Osanana Blue: Memórias de um passado. escrita por Delirium


Capítulo 2
Capítulo um: O nome dele é Akira.


Notas iniciais do capítulo

Mais um capítulo para vocês! Será uma fic curta e acho que terá no máximo uns cinco capítulos... Mas mesmo assim é de coração e baseado na música que eu tanto adoro, a “Childhood blues” (ou osanana blue em japonês).
Neste capítulo irei contar a história da infância de GUMI e Akira. Originalmente o rapaz da história não tem nome, então dei o nome de Akira Noguchi mesmo. Teremos alguns flashbacks! Olha, eu não sou de marcar “flashback on/off”, eu apenas descrevo a cena com mudanças temporais óbvias, fica tudo bem fácil de ler e entender, mas caso alguém não compreenda, me enviem MP e esclareçam suas dúvidas!
Bom, aproveitem e boa leitura ^^
(Decidi terminar de postar essa enquanto escrevo "A pianista", pois essa fic (a pianista) terá mooointos capítulos, então... KKK)



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Era automático: eu acordava sempre alguns minutos antes do despertador tocar e dependendo de meu humor ou eu ficaria feliz e riria de meu desempenho, ou ficaria extremamente chateada, pois quando eu acordo de manhã cedinho, não consigo mais voltar a dormir. Me espreguicei, o que fez alguns ossos estralarem e a sensação gostosa de ter dormido bem surgiu. O dia seria bom, eu sentia isso por todo meu corpo.

Em minha agendinha eu pude ver os dias do mês riscados de vermelho em uma linha diagonal. Sem pressa alguma eu caminhei até o banheiro e tomei um banho morno, apreciando as gotas batendo em minhas costas, cabeça e ombros. Terminei a ducha rapidamente e sequei com as mãos o excesso de água que estava em mim. Com a escova fiz movimentos circulares e sorri para o espelho, estava tudo perfeito, com exceção de meu cabelo, que estava molhado e todo confuso. Acho que sou a única pessoa nesse mundo que escova os dentes depois de tomar banho, sem roupa alguma.

Na ponta da cama meu uniforme estava dobrado e passado, como eu havia deixado antes de ir dormir. Vesti e então voltei para o banheiro, usando o secador e a escova eu amaciei minhas mechas verdes e por fim ficaram brilhantes e sedosas. Fiz um penteado, já que a parte posterior do meu cabelo estava um pouco mais comprida, alcançava a minha nuca e quase tocava meus ombros. Prendi uma parte das duas mechas longas que estavam na frente e as amarrei para trás, enrolando em um pequeno coque com uma xuxinha. O pouco das duas mechas da frente eu deixei lá, a franja caminhou para o meio de minha testa e eu a deixei lá, não adiantava argumentar ou buscar convencê-la de que eu ficava muito mais bonita com ela jogada para a direita. Passei um perfume suave e pronto! Já estava arrumada para ir para o colégio.

Desci as escadas de madeira de lá de casa e pude ver mamãe sentada sob uma almofada provando o café da manhã, que consistia em sopinha de legumes, ovos cozidos, chá e arroz cozido. Minha porção já estava organizada, então peguei meus hashis no armário, retirei de sua caixinha e sentei ao lado de minha mãe. Ela é completamente diferente de mim, seus cabelos são castanhos escuros e seus olhos são castanho escuro, meigos e que demonstravam sua total preocupação comigo.

– Bom dia Gumi-chan!

– Bom dia mamãe!

Da tigela de sopa eu peguei alguns legumes que boiavam nela e estavam bem temperados. Engoli todo o caldo e vi que no fundo ainda havia legumes e pedacinhos de carne, como eu havia acordado cedo, havia tempo de sobra para apreciar o café e a companhia de minha mãe. Com a ponta dos hashis pesquei o restante da comida. Dei fim no chá e quando dei por mim já era seis e meia. Os portões do colégio só abririam quando fosse seis e cinquenta, então não havia problema algum.

