A Outra Potter 2 - Onde demônios se escondem escrita por Alice Porto


Capítulo 15
Milky Coffee: Snape é um homem sensual


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOIE! Tudo bom do lado daí? Aqui tá de boas. Demorei, mas demorei menos dessa vez! Ah, vai, deem um desconto para mim :/ Amo vocês s2 Vou ter uma pausa da minha vida na segunda e na terça, então eu acho que vou poder escrever nesse fim de semana mais um capítulo.

* Não consegui colocar a casa do Daniel nesse capítulo, ficou muito longo, mas no próximo capítulo que vou colocar, eu juro.

* O próximo capítulo vai ser bem engraçado e cheio de memórias. Posso adiantar isso.

* Sim, tem um momento meio down com o Fred nesse capítulo, mas é porque eu quero preparar vocês para a guerra e as POSSÍVEIS mortes que hajam. Não estou dizendo que o Fred vai morrer... Mas alguém vai. Alguém importante para todos, então se preparem.

* Ressaltando: não vou desistir de AOP, apesar da demora.

* E agora faltam poucos capítulos para Hogwarts. Eu diria que faltam uns sete, contando assim, mentalmente. Mas é que eu me empolgo quando eu escrevo, e essa chuva e frio tá fazendo um bem tão bom para minha inspiração, então eu deixei ela fluir, e esse cap ficou meio longo.

* Se lembram da visão que a Lawrence teve em AOP1, na aula de adivinhação? Eu sugiro que leiam o que ela viu na bola de cristal de novo, porque existem alguns objetos que aparecem na visão que vão se unir ao longo da história, nessa temporada, principalmente.(SPOOOOOOOOOOOILER-----------------) O diário da Marlene é um deles.

* Espero que gostem do cap! Até! Comentem, favoritem, recomendem! Beijos! Mds, Brasil tá perdendo de 2x0 pro Chile na hora que tô postando isso. Tô na bad :/



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O fato de que passaria a próxima semana inteira com Daniel, sozinhos na casa dele, fez a semana de Lawrence mais feliz – e terrivelmente mais lenta. Perdeu a conta de quantas vezes andara pelo Beco, olhara os artigos, entrara no banco para pegar um galeão somente para que pudesse andar nos carrinhos pelos túneis de Gringotes. Não esbarrara com Gina novamente desde o café que haviam tomado juntas, o que levou Lawrence a crer que estava de castigo – fato confirmado por Fred em uma de suas visitas a loja dos gêmeos.

– Você e minha irmã saem por uma hora e já conseguem se ferrar com a mamãe. Parabéns, vocês estão chegando ao nosso nível. – foi tudo que Fred disse sobre o assunto, antes de correr para atender outro cliente e explicar um de seus artefatos.

Não viu Rony, Hermione ou Harry no Beco, apesar de não ter procurado muito por eles. O que mais procurara no Beco na semana que passara fora um sinal de uma cabeleira loira que pudesse indicar que Draco estava lá, comprando alguma coisa importante. Mas única pessoa conhecida que encontrara fora outro garoto Slytherin chamado Theodore Nott, que parecia nervoso demais para cumprimentar Lawrence.

O povo da escola parecia ter evaporado do Beco, o que fez a semana passar lenta e solitária. Apesar de alegre. Na quarta-feira anterior ao fim de semana com Daniel, Lawrence decidira que precisava falar com Snape sobre Marlene. Estava pensando em como abordaria o padrinho sobre o assunto de falar com Snape, mas por fim decidiu que não adiantava. Se ele deixasse ou não, ela teria de se encontrar com ele.

O dia estava claro e ensolarado naquela quarta, apesar da sensação gelada que o vento provocava no corpo. Ao se levantar naquela manhã, a ruiva estava tão agitada que não sabia nem o que fazer para começar o dia. Estava com vontade de fazer muita coisa. Tomou um banho para acordar de verdade, e colocou uma calça com uma blusa branca que tinha traços desenhados, formando o desenho de um gato. No lugar dos olhos do gato, em vez de olhos, estava a onomatopeia “mew”. Prendeu o cabelo curto do jeito que conseguiu, mesmo com alguns fiapos molhados escapando do coque, e alisou a cicatriz que tinha na nuca, sorrindo. Parecia um dia bom, apesar da guerra.

