As Filhas da Minha Noiva escrita por Morgana Salvatore


Capítulo 7
Capítulo 07


Notas iniciais do capítulo

Capítulo +18



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Edward Cullen

Não aguentei ficar uma semana em casa, quanto mais tempo eu tinha mais espaço para pensar sobrava e quanto mais eu pensava sobre mais confuso eu ficava. E não pensar sobre meus problemas não era algo nem considerável, parecia que todos os meus pensamentos me levavam de volta a ela de uma forma nada elegante. Queria que uma alternativa mágica surgisse e me dissesse qual era o melhor caminho seguir em relação a ela ou uma solução que agradasse nos dois. Mas não, nada parecia verdadeiramente possível. O caminho que eu queria seguir ela ignorava fortemente, ou melhor, se quer considerava. Enquanto o caminho que para ela parecia certo era me obrigar a assumir a responsabilidade por um monte de filhos que não me pertenciam e isso eu não conseguia fazer só de imaginar essa situação eu sentia coceira por todo o meu corpo e uma insana vontade de me afogar. Sim eu preferia me afogar a ter crianças perto de mim.

Voltar a empresa significava de certa forma voltar a ela e sinceramente eu não me sentia nada pronto ou maduro para isso, queria chegar nela e cobrar uma explicação – mesmo que ela já tivesse me dado uma, mas como eu iria explicar a ela que aquilo não me aparentava grande coisa e nem motivo suficiente para romper o que tínhamos? Como eu diria sem machucá-la ou deixar ela ainda mais chateada comigo? O que me parecia melhor e mais sensato era apenas ignorar o que tínhamos e seguir em frente, seria melhor para mim e para ela. No futuro ela encontraria alguém capaz de suprir suas expectativas e eu encontraria alguém como eu pronta para seguir uma vida sem filhos de nenhuma forma. E ali longe dela parecia tão fácil, porém eu sabia que assim que eu encontrasse ela toda a convicção que eu sentia do que era certo sumiria como se nunca tivessem estado ali. Só que eu não via outra opção, precisaria ser forte e evitar ao máximo ela que eu conseguisse e quando não desse mais para evitá-la apenas agir da forma mais profissional possível. Eu era um bom profissional, e se eu tinha conseguido aguentar um ano e meio de estagio com a megera da Irina Denali, uma das mais antigas sociais do meu pai e amiga pessoal dele, eu podia agir de forma profissional com a Isabella. Pelo menos era isso que eu ficava repetindo esperando que fizesse algum sentido e convencesse meu subconsciente.

[...]

—Eu pensei em modernizarmos um pouco mais o desenho da fachada. —Ela usou o lápis e o papel para modificar um pouco os contornos e eu queria dizer que estava atento ao que ela desenhava no papel, mas meus olhos estavam focado nos traços do pescoço dela que estava completamente exposto pela blusa que ela tinha escolhido e o cabelo preso em um coque no alto da cabeça deixava ainda mais sexy. Nunca tinha percebido o quão bonito era o pescoço dela até aquele momento. Pela minha altura eu tinha uma visão privilegiada do pescoço dela, a pele inocente exposta estava bagunçando completamente meus pensamentos. Isso sem falar do cheiro do seu perfume que com a proximidade se tornava bem presente em cada pedacinho do ambiente, deixando nem um rastro de ar limpo para que eu conseguisse clarear minha cabeça para pensar com nitidez.

—Edward? —O tom de voz elevado que ela usava foi o que me fez voltar a realidade do que estávamos fazendo, eu não tinha escutado nada do que ela falou, mas o desenho estava bonito e bem mais chamativo do que o primeiro esboço, o que eu não achava que se adequava ao que o cliente tinha pedido. Eu percebia que ela tinha muito para falar, mas parecia que as palavras tinham se perdido e ela apenas me encarava. Olho no olho. Ela estava tão perto que eu era capaz de sentir a vibração dela em mim. A língua dela traçou um caminho inconsciente pelo lábio inferior e eu não resisti me aproximando, aproximando nossos rostos. Meus lábios tocaram os dela e diante da completa aceitação movi os lábios dela buscando abertura, as mãos dela foram para minha nuca e me puxaram mais para ela, estarmos em cadeiras diferentes o que tornava nosso contato limitado. Nossos lábios se moviam em sincronia com urgência. Não resisti e levei minha mão à cintura dela puxando-a para cima, ela se levantou da cadeira e ficou de pé. Puxei-a para mim e ela se sentou no meu colo. Nós movíamos em um ritmo alucinante buscando cada vez mais sentir o corpo um do outro.

Ela afastou gentilmente os lábios dos meus enquanto eu me movia meus lábios pelo pescoço dela. Um gemido alto me deixou ainda mais estimulado e ousado.