Bateram em nossa porta. Minha mãe me lançou um olhar divertido enquanto sorvia o caldo da sopa. Eu sequer fazia ideia de quem seria e ainda por cima àquela hora. Geralmente Akira-kun chega minutos antes do portão do colégio abrir e nós dois vamos juntos até o colégio...

– Vou atender! – disse me levantando e limpando a boca com o guardanapo.

Arrastei a porta e lá estava o Noguchi com seu uniforme bem passado e seu cabelo estava arrumado, bem diferente do comum que é bagunçado e completamente fora do lugar.

– Ué... O que está fazendo aqui tão cedo?

– Eu acordei cedo e... Ficar lá em casa estava completamente chato.

– Já tomou café da manhã? – Ele olhou para baixo e deu uma risadinha sem graça. Akira-kun ainda não havia tomado café da manhã – entre, tem pra você também! Ah! E esse cabelo estranho?

– Ah é – ele chacoalhou a cabeça como se fosse um cachorro molhado e realmente seus cabelos estavam molhados e algumas gotículas espirraram em meu rosto. Para finalizar, passou os dedos entre os fios, deixando do jeito que eu sempre via: era esse o ritual dele para um cabelo perfeitamente bagunçado – minha mãe penteou antes de ir trabalhar.

Nós dois rimos.

(...)

– Então Akira-kun, como estão os estudos?

– Estão bem, estou me esforçando para ter notas boas e poder conseguir uma vaga numa boa faculdade!

– Isso é ótimo! Continue se esforçando e faça seus pais se orgulharem.

Era desse jeito quando minha mãe se encontrava com Akira, lá estava ela com seus olhos brilhando, vendo o genro de seus sonhos em sua frente, sempre perguntava como estava o relacionamento dele, perguntava sobre os estudos e sobre seus sonhos. E como ele adorava falar de si mesmo, respondia todas as perguntas, em algumas ele abaixava a cabeça, desviava seu olhar... Mamãe às vezes não media suas perguntas. Eu ria, era engraçado vê-lo envergonhado e hesitante, geralmente era sempre ele quem tinha as respostas na ponta da língua e era a pessoa que provocava.

– Claro! Me esforçarei e darei meu melhor! – ele fechou os olhos e sorriu.

– É bom ver os jovens, sempre tão cheio de entusiasmo... Me diga Akira-kun, a Gumi-chan se esforça? Ela é uma boa aluna?

– Mãe! – cutuquei as costelas de minha mãe com o cotovelo, de leve.

Era minha vez de se sentir constrangida. Dessa maneira, minha mãe descobria meu desempenho acadêmico, porém... Custava a ela me perguntar como eu estava? Eu não sou uma mentirosa! Akira-kun notou meu rosto envergonhado e ergueu uma sobrancelha e abriu um sorriso ácido, ele estava se vingando. Oh céus, o que ele diria de mim? Se ele mentisse eu juro que o mataria engasgado com meus hashis!

– Bem, vejamos...

“Cretino!” – lancei um olhar significativo para ele e com audácia Akira cortou nosso contato visual e olhou minha mãe, que estava esperando a resposta de sua pergunta.

– Megumi é uma ótima aluna. É esforçada e muito gentil com os novatos. Os professores não tem o que falar de ruim sobre ela. O único problema é que ela é sonhadora demais e acredita em rumores bobos, sabia que...

Idiota! Ele nunca me escuta, parece uma criança! Sempre disse que subir na colina era uma espécie de oração, como todas as pessoas fazem, é comum, não é? Antes que ele completasse sua frase e revelasse para minha mãe o que eu sempre fazia depois das aulas, me levantei da almofada com um pulo e o arrastei até a porta, onde nossos sapatos estavam.

– Bem, bem! Olha só a hora! Tchau mãe, até mais tarde!

Akira se continha para não explodir em uma sonora gargalhada e sem olhar para minha mãe ele calçava os sapatos e se despediu dela:

– Até mais, Senhora Megpoid! Foi ótimo tomar café da manhã com a senhora!

– Anda, anda! – eu o apressava.

– Não foi nada Akira-kun! Apareça sempre, senti muito sua falta!

