A Outra Potter 2 - Onde demônios se escondem escrita por Alice Porto


Capítulo 12
A Ordem da Fênix Original


Notas iniciais do capítulo

OOOOOOOOOIE! Tudo bom? Saudades de mim?

Okay, eu já deveria estar desviando de uns quinhentos mil avadas pela demora, e sim, eu super pisei na bola com vocês dessa vez. Quanto tempo eu fiquei fora? Uns dois meses, né? Bem, eu sei que o que eu fiz foi horrível e se vocês não quiserem comentar, eu entendo totalmente. Eu sou uma vaca. Pois é. Aconteceram muitas coisas comigo ultimamente, e eu não tenho tido muito tempo para fazer o que eu deveria fazer. Para quem não sabe, estou cursando medicina na faculdade, então é, tá bem puxado. Estamos em época de exames, anatomia não é muito emocionante, então né.. Bem... novidades na minha vida? Não muitas. Terminamos a decoração do apartamento (óbvio né, dois meses, tinha que terminar mesmo, Alice sua tonga), estou trabalhando e estudando um monte e eu não desisti de AOP. Juro. Eu prometi que não desistiria, e não vou desistir. É sério. Não tenho muito tempo para postar, mas arranjei uma brecha no trabalho para usar a internet e terminar o cap que estou escrevendo de pouco em pouco faz duas semanas. Queria agradecer por todos os comentários e perguntas de preocupação para saber se AOP continuaria. Vocês são incríveis.

* Então, voltei? Voltei. Tentarei postar mais rápido dessa vez. Dois meses não dá, né?

* Nesse capítulo, uma personagem que eu gosto muito vai "entrar" espiritualmente na história, e a importância dela vocês verão, apesar de eu deixar bem claro o motivo que ela é importante nesse capítulo. Quem prestou atenção na história logo vai ver a importância dessa minha personagem.

* Se tiver erros de digitação, perdão. Estou fazendo os caps no docs, e ele não é tão bom quanto o word :/

* Como vocês tão? Não tenho escrito, mas AOP e vocês não saem um minuto da minha mente. A gente tá lá na parte da citologia e eu to viajando pensando em uma cena super emocionante da terceira parte de AOP e como todos vocês vão amar.

* Uma pessoa muito querida por todos vai reaparecer nesse cap! Quem é? Quem é? Surpresa!

* Esse é o video da música de piano que aparece nesse cap: https://www.youtube.com/watch?v=NvryolGa19A

* Ah, gente. Queria fazer um pedido. Se vocês puderem ir me mandando por comentários ou por PV frases de alguma música que gostem, frases bonitas, podem mandar. Se tiverem tempo e se quiserem. Sem pressão. Gostaria de colocar todo início de capítulo essa frases, mas não me lembro de nenhuma quando vou escrever :/

* Espero que gostem, e mil desculpas pela minha irresponsabilidade. Amo vocês s2 Xoxo, até o próximo cap, que vai sair logo, eu espero.



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Não sabia exatamente em que momento da sua divagação pelo passado ela pegou no sono. Sabia que adormecera suja, com alguns machucados e um sentimento de satisfação no peito. Compreendia que fora extremamente indelicada com seu padrinho e professor, mas não aguentava mais o fato de estar sendo conduzida por duas pessoas que mantinham um pé no presente, um pé no passado, e os dois olhos fechados para o futuro.

Mas por outro lado, também compreendia que para Remo era difícil aceitar sua proximidade com Snape, uma vez que os dois eram inimigos na escola, e o professor fizera sua melhor amiga sofrer. Entendia que para Remo, a dor de perder Lilian, James, Sirius, um após o outro, ainda era uma dor grande em seu peito, e ele não suportava a ideia de pensar que não estava dando a devida atenção à sua afilhada. Ele se sentia mal com isso, e era sua missão apaziguar e tranquilizar seu coração.

E sim, ela pediria perdão por suas palavras insensíveis.

