguntou num tom baixo, e o garoto apontou para a cozinha - Certo. Consegue correr? - perguntou.

– Eu tenho que conseguir. - falou a ruiva, e logo depois, ambas corriam em direção a cozinha.

A Potter abriu a porta dos fundos com violência, se deparando com o pátio dos Dursley. Gina passou logo atrás dela, e as duas se posicionaram juntas do lado de uma árvore. O homem apareceu logo depois, com um sorriso desdenhoso, e já não mais como o Duda.

Era um homem alto, magro, com olhos verdes. Seus cabelos eram castanhos escuros, e poderia lembrar ligeiramente Harry, se não fossem seus cabelos longos até a cintura, presos em uma trança, semelhante a um samurai e a pele parda. Não era bonito, nem mesmo no pior dos sentidos da palavra. Mas a ruiva sabia que já vira essa pessoa. Outras duas vezes. Sua aparência estava bem diferente das vezes anteriores, mas com toda certeza, era a mesma pessoa. O que mais assustava a Potter era que a primeira vez que o vira fora dois anos antes, quando tinha catorze anos, e ele era absolutamente apresentável, com cabelos curtos e bem penteados, terno e gravata e um sorriso encantador.

– Eu o conheço, Gina... – murmurou, e a Weasley a olhou com desdém e expectativa, querendo sabe quem ele era.

Flashback on

– Estou em casa... – falou calma e séria para o casal sentado na sala. O homem com seus cabelos pretos e olhos azuis, vestindo um terno, ao lado da mulher loira com um coque clássico e olhos da mesma cor que o homem. Ela usava um vestido salmão, e deu um sorriso amável para a ruiva, mas ainda assim triste.

– Percebi. Se não estivesse, não estaria na minha frente. – declarou o homem entediado, bebendo mais um gole de conhaque – Tire a menina da minha frente, Claire. Não estou a fim de me estressar com essa vadiazinha. – terminou a frase ao mesmo tempo em que terminou o copo com a bebida, e serviu de novo.

A mulher se levantou e sorriu para a ruiva, pegando sua mão e a levando para o quarto. Os olhos da menina estavam úmidos, e ela não olhava nos olhos da mulher mais velha. Tinha somente catorze anos. Ninguém merecia ser chamada desse jeito por ninguém, muito menos quando se tem catorze anos.

– Tome um banho e coloque o vestido que compramos semana passada no shopping. Eu volto em quinze minutos e quero lhe ver pronta. Então arrumo o seu cabelo. Que tal uma trança? – perguntou, se ajoelhando na frente dela e acariciando as madeixas vermelhas – Seu cabelo está tão grande agora... Minha menina está tão crescida... – falou, limpando uma lágrima que caía rápida e singela. Acariciou o rosto dela.

– Por que ainda atura ele? Por que continua com ele sabendo que ele bebe mais que um homem que amanhece num bar? – perguntou, magoada – Poderíamos fugir, mãe. Ninguém sentiria a falta dele. Não há nada que nos prenda aqui.

– Não fale assim, Lawrence. Não seja boba. Seu pai é um homem bom, e só está passando por uma fase ruim. Lembra-se como ele era? Alegre e dançante. Ele nunca fez nenhum mal a mim ou a você. Nunca me bateu, nunca levantou um dedo para mim.

– A agressão verbal dele já compensa de todas as formas a agressão física, sabe? – murmurou.

– Pare com isso agora, Lawrence Potter! – falou, dando um tapa em seu rosto – Pare! É uma fase, e tudo vai melhorar. Seu pai lhe ama. Eu te amo. Nós nos amamos. Somos uma família feliz. – declarou – Agora tome seu banho, e desça para o jantar. Comporte-se hoje. Temos um possível comprador no jantar.

– Seu exemplo de família feliz está mais para uma família psicótica. – murmurou, entrando no banheiro e tomando banho.

Deixou a água cair nas costas, desamassou o vestido no corpo, calçou suas sandálias, passou um blush nas bochechas e observou a mãe fazer a trança em frente ao espelho. Desceu as escadas com ela ao mesmo tempo em que a campainha tocou.

– Abra a porta, sorria e cumprimente o Sr. Harris educadamente, como lhe ensinamos. Apresente-se, pegue seu casaco e o guie até a sala, onde estaremos esperando ele na sala. Ofereça uma bebida. Água, café, chá, vinho ou conhaque. Busque a bebida. Volte com ela. Sente-se como uma dama, e fique quieta o tempo inteiro, com exceção se ele lhe perguntar algo. Entendeu? – perguntou.

– Sim, pai. – respondeu com a cabeça baixa, recebendo um abraço.

– Boa menina. Eu te amo. – ele disse.

– Eu também, pai. – sussurrou, desvencilhando-se do abraço e andando até a porta com pressa.

Não poderia ficar mais tempo lá sem se sentir sufocada. Respirou fundo três vezes antes de abrir a porta e ensaiar seu melhor e mais convincente sorriso, olhando para o senhor parado na entrada.

