As Filhas da Minha Noiva escrita por Morgana Salvatore


Capítulo 8
Capítulo 08




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Isabella Swan

Não imaginei que as coisas pudesse tomar aquele rumo, essencialmente quando tudo parecia querer ir pelo caminho mais difícil. Realmente achei que eu iria precisar deixar ele em um canto afastado. Realmente gostava dele, gostava até demais para o meu gosto, gostava mais do que eu gostei do James e eu achava que aquele tinha sido meu fundo do poço, mas não, aquele sentimento que eu tinha pelo Edward era insano. E tinha tudo para ser perfeito não fosse o claro pavor que ele sentia pelas minhas filhas.

Essa relação que tínhamos conseguido desenvolver nas últimas semanas era satisfatória tanto para mim quanto para ele, tínhamos o melhor de um relacionamento sem precisar lidar com todas as complicações.

Mesmo que ele ainda fosse ao limite sobre qualquer menção das minhas princesas eu já estava começando a me acostumar com esse jeito estranho dele, mesmo que às vezes me machucasse suas reações sobre minhas meninas.

—Jessica eu preciso que você avise ao senhor Cullen que eu preciso dos detalhes do projeto Lewis ainda hoje. —Passei por ela deixando um copo de café preto e quente sobre sua bancada. Desde o dia em que ela tinha sido gentil comigo depois que eu terminei com o Edward tínhamos desenvolvido uma estranha relação, eu gostava dela – não o suficiente para ser minha amiga, mas gostava e ela aparentava gostar de mim igualmente, se não fosse seu comportamento fofoqueiro eu realmente teria ela em mais alto nível.

—Irei pegar agora mesmo Bella. —Ela levou o café aos lábios experimentando.

O Edward tinha um ciúme muito grande com os “seus” projetos e isso dificultava demais nosso trabalho em equipe, eu tinha sempre que está correndo atrás porque se não eles nunca chegavam a mim ou quando chegavam já estavam completos. Eu ainda estava tendo que ensinar a ele o que significava trabalho em equipe. Ele era mais difícil de ensinar do que minhas filhas que tinham apenas cinco anos.

—Leve para ele também, por favor. —Deixei o leite com chocolate dele sobre a mesa dela. Eu nem achava mais graça do gosto dele – já tinha ultrapassado minha cota de zoar ele, com aquela idade eu esperava que ele fosse ligado a algo como um café ou até um café com leite e não achocolatado com dose tripla de açúcar. Ela riu e eu não me mantive ali sabendo que algum tipo de comentário impróprio surgiria, nossa colegagem tinha deixado ela com mais ousadia do que o apropriado para o local de trabalho.

Entrei na minha sala com meu café com creme fumegante e o deixei sobre a mesa, tinha acabado de ter uma reunião longa e difícil que me tomou a manhã inteira e uma grande parte da tarde, precisava de um bom café para colocar minha cabeça no lugar e sinceramente o dá construtora era intragável já tinha feito uma critica formal, mas pelo que parecia tinha sido completamente ignorada. Deixei minhas pastas e bolsa em cima da mesa e ocupei minha cadeira tirando os desconfortáveis saltos, meus pés imploravam por libertação.

Liguei o monitor do computador enquanto movia meu pescoço para um lado e para o outro alongando-os um pouco, tudo que eu queria naquele momento era está em casa na minha cama. Mas eu ainda tinha uma reunião do outro lado do prédio com os engenheiros de outro projeto que eu estava trabalhando. Sabia que estava assumindo mais responsabilidade do que eu deveria, quando eu aceitei a proposta o principal ponto era que eu trabalharia menos, mas o Carlisle simplesmente sabia como me atingir e me convencer, tinha sido assim para me fazer largar toda minha vida e me mudar para Nova York, aceitar um pouco mais de trabalho era fichinha. Ele precisava apenas usar as palavras sem limite de orçamento e modernidade que eu apenas cedia como uma verdadeira obsecada.

