A Outra Potter 2 - Onde demônios se escondem escrita por Alice Porto


Capítulo 18
Draco Malfoy


Notas iniciais do capítulo

Oiiie! Voltei! Eu sei, demorei de novo, desculpa de novo! Mas agora estou de fééééééérias finalmente, nem acredito! Tava tudo tão, mas tão puxado, gente! Tinha comentário até na primeira temporada e eu não vi porque simplesmente não tinha tempo pra entrar no Nyah! Mas, tatatataaaaan, volteeeei! E com o super capítulo! Ficou beeem grandinho! Haha! Queria agradecer pelos comentários do último capítulo, obrigadaaa! Até mais! Beijos!



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Eles olharam televisão praticamente o dia inteiro, parando somente para se despedir da mãe de Daniel e bem no fim do dia, quando já anoitecia, para tomar banho e fazer algo decente além de ficar sentados na frente de uma televisão.

– Por que não podemos convidar Draco? Mandar um carta, coruja, usar pó de flu, sinal de fumaça, sei lá… - ela perguntou para o loiro assim que saiu do banho - Talvez seja bom para ele… Espairecer.

– Podemo convidá-lo, e não pense que não pensei em lhe fazer uma surpresa convidando ele. - ele disse - Mas faz dias que ele não responde minhas cartas e eu mandei uma hoje, quando foi no banheiro, e não deveria demorar tanto para uma resposta. Não sei mais como entrar em contato com ele. - ele disse decepcionado, e a ruiva somente sorriu pela tentativa do amigo, com um aperto no coração por Draco. Mudou de assunto para deixar o clima ameno.

– Sabe aonde podemos ir? - perguntou, se referindo ao lugar em que comeriam.

– Que tal irmos em uma cafeteria mesmo? Algo simples. E amanhã nós vemos o que comer de saudável. Que tal? - ele perguntou, pegando as chaves da casa e olhando para ela com um sorriso - Isso é um encontro? Porque se for, você está vestida adequadamente. - debochou, olhando para a amiga.

Lawren usava um vestido, com uma parte em crochê. A parte da saia era em retalhos, pedaços de tecido em diferentes tons de marrom. Combinando, usava uma sapatilha branca com uma bolsa bege, junto com o colar de yin yang e o cabelo solto;

– Ah, cale a boca! - ela disse rindo - Você sabe que isso não é um encontro, mas nós vamos sair. Eu precisava me ajeitar de um modo um pouco mais apresentável. - ela se justificou, saindo da casa junto com o amigo - Uma cafeteria? Não! Sabe o que eu quero comer? - perguntou, e o amigo a olhou esperando uma resposta, enquanto caminhavam juntos pela rua iluminada - Pizza.

Ele deu uma risada, pegando a mão dela e cerrando os olhos para uns garotos que estavam na frente de uma casa da rua. Observou a mão delicada da amiga, mas que tinha traços e linhas fortes, assim como a dona. Olhou em seus olhos verdes, e sorriu de leve.

– Pizza me parece uma ótima ideia, mas que tal um sorvete? No parque? Com balanços e coisas que eu sei que você só finge não gostar, Srta. Potter. - ele murmurou em seu ouvido, enquanto ria e dobrava junto com ela, que revirou os olhos.

– Está muito atirado para o meu gosto, Sr. Surrey. Você não me entendeu, então vou explicar. Eu quero pizza, mas sorvete será ótimo depois dela. -disse, enfatizando a palavra depois. O melhor amigo arregalou os olhos.

– Para onde vai tanta comida? - ele perguntou aos céus e depois sorriu quando a viu revirar os olhos - Pizza East então? Há boatos de que é a melhor pizza de Londres. - ele disse, e ela deu um sorriso.

– Boatos ou é o slogan da pizzaria que diz que é a melhor pizza de Londres? - ela perguntou, e ele fez uma cara fingida de confusão.