—Edward. —Saiu como um gemido arrastado. —Alguém pode pegar a gente. —Sua voz não tinha nenhuma convicção. Era como se ela fizesse algum esforço para se importar.

—Já é muito tarde a maioria já deve ter ido embora. —E estávamos na sala da reunião era bem afastada e não tinha motivo de chegar ninguém ali.

—Edward... —Voltei a beijar ela interrompendo qualquer pensamento. Desci com as mãos pelas costas dela alcançando a bunda dela, a segurei e levantei com ela. Meus olhos percorreram o lugar buscando um lugar onde apoiar ela, a mesa de vidro não parecia muito confiável então nos movi para o chão. —Serio? —Ela perguntou ofegante e rindo, sua vibração deslizou pelo meu corpo que estava em cima dela.

—Muito.

Não deixei que ela falasse mais nada e me encaixei no meio das pernas dela e voltei a colar a boca na dela. Minhas mãos foram a sai erguendo-a o máximo que a posição permitia. Ela levou a minha calça com a mesma presa que eu parecia ter e desafivelou o cinto, logo em seguida abrindo minha calça. Ela puxou o tecido para baixo ganhando maior acesso a minha cueca.

—Camisinha? —Ela perguntou. Sabia que ela tinha alergia a outros métodos anticoncepcionais e que a camisinha era a única maneira dela não ter engravidar.

—Carteira. No bolso. —Ela tateou minha perna em busca da carteira, mas era difícil ela conseguir muito naquela posição.

Ergui meu corpo sentando sobre minhas pernas e tirando a calça pegando minha carteira e retirando uma camisinha, puxei a cueca deixando meu pau amostra e deslizando a camisinha pelo meu comprimento.

Ela estava no mesmo ritmo que eu e tirou a calcinha, erguendo a saia até a cintura. Sua intimidade brilhava com sua excitação o que me deixava ainda mais louco de vontade dela. Ergui minha mão alcançando a intimidade dela e movendo meus dedos deixando-a ainda mais excitada.

—Temos que ser rápido. —Ela me repreendeu com um gemido.

Coloquei-me sobre ela movendo meu pau para dentro dela penetrando-a com uma única estocada. Ela gemeu em total aceitação. Comecei a estocar dentro e fora, alcançando um ritmo alucinante que fazia com que nos dois perdesse o controle lutando cada vez mais em busca do nosso prazer.

[...]

—Eu não acredito que acabamos de transar na sala de reunião. —Ela não aparentava está chateada ou arrependida, um sorriso brincava no rosto dela e ela estava apoiada no meu peito.

Não disse nada respondi apenas com um sorriso.

—Seu pai pode demitir nos dois por causa disso. —Ela ainda parecia completamente despreocupada.

—Não tem como ele saber, aqui felizmente não possui sistema de segurança. —Eu como filho do chefe conhecia todos os pontos cegos do sistema de segurança. —O máximo que ele pode descobrir é que trabalhamos até tarde, bem tarde. —Em um chute eu podia dizer que já devia ser algo perto das dez da noite, horário muito acima do nosso.

—Estava com saudades. —A voz dela estava sofrida. Como se estivesse com vergonha daquela confissão.

—Você terminou comigo. —Lembrei.

—Porque era o certo a ser feito, eu não podia ficar com você sendo que você não gosta das minhas filhas. —Suspirei não querendo voltar aquele assunto de novo.

—Eu gosto muito de você. —Era o máximo que eu podia falar.

—Sei que sim e eu gosto muito de você também, mas não posso oferecer mais do que isso. —Ela me encarou com os olhos brilhando.

—Você quer dizer?

—Nos poderíamos ter o sexo e a amizade. —De novo aquela proposta estúpida. Mas pensando bem talvez fosse melhor aquilo do que nada.

—Eu quero mais do que isso. Eu sei que você é a mulher certa para mim. —Minhas palavras vibravam transbordando sinceridade.

—Pensei realmente que esse tempo serviria para colocar algum tipo de juízo na sua cabeça, mas vejo que eu me enganei. —Ela se levantou do meu peito sendo mais rápida do que eu consegui reagir e impedi-la. —Acho melhor eu ir embora.

Ela pegou sua blusa, que eu tinha tirado em algum momento durante nosso sexo, e vestiu deixando os botões abertos e pegou sua calcinha ficando de pé e vestindo.

—Isabella? —Tentei atrair a atenção dela de volta de mim.

—Preciso ir. —Não me deu nenhuma confiança. Colocou a blusa por dentro da saia e começou a fechar os botões com uma habilidade impressionante. Me levantei vestindo minha cueca e a calça. Segurei o braço dela e impedi os movimentos.

