Proof of love escrita por Vitória Lucas


Capítulo 2
Reencontro. - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Li os comentários do anterior e gostei muito. Obga !!



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Uma semana depois...

Por Verônica


Ele já estava chegando. Nem estava acreditando que era hoje, eu o veria de novo, o teria perto de mim novamente. Me espreguicei, abri os olhos, e a primeira coisa que vi alegrou meu dia ainda mais, a Heloisa e o Pedro deitados do meu lado na cama, os dois dormiam um do lado do outro, do mesmo jeitinho, os dois com o dedão na boca. Sorri com aquilo. Me levantei, tomei um banho e e fiquei na porta do quarto observando os dois. A Hêlo estava em cima do Pedro, tentando acordar ele.
– Predo, acorda !! O papai chega hoje !
– To com sono.... – Sim, os dois puxaram a mim na questão do sono.
– Eu também to, mas vamos comprar o presente do papai com a mamãe. Vamos, ai nós dormimos no carro!! – Com esse argumento a Heloisa conseguiu convencer o irmão e eles se levantaram e desceram da cama.
– Então os dois acordaram?? Tava indo embora já, só vim pegar meus óculos. – Disse entrando de vez no quarto.
– Não, não mamãe, nós já estamos prontos, dois minutinhos... – O Pedro disse fazendo o numero dois com os dedinhos.
Eu ri, os dois estavam com a cara amassada, de pijama e com o cabelo todo bagunçado, estavam fofos.
– Vocês estão de pijama, não estão... – Hêlo me interrompeu.
– Você sempre sai de pijama mama, porque nós não podemos?? – Ela fez bico, e ele também. E sim eles puxaram a inteligência do pai, às vezes nem parecem que tem 4 anos.
– Ok, vocês venceram, eu vou esperar vocês. Mas cadê meu bom dia, e meu beijo? O pai de vocês nem chegaram e vocês já estão esquecendo de mim?
Eles correram até mim, me deram bom dia e vários beijinhos no rosto. Coloquei-os para tomar banho, os arrumei, fomos ao shopping, e depois de muito andar com os dois eles decidiram comprar uma camiseta do Super-Homem para presentear o pai. Estávamos a caminho onde encontraríamos o Jonas e os dois não paravam de fazer perguntas sobre ele.

Por Jonas.

Acordei já sobrevoando o Brasil, nunca pensei que diria isso, mas é tão bom estar aqui. Estava em um jatinho da Marra, nele tinha tudo: roupas, comidas, e os últimos lançamentos da Marra. Já tinha tomado um banho quando sai da Califórnia, mas decidi tomar outro, pois ainda sinto o cheiro daquele lugar do qual não vou voltar nunca mais. Tomei o banho, coloquei a segunda, e ultima, muda de roupa que havia numa mochila. Segundo a televisão que tinha ali, faltavam 30 minutos para aterrissarmos. Tinha me segurado até agora para não olhar os últimos lançamentos da Marra, queria me concentrar em ficar o melhor possível para encontrar meus filhos, os assuntos da empresa eu veria depois, assim eu fiz... Até agora. Olhar para o teto me deixaria mais ansioso, então decidi folear aqueles papeis e ver os aparelhos.
Não demorou muito e senti o jatinho pousando, desci do jatinho e levei comigo aqueles papeis da Marra dos quais já tinha lido a metade. L á fora o único que me esperava era Edmilson, o meu motorista.
– Seu Jonas, bem vindo de volta. – Ele disse com um sorriso amarelo, enquanto abria a porta do carro pra mim.
– Quero ver se você vai continuar sorrindo assim nós próximos anos. – Brinquei - Obrigado, Edmilson! – Disse enquanto colocava minhas coisas no banco, me virei para ele e estendi minha mão, ele se assustou, mas retribuiu apertando minha mão.
Dali onde estávamos demoraria no máximo uns 10 minutos para chegar ao Aterro do Flamengo, onde eles estavam. Não consegui me concentrar nos papeis da Marra então os guardei na mochila.
– Pronto, chegamos. – Disse Edmilson logo depois de parar o carro. – Eles estão chegando, já já estão ai. O senhor precisa que eu venha busca-lo?
– Não, muito obrigado, Edmilson. Aliás, tire o dia de folga hoje, não precisarei mais de você.
Sai do carro, me aproximei de umas pedras onde a água do mar batia e admirei a vista.
– Meu país, que saudade! – Depois que disse isso ouvi alguém dizer “Pai”, e me virei automaticamente.
Eles estavam lá, as pessoas que mais amo nessa vida. A Heloisa e o Pedro vinham correndo na frente enquanto Megan, Davi e Verônica estavam sorridentes tentando acompanha-los. Me abaixei para poder abraçar os meus pequenos. Quando enfim senti aquelas mãozinhas nas minhas costas tive a melhor sensação do Mundo, posso não ter acompanhado nenhum dos partos dos meus filhos, mas acho que é essa a sensação de quando você o pega pela primeira vez logo depois que ele nasce. Os abracei como nunca abracei ninguém, um abraço forte, mas ao mesmo tempo delicado. Me levantei, com os dois no colo, e vi que os outros estavam se aproximando.
– Papai, papai, sabe quem me acordou hoje? – Pedro perguntou. Megan e Davi ficaram ao meu lado acariciando os gêmeos e brincando com eles, enquanto a Verônica ficou atrás de mim. Não me contive, virei pra trás e dei um selinho na Verônica, ele foi rápido, pois logo o Pedro puxou minha camiseta fazendo com que minha atenção voltasse a ele.
– Não sei, quem foi que te acordou??
– Ela – Ele disse e apontou pra Heloisa.
– Ela? – Ele concordou com a cabeça. – E porque você o acordou, Hêlo? – Disse me virei pra ela.
– Por que os dois dormem demais !! – Exclamou o Davi.
– Não é não, foi porque nós tínhamos que ir comprar o presente do papai!! – Ela mostrou a língua pro Davi como o sinal de vitória e ele apertou as bochechas dela. É competitiva igual o pai.
– E cadê o meu presente?
– Presente só em casa... – Verônica disse atrás de mim. Ela estava com um sorriso enorme no rosto, o que a deixava mais linda.
Apostamos corrida, brincamos de pega- pega e fomos para mais perto do mar. Os pequenos sempre conduziam a brincadeira em que todos nós estávamos e sabiam quando alguém estava roubando. Uma coisa que eu tinha me esquecido e me lembrei nessas ultimas duas horas brincando: Criança não cansa. Enquanto nós paramos para beber água, eles queriam brincar mais, mais e mais. Brincamos mais um pouco até que alguém se manifestou para ir embora.
– Vamos pra casa?? – Perguntou Megan.
– Vamos! – Os gêmeos responderam juntos. – Nós queremos entregar o nosso presente. – Completou Pedro.
– E eu também... – Verônica, que estrava abraçada comigo, sussurrou.


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam e até a proxima ;)



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