Eu suspirei ouvindo batidas fortes na porta, pela urgência só significava uma coisa. Problemas.

Respirei fundo e soltei um entre nada animado.

Um metro e oitenta e três de altura e um cabelo muito bagunçado em uma tonalidade completamente excêntrico passou pela porta. Direcionando-me um sorriso cheio de dentes que conseguia melhorar meu dia por completo.

—Oi amiga. —Revirei os olhos do jeito bobo que ele me chamava desde que tínhamos entrado nessa relação. —Passei aqui de manhã e você não estava e nem sua secretária, te mandei uma mensagem e você não me respondeu. —Meu celular estava perdido em algum lugar dentro da minha bolsa, completamente silenciado e eu não via vantagem de tirar ele desse estado.

—Tive uma reunião à manhã toda.

Ele entrou na sala fechando a porta atrás de si.

—Cadê sua secretária? —Eu conseguia identificar toda a malícia por trás da pergunta.

—Foi almoçar. —Ela tinha ficado pelo caminho para tirar sua hora de almoço, explorando um pouco ela também traria algo para mim comer quando voltasse. —Mas já deve está chegando. —Não era completamente verdade e nem ao todo uma mentira, mas eu estava cansada e atarefada demais para perder alguns preciosos minutos transando dentro da empresa, eu já tinha sido constrangida demais na última vez para repetir o ato.

—Pensei em sairmos para jantar mais tarde. —Ele atravessou minha mesa e empurrou minha cadeira algum centímetro para trás se apoiando na mesa e ficando na minha frente. Levou o canudo a boca bebendo o chocolate quente que eu tinha levado para ele.

—Hoje não vai dá. —Me senti um pouco mal. Essa semana toda eu vinha furando com ele, mas estava difícil conciliar o tanto de trabalha que eu vinha tendo com a minha rotina com as meninas e ele. No começo eu ia para casa jantava com elas, assistia televisão ou fazia qualquer atividade da preferência delas e as colocava na cama e só quando elas já estava dormindo que eu saia para encontrar com ele. Na maior parte das vezes eu ia para o apartamento dele e pedíamos algo para comer (eu jantava de novo – apenas para não fazer desfeita) e transavamos, vez ou outra mudava isso para uma balada ou um cinema na madrugada ou qualquer outra coisa que ele inventava – devo confessar que em relações a programas de casal eu não era muito criativa, mas quem poderia me culpar eu tinha sido casada com o James que foi meu primeiro namorado e nossos passeios eram mais profissionais, golfe, jantares de negocio, quase nunca fazíamos nada só para nos divertir e com o Edward era o completo oposto ele adorava curtir e às vezes eu parecia não ter fôlego suficiente para aquentar essa rotina tripla de trabalhadora, mãe e namorada. E quando eu cansava ele sempre era o dispensado e eu via o quanto isso magoava ele.

—Sério? —Ele parecia disposto a não me pressionar e eu via o esforço por trás desse gesto. Ele nunca iria admitir, mas eu via o que perfeitamente o que o irmão dele tanto zoava, ele era muito mimado, lidar com o não exigia tempo.

—Eu estou morta só quero dormir. —Resolvi ser sincera com ele. —E meu período fértil começou. —Não era uma desculpa, o fato de eu não me dar bem com nenhum outro tipo de anticoncepcional – com exceção da camisinha - me fazia ficar bem alerta sobre meu período fértil. Mesmo amando minhas filhas eu não queria mais. Já devia ter feito uma laqueadura – que era o mais indicado na minha situação, porém minha falta de tempo sempre me fazia adiar. Com quatro crianças eu não podia apenas fazer uma cirurgia que me incapacitaria por algum tempo então era melhor apenas fazer de tudo para me prevenir e quando elas ficassem maiorzinhas eu faria. Devia ter seguido o conselho da minha médica e ter feito na mesma cirurgia que as meninas nasceram, mas o James se mostrou tão contra, já que ele queria um menino e eu acabei escutando ele. Não cuidava nem das meninas e queria mais um, graças ao meu bom senso atrasado eu tinha largado ele antes de engravidar novamente.