Ao abrir os olhos, duas horas depois como constatou, ela estava zonza e mais cansada que antes. Bocejou, vendo Snow se espreguiçar ao seu lado, e viu pela janela que a noite já tomava conta do Beco Diagonal. Colocou as duas pernas para o chão, e sentou-se no colchão, esfregando as mãos nos olhos. Esfregou os pés carinhosamente no tapete felpudo, e deu um sorriso, se espreguiçando junto com o gato. Mexeu nos cabelos ruivos, desanimando levemente ao notar que não havia mais madeixas gigantes onde deveria haver. Levantou-se e pegou uma toalha em sua mala, indo tomar um banho.

Enquanto se despia, olhou o rosto no espelho, como se adaptara a fazer desde que entrara no hospital. Viu um machucado mínimo no lábio superior, mas o deixou ali. Não fez questão de curá-lo, ou curar o corte acima de sua sobrancelha esquerda. Talvez pela ideia de que isso fosse lembrá-la de que a guerra realmente estava para estourar, e que os inimigos podiam estar sentados na sua frente em forma de primo agradável.

Deixou a água escorrer pela pele clara, enquanto jogava a cabeça para fora da queda da água, para não molhar os cabelos presos em um coque que, felizmente, Lawrence conseguira fazer mesmo com os fios curtos. Acordou os músculos com a água morna, e fechou os olhos, colocando uma das mãos na bochecha e a outra na nuca, sentindo a cicatriz. Estava estressada, mas feliz mesmo sem saber o motivo. Sentia que algo bom estava para acontecer.

Quando olhou para os azulejos brancos, notou que eles não estavam molhados, mesmo com a água batendo no chão, enquanto fechava o registro. Sorriu. Magia era realmente algo incrível. Cantarolou alguma coisa, pegou a toalha e saiu do banheiro, se enrolando no pano e indo para o quarto. Show estava em cima da cama, e a olhou curiosamente.

— Não me olhe enquanto estou sem roupa, gato. – falou com graça, dando um sorriso e pegando suas roupas íntimas – Sei que sou bonita, mas isso não lhe dá direito algum de me olhar enquanto estou só de toalha. – deixou o pano cair na cama, e colocou a calcinha e o sutiã, afagando os pelos do gato, que não parou de olhar mesmo com os avisos.

Levantou-se, seminua, e derramou todas as roupas em cima da cama. Olhou para as roupas, e pegou uma calça jeans com uma camiseta preta que tinha o desenho de uma espada com uma cobra se enrolando no aço dela. Na frente do desenho, a frase “Fall out boy” estava escrita. Colocou uma música qualquer no rádio que descobrira estar dentro do guarda-roupa, e começou a dançar junto com o ritmo. Pensou em Draco e Daniel, e riu, enquanto girava e caia na cama, em cima do entulho de roupas. Imaginou-os pegando suas mãos e a levantando, enquanto a giravam no ritmo da música. Estava com tanta saudade dos dois, mesmo quando Draco a tratara com indiferença naquela mesma manhã.

Colocou as calças e vestiu a camiseta, enquanto calçava uma sapatilha qualquer, que encontrou dentro da mesma sacola de roupas. Soltou o cabelo, e se olhou no espelho novamente. Não os penteou, mas se sentia melhor assim. Respirou fundo e fez sua melhor cara de indiferença sem indiferença, e depois de conseguir, saiu sendo seguida pelo gato. Encontrou Remo ao piano, sem tocar música alguma. Tocava repetidamente uma mesma tecla, e tinha uma taça de vinho na mão.

— Sabe tocar? –perguntou, sem parecer interessada, mas não tão amarga.

— Era de Sirius. – ele respondeu, sem olhá-la – Sei tocar algumas músicas, mas ele era melhor. Toda a família Black sabia tocar. Era como uma regra para eles. – falou, e ela se aproximou, sentando-se ao seu lado – E você? Sabe tocar alguma coisa?

