Proof of love escrita por Vitória Lucas


Capítulo 9
Caused.


Notas iniciais do capítulo

Mals a demora, Pc ta dando chilique aqui -.-



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Herval soltou um risada longa depois olhou pra mim com olhar divertido.

– Bom saber que ele esta fazendo um excelente trabalho. Ele até conseguiu te trazer aqui...

– Vamos Led, eu não tenho o dia todo...

– Eu não sou o Led, eu sou o Herval Domingues. Já me cansei de te dizer isso! - Ele bateu as mãos na mesa.

– Não vamos mudar de assunto, LED. - Sorri debochado.

– Jonas, o cara que está atrás de você é duas vezes melhor que eu. Ele aprendeu com os meus erros, ele tava do meu lado no Brasil a quatro anos atrás...

– Não me interessa! - O interrompi. Me debrucei na mesa, ficando mais perto dele. - Se ele é melhor que você ou não, eu não to nem ai, porque eu sou melhor que vocês dois juntos. - Me levantei e fiquei andando de um lado para o outro atrás dele. - Você é obcecado por mim, tem até recortes de jornal na parede da sua cela... - Ri. - Você come macarrão todos os dias, gosta do banho de sol, recebe revistas por ser um detento comportado. Seria uma pena se você perdesse toda essas mordomias... Se ficasse uma semana na solitária... - Fique de frente com ele de novo.

Ele riu.

– Eu não vou entregar um parceiro por causa de comida. Você já foi melhor que isso, Jonas. - Não pensei duas vezes e acertei um soco na cara dele. A cadeira cambaleou, mas voltou.

– Já que você não vai me ajudar eu descubro sozinho, mas antes de ir vou dar o que você merece... - Acertei outro soco só que dessa vez a cadeira não aguentou e caiu, ele foi junto. Ri. - Levanta Led!! - Depois de alguns minutos ele estava de pé. Prensei ele na parede e distribui uma sequencia de socos. - Esse aqui é por você me ter feito perder quatro anos da vida dos meus filhos. - Acertei um ultimo e soltei ele, que caiu no chão novamente. Me virei para as grandes e chamei o policial. - Terminei aqui!

– Isso não termina aqui, Jonas. O James vai acabar com você!! - Ele gritou tentando se levantar. Ele parou quando percebeu que tinha revelado o nome do amigo.

– Foi mais fácil do que eu imaginei, Led. - Sorri vitorioso. O policial abriu a grade. - Duas semanas de solitária pra esse ai, e as mordomias nem pensar. - O policial concordou com a cabeça.

– Eu vou te destruir Jonas! - Led gritou já em pé indo em direção a mim.

Me afastei da grade, indo em direção a saída.

– Você já disse isso a quatro anos atrás ... - Me virei para encara-lo.- Eu continuo sendo "O gênio" e a Marra continua sendo a principal no ramo da tecnologia. Adeus, Luiz Edmundo Diniz. - Acenei e sai.

James é o nome dele.

Sai daquele presidio enquanto aquele velho ficava me enchendo o saco falando sobre o filho dele, que não é tão bom assim. Fui pro hotel tomar um banho pra ir pra Marra.

***

O novato falava sobre as coisas que podemos facilitar no nosso cotidiano, para mim e para os outros acionistas. Eu nem estava prestando atenção naquela coisa chata, era melhor olhar pro teto. De vez em quando o meu assistente, que não era o Murphy porque ele tinha ficado no Brasil, me cutucava pra mim voltar minha atenção pro Nerd. Meu celular vibrou e era a Verônica ligando. Meu assistente me fuzilou com o olhar. Quem era ele para fazer isso?

– Excuse me! - Pedi licença e sai da sala. O assistente veio junto. - Você pode ficar lá e me resumir o fim.

– Mas o senhor é que deveria estar lá! - Ele falou fazendo com que eu desligasse o telefone.

– Você está me contrariando? - Ele não me respondeu. - Eu pago o seu salário, eu mando e você obedece, não contraria e raramente da opiniões. Entendeu?