Era alto e bonito. Tinha olhos verdes, dentes parelhos, cabelos brilhantes, barba, mas bem-feita e uma pele parda. Usava um terno com uma gravata vermelha. Não era magro, mas não era gordo, e com certeza tinha a voz mais sedutora do mundo inteiro

– Boa noite, Sr. Harris. Entre, por favor. Sou Lawrence Potter. É um prazer conhecê-lo. – apertou sua mão.

– O prazer é todo meu, Srta. Potter. – ele disse cortês.

– Deixe-me guardar o seu casaco, se for de sua preferência. – falou, ainda educada, se sentindo a pessoa mais estúpida por mentir tão descaradamente para o homem.

– Ah, não, obrigada. Estou bem assim. – comentou, coçando desconfortavelmente o braço esquerdo.

– Alergia? – perguntou, não conseguindo conter a curiosidade, encaminhando o homem para a sala.

– Sim. Saí para acampar e ganhei essa alergia terrível. – falou apressado, deixando evidente para a ruiva que estava mentindo. A Potter sorriu, entrando na sala.

– Sr. Harris! – falou seu pai, olhando para a ruiva de soslaio e depois cumprimentando o homem – É um prazer em revê-lo. Esta é minha esposa Claire. – falou, mostrando a mulher loira, que deu um sorriso singelo.

– É um prazer negociar com você, Sr. Hudson. – sorriu, cumprimentando também a mulher – Tem uma bela esposa, permita-me dizer. E uma bela filha também. Bonita e educada. – falou animado.

– As mulheres da minha vida. Lindas, educadas e minhas paixões. – brincou o pai de Lawren, que olhou para o lado e respirou fundo, refazendo seu sorriso.

– Aceita alguma bebida? – perguntou.

– Não, obrigada. Bebi muito hidromel antes de vir para cá. – comentou, olhando de soslaio para e menina, que deu de ombros sem saber que bebida era aquela, e que se sentou do lado da mãe, querendo estar no quarto.

– Hidromel? – perguntou Claire.

– Ah! As bebidas dos deuses se querem saber. Posso beber garrafas em um só dia e nunca vou estar satisfeito. – riu, sendo acompanhado pelo Senhor e Sra. Hudson.

Lawrence ficou quieta, em seu mundo, sem realmente ouvir o que falavam na sala. Passaram-se uns vinte minutos até a janta ficar pronta, e ela sentou-se de frente para a mãe, que lhe lançou uma piscadela. Ela só queria que abrissem a janela. O ar da falsidade e da falsa modéstia estava lhe matando.

Colocou, sem ninguém perceber, os moluscos que sua mãe fizera para fora do prato, e os deu para Snow, disfarçadamente. Mas o gato também odiava moluscos, então somente fez uma cara de desprezo para a dona.

– Não seja um gato mau. Há tantos gatos por aí querendo comer o que estou lhe dando. – sussurrou, e o gato a olhou como se a Potter não tivesse nenhuma moral para falar isso. E não tinha.

– Disse alguma coisa, querida? – perguntou Claire, e a ruiva olhou alarmada para ela, e deu um sorriso amarelo.

– Ah, eu só estava dizendo que os moluscos estavam ótimos. Já comi todos. E as azeitonas também. – comentou, colocando uma na boca, e se esforçando para não fazer uma cara de nojo.

– Afinal, estou curioso. – falou o Sr. Harris para a menina – Potter não é o sobrenome de seus pais. – comentou, colocando um aspargo na boca, e mastigando lentamente.

– Ela foi adotada. – respondeu o pai apressadamente, mudando o assunto – Bem, os níveis de compra da empresa estão…

– Adotada? Mas por que não tem o mesmo sobrenome que o de vocês? – perguntou o homem, olhando nos olhos da garota, que estava estranhando esse interesse – Mesmo adotada, o sobrenome seria o mesmo.

– Queríamos deixar as origens dela as mesmas. – falou Claire, tremendo e olhando com súplica para o marido, que não sabia o que fazer para mudar o assunto.

– Que tal falarmos de negócios? O seu... – recomeçou o pai de Lawrence, que olhava interessada para o homem.

– Nunca teve curiosidade para saber quem é sua família? – perguntou o homem.

– A família dela somos nós. – falou a Sra. Hudson, com lábios trêmulos – Vamos mudar o assunto, por favor? – pediu, com controle.

– Não, mãe. – falou Lawren, olhando desafiadoramente para o homem na sua frente – Diga-me, Sr. Harris. Por que o interesse no meu sobrenome? – perguntou, com os olhos semicerrados.

– Potter é um sobrenome peculiar. Somente isso. – comentou, e sorriu – Diga-me, Srta. Potter... Nunca ouviu falar de nenhum Potter? Talvez alguém que se chamasse Harry... – sugeriu, e o pai dela explodiu.

