As Filhas da Minha Noiva escrita por Morgana Salvatore


Capítulo 1
Capítulo 01


Notas iniciais do capítulo

Sejam bem vindos! Falo mais lá em baixo.

Espero que gostem ...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/563501/chapter/1

Edward Cullen

Encarei meu irmão esperando que ele finalmente me dissesse o que eu devia fazer, ele tinha tido um filho devia saber como lidar com crianças.

—Edward esse seu medo de crianças é completamente irracional. —Não era medo, eu apenas conseguia ver o que todas aquelas pessoas enfeitiçadas não viam. Crianças era seres muito não sociais e o mais certo seria colocar elas em um lugar, tipo um colégio interno ou uma prisão, e só tirar quando eles já fossem adultos ou pelo menos adolescentes. —Olha seu sobrinho como é a coisa mais fofa desse mundo. —Encarei o bebe de dois anos no chão, cercado de brinquedos. A casa do meu irmão tinha sido resumida em brinquedos espalhados por todo o canto, não existia um único cômodo no qual você pudesse transitar sem se deparar com algo do pequeno serzinho que apenas estava começando a andar e já causava um completo estrago.

—Não é medo. —Desviei meus olhos do bebê antes que eu começasse a fazer uma cara feia e meu irmão voltasse a me expulsar da casa dele. Tinha acontecido apenas uma vez, eu olhei para o bebe que soltava uma coisa nojenta pela boca e eu tinha sido expulso pela esposa dele e ele ate que eu aprendesse a não olhar daquele jeito para o bebê. —Eu só não entendendo o porquê esse pequeno... —Optei por não expor o pequeno apelido que eu tinha dado ao bebe, meu irmão era muito mais forte do que eu e eu não queria levar um soco só porque estava sendo sincero. —não é ...adestrado primeiro antes de ter contato com a sociedade. —Eu escolhi cada palavra com extremo cuidado morrendo de medo que meu irmão realmente me batesse, ele não era agressivo, mas eu tinha testemunhado como as pessoas mudavam pro causa dessas mini pessoas.

—Você acabou de dizer que deveríamos adestrar meu filho? —Respirei fundo tentando limpar minha cabeça para conseguir uma resposta que não o ofendesse.

—Essa é uma palavra que se adapta bem e eu não quis comparar ele com nenhum tipo de animal. —Não queria mesmo, os animais era coisas incríveis e que rápidamente aprendiam o que lhe eram ensinado, os cachorros então. Agora tenta dizer não a um bebe ele simplesmente ignorar seu comando e continua fazendo o que quer e quando mesmo assim você o contraria ele começa a chorar.

—Eu não acredito que você realmente disse isso. —Ele ainda parecia surpreso com minha escolha de palavras e eu estava cada vez mais convencido que ele não conseguiria me ajudar a resolver meu problema.

—Entenda que seria muito mais fácil se fosse do meu jeito, eles só voltariam a ter contato com as pessoas quando tivessem preparados pra tal coisa.

Ele gargalhou atraindo os olhos da criança pro pai.

—Você só pode ter algum grave problema e eu não sei como a Isabella ainda não percebeu que você é um completo maluco quando se trata de crianças.

Bufei ele realmente não seria de utilidade nenhuma.

—Eu não sou maluco sou realista, você que foi contaminado com isso. —Apontei pro menino no chão. —Ele vomita, faz xixi e baba nas pessoas. E ainda tem gente que acha bonitinho. Não fala, não anda e fica chorando por tudo. Você tem que limpar a bunda dele e ficar trocando a fralda a cada mijada (nem isso ele sabe fazer sozinho). E quando cresce e aprende a se comunicar não tem nenhum decoro e apenas fala o que pensa. Seria bem menos trabalhoso deixar que pessoas especializadas pudessem cuidar disso até que eles se tornem pessoas de verdade.

Ele voltou a ri de forma estrondosa e sua esposa surgiu na sala para ver o que estava acontecendo, assim que passou pela porta e viu que eu ainda estava ali fez uma cara feia e me ignorou por completo se voltando ao marido. Antes de engravidar ela gostava de mim, mas agora que tinha um filho ela parecia verdadeiramente me odiar.

—Se ele começar a chorar você vai resolver isso. —Viu mais problemas.

—Ursinha você precisa ouvir as coisas que o Edward está falando é uma perola atrás da outra. —Por que mesmo confiamos nas pessoas? Ele claramente não estava entendendo nada do que eu estava dizendo, bem tinha tido um filho obviamente tinha algum problema.