– Bom dia, Remus! - falou para o padrinho que escrevia alguma coisa num pergaminho.

– Bom dia, Lawren. - falou, bebericando seu café - Dormiu bem? - perguntou com um sorriso, deixando o pergaminho de lado e seguindo a afilhada para a cozinha.

– Melhor impossível. - sorriu - Trabalhos para a ordem ou uma carta de amor? - perguntou para o padrinho enquanto pegava uma xícara no armário e se servia com café, se referindo ao pergaminho que ele escrevia.

– Depende do que você chama de trabalho e carta de amor. - ele respondeu rindo, e ela revirou os olhos sorrindo.

– É para a Tonks? - petrguntou com um sorriso de canto, curiosa.

– Não. Não é para a Tonks. Por que seria? - perguntou ficando vermelho.

– Porque você fica bobo quando falamos dela. - revirou os olhos - Por que você não se solta e fala para ela?

O padrinho ficou quieto. Passou um tempo encarando o nada e bebericando o café, enquando Lawrence aguardava pacientemente uma resposta, se apoiando no balcão com a sobrancelha arqueada e a xícara branca encostando nos lábios, enquanto deixava o café esfriar um pouco.

– Não é tão simples quando se é um lobisomem. - ele sorriu tristemente - Por que acha que eu deixei você ficar na casa de Daniel tão espontaneamente? Porque era ou lá, ou nos Weasleys. E eu sei que não gosta muito dos amigos do seu irmão. Essa próxima semana é de lua cheia e eu não posso deixá-la sozinha enquanto eu perco o controle por aí. Não é fácil começar um relacionamento quando se é um lobisomem, acredite.

– Sabe o que eu acho? Que você não deixa as coisas serem mais simples. Está sempre se contendo, sempre neutro quanto às pessoas. Tonks é exatamente o oposto de você, e isso lhe assusta. Mas nós estamos no meio de uma guerra, Remus. Tente achar um pouco de felicidade nela. Isso lhe ajuda a aguentar. E eu gosto da Tonks. - ela disse, dando um tapinha no ombro de Remus e passando por ele, indo de volta para a sala, sem antes pegar uma maçã verde - Mas mudando de assunto, Remus… Preciso fazer algumas coisas no Beco hoje, comprar alguns livros, encontrar algumas pessoas...

– Pessoas…? Quem? - perguntou confuso, sentando-se no sofá e vendo a garota pegar a bolsa que deixava pendurada atrás da porta e o seu bloco de anotações com desenhos de âncora em cima da mesa.

– Snape. - falou, olhando desgostosa para o bloco - Está na última folha, e eu tenho muita coisa para anotar… - disse, pensativa - E a tinta acabou ontem. Acho que tenho dez galeões dentro do quarto para comprar na Floreios e Borrões. - concluiu o pensamento, correndo para o quarto, sendo seguida por Remus.

– Snape? O que você quer com Snape? Você sabe que, seja lá o que for, eu posso lhe ajudar também… E ele está agindo como espião duplo, lembra? É suspeito se ele se encontrar com você em algum lugar… E o que as pessoas dirão? - falou Remus meio desesperado, vendo a menina andar agitada de um lado para o outro do quarto, tentando se lembrar aonde colocara o dinheiro.

– Ah! - exclamou, levantando o travesseiro e achando uma bolsinha pequena no canto da cama - Não confio muito nas pessoas, gosto de guardar bem o meu dinheiro. A única parte ruim é que às vezes nem eu me lembro. - falou - O que eu quero com Snape você não tem, Remus, e infelizmente não posso comentar. Eu sei que ele está agindo como agente duplo, por isso vou deixar ele escolher o lugar, se ele puder me ver. As pessoas não dirão nada, nem saberão que nós somos. - falou indiferente ao olhar de súplica do padrinho - Olha, Lupin, eu sei que você não gosta do Snape, e eu lhe entendo, mas você tem que aceitar que eu e o Snape estamos envolvidos em uma coisa séria juntos, e você não sabe o que, mas você pode saber que é importante e vale a pena.