– Chega! Essa é a minha casa, essa é a minha filha e não permito que perturbem a cabeça adolescente da pobre garota. Nenhum negócio está feito, Sr. Harris. Agora saia da minha casa, antes que eu decida lhe dar um soco. – gritou, se apoiando na mesa.

O homem sorriu, ainda cortês, e levantou-se. Se retirou da cozinha agradecendo o jantar. Coçou o braço mais uma vez. Deu um leve aceno. Sumiu por um bom tempo. Nunca mais fora visto. Ninguém mais falou sobre ele.

Flashback off

– Ele foi a um jantar na casa do meu pai quando eu tinha catorze anos. – ela disse para a Gina – E o vi hoje escorado num poste, quando me despedi de Draco. Ficou me encarando. Ele estava diferente nas duas vezes, mas sem dúvida é a mesma pessoa. – falou ameaçadoramente, sentindo toda a raiva do mundo ao lhe olhar – Você vai parar de atormentar a gente hoje. – ela grunhiu, concentrando sua magia e fazendo uma esfera gigante.

O homem riu.

– Você se lembra de um jantar de quando tinha catorze anos? Isso é o que eu chamo de memória otográfica. – Gina fez a piada, e se posicionando com seu leque – Vamos machucar, matar ou somente cansá-lo até Remo e Snape chegarem?

– A terceira. Mas podemos usar um pouco da primeira também, mas nada exagerado. Tenho planos para esse cara.

Quando Gina falou da memória fotográfica, ela forçou um sorriso. Mas não era esse caso. Não se lembrava da maioria dos jantares de negócio do seu pai. Aquele fora especial por vários motivos.

Naquele dia, na escola, a professora dissera para escreverem um poema. Na noite anterior, seu pai bebera a noite inteira, e havia lhe acordado com gritos, a chamando de todas as coisas que ninguém queria ouvir. Fora a primeira vez que tivera a vontade de cortar os pulsos, apesar de tudo. Escrevera um poema sobre isso, e o intitulou de “Corey”, porque era o nome de seu pai. Sua professora lhe dera um A com uma estrelinha dourada, acompanhado de um olhar orgulhoso. Ela não sentira orgulho de seu sofrimento, mas pesou se deveria mostrar o poema para sua mãe, e talvez assim ela o lesse para o seu pai e tudo voltasse ao normal. Fora um dia especial porque sua mãe nunca havia lhe dado um tapa, e ela nunca havia levado um antes. Quando chegou em casa e tudo aconteceu, ela ficara parada na cozinha, enquanto seu pai bebia mais e mais. Naquela noite, sua mãe lhe deu um beijo de boa noite. Seu pai entrou no seu quarto, disse que lhe amava pela segunda vez no dia, mas havia sido verdadeiro naquela vez, apesar do forte cheiro de álcool que vinha da sua boca. Ele ficou com ela até pegar no sono, e a tapou para não ter frio pela primeira vez em anos. Ela quis perguntar se podia dormir com os dois como fazia quando era pequena. Mas não perguntou. Somente sentiu vontade de chorar depois de muito tempo, mas não chorou. Quis cortar os dois malditos pulsos pela segunda vez em um dia, porque ele dissera que a amava, porque ela acreditara, porque no outro dia tudo voltaria ao normal, e ela não acordaria com um beijo de bom dia. Aquele dia marcou porque ela havia se esquecido de como era ter um pai, e ela sabia que aquela seria a última vez que ele a lembraria de como era a sensação.

Ela quis cortar os pulsos porque não queria passar por isso de novo.

Porque ela não sabia que sua mãe cairia machucada e sangrando na noite seguinte, mas sabia que isso aconteceria alguma hora.

Porque ela não queria presenciar isso.

Mas, acima de todos os motivos, ela queria cortar os dois pulsos porque pensar na hipótese de sentir mais uma vez o hálito de seu pai, enquanto via sua mãe machucada no chão, doía muito. Doía mais que tirar um F em uma prova de física. Doía mais que pensar de onde vinha seu sobrenome. Doía mais que o tapa que levara mais cedo.

Mas naquela noite, quando seu pai pegou no sono na poltrona do lado de sua cama, ela não cortou os pulsos. Ela nem mesmo chorou. Ela somente olhou para o pai e dormiu. Talvez se a sua decisão tivesse sido outra, Harry Potter seria o único eleito.

Talvez Gina Weasley ainda se achasse uma fraca. Talvez Severo Snape continuaria um velho rabugento. Talvez Draco Malfoy se tornasse um comensal. Talvez Daniel Surrey viraria um menino depressivo ao ver seu melhor amigo no caminho do mal. Talvez Remo Lupin acharia que tinha fracassado. Talvez Carrie McSimmons se tornasse melhor amiga de seus melhores amigos.

Naquela noite ela queria cortar os pulsos porque não achou que faria alguma diferença. Mas ali, na frente do Sr. Harris, lutando com Gina e percebendo que uma guerra crescia lá fora, ela percebeu uma coisa.

Ela fazia toda a diferença.


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Notas finais do capítulo

Beijos!



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