—Passo seu irmão tem algum problema muito serio. —Ótimo agora eles iriam ficar falando de mim como se eu não estivesse sentando bem ali. —Ele precisa de um tratamento, talvez seus pais devessem ter mandado ele quando bebe para uma das escolas que ele tanto é a favor talvez ele tivesse aprendido a conviver em sociedade e não falar tanta bobeira. —Revirei os olhos, claro que de alguma forma ela estaria ouvindo nossa conversa ela era a maior fofoqueira que eu conhecia.

—Estou indo embora. —Me levantei não estando disposto a ficar ali sendo ofendido, eu totalmente sabia viver em sociedade e era completamente diferente daquela coisa no meio da sala, era até uma ofensa ela querer me comparar. Mesmo que eu também não entendesse como meus pais puderam ter três filhos, eles era pessoas muito inteligentes para tal coisa e ainda mais minha mãe eu tinha abandonado sua carreira como design de interiores para se dedicar totalmente a nossa criação quando eles podiam apenas ter nos colocado em uma escola interna e todos os problemas estariam resolvidos.

—Não, fica. Desculpa eu quero te ajudar. —Passei a mão pelo cabelo não sabendo se ele estava falando sério ou apenas querendo me zoar mais um pouco. —Me conta direito o que aconteceu e que história é essa da Isabella ter quatro filhas.

Eu me sentei no sofá pronto para contar toda a história e de como eu tinha sido surpreendido com a história hoje na hora do almoço.

[...]

—Baby vamos ficar aqui por apenas mais uma hora. —Pedi, meus lábios desceram pelas costas dela em linha reta sabendo que aquele lugar deixava ela ainda mais excitada.

—Eu preciso ir, tenho que passar na escola das meninas para resolver um problema com a transferência. —Afastei meus lábios do corpo dela não gostando nada daquele caminho, odiava quando ela falava da filha principalmente quando estávamos na cama completamente sem roupa e podíamos está aproveitando melhor aquele momento.

—Sua filha sempre te dando trabalho se você a colocasse em uma escola interna seria mais fácil. —Ela se virou e me encarou e seu rosto estava em uma linda expressão brava. Sabia que ela não gostava quando eu sugeria que ela devia colocar a menina em uma escola interna, porém aquela era a melhor opção. Ela poderia trabalhar sem preocupação, almoçar sem ser interrompida e sem ter que correr para lugar nenhum e trepar até quando se sentisse satisfeita sem que o telefone tocasse porque aconteceu alguma porcaria na escola da garota.

—Eu não vou colocar minhas filhas em um colégio interno. —Agora a cara dela não parecia tão bonita assim, ela não estava bravinha ela estava com raiva realmente. —E pare de usar o singular são as minhaS filhaS. —Ela me corrigiu e eu encarei ela não entendendo, ela me disse que era mãe e eu pela idade dela eu apenas pensei que se tratava de uma criança, mas ela falando agora fazia sentido ela sempre usava o plural.

—Perai quantas crianças você tem? —Não resisti eu precisava saber? Sempre que ela começava a falar sobre esse assunto eu apenas fingia ouvir e concordava sem nem está escutando, tinha tido uma vez que eu até coloquei um fone no ouvido para fugir do que quer que ela tivesse falando comigo sobre aquelas crianças e sempre que eu conseguia eu mudava de assunto.

Ela se levantou da cama jogando o lençol em cima de mim e pegou suas roupas não chão com raiva, muita raiva. Eu conseguia sentir a raiva dela.

—Não acredito nisso, estamos a dois meses juntos e você não sabe o mais importante sobre mim. —Como ela podia considerar seres nojentos como aquele como o mais importante dela. Ela era inteligente, bonita, educada, engraçada e melhor ainda nos dávamos super bem na cama e fora dela. —O que você faz enquanto eu estou falando? Enfia o ouvido no cú? Alguma vez você prestou atenção em mim ou apenas estava comigo pelo sexo? —Não sabia o que responder. Eu estava surpreso pelo linguajar dela, ela nunca falava palavrão. Um ou outro na cama, mas o momento pedia. Eu a escutava em tudo, menos quando era relacionado a maternidade, nisso eu preferia não escutar pra não ter que ser sincero na resposta e mostra o quanto eu desaprovava e achava a atitude dela de ser mãe estúpida.

—Eu gosto de você droga e é claro que eu escuto o que você fala apenas... —Deixei a frase morrer no ar, não queria deixar ela ainda mais chateada. —Eu só não sei uma única coisa comparado a todo o resto. —Ela mordeu o lábio com força e a atitude dela era algo assustador, ela parecia a ponto de me bater.

—Não é uma coisa é a coisa. Ontem você estava falando em casamento. —Me lembrou. —Como você acha que vai ser? Eu vou me casar com você e as minhas filhas? Você sabe que se eu tivesse aceitado esse pedido precipitado você teria que conviver com elas né?