—Você consegue me convencer fácil. —Ele sugou o canudo rindo para mim sem fazer nenhuma questão de esconder o quanto só a possibilidade de ser pai o deixava maluco. Não conseguia entender o que ele tinha, você podia não gostar de crianças, mas não com ele... Ele era apenas doido quando se tratava disso.

—Pensei que você tivesse vindo aqui para me trazer os detalhes do projeto Lewis. —Comentei, pelo seguinte fato dele não ter nada em mãos além do chocolate quente significava que sua vinda era mais do que apenas fazer um convide e sim para conseguir ganhar algum prazo a mais.

—Amanhã eu prometo que te entrego hoje eu preciso fazer mais algumas alterações. —Revirei os olhos, o bom era que eu nunca contava com os primeiros prazos dele se não eu realmente estaria enrolada. Não sabia como ele conseguia se organizar, porque mesmo sempre aparentando está perdido e fazendo algo sempre “atrasado” ele conseguia entregar tudo no prazo do cliente com uma excelência que me fazia querer jogar todas as minhas formas de planejamento para o ar.

—Difícil você seguir nosso combinado.

—Eu tive uma nova ideia e preciso colocar antes que eu esqueça. —Revirei os olhos e joguei a cabeça para trás erguendo meus pés na altura da cintura dele.

—Já que você está me atrasando eu acho que mereço uma massagem.

—Meu deus esse negocio de amizade colorida só trás benefícios a você. —Resmungou rindo, mas tinha um sorriso brincando no rosto. Largou o copo de chocolate e pegou meu pé apertando de um jeito relaxante. Eu simplesmente amava aquela história de amizade colorida.

[...]

—Olá mamãe. —Eu provavelmente era a única no escritório naquele momento, o Edward tinha ido embora logo depois do almoço – mas uma vez me fazendo invejar seu modo de trabalhar, enquanto eu ficava aqui depois do horário.

Um dia cansativo só podia terminar recebendo um telefonema da dona Renée Swan, mas conhecida como minha mãe. Não, que eu não a amasse, mas ela era extremamente controladora e vivia discutindo e repreendendo todas as minhas atitudes. Óbvio que se eu tivesse ouvido ela não teria me casado com o James, porém se não fosse também pela minha mãe eu não teria me sentido tão bem com toda a falsa sensação de liberdade que o James me proporcionava. Afinal eu só tinha trocado um controlador por outro.

—Que postura é essa Isabella? —Me contive para não revirar os olhos, eu já devia está acostumada com esse tipo de atitude.

Ajustei minha coluna ficando mais ereta.

—Cadê minhas netas? —Quem olhava nem pensava que no começo ela tinha implorado para que eu fizesse um aborto quando eu engravidei, mesmo que eu já tivesse casada e ela não tivesse nada a ver com isso. Podemos dizer que minha mãe tinha planos muito específicos sobre meu futuro e quando eu não segui o que ela queria ela apenas surtava e ficava me enchendo. Eu amava minha mãe, mas o comportamento dela e o perfeccionismo que ela exigia de mim só não funcionava. Por isso quando eu me mudei eu me livrei bem mais do que só do controle do James, o controle dela também. Ali naquela cidade nova e completamente sozinha pela primeira vez eu me sentia livre.

—Eu ainda estou no trabalho, na realidade eu estava me preparando para sair agora. —Tentei colocar alguma urgência na minha voz, apenas queria desligar em casa eu podia retornar a ligação dela e colocar minhas meninas para falar com a avó.

—Ainda trabalhando? —Era uma pergunta vazia já que eu tinha acabado de responder. —Eu sabia que você não devia ter se mudado aqui eu poderia ficar com as minhas netas e elas não seriam educadas por um estranho.