– Não sei, Lawren. Sei que quando me deram o folheto, estava escrito “Pizza East: a melhor pizza de Londres”. Se eles dizem isso, é porque alguém provavelmente deu a eles esse título, não? - ele completou e ela se permitiu a uma risada alta e gostosa.

– Claro que alguém nomeou a Pizza East a melhor pizza de Londres, Daniel. Isso é óbvio. Me surpreende que não saiba quem foi. - ela disse debochada, e ele se virou de frente para ela, andando de costas para todos. Arqueou uma sobrancelha e fez um biquinho emburrado, cerrando os olhos e depois a olhando desafiadoramente.

– Ah, é? Óbvio? Duvido que saiba quem foi. - ele disse, e com um sorriso de canto

e entrando no táxi com Daniel, ela respondeu.

– Oras. Foi o próprio dono. - deu sua resposta, como se fosse algo muito óbvio - Marketing, meu amor. Hoje em dia vemos a melhor pizza em pelo menos cinco pizzarias de Lon dres. - completou.

– Bom raciocínio. - ele por fim disse, depois de um tempo quieto pensando.

– Como sempre.

***

A pizza realmente fora uma das melhores que Lawrence já provara, e isso a deixou surpresa. Costumava a ir em uma pizzaria em Boston com os pais, e a considerava a melhor até mesmo depois da pizza daquele dia que, mesmo assim, continuava sendo ótima. Depois da pizza, ela e Daniel andaram animados pelo parque, cada um com três bolas de sorvete com casquinha enorme.

– Isso é uma boa. Comprar um pote de sorvete pela semana inteira. Morango e chocolate, que tal? - ela perguntou, sorrindo animada para o sorvete de morango e chocolate que escolhera.

Daniel fez cara de nojo.

– Você e Draco são tão iguais que me deixam com inveja. - ele disse - Quando apresentei sorvete a ele, Draco se apaixonou perdidamente por morango e chocolate. Eu não suporto. Podemos comprar um assim, mas só se tivermos abacaxi e menta também. - ele completou, e ela assentiu rindo, com um sorriso levemente apagado por causa do nome de Draco no meio da conversa.

– Tudo bem! E o que faremos agora? Vamos para casa? - perguntou, e ele negou com um sorriso travesso.

– Vamos para a roda-gigante. - ele disse sério, como se não estivesse acreditando no que Lawren havia dito - Temos todo o tempo do mundo, Lawren. - completou, segurando sua mão e a puxando - E a noite é uma criança. - terminou, enquanto a ruiva sentia uma leve curva formando um sorriso de canto.

***

Domingo sempre fora o dia mais chato da semana no ponto de vista de Lawrence. Parecia um dia literalmente bíblico: de descanso. Ninguém fazia nada de útil, e nem a televisão parecia querer passar algo útil.

Quando percebeu que acordara relativamente cedo para um domingo, a ruiva pensou em ficar de mau-humor. Mas então, pensando com calma enquanto encarava o rosto recém lavado na frente do espelho e escovava os dentes, percebeu que estava na casa de Daniel. Não podia ficar mau-humorada.

Haviam chegado medrugada em casa, pelas 2:00 da manhã. Daniel ainda dormia quando a Potter acordou, às 09:00, com o estômago roncando e querendo sorvete. Esfregou as mãos nos olhos, e coçou a cabeça dentro do banheiro, logo após abrindo a porta e saindo sem fazer barulho.

Parou na frente da porta de Daniel, pensando em acordar o melhor amigo, mas, ao abrir uma fresta da porta, um sorriso singelo se abriu em seu rosto. O Surrey aparentava estar no milésimo sono, com o corpo bem distribuído pela cama inteira e com uma respiração calma. O cabelo loiro estava bagunçado, mas ele parecia em paz. Decidiu deixá-lo dormir, fechando a porta e descendo as escadas.