—Nos poderíamos dar um jeito. —Eu só via um único jeito, mas não era assunto para aquele momento.

—Eu realmente não sei onde eu estava com a cabeça em ceder a você. —Encarei ela sem acreditar que depois de tudo que tínhamos passado ela apenas iria desistir. —Eu avisei a você bem lá no começo que minha bagagem era grande e você me garantiu que podia lidar com isso, mas é obvio que não pode. Tenho quatro filhas que são a coisa mais importante da minha vida e mesmo namorando por dois meses ainda sim você nunca nem ao menos fez questão de conhecê-las todas as vezes que eu ofereci você apenas fugiu eu sou muito burra de não ter percebido o que estava bem na minha frente. Obrigada pelo sexo incrível Edward espero que você consiga alguém pra dar um jeito, nas suas condições porquê comigo não vai dar certo. —Antes que ela chegasse a porta eu me levantei da cama e peguei ela pelo braço, não iria aceitar um ponto final assim, principalmente por que eu não tinha feito nada demais ela devia conversar comigo e não me dispensar assim.

—Não faz isso a gente pode realmente dar um jeito nisso. —Ela só precisaria aceitar que o melhor pra ela seria aquelas crianças bem longe.

—Edward que jeito? —Ela me encarou, seus olhos marrons quase preto brilhavam mais do que o normal pela quantidade de líquido sabia que ela estava a ponto de chorar e entendia completamente porquê eu me sentia da mesma maneira. —Elas são a razão do meu viver e você claramente não está pronto para lidar com quatro crianças então vamos apenas acabar com isso podemos ser amigos e até transar de vez enquanto, mas não podemos namorar e muito menos ficar fazendo planos de casamento enquanto você nem ao menos conhece elas.

Ela puxou o braço se afastando do meu toque. Colocou a bolsa sobre o ombro e abriu a porta do meu quarto. Eu apenas não podia deixar ela ir.

—Eu posso lidar com isso. —Quase gritei, queria ter certeza de que ela me ouviria. —Eu posso almoçar na sua casa no próximo domingo e conhecer elaS. —O s quase não saiu, eu ainda não estava conseguindo entender, mas ela não gostava quando eu usava o singular e tinha deixado bem claro. Não eu não podia, eu não gostava de crianças, eu odiava aquelas coisas e se elas me atacassem eu nem saberia como reagir. Só ali no meio do meu quarto completamente nu as palavras dela fizeram algum efeito e o numero quatro brilhou em um tom neon na minha mente, ela disse “quatro crianças”. Como assim quatro? Ela tinha quatro filhos?

—Você está falando sério? —Ela me encarou cheia de expectativas e mesmo em pânico diante da informação recém compreendida eu apenas concordei não conseguia decepcionar ela não enquanto ela me olhava com os olhos cheios de esperança. Eu faria algo, eu daria um jeito, mas naquele momento aquela era minha única alternativa. —Eu te amo. —Ela se jogou nos meus braços e me beijo. Eu estava tão atordoado que eu nem ao menos consegui retribuir o beijo e ela pareceu nem notar isso. Me deu um sorriso e saiu dizendo algo sobre está ansiosa pra domingo, que iríamos conversar melhor, mas que ela precisava ir e que eu iria adorar as meninas, , mas eu nem fui capaz de fazer mais nada, de ter nenhuma reação.

—Então toda vez que ela começava a falar sobre as filhas você ignorava? —Quem perguntou foi a minha cunhada.

—Eu não consigo ouvir sobre o que a garota aprontou na escola como se fosse algo legal ou fofinho então pra não deixar ela irritada eu apenas preferi concordar e não ouvir, ela fica bem animada quando fala da garota. —Realmente ela tinha muita história sobre e se tornava muito falante. Eu preferia apenas observar como os olhos dela brilhavam enquanto ela falava ou quanto ela mexia no cabelo e como as bochechas coravam quando ela flagrava o meu olhar.

—Meu deus você é realmente retardado e deve mesmo parar de usar o singular já que ela tem mais de um filho. O que você sabe dessas crianças? —Se a Rosalie resolvesse me ajudar seria ainda melhor do que o Emmett, ela era mulher e devia me dar conselhos melhor.

Revirei os olhos e forcei a minha mente a voltar as conversas que eu habilmente ignorava, mas nada me vinha.

—Eu acho que são todas meninas. —Nem certeza eu tinha e ninguém poderia me culpar eu ainda não sabia o que fazer com a informação de que eram quatro crianças, mas ela sempre falava meninas e isso me levava a quase ter a certeza.

—Você acha? Desisto tomara que a Isabella perceba o idiota que você é e te dispense. —Ela gostava de me ofender, eu nunca tinha feito nada com ela com a única exceção daquele dia que eu olhei enojado para o filho dela, mas era compreensível o garoto estava se babando todo e pensando bem nem tinha sido nada com ela apenas com a pequena coisinha. Ela se levantou e saiu da sala voltando pra onde ela tinha saído.