Lawrence sorriu e olhou carinhosamente para o piano. A primeira coisa que notara ao entrar na casa do padrinho era o instrumento, uma vez que era apaixonada por ele. Tocava bem desde os treze, mas tentava aprender desde os nove. Quando pousou as mãos nas teclas, fechou os olhos e franziu as sobrancelhas. Abriu levemente a boca e ouviu a melodia que passara a tocar com destreza. Já sabia decorada a partitura de sua música predileta: Comptine d’Un Austre Été. Era a música mais bonita que já aprendera no piano, e uma das mais emotivas, em sua opinião. Adora o jeito que as notas variavam os tons e davam um ritmo não cansativo à música. Gostava das agudas, e quando atingia a nota mais aguda da canção, sentia uma sensação inexplicável. Abriu os olhos ao pressionar levemente a última tecla da música, e sorriu para o piano, como se lembrasse de algo distante.

— Você toca maravilhosamente bem. - disse Remo ao ouvir a última nota tocada.

— É o único instrumento que sei tocar. - admitiu - Meus pais tentaram me fazer aprender muitos outros. Flauta, violão, violino, violoncelo... Ah, eu me lembro deste. Era o que eles mais me motivaram a aprender. Acho que queriam uma filha violoncelista. De qualquer maneira, sempre fui muito atrapalhada para isso, e não me familiarizei com nenhum deles. - deu um sorriso sem graça - Mas o piano me conquistou a partir da primeira música. Gosto do jeito que os sons e os tons variam. Acho o estilo mais tocante e sentimental que existe. Bem, acho que foi por isso que eu me esforcei ao máximo para aprender a tocar. - deu um sorriso encabulado, e colocou uma mecha atrás da orelha.

Remo sorriu, tomando um gole de vinho. Apertou novamente a mesma tecla que antes tocava, e olhou para o nada, parecendo se lembrar de algo. Sua voz soou distante quando falou.

— Marlene e Lilian adoravam olhar Sirius tocando. Principalmente Marlene, que sempre foi meio estabanada com objetos e não conseguia entender como as pessoas podiam fazer algo monótono virar uma melodia como a do piano.

— Quem é Marlene? - perguntou, de repente curiosa.

— Ah. Algumas vezes eu me esqueço que você e Harry não puderam conhecer os antigos membros da Ordem da Fênix original. - exclamou, levantando-se, pegando a mão de Lawrence e indo em direção ao sofá junto com ela.

Com um aceno de varinha, Remo fez um álbum aparecer em sua mão. Alisou a capa, com um sorriso contagiante.

— Vamos começar do início.

Olhou para a ruiva, dando uma piscadela. Abriu o álbum, e Lawren viu a palavra Perge em cima da primeira folha. Era latim, e por isso olhou para o padrinho, em busca de explicação

— Quer dizer "Siga em frente". Quando fizemos o álbum, ninguém tinha muita esperança de que a guerra fosse acabar bem. Mulheres perdiam filhos e maridos, enquanto homens perdiam suas filhas, netas, irmãs, e crianças perdiam seus pais e amigos. Era uma época em que somente mulheres corajosas como sua mãe, Marlene, Dorcas e Emmeline tinham o poder de fazer seus olhos brilharem com o brilho dos olhos delas e nos emprestavam a esperança delas para seguir em frente. - ele deu um sorriso pequeno ao falar, enquanto virava a página para uma foto de um grupo de pessoas.

Lawrence se endireitou no sofá ao ver a foto. Arfou, vendo sua mãe e seu pai, junto com Remo e Sirius mais novos.

— Essa é....?

— A Ordem original? Sim. - passou a mão carinhosamente por cima da foto, parando no rosto de uma mulher bonita com os cabelos castanhos claros - Dorcas Meadowes. A amiga mais próxima de James, e claro, não posso ignorar, minha primeira namorada. Nunca vou me esquecer dela. Morreu algumas semanas antes do fim da guerra. Poderosa, ah sim. Linda e poderosa, ela era. Eu tive o prazer de lidar com o comensal infeliz que a atacou pelas costas. Nunca senti tanta vontade de matar alguém – falou, com peso em sua voz – Mas me controlei. Ele está até hoje em Azkaban. Ela era a garota mais dócil que conheci, depois de Alice Longbottom, é claro.