—Me desculpa. —Estava sendo sincero. —Eu realmente sinto muito. —Levei minha mão ao pescoço dela e puxei o rosto dela para o meu e a beijei. Começou com delicadeza e ela não retribuiu, mas alguns segundos apenas forçando e ela fluiu com muita aceitação.

Ela me encarou como se buscasse alguma verdade em mim e eu realmente me arrependia de agir daquela forma porque eu sabia que aquilo a machucava. Sabia que devia pensar melhor nas minhas palavras antes de abrir minha boca e falar merda.

—Por que apenas não tentamos do meu jeito? Não precisamos realmente nos casar ou qualquer merda dessas podemos apenas ter o melhor de um relacionamento. —Minha mente estava trabalhando considerando aquela probabilidade. Nos tínhamos tido um bom começo, nossos primeiros meses eram aquele cenário que ela pintava. Conversávamos muito, transávamos e  nos divertíamos acima de tudo, sem nenhum tipo de cobrança ou qualquer merda do tipo, sem que eu precisasse lidar com as filhas dela. Só aquilo deixou tudo muito claro para mim.

—Okay acho que podemos tentar. —Ela me deu um sorriso e se inclinou tocando os lábios na minha bochecha.

—Eu te amo. —Ela disse entre os beijos que ela depositava no meu rosto. Como se percebesse o que tinha dito e a dimensão do que aquilo significava ela se conteve. —Amigos coloridos não podem dizer isso certo?

—Não vejo problema, eu posso amar minha melhor amiga. —Era demais ela pedir que eu não dissesse que eu a amava, principalmente porque eu era um bobo fodido que não perdia a oportunidade de me declarar a ela. Se eu fosse um cafajeste estaria no céu com a proposta que ela me fazia, mas eu queria muito mais dela e se não fosse aquelas crianças eu tinha certeza de que poderíamos passar o resto da vida juntos.

—Que tal passarmos a noite em um motel? —Ela sugeriu animada.

Não resisti à curiosidade.

—E a sua filha?

Ela abriu um sorriso ignorando o fato de que eu acidentalmente tinha usado o singular, acho que imaginar que era apenas uma me deixava melhor e isso acabava me confundindo.

—Elas estão em uma festa do pijama, mas acho que você não quer realmente falar sobre isso quer?

Balancei a cabeça negando e voltando a puxar ela para os meus braços, apertando-a de uma forma gostosa onde eu podia sentir ela por completo em mim.

Ela me empurrou gargalhando.

—Vamos antes que fiquemos presos aqui dentro, não me parece nada romântico passar a noite presa aqui. —Concordei. Já tínhamos ultrapassado a cota e teríamos que nos expor ainda mais para os seguranças ao sair.

[...]

Não conseguia disfarçar meu sorriso ao entrar na sala de reunião, está ali dentro me levava de volta a nossa noite ardente. Nossa saída da empresa tinha sido constrangedora, óbvio que os seguranças sabiam o que tínhamos feito e ela ficava muito constrangida, não fazia ideia de como disfarçar e quanto tentava deixava ainda mais explicito o que tínhamos feito. O que provocou bastante risadas assim que estava fora do limite da empresa.

—Que bom que transar na minha sala de reunião deixe você de bom humor. —Encarei meu pai, queria muito ficar constrangido ou até mesmo culpado, mas até o todo poderoso Carlisle Cullen não parecia tão ameaçador, não enquanto eu estava explodindo de bom humor.

—Não faço ideia do que você está falando. —Dei de ombros como se não fosse algo de alguma importância ou como se ele estivesse delirando. —Eu e a senhorita Swan estávamos apenas trabalhando no projeto novo. —E de certa forma não era nenhuma mentira, realmente tínhamos ficado além do tempo para conseguir dá um inicio ao esboço do projeto o que tinha acontecido depois não precisava ser mencionado.

Me sentei na cadeira ao lado dele realmente conseguindo fingir que nada demais tinha acontecido, sabia que dar confiança só deixaria ele ainda mais convicto do que dizia.

Gemi quando ele acertou um tapa no meu pescoço.

—Olha a violência. —Doía ele verdadeiramente tinha usado força.

—Vou relevar dessa vez porque eu fico feliz em ver você feliz, mas a próxima vez que você fizer minha empresa de motel eu juro que vou descontar do seu salário e pelo motel ser meu vai ser o valor que eu quiser. —Gargalhei.

—Anotado.

—Nem disfarça. —Ele disse me passando uma pilha de papel. O fato dele ficar me treinando para assumir o lugar dele me dava ainda mais trabalho. Mas hoje eu estava feliz demais para me importar em ter que lidar com aquela papelada.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!

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Não betado.

31/07/2019