Fechei os olhos por alguns minutos fazendo o melhor para reagir a critica da minha mãe da melhor forma possível não queria brigar com ela, sabia que era o seu jeito e que qualquer discussão só serviria para me deixar ainda mais culpada e estragaria ainda mais minha noite e ela ficaria plena afinal como ela mesma dizia expressões e sentimentos só serviam para deixar a pele com rugas então ser engessada assim como ela era.

—Quem educa minhas filhas sou eu. —Eu tinha ajuda do Jacob, mas fazia questão de está sempre por perto. —E se foi para isso que a senhora ligou eu tenha mais o que fazer.

Antes que eu conseguisse desligar o telefone a voz dela me alcançou.

—Desculpa, não quis ofender apenas estava expressando meu descontentamento com sua mudança, queria que vocês estivessem aqui. Sinto falta das minhas diabinhas e de você também. —Estranhei, minha mãe não era muito de declarações, durante muito tempo eu achei que ela realmente fazia o que dizia e não tinha sentimentos, mas com o passar do tempo eu percebi que ela colocava em prática apenas a parte de não expressar.

—Elas também sentem sua falta. —Mesmo que fossemos completamente diferente, ela tinha sido meu alicerce durante toda a vez que eu precisei. Quando eu sai de casa foi na dela que eu me abriguei, quando eu resolvi investir na minha carreira mesmo tendo 4 filhas ela que me deu um apoio que eu nunca esperei e se ofereceu para ajudar a “babá” que eu contratasse e ajudou o Jacob no começo e ela era apegada demais as meninas.

—Você podia trazer elas para vir nos ver. —Sugeriu. Seria bem mais cômodo ela vir nos ver, mas meu pai era o tipo de pessoa que era viciado no trabalho e uma viagem como essa necessitava de um espaço na agenda dele que ele só teria no próximo ano marcando hoje ou talvez nem assim e só conseguiríamos algo no ano seguinte.

—Eu não sei, estou trabalhando demais, mas prometo pensar nisso. Mas você poderia vir me ver.

—Seu pai tem trabalho vai ser difícil conseguirmos.

—Você podia vir sozinha. —Sabia o quanto seria difícil convencer ela a vir só, mas não custava nada tentar. —Um final de semana.

—Eu... —Ela deu de ombros. —Vá para a casa que eu quero falar com as minhas princesinhas. —Ela estava fugindo e isso era um jeito doce dela apenas não dizer um não. —Quando chegar me ligue.

Ela desligou antes que eu pudesse dizer mais qualquer outra coisa. Minha mãe era muito autoritária quando se tratava de mim, mas sobre o casamento dela ela apenas vivia na sombra do meu pai. Ela nunca trabalhou na vida e dedicou toda sua vida para cuidar de mim e da casa, acho que por isso ela apenas impunha a mim todos os sonhos que não conseguiu realizar, estudar, se formar, ter um emprego bem remunerado e ser completamente independente. Por isso ela tinha sido tão contra o meu casamento, não por conseguir farejar que o James era um merda apenas por que ela via o casamento para a mulher como uma prisão que mais tirava do que dava. Essa era a experiência dela e era difícil convencê-la do contrário.

Encarei o celular por alguns segundos antes de colocar ele dentro da minha bolsa. Éramos de épocas diferentes e não tinha muito o que fazer quando ela se recusava a mudar e eu não retrocederia tanto para me encontrar com ela e seu modo de pensar.

[...]

—Meu Deus. —Não consegui não soltar uma exclamação de surpresa ao ver o estado dos cabelos das minhas filhas. Valentina tinha o cabelo estranhamente erguido para o alto, de um jeito muito fora do normal e que desafiava a leia da física. Sophie tinha o cabelo embolado em alguma coisa que lembrava (bem longe) uma trança. Thereza estava com os cabelos mais embaraçados do que eu já imaginei na vida e a Julia tinha os cachos encharcados.

—Dia do salão de beleza. —Justificou o Jacob se aproximando de mim. Ele foi o primeiro a me ver. Pegou minha bolsa antes que eu conseguisse ter qualquer reação. —Guardei todas as tesouras. —Ele cochichou baixo e se afastou levando minhas coisas que tinha tirado de mim.