— Longbottom... Eu conheço esse sobrenome de algum lugar... - falou, tentando lembrar.

— Certamente conhece. Um amigo de seu irmão chamado Neville é filho dela. Alice e Frank tiveram um fim pior que de seus pais, devo dizer. Bellatrix torturou-os até enlouquecerem. Estão até hoje no Sr. Mungus. Não reconhecem ninguém. Sequer falam… - seu rosto entristeceu ao lembrar deles, enquanto apontava uma mulher de cabelos curtos e pretos, com olhos curiosos e grandes - Encantadora, não acha? Uma das melhores aurores que já tive a oportunidade de conhecer. Dizem que suas habilidades de auror só perdem para as de Marlene e de, é claro, Olho-Tonto. – os olhos de Remo ficaram úmidos falando dos dois – Só Merlin sabe o quanto Alice e Frank amavam Neville. Fizeram de tudo e mais um pouco pela proteção dele.

— É sempre Bellatrix... – falou Lawrence indignada – Pobre Neville. Sei quem é ele. Não falávamos muito, mas chegou sem saber o feitiço mais básico de ataque e defesa, que é Expelliarmus. Evoluiu muito na AD.

— Imagino que tenha. Neville é um garoto extremamente dócil, apesar de tudo. Mas acredito que tenha tanta raiva de Voldemort quanto Harry. - Remo sorriu e olhou mais uma vez para a foto dos pais dele - Alice ficaria tão orgulhosa…

— Ficaria sim. - concordou a ruiva, olhando mais uma vez para a mulher da foto.

Tinha um rosto encabulado e feições cansadas, apesar do sorriso tímido iluminar o rosto. Seus olhos eram redondos e negros, e pareciam encarar algum lugar bem distante da foto. Era miúda, e Lawrence sabia que já havia visto um rosto muito parecido ao dela: Luna. A Ravenclaw tinha o mesmo olhar distante e sonhador de Alice, e essa sempre fora uma característica de gostava na menina.

— E quanto a essa? Quem é? - perguntou, apontando para uma menina de cabelos loiros cacheados e longos. Tinham um olhar desafiador, e ela soube mais que imediatamente que essa mulher sobrevivera.

— Emmeline Vance. Uma amiga nossa, mas não tão próxima. Era apaixonada por Sirius desde sempre. Está viva até hoje. Não tenho muito a dizer sobre ela, já que não tínhamos muito contato. Ela estava sempre andando com o pessoal da Hufflepuff. - ele disse, sem muita emoção.

— Entendo… Este… É o Sirius. - falou, com um sorrisinho - Nossa… Ele era muito bonito antes de Azkaban. - ela falou surpresa, olhando o homem de cabelos brilhantes e roupas passadas. Não sorria, mas tinha o mesmo olhar desafiador de Vance nos olhos, como se para ele, a guerra fosse algum tipo de brincadeira.

Era o que ele sempre achou, afinal. Uma brincadeira. Ele nunca temera a morte.

— Este babaca conseguia mais meninas que Hogwarts inteira. - riu Remo, e seus olhos umedeceram - Ele e James sempre foram os galinhas da escola, e por esse motivo, sua mãe demorou a aceitar sair com ele. - Lawrence sorriu - Nunca levou muito a sério de declarar guerra aos outros. Acho que no fundo, ele achava que tudo era uma baboseira. Gostaria de ser despreocupado como ele. - terminou o padrinho, passando o dedo pelo rosto de James e Sirius.

— E quem é a loira? - perguntou a ruiva, mudando o assunto, pois sabia que Remo sufocava quando deixava as memórias voltarem.

Remo sorriu antes mesmo de falar seu nome. Passou o dedo pelo rosto da jovem, e deixou uma lágrima escapar por todos que estavam presentes na fotografia.

