Proof of love escrita por Vitória Lucas


Capítulo 6
Generations.


Notas iniciais do capítulo

Desculpe se houve erros ortográficos não corrigidos.
Boa Leitura :)



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No dia seguinte, Megan, Vicente e Davi estavam lá para um almoço. Todos estavam sentados no chão da sala brincando com os gêmeos enquanto Nacho preparava a comida. Nacho tinha virado meio que meu cozinheiro de casa, ia a Marra às vezes quando eu pedia.
– Vocês sabiam que choveu drones? – Lolo disse de repente.
– Como assim choveu drones? – Davi perguntou.
– Eles caíram do céu, assim como a chuva... – Deu de ombros e ele fez cocegas nela.
– Ah engraçadinha, ataque de cocegas em você!
– Para... Davi.... Pedro me ajuda! – Disse entre as gargalhadas.
Pedro se levantou e correu até eles e subiu em cima do Davi.
– Assim não vale! Dois em mim?
– Choveu drone do céu! O papai criou uma barreira que danifica o funcionamento das hélices. Não é papai? – Davi parou de fazer cocegas na Lolo e ela correu para o Vicente, querendo se proteger de mais algum ataque de cocegas.
– Isso é serio pai? – Davi perguntou.
– Depois nós conversamos sobre isso... – Aquilo não era hora pra falar sobre aquilo.
– Tudo bem. – Ele deu de ombros e se voltou para o Pedro e começou a brincar com ele de lutinha.
Dez minutos depois a comida ficou pronta e Nacho nos chamou a mesa. Enquanto comíamos falávamos sobre a causa que Megan tinha abraçado a uns dias atrás, a violência contra a mulher. Ela havia se transformado em uma mulher, não era mais a menininha que ficava atrás de namoradinhos por ai, ela agora era uma Embaixadora da ONU, que defende o que acha que pode ser mudado pra melhor. Nem preciso falar que o pai aqui é só orgulho, né?
Terminamos de comer e ficamos conversando um pouco do lado de fora perto da piscina. Logo todos foram embora e só sobrou eu e o Davi, literalmente, porque a Verônica foi colocar os meninos na cama pois eles capotaram e ela deve ter ficado por lá.
– E sobre os drones, pai? – Ele cortou o silêncio.
– Vem! Eu vou te mostrar. – Fui com ele até meu escritório e tirei um dos drones da enorme caixa que havia ali. – Eu não sei quem estava fazendo isso. Tentei localizar para onde estava sendo enviadas as imagens, mas quando consegui furar o bloqueio o computador deve ter sido danificado.
– Golpe, é assim que chamamos isso. Ele deve ter programado o computador para queimar a placa mãe assim que seu bloqueio fosse furado. Isso não é uma coisa simples de se fazer. – Não era mesmo. Eu só tive tempo de fazer isso nos meus computadores pessoais e demorei quase três dias para fazer em todos.
– A situação é a seguinte: Eu não sei quem esta fazendo isso, é ele que esta no controle, e não sei o que quer. Apenas disse que minha vida viraria um inferno. – Davi se aproximou da caixa o começou a vasculhar os drones. – Por isso eu quero atenção redobrada enquanto eu descubro isso.
– Esse modelo é antigo e maior, foi um lançamento de quatro anos atrás... E esse um o ultimo lançamento da concorrência... – Colocou os dois drones em cima da mesa.
– Sim, eu sei. Dá pra perceber, o antigo é duas vezes maior que o novo...- Estava falando bulhufas. Agora eu entendi. – Herval.- Conclui.
– Era o único que fazia isso...
– Mas ele está preso. Não tem como... A nãos ser que ele tenha contratado alguém.
– Nós só vamos saber se perguntar pra ele. – Lembrei que teria uma reunião na Califórnia depois de amanhã e tinha que ir, embora estivesse sem vontade alguma de deixar meus filhos sozinhos aqui, mesmo que por dois dias.
– Eu vou. Tenho uma reunião depois de amanhã lá. Vou ir amanhã de madrugada e volto depois de dois dias.
– Você não pode ir sozinho e se isso for uma emboscada? Eu vou com você!
– Não, Davi. Você vai ficar e tomar conta das coisas por aqui. Acredite em mim, uns anos na prisão enferrujam um pouco o cérebro. Portanto, ele não pensaria em uma coisa assim... Se você ficar e vigiar as coisas por aqui já vai me ajudar muito.
– Então tome cuidado. Vou ficar aqui e tentar achar alguma coisa também. – Ele veio na minha direção. – Bom, eu vou embora. Amanhã nós conversamos sobre isso, tchau. – Me abraçou e foi embora. Não precisava leva-lo até a porta, pois ele já era de casa.
Fui até meu quarto e a Verônica estava lá, jogada a cama, dormindo igual um anjo. Procurei pela minha mala pequena que costumava levar a viagem de reunião, mas não achei. Peguei o banco que tinha no meio do closet e arrastei pra perto de um dos guarda-roupas e comecei a procurar lá em cima. Estava puxando uma coisa que estava longe, estava quase conseguindo quando a Verônica me deu um susto entrando de repente. Puxei a mala com tudo e ela caiu na minha cabeça. Aquilo estava pesado, com certeza não estava vazio.
– Aiii !! - Ela começou a rir enquanto eu passava a mão onde a mala tinha batido. – Não ri não que ta doendo. Vai criar um galo... – Realmente estava doendo.
– Para de drama e desce dai... – Foi o que fiz, só que me deu uma tontura que eu fui para nos braços dela. – É eu acho que você precisa de um médico! – Depois eu que sou o exagerado.
– Não, mor só um gelo ta bom. Até porque foi uma mala que caiu na minha cabeça e não um piano. – Brinquei. Estava indo me sentar na cama, ela me empurrou em resposta e eu cai sentado na cama, minha cabeça girou de novo. – Isso é maldade!! – Gritei ao vê-la saindo do quarto. Logo ela voltou com uma bolsa de gelo e colocou na minha cabeça. – Bom não foi ai que eu bati, mas tudo bem...
– Ai, Jonas fala aonde você bateu logo!! – Coloquei a mão e ela colocou a bolsa de gelo lá. Ela estava sentada do meu lado. – O que você está procurando? – Ela estava perto de mais, perto de mais.
– Minha mala de viagem de reunião.
– E pra onde você vai?
– Para aquela reunião que eu te disse, lá na Califórnia...
– Aquela que depois você tem que ir a uma festa, em que “rola” bonitas mulheres? – O tom dela mudou para de ciúmes.
– Pode até rolar bonitas mulheres lá, mas a mais linda eu sei onde está... – Comecei a beijar o pescoço dela.
– Onde?
– Na minha cama. - Jogue-a na cama e subi em cima dela dando inicio a um beijo caloroso e cheio de desejo.


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