Eu também mãe. Eu senti muito a falta dele. Mais do que a senhora pode imaginar.

a•b

Na rua de paralelepípedos, as mães arrastavam suas crianças. Era o primeiro dia de aulas de muitas crianças e era comum ver muitos meninos e meninas chorando no meio do caminho, pois não queriam se separar de seus pais. E com Megumi não fora diferente. A mãe a arrastava pela mão esquerda, enquanto tentava consola-la.

– É o primeiro dia! Você vai ver como é bom, conhecerá novos amiguinhos e aprenderá várias coisas. Não era você quem queria aprender a ler?

A pequena limpou as lágrimas e com um último soluço encarou o final da rua arborizada, bem lá em frente estava o jardim de infância. Era seu maior sonho e ambição saber o que estava escrito nos balões dos quadrinhos do jornal, ou saber escrever seu nome. A mãe suspirou aliviada, pois Megumi finalmente havia parado de chorar e de chamar atenção. Algumas folhas caíam no chão e eram esmagadas pelos pezinhos das crianças que passavam por ali.

Chegando em frente ao portão colorido, tudo parecia enorme para Megumi, porém ela só era uma menina pequena demais para sua idade e tudo era gigante diante de sua perspectiva. A mãe ainda não a deixaria, ajudaria sua pequena a encontrar a sala onde estudaria e então ela iria embora. O uniforme ainda não fora comprado, pois ainda não seria preciso, já que era o pré-escolar, então Gumi usava uma blusinha de mangas curtas na cor amarela em decote princesa, saia de prega salmon, quase que laranja, leggings na cor marrom e sandalhinha aberta com uma tira grossa pressionando o peito do pé e outra para o calçado não escapar, que passava ao redor do calcanhar. Seus cabelos eram curtinhos e seus olhos eram de uma cor mágica, que vivia mudando, ora eram azuis, ora pareciam ser verdes, ou a mistura dessas cores...

Era uma criança bonitinha e de olhar desconfiado.

Entre a multidão, a mãe saudava alguns conhecidos e apresentava sua filhinha, que acenava timidamente para as pessoas que se abaixavam para vê-la. A mãe buscou o nome de Megumi na lista de salas e com um “a-ha!” ela deixou nítido que encontrou a sala da filha. Subiram as escadarias e lá em frente a professora orientava as mães.

– Até mais filhinha! Eu prometo que volto para te buscar, então aproveite bem o dia! – abraçou a menininha de cabelos verdes e se afastou, acenando.

Agora era só ela. Ela e milhares de crianças desconhecidas que estavam chorando. Respirou fundo e buscou engolir suas preocupações infantis. Dentro da sala cheia de números e com o alfabeto pintado em suas paredes, ela buscou algum rosto conhecido, porém desistiu e sentou-se em uma cadeira no fundo da sala. A professora se apresentou e pediu para que os alunos não retirassem o material escolar de dentro de suas bolsas, pois eles fariam um pequeno passeio pelas dependências da escola, para todos aprenderem a caminhar por lá sem se perder.

Todos deixaram suas mochilas e lancheiras sob as mesas e em fila por ordem de tamanho e meninos separados das meninas, eles desceram as escadas e aprenderam onde ficava a sala de informática, a sala de leitura e o refeitório. Do lado de fora eles conheceram o parquinho com balanços, gangorras e uma caixa de areia.

– Hoje nós não teremos lições, podem brincar e façam amizades.

A professora sentou-se no banquinho que ficava em frente ao parquinho, para observar os movimentos e ações das crianças de cinco anos. Gumi caminhava a procura de algum brinquedo, porém os balanços já foram ocupados, a caixa de areia estava cheia de meninos que jogavam areia no rosto de quem se aproximasse e as gangorras subiam e desciam com crianças animadas. A pequena de cabelos verdes caminhou sem rumo, seguindo uma trilha de pequenas flores. Lá parecia confortável para se sentar e foi o que ela fez. Lá dava para se deitar e mirar o céu azul cheio de nuvens fofas e arredondadas.

A grama fez cócegas em seu pescoço e em suas bochechas e orelhas. A seu lado uma florzinha dançava com o vento e ela arrancou, colocando-a próxima a seu nariz:

– Posso ficar aqui também?

