The Magic Never End. escrita por CupCakeAzul


Capítulo 3
I Want You Bad.


Notas iniciais do capítulo

Heey peoples, i'm here. Demorei pra caramba, eu sei. Mas o que importa é que estou aqui agora, com um capitulo fresquinho.
Boa leitura.



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POV: Miranda.

–Ai meu Deus, ele é muito fofo Mi, só pode ser ele, não tem outra pessoa que se encaixe em todas essas qualidades que não seja ele. Achei o amor da minha vida! – Katie cantarolou a ultima frase, fez uma dancinha idiota e se jogou na cama com os braços abertos e, apesar de esses serem curtos, quase me esmagou com eles.

–Você tem ideia de que quase me matou agora com essa gordura toda? – Ela me fuzilou com os olhos. – E eu vou ter que repetir que podem existir muitos caras nos Estados Unidos que tem as iniciais T.S? Ah, é, ESSE CARA NEM TEM ESSAS INICIAIS!

–Mas eu tenho certeza que é o Will e o sobrenome dele é Solace, viu? Começa com S. Ele pode muito bem ter mentido a primeira letra se não quisesse ser descoberto.

–Tá, tá. – Eu disse e gesticulei com as mãos – Tanto faz, o problema é seu e...
Katie me interrompeu.

–Espera! Miranda chega mais perto. – Eu me aproximei dois passos, com as mãos para trás – Mais! – Cheguei mais perto e sentei em sua frente. – Estende as mãos.

–Qual é Kay, vai me bater agora é?

–Estende as mãos Miranda, antes que eu perca a paciência! –Katie falou em um tom baixo, controlando a raiva. Eu estendi as mãos. É, eu fui idiota a ponto de não tirar a aliança que Connor me deu. –Por que não me contou sobre isso Miranda Gardner? –Ela travou o maxilar. Não respondi. –RESPONDE! – Agora já era, Katie havia perdido a paciência.

–PORQUE EU SABIA QUE VOCÊ REAGIRIA DESSE JEITO! –Respondi no mesmo tom.

–Quem te deu isso? –Katie questionou, agora mais calma.

–Connor.

–Okay, Connor. –Ela riu com nervosismo. –Connor te deu. Tudo bem, respire fundo Katie, 1... 2... 3... Agora me conte essa história direito.

–Connor me pediu em namoro, simples assim.

–Certo, Connor te pediu em namoro. Connor? O irmão do meu maior inimigo? Você sabe Miranda, você sabe que isso vai te causar problemas e mesmo assim aceitou. O que você tem na cabeça? Isso é suicídio interno, aquela família não tem coração Miranda, eles não sabem o que é amor. O que eu passei eu não quero pra ninguém, muito menos pra você e você sabe disso, você sabe, eu sei que sabe. Agora esquece essa historia, pensa em tudo o que eu te disse até hoje, pensa muito bem e termina com o Connor o mais rápido o possível tudo bem? Agora nós vamos sair pra comprar o nosso vestido da sua formatura junto com o Will e você vai ao baile com o irmão dele que também esta se formando. Vá se arrumar.


Eu não sabia o que pensar naquele momento. Eu não sabia se estava com raiva, se estava magoada, irada, sem confiança. Mas o sentimento que predominava era cansada, cansada de tudo isso, cansada dessa prisão, cansada de tudo isso. E foi aí que toda a história começou.


–Não. Esse baile é da minha formatura, MINHA. E eu vou escolher meu vestido com o Connor. Queria muito mesmo que você viesse, mas se não quiser só por causa dessas conclusões bobas e generalistas que você tirou, tudo bem, na posso te forçar a nada, mas dessa vez a escolha é minha, só minha! Consegue entender?

–Tudo bem, você venceu. Eu vou por que eu não quero perder esse momento e vou tentar dar uma, só UMA entendeu? Chance pro seu namoradinho – Eu já estava quase comemorando quando ela terminou. – Mas com algumas condições: primeiro, você vai me deixar ir com o Will para o baile e ele vai com nós pra escolhermos esse vestido. Segundo, se você e o Connor terminarem, eu não quero ouvir nenhuma palavra e por ultimo, mas nem um pouco menos importante, eu não quero nem um contato com o “você-sabe-quem”.

–Falando assim só falta o Travis não ter nariz, nem cabelo e uma varinha de madeira.