— Seu nome era Marlene. Na minha opinião, a menina mais inesquecível que poderia um dia conhecer. Era complicada - ele riu - igual a você. Por vezes conseguia ser tão infantil quanto uma menina de cinco anos. E quando digo inesquecível, não brinco. Foi a primeira menina que negou a Sirius um encontro, e a primeira menina que ele pediu em namoro. Não durou, infelizmente. Marlene era muito decidida, e Sirius não era de ninguém. Mas eram bons amigos. Era prima de James e… bem, Marlene era minha melhor amiga. - mais lágrimas caíram, e ele evitou o olhar de Lawrence. Falar da garota mexia com o padrinho, aparentemente - Poucas coisas afetavam Marlene. Era forte e inteligente e foi treinada pelo próprio Moody. A aprendiz predileta dele. Ela não se deixava enganar por ameaças aos amigos, porque sabia que podíamos nos cuidar. Não tinha medo de enfrentar comensais ou Voldemort. Não demorou muito para o lado das trevas notar que Marlene era uma pedra no caminho do mal. Todo comensal que se metia com ela acabava em Azkaban. Essa era uma característica marcante de Marlene… Ela não matava ninguém. Tinha medo da morte, e acho que foi uma das únicas coisas que já temeu. Marlene só tinha dois únicos pontos fracos. Eu, seu melhor amigo e o cara que ela defenderia até a morte, segundo as suas próprias palavras… - ele sussurrou - E sua família. Particularmente um menino de oito anos chamado Bran, que era seu irmão mais novo. Os comensais demoraram para notar o que ela tentava esconder com todas as forças: que seu amor por Bran era maior que tudo. Quando descobriram, plenejaram uma emboscada e atacaram a casa dos McKinnon, onde ele estava. Quando a Marlene soube, nem hesitou em aparatar e ir salvar Bran. Quando chegou o menino já estava morto e Voldemort estava esperando. Ela foi morta pelo próprio Lorde das Trevas… - Remo limpou as lágrimas e olhou carinhosamente para a amiga - Ela gostava de se meter com poções, na verdade, acho até que era uma de suas coisas prediletas. Estava sempre andando com uma espécie de pasta cheia de frascos com antídotos que ela mesmo pesquisava e criava. No fim, ninguém mais sabe onde estava essa pasta e nem o seu diário de poções, onde ela anotava o que ela descobria. Era uma espécie de hobby. - ele riu e Lawrence acompanhou com uma risadinha.

Olhou novamente para a foto, e depois para o padrinho, colocando a mão em cima da mão dele, que chorava compulsivamente dessa vez.

— Tudo bem se não quiser continuar… Sei que é um assunto delicado. - ela sussurrou, e ele negou, chorando ainda mais - Hey… está tudo bem… Eu entendo. - abraçou ele, revirando os olhos internamente. Odiava consolar pessoas, mas se sentia na obrigação com o padrinho.

— Ainda… Ainda faltam seus pais… E Dumbledore… - mas não pôde continuar.

Ambos ouviram batidas frenéticas na porta. Uma vez. Duas vezes. Sete vezes. A pessoa que queria entrar aparentemente estava desesperada para entrar. Padrinho e afilhada se olharam confusos, como se perguntassem um ao outro e esperavam visitas. Ela negou, assim como ele. Respirando fundo, Remo se encaminhou cautelosamente a porta. Não dera seu endereço a ninguém exceto Snape, e o mesmo sabia que se estivessem com problemas, deveriam vir aparatando ou pela rede de flu. Quem estava ali não era um membro da ordem, e para isso, era exigida cautela.

Lawrence se levantou logo atrás dele, ficando atrás do piano, como o padrinho ordenara em silêncio. Arfou, quando viu o homem girar a maçaneta, e pensou consigo mesma que se fosse um comensal, arrombaria a porta, e não bateria. Respirou fundo, e olhou para a entrada.

Quando a porta foi totalmente aberta, não se revelou nenhum comensal, Snape ou Tom Riddle. Parado com um sorriso de orelha a orelha, alto e com os cabelos loiros levemente arrepiados havia um garoto com uma mulher sorridente logo atrás dele.

Daniel.


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Notas finais do capítulo

Look Lawren: http://www.polyvore.com/cgi/set?id=163199677&post_publish_share=on&.locale=pt-br

Beeeeeeeeijos!