Soprava um vento frio no lado de fora, mas nada que fizesse o dia congelante. Por isso apenas colocara uma calça moletom preta com uma regata branca e uma pantufa da mesma cor. O colar que ganhara de natal dos amigos balançava para cima e para baixo em seu peito, e ela cantarolava alguma música enquanto pegava o sorvete que haviam comprado na noite passada numa loja 24 horas. Serviu-se de uma quantidade considerável e sentou-se à frente do sofá, com um bocejo. Ligou a televisão, ouvindo as programações.

“Cinco pessoas morrem em queda de ponte…” não. “Jonathan… eu te amo. Não é necessário me matar” não. “Minha mãe deixou uma fortuna, mas Lucy tirou-a toda de mim em um golpe da barriga” não. “Iremos duelar ao meio-dia. Lhe espero lá, xerife” não. “Olá! Eu sou a Dora Aventureira. Você pode me ajudar a encontrar meu amigo macaco?” perfeito.

– O que está acontecendo com a televisão de hoje em dia? - perguntou paras si mesma, enquanto colocava um pedaço de sorvete na boca e olhava indignada para a TV - Atrás de você, Dora!

“Eu não ouvi direito…”

– Menina burra! Cuide a raposa, Dora! - gritou de volta, prestes a continuar se a campainha não houvesse tocado cinco vezes repetidamente,

Lawren olhou apreensiva para a porta. Daniel ainda estava dormindo, não sabia se deveria acordar ele. Mas a pessoa parecia impaciente, e Lawrence havia deixado a varinha no quarto. Respirou fundo. E se fosse um comensal? Não havia se recuperado direito do último ataque. Olhou em volta, pensando em usar algo trouxa como arma. E eis que o achou. Ali. Parado. Esperando para ser tocado… Um taco enorme de beisebol.

Levantou-se e pegou o taco, ouvindo a campainha tocar mais umas cinco vezes. Franziu a sobrancelha. Respirou fundo, chegando na porta e colocando a mão na chave, para abrir. Girou a chave duas vezes, silenciosamente, em tempo de ouvir a campainha mais uma três vezes. Até que abriu, com o taco pronto pra atacar. E o que viu, a deixou fraca.

– Lawren… O que você está fazendo? - perguntou a pessoa, assustada com o taco em suas mãos.

– Draco? - perguntou, sem acreditar, sentindo a raiva se apoderar de seu corpo.

– Não. O papa. - ele respondeu irônico - O que pretendia fazer com esse taco? Bater no meu amiguinho? - perguntou debochado, se referindo ao conteúdo entre suas pernas.

– Ainda posso fazer isso. - ela ameaçou, suspirando - Onde nos conhecemos? - perguntou, tentando conter o intuito de baixar o taco.

Ele sorriu fracamente.

– Está sendo bem treinada contra o mal. - ele elogiou sem muito humor - Anne’s Caffé. - disse com firmeza no que dizia - E se pudesse me deixar entrar, eu meio que fugi de casa, me verem aqui fora não é bom. - completou, e ela deixou o taco de lado…

… Para dar um tapa em sua cara.

– Draco Lúcio Malfoy. - sibilou, vendo o olhar assustado do melhor amigo quando o puxava pelo braço pra dentro da casa e trancava a porta, jogando sua mochila no chão - Custava responder minhas cartas? Custava demonstrar um pingo de preocupação? - perguntou, o empurrando - Eu estava frustrada! Sem respostas, em uma casa cheia de comensais… Eu pensei que tinham te levado para o lado errado, seu babaca! Eu estava pensando em… Em … - começou a sentir as lágrimas nos olhos, mas limpando antes mesmo que caíssem - Em atacar a mansão Malfoy para lhe tirar de lá. Por que não pode confiar em mim, idiota? Por que não pode me dar notícias? Por que.. - e silenciou quando ele a abraçou.

Foi rápido, quase imperceptível quando ele o fez. Somente a puxou para frente e envolveu seus braços em volta da sua cintura fina, deixando que suas mãos afagassem seus cabelos. Lawrence tentou resistir, se debatendo e tentando se desvencilhar do abraço, mas o Malfoy a segurava forte, e eventualmente acabou desistindo, se deixando sentir o cheiro do pescoço do amigo.