– Mas era... - O interrompi.

– Foi você que fez a minha agenda ? - Ele concordou. - Então desfaça. - Ele parece incrédulo. - Ou você acha que eu tenho tempo para ficar avaliando novatos?

Sai rumo a minha sala sem dar chance de resposta ao assistente e retornei a ligação da Verônica.

– Muito obrigada por me avisar que você chegou, por retornar as minhas ligações e por me falar que está bem. Muito obrigada ! - Ela disse assim que atendeu.

– Eu pensei que você estaria dormindo, já que eu te acordei de madrugada. Onde eu tava não tinha rede. Desculpa!

– Hum... E onde você estava?

– Estava resolvendo o problema da rede, lembra que eu te falei? - Nós tínhamos um código, pois eu não sabia se o tal de James estava grampeando esse telefone da Califórnia. Tinha um aparelho da Marra que realmente estava com um problema na rede então seria fácil nós comunicarmos assim.

– Sim, me lembro e ai?

– Eu consegui o nome do elemento que está dando interferência, é por causa ...- Ela me interrompeu.

– Nem comece com os papo de nerd, porque você sabe que eu não entendo bulhufas.

– Amor, como estão as crianças ?

– Bem, já perguntaram de você, quando você volta...

– Eu vou voltar logo. E você ta fazendo o que de bom?

– Eu to me arrumando pra ir trabalhar, e você ta ai só vagabundando ?

– Eu vagabundando ? Acabei de sair de uma reunião só pra falar com você e é assim que você me trata, me chamando de vagabundo? - Ela riu.

– Ai delicado, desculpa! - Falou divertida.

– Vai sair pra onde se ai no Brasil já é noite?

– Eu vou dar um role... - Role?

– Você não ia trabalhar até agora a pouco?

– Eu vou.

– Com quem?

– Não sabia que você era ciumento assim...

– Sabia sim! Com quem você vai?

– Com o Jorge...

– Que Jorge??

– Jorge o jardineiro - Ela riu, eu bufei.

– Não to vendo graça no que você diz hoje, sabia ?

– Amor, eu to indo em um jantar com o pessoal da emissora.

– Uhm... Ta indo de saia?

– Vestido...

– É a mesma coisa!

– Pra você que é homem, só se for!!

– É sim !!

Alguém bateu na porta e eu olhei, era a Katherine.

– Mor, vou desligar, tenho que resolver uns problemas. Depois continuamos a nossa conversa sobre moda. Beijo! - Ela entrou fechando a porta e acionando acionando um interruptor na parede, e no mesmo instante, a minha sala ficou opaca.

– Tchau. Depois me liga, ta ? Beijo. Te amo!

– Ok. Também te amo! - Desliguei o telefone.

– SDP? - A mulher provocante na minha frente perguntou com um sorriso malicioso.

Para garantir a privacidade, as paredes de vidro do meu escritório possuíam painéis equipados com "dispositivos de partículas suspensas", ou SPD, na sigla em inglês. A transparência do vidro SDP era facilmente controlada pela ativação ou desativação de uma corrente elétrica.

– Katherine, nem comece!

– Você sempre dizia isso, lembra? -Ela sorriu maliciosa e veio na minha direção parando atrás de mim. Começou a fazer massagem nas minhas costas.

– Katherine...

– Você está tenso demais...- Ela parou na minha frente. - Vamos relaxar? - Subiu a saia deixando uma das pernas de fora.Se inclinou, deixando seus seios a mostra por conta da blusa decota e sussurrou no meu ouvido.

– Igual antes, você se lembra ? - Ela mordeu minha orelha e eu relaxei. - Continua o mesmo. - Ela soltou uma risadinha, ainda no meu ouvido.

– Sim, eu me lembro. - Segurei os braços dela e a coloquei sentada na mesa de frente pra mim. Ela deu um gritinho, e olhou pra mim, com os os olhos atraentes e nos lábios o mesmo sorriso malicioso de quatro anos atrás.


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Notas finais do capítulo

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