As Filhas da Minha Noiva escrita por Morgana Salvatore


Capítulo 3
Capítulo 03




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Edward Cullen

Sentei-me em frente a Isabella e aquela visão seria o suficiente para me distrair da coisa toda. Uma das loirinhas se sentou ao meu lado e ao lado dela sentou a outra. A ruiva, que devo acrescentar não saber o motivo exato de ela ser a diferente, mas se fosse pra chutar eu diria que aquela era a única filha de sangue da Isabella, já que era a que mais se parecia, e se eu tinha que conseguir convencê-la a colocar todas elas em uma escola interna, sem o laço de sangue seria bem mais fácil. Mas a frase da menininha me deixou confuso não adiantava ficar especulando só quando eu conseguisse perguntar a Isabella que eu saberia o que aconteceu. Assim que eu tivesse sozinho com a Isabella eu faria questão de voltar aquele assunto e descobrir exatamente o que tinha ali.

Eu sabia que não podia ser só coisa da minha cabeça, e a reação da Isabella tinha sido evidencia mais do que clara que tinha mais e eu era bem curioso para apenas deixar pra lá.

O jantar foi servido e aquele homem que eu julguei ser o babá se sentou ao lado da loirinha do mesmo lado que a Isabella. Eu não sabia ao certo o que achar daquela situação, nem mesmo sabia que aquela profissão podia ser exercida por homens. Só podia desejar sorte para que ele conseguir aguentar aquelas quatro coisinhas a Isabella devia manter o salário dele bem alto para compensar.

Comecei a comer em silêncio não conseguindo me enturmar no assunto que as crianças conduziam com energia, algo sobre bale e escola, tinta e qualquer outra merda dessas. O melhor que eu podia fazer era usar da mesma estratégia que eu usava com a Isabella antes e apenas fingir ouvir.

Senti uma mãozinha na minha perna e percebi que a menina do meu lado estava falando comigo.

—Sim? —Afastei com o máximo de delicadeza a mão dela da minha coxa.

—Corta pra mim. —Ela apontou para o bife. Senti-me tentado a resmunga. Se ela já fosse maior ela faria aquilo sem precisar da minha ajuda.

—Claro. —Eu era resmungão, mas não me mataria fazer aquilo. Cortei o bife em pequenos cubinhos e ela me deu um sorriso de agradecimento. Ela até que comia bem e não fazia tanta sujeira quando eu imaginei que pudesse fazer. Voltei meus olhos a Isabella e ela me encarava com um sorriso bobo no rosto revirei os olhos diante do comportamento dela. Estava cada segundo mais claro que ela iria acabar confundindo tudo e se enchendo de esperanças estúpidas.

[...]

O jantar tinha ocorrido bem e depois de um tempo de com conversa e um pouco mais de tempo sozinho porque ela foi ajudar aquelas meninas a escovar os dentes conseguimos um tempo sozinho, ela disse que as crianças foram assistir a um filme com o tal Jacob na sala de TV.

—Então o que você achou? —Precisei de alguns segundos pra pensar bem em um elogio por mais difícil que fosse.

—É foi...legal. —Até aquele momento não tinha sido nada legal, mas eu precisava passar por aquilo.

—Durante todo o jantar parecia que tinha alguém enfiando uma agulha em baixo de suas unhas. —Observadora extremamente observadora e isso era a porra de um grande problema. —Você não precisa está aqui se não quiser.

—Eu só não entendo o porquê eu tenho que ficar próximo a elas, não é como se você esperasse que eu fosse o pai delas né? —Eu deveria manter minha boca fechada pra conseguir ficar com ela, mas também não queria enganar ela com falsas esperanças.

—Não Edward, eu não quero que você seja pai delas elas já tem pai. O que eu quero é entender como você enxerga essa situação, o que você acha que vai acontecer? Como é que isso vai funcionar? Se você quer ficar comigo elas são parte do pacote. Só que se isso for pra frente você vai ser o padrasto delas e o mínimo de maturidade você deve ter. —Ela passou a mão pelo rosto em uma típica atitude cansada, também com quatro crianças era de se esperar que sempre estivesse no limite.

Aproximei-me dela no sofá e a abracei.

—Eu só não sei o que fazer e nem como conseguir fazer isso dá certo. —Confessou.

—Talvez precisamos dá um tempo. —Propôs e eu bufei, ela novamente estava voltando aquele assunto.

—Vamos conseguir dá um jeito. —Prometi, mesmo que eu só visse um jeito possível e ainda levaria algum tempo pra conseguir convencer ela.

—Mas me conte. Porque só uma delas é diferente? —Ela se afastou dos meus braços e me encarou zangada. —O que não tem nenhuma delas por perto.

—Elas sabem não é um segredo só não é um assunto que gostamos muito de falar por aqui e eu já te falei e é até difícil colocar em palavras o quanto eu fico irritada toda vez que percebo que você não presta atenção no que eu falo.