O padrinho não mudou a cara de desgosto. Bebericou o café e se escorou na porta.

– Você é mais parecida com Lilian do que eu havia imaginado. Ela também, estava sempre por aí, andando e fazendo coisas sérias com o Snape. Até o dia em que ele quebrou o coração dela. Snape não é confiável, Lawren. Eu não quero que ele lhe magoe futuramente.

Lawren olhou-o, confusa. Depois sorriu, meio duvidosa, e deu uma risada forçada, para enganar a dúvida que transparecia em seu rosto.

– Snape nunca faria isso. Dumbledore confia nele, tente confiar nele também, por favor. - e depois, com um olhar um pouco mais duro do que o olhar que Remus estava habituado, Lawrence completou, mexendo no cabelo e com os olhos escurecidos - Em vez de tentar ficar me protegendo de tudo, Remus, você deveria tentar cuidar um pouco de si mesmo. - e depois, sorrindo, relaxou - Deveria tomar um sorvete com a Tonks hoje de tarde. Vou passar a tarde fora, só volto à noite.

Bateu no ombro de Remus, e pegou a cópia do livro com a “lista negra”, que havia encapado para que parecesse um caderno normal. Havia passado a carregar o livro para todos os lados desde que começou a morar com o padrinho. O fato de fazer isso não queria que não confiava no padrinho, mas sim que estavam vivendo em um cenário conflituoso e que qualquer um poderia entrar na casa e pegar o caderno. Colocara as informações necessárias nas fotos de Ysun e Robert, porque sabia que eles não estavam mortos. Havia os ameaçados, mas não sabia até que ponto eles temiam sua magia.

Saiu do quarto apressada, pegando a maçã em cima da mesa e jogando o saquinho de moedas mágicas dentro da bolsa que tinha a escritura “94 - New York”. Jogou a bolsa sobre os ombros e deu uma mordida na maçã. Pegou a varinha e colocou dentro do bolso de trás da calça e logo após sorriu para Remus.

– Não se preocupe comigo. Estarei com Snape, e voltarei antes das 20. - deu um abraço no padrinho e ele sorriu tristemente.

– Já é quase maior de idade. Tenho que dar um voto de confiança, não? - ela assentiu abrindo a porta - Só… Tire a varinha de trás do bolso da calça. Olho-Tonto Moody ficaria uma fera se te visse assim.

A ruiva revirou os olhos, pegando a varinha e colocando dentro da bolsa. Fechou a porta e suspirou, descendo as escadas e passando pela loja de poções sob a casa. O Beco estava silencioso, e apesar do Sol, frio também. Os cacos de vidro da loja do Olivaras haviam sido retirados da rua, e somente as vidraças quebradas davam sinal do que havia acontecido. Primeiramente entrou na loja de Fred e Jorge, com o som de risada alto.

– Hey, Lawrence. - falou Fred, sorrindo - Não quer começar a trabalhar aqui? Virar cliente VIP? Terceira vez desde segunda…

– E olha que estamos na quarta! - chegou Jorge, com uma pilha de caixas e reabastecendo as prateleiras - O que deseja hoje? - perguntou o ruivo, olhando para ela.

– Oi, Fred. E Jorge. - completou, olhando para o ruivo que ria debochado - Eu só estava com a necessidade de ajudar a loja de vocês a crescer. Sabe como é… Pessoas famosas em lojas dá fama para os vendedores. Questões de marketing. Pensando assim, vocês deveriam me dar umas cinco barras de chocolate. - disse, e depois olhou nos olhos dos dois - De graça.

– Isso seria uma boa, Lawrence, mas não cola. - falou Gina, aparecendo do nada - Fred e Jorge são muito pão duros. Não quiseram nem me dar um daqueles Kit Mata-Aulas. E eu fui uma das cobaias, ainda por cima. - falou indignada e triste, suspirando - Tudo bem? - perguntou, se escorando em Fred.