– Uh? – Gumi levantou-se assustada e a sombra tampava o sol que antes atingia seu corpo.

Rapidamente ela se sentou e viu que quem estava próximo a ela era um menino poucos centímetros maior que ela. Seus olhos eram de um castanho perfeito, seus cabelos marrons eram bagunçados e a franja arredia cobria a testa dele, escondendo um pouco suas sobrancelhas medianas. Ele usava uma camiseta azul sem estampas, tão clara quanto um céu sem nuvens, diferente daquele céu de agora. Seus shorts eram azuis também, porém em um tom mais escuro. Calçava um tênis cinza e meias branquinhas.

– Eu perguntei se posso me sentar aqui também! – ele disse um tanto impaciente e com a voz mais alta do que a que havia usado para fazer a mesma pergunta anteriormente.

– Oh sim, pode. Eu tinha me assustado, pensei que ninguém viria aqui... – a menina de cabelos verdes deitou-se novamente no grama e uma joaninha subiu em seu joelho, fazendo cócegas e depois voou para uma planta próxima dali.

– Ah... Eu queria estar em casa – ele segredou enquanto se deitava ao lado dela.

– Eu também. Quer brincar de faça-me rir ou morra? – ela sugeriu, virando o rosto para encontrar os olhos castanhos que agora estavam mais claros por conta do sol.

– Como que é que se brinca?

– O nome já diz tudo, seu tonto. Se você não me fizer rir, você tem que...

– Eu não quero morrer! – o menino protestou, levantando-se rapidamente. Quem aquela menina pensava que era? Ela no mínimo só podia ser louca a ponto de propor uma brincadeira tão insana quanto aquela!

– hahahaha! Não é pra você morrer, que menino burro! – Gumi segurava a barriga e ria incontrolavelmente, enquanto o menino apenas fazia uma careta que era uma mistura de raiva por ter sido chamado de burro e de vergonha por uma garota estar rindo dele.

– Então explica direito!

– Se você me fizer rir, então você está a salvo e não precisa pagar um mico, mas se não me fizer rir, eu vou te desafiar a fazer uma coisa muito vergonhosa!

– Entendi... Quem começa?

– Você vai ter que me fazer rir, porque fui eu quem inventou o jogo!

– Tá certo... Então tá. Vou te contar uma piada que eu aprendi na caixinha de gelatina.

– Pode começar!

– Era uma vez dois tomates e eles eram amigos. Então um dia eles decidiram sair e no meio do caminho eles tiveram que atravessar uma rua cheia de carros. O primeiro tomate conseguiu atravessar e ficou gritando pro amigo tomate: “corre tomate! Corre!”, e ele estava com medo de ir para o outro lado. Então o tomate que ficou tomou coragem e o outro tomate ficava gritando: “corre tomate! Corre tomate!”. Um carro chegou sem o tomate ver e atropelou ele.

– Essa é a piada? Que horror! Vai ter que pagar mico, seu feioso. Que história horrorosa! – Gumi cruzou os braços, furiosa com o fim da piada.

– Eu ainda não terminei! Voltando a piada, o carro atropelou o tomate. Sabe o que o outro tomate disse para o que foi atropelado? – Gumi balançou a cabeça em sinal negativo – ele disse: “vamos lá Ketchup!”.

– Isso é tão idiota, mas eu não consigo parar de rir! – os dois gargalhavam até caírem de costas na grama, rindo para o céu.

– Eu me salvei! Sua vez de me fazer rir!

– Tá bom, eu vou fazer uma adivinha. Para que servem os óculos vermelhos?

O menino deu de ombros.

– Para “vermelhor”!

Novamente os dois riram de suas piadas infantis, como se fosse a coisa mais engraçada que já ouviram em toda sua vida. Quando recuperaram o fôlego, Gumi cobrou o garoto, pois era a vez dele contar algo engraçado.

– O que é um ponto brilhante no meio do quintal?

– Eu não sei...

– Uma formiga com aparelho nos dentes!