Minha sala estava uma bagunça com os produtos de beleza delas e escovas, pentes, chuchas, presilhas e tudo mais. Eu tinha começado com isso a alguns meses atrás, tínhamos muita dificuldade para pentear os cabelos delas diariamente elas apenas se recusavam, chorava quando eu mandava e não paravam quietas então eu resolvi que ensinar elas a pentear os próprios cabelos e inserir alguma dose de vaidade nelas poderia tornar a tarefa mais fácil e realmente estava funcionando além de que uma noite cuidando das minhas menininhas era extremamente prazeroso.

—Mamãe. —Um quarteto sincronizado de vozes me alcançou.

A Júlia foi a primeira a chegar até mim, eu a abracei com um braço me preparando para receber o segundo serzinho que vinha correndo em minha direção.

—Começaram sem mim. —Desci dos saltos sem largar elas e fui caminhando em direção a sala com elas agarradas em mim. Thereza chegou a mim com uma escova completamente embolada no cabelo, mantive a cara de paisagem e me sentei no sofá chamando ela para tentar salvar aquela bagunça.

—Mamãe posso pentear seu cabelo? —Encarei a Valentina e assenti deixando a escova do cabelo da Thereza de lado e tirando os grampos que eu tinha colocado para prender um pouco o cabelo.

—Pegue a escova de pelos. —Era a única que eu deixaria ela aproximar do meu cabelo, aquela escova não penteava nada e assim não corria o risco de ficar preso no meu cabelo. —Agora vamos a você mocinha. —Apertei a cintura dela arrancando uma risada no ponto sensível onde sabia que ela sentia cócegas. —O objetivo aqui com certeza era ficar careca.

—Mamãe. —Encarei a Julia sentando ao meu lado sabendo exatamente o que aquilo significava, ciúmes, eu tinha que ter todo um cuidado com ela.

—Sim anjinho.

—Eu sou mais velha e tenho que ser primeiro. —Ela apontou para o próprio cabelo.

—A situação da sua irmã e mais grave. —Apontei com a cabeça para a escova embolada. Mesmo que me doesse o coração eu sabia que não podia ceder aos mimos dela, se eu ignorasse ela apenas se acalmaria, dando confiança ela apenas se tornaria muito mais mimada.

—Eu posso cortar seu cabelo. —Os olhos dela brilhavam em expectativa.

—Não. Nada de tesoura.

—Mas mamãe eu vi como cortar no youtube e podemos fazer uma franja em você. Vai ficar linda. —Ele fechou os olhos e juntou as mãozinhas implorando.

—Só quem pode cortar o cabelo é um profissional, por mais fácil que pareça ser no vídeo não dá certo. —Eu tinha propriedade para dizer tinha feito isso na minha adolescência e fui obrigada a ter o cabelo curto.

—Mas mãe. —Ela fez biquinho.

—Julia. Já disse que não. —Muitas vezes eu tinha que ser mais firme com ela, porque ouvir não sempre era uma guerra. —Pegue aquele pente e me ajude com o cabelo do sua irmã vamos deixar ela linda. 

Ela fez biquinho e eu já preparei meu coração para a sessão de choro que viria.

—Mamãe te ama. —Me inclinei e deixei um beijinho no topo dos cabelos molhados dela. Sabia que não tinha sido grossa nem nada, mas só aumentar o tom de voz já era demais para ela. —Não chora. —pedi. Ela rodeou minha cintura com seus bracinhos me abraçando.

Ao mesmo tempo que eu queria dizer sim a ela para tudo eu não queria de forma nenhuma estragar ela, a vida não seria uma mãe para ela e ela receberia muitos outros não e era minha função ensinar isso a ela.

—Jujuba chorona. —Thereza provocou a irmã.

—Thereza. —Chamei a atenção dela. Me virei para a Julia. —Vem me ajudar aqui vem.

[Cont...]


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Notas finais do capítulo

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Não betado.

08/08/2019