—Relaxa eu vou te ajudar a superar esse medo e pra isso precisamos de uma prova de que você realmente está disposta a tudo. —Ele se levantou e eu entendi rápido o que ele queria quando ele pegou o bebê do chão e o virou pra mim.

—Nem vem. —Me afastei quase correndo. Morrendo de medo de que ele colocasse aquilo perto de mim, sabia que não iria me machucar ou qualquer outra coisa do tipo, mas mesmo assim eu passava completamente.

—Edward apenas pegue o por alguns minutos para que eu tenha certeza de que você não vai dá pra trás quando a primeira criança aparecer e eu juro que vou te ajudar e você vai se sair muito bem.

Que escolha eu tinha, eu precisava de ajuda e ele era o único que iria realmente me estender à mão. Se eu falasse sobre isso com a minha mãe ela ficaria rindo de mim, meu pai era capaz de me ajudar e depois contar toda a experiência a Isabella e eu não precisava que ela descobrisse sobre meu pequeno problema. Considerei por um segundo, o que ela tinha me oferecido era bom, eu ainda teria a amizade dela e sexo de vez enquanto, mas mesmo assim eu sabia que sempre iria faltar algo. Eu queria ela como minha mulher e se eu teria que passar por simples crianças eu faria.

Estendi a mão para o pequeno bebê e o sorriso do Emmett mostrava que ele estava se divertindo demais com aquilo, apenas ignorei e continuei me concentrando nos passos dele até mim e o quanto mais perto aquela pequena coisinha se aproximava de mim. Engoli em seco apenas querendo fazer logo aquilo. Pelo menos dessa vez a boca dele parecia limpa e ele não colocava nada pra fora. Passei minhas mãos por baixo dos pequenos braços dele e segurei ali tentando ser firme sem apertar demais e machucá-lo. O Emmett se afastou e eu segurei o menino ainda mantendo ele o máximo que meus braços permitiam longe de mim. Era mais pesado do que eu achei que pudesse ser, o que me deixou ainda mais confuso sobre o porquê as pessoas ficavam disputando para pegar ele no colo depois de alguns minutos os quilos dele com certeza começaria a incomodar.

—Pronto pegue ele de volta. —Disse no primeiro balança de pernas que o menino deu, ele me olhava com atenção como se esperasse algo. Desviei meus olhos encarando meu irmão que ria no canto e eu percebi que a Rosalie tinha voltado a sala e agora segurava o celular me gravando. — Isso não é nada engraçado. – Os dois gargalharam contrariando o que eu tinha acabado de dizer. O menino abriu a boca e enfiou toda a mão dentro da boca. —Que nojo, não faz isso. – Pedi e estava a ponto de largar ele no chão se ele aproximasse aquela mão suja de mim. —Eu odeio crianças. – Nem me importei de confessar aquilo não era nenhuma surpresa pra eles. —É serio pegue logo ele. —Quase gritei. O bebê fez um bico e começou a chorar e eu fiquei ainda mais nervoso.

—Me dê meu filho aqui? —O Emmett se aproximou e eu deixei o bebê nos braços dele de qualquer forma.

—Vocês são ridículos. —Não quis saber de mais nada e passei por ele e pela esposa dele que mexia no celular provavelmente compartilhando na família meu mico. —Muito obrigada por nada. —Nem me dei o trabalho de escutar quando o Emmett me gritou e muito menos quando eu ouvi passos me seguindo.

—Espera aí. —Ele pegou meu braço assim que eu alcancei a porta da entrada.

—Eu estava falando sério você passou no teste e eu vou te ajudar. —Encarei ele tentando identificar algum traço de uma nova brincadeira. —Te prometo o Matt vai até ficar lá em cima com a Rosalie. Respirei fundo derrotado, não tinha muito o que ser feito eu realmente gostava da Isabella e queria ao menos tentar e precisava da ajuda dele. Contrariado segui ele de volta a sala de estar.

[Cont...]

 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Esse Edward é bem maluco né... Isso por que ele ainda não encontrou as "ferinhas". Nessa história eu quero seguir por um caminho mais leve e divertido. Óbvio que eu não podia deixar de fora aquela pitada de drama, mas na maior parte eu quero fazer vocês rirem.

Comentem é muito importante pra mim saber o que vocês estão achando e ajuda a não desanimar.

Será um capítulo por semana e já aviso que essa é uma história curtinha.

♥♥ Convido-os a conhecer meu site: http://morganasalvatore1.blogspot.com/ ♥♥

Capítulo não betado.

19/04/2019