Estava explicado o porquê a irritação.

—Eu juro que presto.

—A Julia. —Forcei minha mente nas apresentações e percebendo minha confusão ela esclareceu. —A ruivinha.

—Sim. —Ninguém podia me condenar por confundir os nomes, ela tinha três coisinhas que eram completamente iguais.

—Ela não é minha filha de sangue. Quando eu estava grávida das trigêmeas, eu descobri que meu marido tinha me traído e que essa mulher também estava grávida. —Eu já tinha ouvido histórias de como o ex-marido dela, James, era um cretino. Mas engravidar alguém enquanto a esposa estava grávida de três era o auge. E eu achando que o idiota era eu por está apaixonado por alguém que tinha quatro crianças e não gostar nenhum um pouco de crianças.

—Uau. —Eu não sabia o que dizer.

— Eu não terminei com ele quando descobri a traição eu tinha três bebês dentro de mim e não queria de forma nenhuma fazer aquilo sozinha. Quando eu completei meus sete meses de gravidez a médica recomendou que eu me internasse já que a parti daquele momento elas podiam nascer em qualquer momento e como eu tinha um preocupante aumento da pressão ela queria garantir a nossa segurança. O James sempre vinha me visitar a noite e em uma dessas noite ele me comunicou que o bebê da amante dele tinha nascido e que a mulher tinha morrido no parto e ele não sabia o que fazer com o bebê que agora era dele. —Não posso dizer que eu não o entendia porque eu entendia completamente, eu também não saberia o que fazer com um bebê.

—Chato em.

—Chato é pouco e quando ele disse que estava considerando dá a criança para a adoção eu devia ter percebido o merda que ele era. —Como eu poderia julgá-lo pra mim todas as crianças deviam ir para uma escola especializada nisso assim que nascessem, o que podia facilmente ser comparado a um orfanato. E mesmo assim eu não conseguia afastar aquele sentimento estranho.

—Ele é rico e poderia dá o mundo a filha e mesmo assim ele estava considerando dá ela.

—Sinto muito.

—Não sinta aquele dia eu tomei a decisão mais louca e importante da minha vida. Eu disse a ele que ele não daria a criança e que ficaríamos com ela. —Ela me deu um sorriso gentil e ali eu aumentei ainda mais minha admiração por aquela mulher, mesmo que achasse que ter um filho fosse uma coisa meio estúpida a ação dela tinha sido muito bonita e de uma força incrível. —Na minha cabeça eu pensava se tenho três posso dá conta de quatro.

Eu ri, não precisava ter feito aquela loucura de ser pai pra saber que não era tão fácil assim.

—Eu não queria ser mãe dela e nem disse ao James que eu seria. O que eu disse foi que nos só cuidaríamos dela, esse era o plano. Mas já no hospital eu comecei a me apegar demais nela, eu a amamentava porque tinha leite e isso criou uma ligação entre nós duas que ... E antes que eu conseguisse pensar a respeito ela já era minha. Então por favor, não fale que ela não é minha filha ou pergunte por que ela é diferente? Porque ela é minha filha independente de todo o resto.

—Pra ser sincero se eu tivesse eu chutar eu diria que ela era a única que era sua de sangue. —Ela riu alto. —Eu estou falando sério, os cabelos são um pouco mais claros que os seus, mas o formato do nariz é o mesmo e o jeitinho é completamente seu. —Não menti. O silêncio durante o jantar me deu muito o que observar e a menininha ruiva era muito parecia com a Isabella, os gestos a forma desconfiada de olhar, a criança tinha muito da mulher na minha frente muito mais do que as copias.

—Muita gente diz isso. —Refletiu.

—E é verdade. —Garanti. —As loirinhas não tem nada de você.

—Não fala isso. —Ela vez um biquinho e eu tive certeza de que ela estava brincando. —Elas herdaram muito do pai delas.

—Ele teve todo o trabalho. —Perturbei.

—Coitado de vocês dois. —Ela se inclinou e me beijou, puxei ela para mais perto junto nosso corpo ela se afastou como se tivesse levado um choque. —Temos crianças por perto e elas aparecem nos momentos mais importunos. Comporte-se. Quer ir ver um filme? —Isso significava passar mais uma boa parte do tempo com ela, mas também passar mais tempo perto daqueles monstrinhos e por mais que até aquele momento tudo tivesse caminhando muito em eu não queria arriscar.

—Eu tenho que revisar uns projetos, mas quem sabe outro dia?

—Claro.


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Notas finais do capítulo

Esse capítulo está mais sério do que de eu queria. Mas é isso...

Já estamos chegando aos 100 acompanhamento e obrigada por todo o apoio e leitura.
Sejam bem vindos.

Vocês já viram as novidades que o nyah reserva? Eu não sei se estou pronta para dizer adeus as notas finais.

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Não betado.

07/05/2019