– Por que…? - sussurrou a ruiva, apertando o amigo o máximo que podia, para se garantir que ele não fosse embora - Por que ficou sem dar notícias?

– Desculpe por isso… - ele respondeu calmo, mas à beira de lágrimas - Não podia me arriscar. Mandar uma coruja para você seria o mesmo que deixar os comensais saberem onde você estava, e eu não podia deixar você em perigo. - completou, segurando a cabeça da menina contra o seu peito.

– Eu já estou em perigo constantemente, Draco. - ela respondeu dura, saindo do abraço e olhando para os olhos do amigo - Você sabe que perigo não é problema para mim, desde que você e Daniel estejam bem.

– Eu sei muito bem que perigo não é um problema para você, Lawren… Mas para mim, perigo é um problema enorme quando se trata de você. Não consigo suportar a ideia de lhe colocar em perigo e depois não estar lá para lhe defender. - ele disse - Por favor, tente entender…

A ruiva olhou para a janela dos fundos da casa e suspirou, amarrando o cabelo em um coque e limpando o rosto de algumas lágrimas que deixara escapar. Colocou as duas mãos pintadas perfeitamente em bege na frente da boca, parecendo pensar. Respirou fundo e o olhou.

– Tudo bem. - ele sorriu e ela retribuiu levemente - Só não faça isso novamente. Prometa para mim.

– Se não falar com você significa lhe proteger de problemas extra, eu não sou capaz de lhe prometer isso. - ele respondeu, e ela revirou os olhos suspirando.

– Tudo bem, parece que você é tão cabeça dura quanto eu. Então você faz o café, eu vou acordar Daniel. Temos muito o que conversar.

Depois que Daniel recepcionou Draco calorosamente, os três se sentaram ao balcão da cozinha, Draco e Daniel de frente para Lawrence, e ficaram bebericando o café até que alguém tivesse coragem de se manifestar. O Malfoy não parecia ser o que ia tomar a iniciativa, e o Surrey encarava a Potter apreensivo. Quem começou foi ela.

– Então… Como eram…

– Horríveis, mas suportáveis. - respondeu antes mesmo da pergunta ser formulada - Comensais por todo canto, eu trancado no quarto por causa das reuniões, meus pais sussurrando pelos cantos sobre eu entrar para o grupo deles, minha tia reclamando desconfiada de Snape…

– Snape? - perguntou Daniel alarmado olhando para Lawrence - Por que estariam desconfiando de Snape? Isso é perigoso, deveríamos avisar a Ordem.

– Calma, isso não é nada que Snape não esteja ciente. Bella que é muito desconfiada sobre ele. Acha que uma vez traidor, sempre traidor. Ela meio que pensa o mesmo sobre mim. Não me quer entre os comensais porque acha que vou traí-los. - Draco diz.

– Pelo menos alguém do bando é contra isso. Seus pais estão cegos, Draco… - Lawren disse dura, revirando os olhos. Daniel semicerrou os olhos ao olhá-la, em forma de repreensão.

– Minha mãe está cega, não meu pai. Ela realmente acredita que está no lado vencedor da guerra, por isso continua lá. Para me proteger. - disse o Malfoy, aparentemente sem demonstrar nenhum tipo de reação ao comentário duro de Lawren.

– Bem, sinto dizer para sua mãe, mas no momento não podemos dizer qual é o lado vencedor. Eles estão com vantagem no momento, mas a Ordem tem uma arma. Pelo menos, é o que Snape e Remo afirmam. - diz a ruiva convicta, enquanto se servia de mais café e pegava um pedaço de bolo.

– Por que eles lhe querem nas reuniões? - perguntou Daniel, mas se forçou a algum complemento ao ver o olhar confuso de Draco - Digo, naturalmente seria assim se não houvesse uma reviravolta..

– Como assim? - perguntou Draco.