– Estou ótima, sendo sincera. Melhor do que semana passada. - respondeu com um sorriso singelo - Parece que saiu do castigo. Fico feliz por isso. A Sra. Weasley sabe ser bem severa. - virou-se para os gêmeos suspirando - Mas já que não tenho chances de ganhar nenhuma barra de chocolate, me contento em pagar uma. Preciso de algo para passar a manhã, apesar dessa maçã. - comentou, jogando a maçã recém comida no lixo.

Fred saiu de perto para pegar uma barra de chocolate, enquanto Jorge continuava arrumando os artigos na prateleira. Gina suspirou, e passou os dedos pela trança transversa feita no cabelo, e colocou a franja atrás da orelha.

– Fiquei horrorizada quando soube sobre o Sr. Olivaras. - ela iniciou a conversa, olhando para algum ponto do lado de fora da janela - Estava falando com Fred e Jorge sobre isso, na verdade. Você tem alguma ideia de qual pode ter sido o motivo? - perguntou a ruiva, olhando para a Potter.

Lawrence ficou confusa com a pergunta. Até onde Remus havia lhe contado, isso havia acontecido porque Voldemort adorava brincadeiras. Não havia nenhum motivo aparente por trás disso, e muito provavelmente o fabricante de varinhas estava, ou morto, ou sendo diversão de tortura para Voldemort e seus comensais.

– Motivo? - perguntou, sem deixar transparecer que estava alheia a toda a situação - Na verdade não parei para pensar bem em um… Motivo… Vocês têm alguma ideia do que possa ser? - perguntou, curiosa.

– Tá brincando? Isso intrigou toda Ordem. Ninguém sabe porque Você-sabe-quem está atrás do Sr. Olivaras. Nem Dumbledore sabe. - falou Jorge, que passara a frequentar as reuniões da Ordem com seu gêmeo, após completarem 17.

– Ou sabe, e não quer dizer o motivo. - sugeriu Lawrence - Dumbledore tem muitos segredos. Talvez ele tenha uma vaga ideia do motivo, mas não ache necessário espalhar para todos.

Não conseguia entender o motivo de Remus não ter lhe contado isso. Ou Snape. Isso a fez ficar um pouco nervosa, mas não deixou que eles notassem. Quando Gina ia se manifestar, Fred apareceu com uma barra de chocolate.

– Por nossa conta, mas só porque gostamos de agradar moças bonitas. - ele concluiu, sorrindo de canto para ela.

Ao olhar para a curva do sorriso de Fred, a ruiva sentiu um mal estar. Sabia que suas pupilas haviam dilatado, e sabia que seus olhos estavam lacrimejando. Não tinha nada a ver com o símbolo em seus olhos. Tinha a ver com Fred, em pessoa. Um dor, lá no fundo do coração, atingiu seu peito. Ela sorriu de leve para Fred, sem demonstrar o que estava sentindo, e bagunçou seu cabelo amigavelmente.

– Obrigada, Fred. - agradeceu - Eu estou com um pouco de pressa, mas nos vemos por aí outro dia. Vou passar a semana fora nos próximos dias, mas volto aqui quando der, e podemos continuar a conversa. - respondeu, acenando e indo até a porta - E… Se cuidem. - falou, olhando especialmente para Fred, mas desviando o olhar ao se sentir mal vendo seu sorriso - Todo o cuidado é pouco. Não queremos ninguém morto até o fim de ano. - fez a piada, mas sentindo que lá no fundo, tinha a impressão de que parte disso, era verdade.

Os três acenaram para ela, rindo da piada sem graça, e se viraram para voltar aos seus afazerem, sem notar a mudança de estado de Lawrence. Suspirou, tentando se convencer de que era bobagem, e andou apressadamente até o Caldeirão Furado, pronta para voltar a Londres.

***

Quando Snape entrou no estabelecimento escolhido por Lawrence (que mentira para o padrinho quando dissera que deixaria Snape escolher, todas as mulheres do local o olharam. Era um local trouxa, naturalmente, e exigia de Snape roupas trouxas, obviamente.