Desta vez Gumi não riu apenas o garoto e como mandavam as regras, ele deveria pagar um mico:

– Vai ter que pagar um mico! – Gumi disse vitoriosa.

Antes que ele pudesse protestar, a professora avisou que era a hora deles voltarem para a sala, pois passariam mais alguns minutos na escola e seriam dispensados mais cedo, já que aquele era o dia de apresentação.

– Você me deve uma. Qual é o seu nome?

– É Akira. E o seu?

– Megumi, mas mamãe me chama de Gumi.

– Okay Gumi-chan! Até amanhã! Seremos amigos?

– Pra sempre!

E apertaram as mãos, selando sua promessa de amizade eterna.

(...)

Entre as mães, a senhora Megpoid acenava para a filha e ela a reconheceu e correu em sua direção, dando um abraço em suas pernas, já que era tão pequenina. Saíram da escola e no meio de todos, Gumi viu Akira e acenou para ele:

– Tchau Akira!

– Tchau Gumi! – ele virou-se e acenou para a menina com força.

O sol estava se pondo e o calor do dia estava abrandando. No lugar do inicial choro das crianças, agora na despedida da escola eram apenas risos e vozes estridentes contando o que havia acontecido durante o tempo que haviam passado na escola. Curiosa, a mãe de Megumi quis também saber como havia sido seu dia.

– Então, o que achou da escola?

– Muito legal! Passamos o dia no parquinho, comemos nosso lanche...

– Que bom! E pelo que vejo você já fez um amigo, não é?

– Sim, o Akira-kun. Ele é engraçado e sabe piadas ótimas.

– Espero que continuem assim, tão amigos.

– Nós vamos ser mamãe. Para sempre.

A mulher sorriu carinhosamente para Gumi e juntas caminhavam até sua casa. aquele foi o primeiro dia de uma amizade que floresceria para algo mais bonito e colorido que é o amor, porém como qualquer planta, passou por dificuldades, privações e enfim chegou até o ponto atual onde Gumi conhecia, em seus quinze anos.

Em toda sua infância Akira Noguchi esteve presente, fazendo-a rir, consolando-a quando alguns meninos a provocavam, e ele se transformou em tudo o que Megumi admirava, gentil, caridoso, inteligente e protetor.

a•b

Hoje é dia quarenta e seis e mais uma vez estou em frente ao por do sol laranja. Ele me olha como se eu fosse uma fanática, porém não me importo. Sinceramente, não venho aqui por apenas acreditar nesse boato de que se eu admirar o sol se pondo, meu amor se tornará realidade. É uma forma de tê-lo por mais tempo, de saber que ele se preocupa comigo e todas as tardes ele vem até aqui e me leva em casa. Passamos por muitos anos separados, em nossa adolescência muitas coisas aconteceram, acabaram nos mudando e tornaram o fato de sermos amigos de infância algo difícil, desconfortável e... Embaraçoso.

Olhando para esse por do sol e sentindo Akira há alguns passos de distância de mim, é saber que minha infância e minha felicidade ainda estão vivas, e enquanto junto coragem para admitir meus sentimentos, eu virei até aqui para cumprir meu papel, até o sol se esconder no dia cinquenta e um.


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Notas finais do capítulo

Terminei de escrever esse capítulo juntinho com a música haha
Espero que estejam gostando de ler, mais do que eu estou adorando escrever!
Será uma história bem inocente, cheia de amor puro e juvenil, nada com as bobagens cheias de sexo que estou acostumada a ouvir e ler por aí. É a primeira vez que escrevo sobre romance adolescente, sobre os sentimentos de uma menina esperançosa e romântica que é a GUMI nessa música.
O encontro dela com o Akira na infância foi super fofo e muito engraçado. Escrevi as piadas que eu contava quando tinha uns oito anos para minha mãe e minhas coleguinhas de escola, então é beeem infantil mesmo, espero que não achem ruim eu ter colocado isso aqui, mas era pra ter ficado como o diálogo de duas crianças de cinco anos ^^’
Deem suas opiniões, suas dicas para mim e críticas, okay? Um beijo e o próximo capítulo!



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