– O que Dan quer dizer é que, se tudo ocorresse do jeito que Voldemort e os Malfoy esperassem, você viraria um comensal logo. Porém, houve uma reviravolta. Você. Eu. Daniel. A Armada de Dumby e tal.. Isso deveria mudar a visão deles sobre você, mas eles continuam querendo que você seja do mal e tal. - falou Lawren.

– Bem… Não sei o motivo concreto, mas sei que Snape sabe. Ele provavelmente escondeu de você porque deve ser algo realmente ruim. Ouvi mamãe falar algo sobre Dumbledore, mudando o assunto. Acho que vão tentar matá-lo.

– Matar? - perguntou Daniel - Por que?

A Potter riu.

– Seja menos ingênuo, Dan do meu coração. É algo natural, e até meio óbvio, que queiram matar o velhote. Digo, ele comanda a Ordem que, apesar de eles não terem informações, sabem que é perigosa, ele comanda Hogwarts, tem o mundo bruxo inteiro do próprio lado… Sem falar que ele é o único bruxo que Voldemort já temeu. Tirar ele da jogada seria um golpe de mestre.

– Seria como matar a rainha no xadrez. Assim o rei fica mais exposto.

– Mas quem é o rei...? - pergunta Lawren para si.

– Nessa altura, é meio óbvio que você e Harry são os principais alvos. Apesar de ser um peso, vocês são quem define o destino da guerra. - fala Draco.

– Bem… E seus pais? Como agiram quando voltou para casa? - pergunta Daniel, mudando de assunto.

– Essa é a parte estranha… Eles estavam normais. Menos minha tia, que ficava resmungando pelos cantos que eu era um traidor. Mas meu pai me recepcionou cheio de sorrisos e agiu como se nada tivesse acontecido, o que não é verdade obviamente. Aconteceu.

Lawren bebericou o café enquanto pensava no assunto. Isso não era uma reação normal vinda dos Malfoy. Conhecia Draco há um ano, mas já vira muito bem como era o jeito de sua família. Ríspidos e arrogantes, e se Draco se voltara contra eles, era bem provável que o deserdassem e o tirassem de casa.

Por outro lado, ficar com Draco do lado com a visão de filho perfeito pouparia escândalos desnecessários para a família. Um filho rebelde, agindo em conjunto com sangues ruins e traidores de sangue era muito humilhação para o ego dos Malfoy. Tudo estava mais claro para a Potter naquele momento. Estavam mantendo Draco por perto para evitar humilhações.

Olhou para Draco silenciosa e cautelosamente, enquanto ele falava alguma banalidade com Daniel sobre o sorvete que estava na geladeira, mas ele percebeu quando ela o olhou. Ele direcionou seus olhos para ela com cuidado enquanto Daniel se levantava para pegar o sorvete. Ela não desviou o olhar.

“Por que tão triste?”.

Era o que ele perguntara sem proferir as palavras. Somente olhando.

“Queria que fosse diferente. Principalmente para você.”.

Fora o que ela respondera ao desviar o olhar e sorrir para Daniel enquanto ele voltava com o sorvete. Sabia que não houveram palavras, mas sabia que Draco entendera seu olhar. Ele sorriu alegremente para o melhor amigo, mas por trás do sorriso Lawrence viu sua tristeza e desespero por ter deixado sua mãe para trás. Por não saber como ajudar. E isso a deixou em pedaços pequenos pelo chão.

Sentiu uma mão pegando a sua em cima da mesa. Ela levantou o olhar e deu de cara com os olhos cinzentos de Draco. Ele sorriu, apesar de triste.

– Senti sua falta. - ele sussurrou.

– Todos sentem. - ela respondeu com um sorriso, apertando a mão do melhor amigo de volta, e em seguida pegando a de Daniel.

O sorriso dos amigos era terno e acolhedor. Um sorriso que dizia “Você está pedaços, vamos juntá-los e colocá-los juntos novamente”. Fechou os olhos e riu, ouvindo o som da risada dos amigos logo depois.

Era como estar em casa.


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Notas finais do capítulo

É isso aí! Beeeeijos!