Nunca havia visto Snape de uma forma normal por aí. O homem sempre estava com aquela enorme capa preta que lhe dera o apelido de “morcegão”. Mas Snape não era um homem feio, nem de perto, apesar dos cabelos oleosos. Em seus prováveis 30 e poucos anos, o professor aparentava ser até mais jovem que o normal, com roupas casuais.

Deveria saber que ver Snape de jeans e blusa era um sonho inalcançável, mas vê-lo de terno e gravata verde era o suficiente. E chamava atenção para um ponto secreto entre os dois: ele com sua gravata verde, ela com seus olhos, lembravam um ao outro que eram ambos da casa da cobra.

Ele demorou um pouco para achá-la. O café que havia escolhido era um lugar de tamanho considerável chamado “Milky Coffee”, e justamente pelo nome brega que decidira que Voldemort nunca iria para lá.

O homem caminhou normalmente até lá, tentando não chamar muita atenção (sem conseguir, obviamente), e sentou-se desconfortável na cadeira.

– Paradoxo interessante. - ele disse para descontrair, recebendo um olhar confuso da Potter - Seu caderno. É do Mickey.

Lawrence olhou para o caderno que havia comprado no centro de Londres (já que não gostara de nenhum na Floreios e Borrões). Era todo cinza, e com o Mickey na frente. Franziu as sobrancelhas, ainda muito confusa.

– Eu gosto do Mickey. - disse indignada, sem entender o motivo da fala de Snape.

Ele suspirou, sorrindo, e aparentemente relaxando com a normalidade dela.

– Férias não fazem bem para você. Tem que voltar a ser mais perceptível. Qual é o paradoxo que está em você hoje? - perguntou - Observe a si mesma, e pense.

Lawren suspirou, e olhou para si mesma, e para o caderno. Logo depois, como um clique na própria mente, ela percebeu o que Snape queria dizer. Estava com uma blusa com a cara de um gato estampada na frente, dando a ideia de que gostava de gatos. Mas, ao mesmo tempo, estava andando com um caderno com um rato estampado na frente, dando igualmente a ideia de que gostava de ratos (ou, pelo menos, do Mickey). Era ligeiramente paradoxal o fato de andar com um caderno de ratos, quando usando uma blusa de gatos, que tem ratos na sua cadeia alimentar.

– Eu estou dando a ideia de que gosto de ratos e gatos ao mesmo tempo, quando gatos matam ratos. Compreendi agora. - ela disse.

– Muito bem. Demorou um pouco, mas não vejo problemas. - ele disse, olhando de canto para a garçonete que vinha em sua direção.

– Desejam alguma coisa? - perguntou, olhando diretamente para Snape, com um sorriso de orelha a orelha - Temos o desconto pais e filhos aqui. 20% de desconto em tudo para pais que vêm com seus filhos. - ela disse, só então olhando para Lawrence.

– Ah, eu e ela… - começou Snape.

– Seria adorável. - falou Lawrence, se divertindo com a situação - Eu vou querer um café, e meu pai vai querer um café também, duas colheres de açúcar, bem forte. Para os dois. - ela disse, olhando para Snape que não entendia nada.

– Uma café para a moça bonita e um café para o homem de negócios chegando em cinco minutos. - ela disse divertida, saindo logo depois.

Snape a olhou, levemente assustado.

– O que foi isso? - perguntou.

– Olhe a sua volta. - disse, e o homem, ao olhar, percebeu que todas as mulheres do estabelecimento o olhavam - Mulheres adoram homens que cuidam dos filhos. Elas acham isso super sensual. - Lawrence disse, abrindo o próprio caderno e anotando alguma coisa, logo depois rindo - Eu só acho que nós teremos uma conversa bem longa, pai.

Snape a olhou, com os olhos surpresos e assustados.

– Você é a garota mais insana que eu conheço. - ele afirmou, aos sussurros para que ninguém ouvisse.

– É por isso que eu sou sua filha. - ela respondeu, com um sorriso, e logo depois desviando o olhar para a janela, tentando evitar a risada.


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Notas finais do capítulo

Look Lawrence: http://www.polyvore.com/cgi/set?.locale=pt-br&id=178833906

Beijos!