–Você me entendeu.

POV: Katie

E lá estava eu dentro de um taxi com Connor, Miranda e Travis. Isso mesmo que você ouviu (N/A: Ou leu, tanto faz.), Eu e Travis Sei Lá o Que estávamos sentados praticamente um em cima do outro em mini taxi, indo comprar o vestido do baile de formatura da minha irmã mais nova. Isso era totalmente irônico, porque, né?


Eu estava tendo um rolo com o Will, mas eu realmente não sabia que ele era o MELHOR AMIGO do ser ao meu lado, senão não teria me metido nessa. Agora eu estava em choque, me lembrando do que minha mãe sempre dizia: “Nossas almas gêmeas são nossos melhores amigos, o seu par perfeito é aquele que te completa, não uma pessoa igualzinha a você.”. Eu tinha que ter lembrado isso, só pra ficar histérica.

Senti algo pressionar meu pé esquerdo.
–Ser, da pra tirar essa prancha que você chama de pé de cima de mim? – Eu disse dirigindo um sorriso irônico à Travis.

–É você que está com essa coisa deformada em baixo do meu lindo pé.

Começamos uma discussão acirrada e cansativa sobre quem tinha o pé mais bonito, até sermos interrompidos por um grito repentino de Miranda.
–CHEGA!! Eu não estou aguentando mais vocês dois, parecem duas criancinha. Tentem se comportar como adultos pelo menos uma vez na vida, só um dia, poxa!

–Okay. – Murmuramos em uníssono, a conta gosto.

Rua pra lá, rua pra cá. Parecia que não tinha fim esse tal caminho até a loja em que Miranda cisma ser a melhor do estado, e só pra constar não parava de tagarelar sobre isso.

–Eu nem acredito que vou comprar o meu vestido de formatura na Cream Bruleé, essa loja é muito chique sabia? Eu estou muitíssimo animada você não está Katie?

–Eeee. – Disse, irônica. – Eu ainda não acredito que você escolheu uma loja que fica onde Judas perdeu as sandálias. Sinceramente, você podia ter comprado naquela loja que fica a um querteirão do nosso apartamento, da pra ir a pé.

–Ai, Kay, deixa de ser emburrada vai.

Ficamos em silencio por algum tempo, tirando uma musiquinha chata que Miranda cantarolava. Do nada surgiu uma curva fantasma que apareceu sei lá da onde só pra tirar a paz de garotinhas indefesas, o motorista também não havia percebido que ela estava ali e virou bruscamente demais para o meu gosto.

Meu estomago revirou, não exatamente pela curva, mas porque, no momento, todos foram meio que jogados contra a porta esquerda e, muito infelizmente, acabei segurando a mão de Travis e nossos olhares se encontraram. Foi uma questão de milésimos de segundo, mas mexeu comigo. Eu não gostava dele, de forma alguma. Pelo contrario, o odiava. Ele me abandonara, esquecera-se de mim, mas, por algum motivo abestalhado, ele ainda mexia comigo. Qual é? Ele pode ser meu maior inimigo, mas não queria dizer que ele não continuava com a aparência de um deus grego. Seus olhos azuis eram profundos e gélidos, e isso era o que mais me chamava à atenção. Seus olhos.

POV: Travis.

Se eu estava com o estomago revirado? Sim. Se meu cérebro estava parecendo um ovo mexido? Provavelmente. Se a Katie havia melhorado e muito no quesito beleza? Posso afirmar com toda a certeza. Se eu ainda a amava? Bom, talvez. Mas eu deveria me lembrar. Ela era a garota do meu melhor amigo. Mas eu ainda pensava que talvez, apenas talvez, eu não sabia o que fazer. Katie havia feito muito mal a mim, me fez passar as piores coisas, mas meus melhores momentos foram com ela. Ela sabia me fazer sorrir como mais ninguém, mas me fez chorar como nunca ninguém fizera. Eram muitos prós e contras, mais prós, mas os contras eram os piores contras que poderiam existir. É, eu a queria mal.

“I might just go crazy
Cause you're my best friend's baby
But you got me thinking maybe, just maybe
I don't know what to do
…”


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Notas finais do capítulo

Me desculpem os erros, não deu tempo de revisar... Até o próximo, beijokas.



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