Diário de um Anjo Negro escrita por Jenny BiPuPiJiCo


Capítulo 4
Asas


Notas iniciais do capítulo

Hamburgo, Alemanha

Noite passada, 20:40 PM

Diário,

Ela voltou pra mim. Minha Carolyn está de volta.
Eu esperei mil anos pra que isso aconteça e agora ela está aqui. Linda como sempre... Seus cabelos estão um pouco menores, não arrastam mais no chão. Sua boca está mais carnuda e seus olhos ainda mais verdes. Mas é ela. Eu posso ver sua alma. Ainda é ela. Minha pequena, meu anjo indomável, minha Rainha dos Céus.
Bem, o problema é que ela não se lembra de nada. Nem mesmo que tem asas. Eu á beijei e pude ver suas memórias. Ela sofreu muito nessa vida de agora, mas eu não vou deixar que isso aconteça de novo, que humanos nojentos a machuquem. Nem mesmo Lúcifer e sua corja de derrotados vão me impedir de que ela fique viva e comigo.
Agora eu tenho aliados. Demônios como eu, os mais fortes, aqueles que foram um dia os anjos mais destemidos dos céus. Ninguém pode vencer de nós, principalmente agora.
Carolyn está viva e ela é só minha, portanto, assim que se lembrar de quem é, e com minha ajuda e dos outros, vamos acabar com os planos de Lúcifer. Nosso amor vai vencer e poderemos viver a sós.
Mas eu tenho que fazê-la lembrar de quem eu sou, de quem somos. Ainda não descobri como, mas vou acompanhá-la na escola e á qualquer outro lugar que ela queira ir. Não posso mais viver sem ela.

Andy



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Ashley caiu de quatro no chão e logo Andy foi pra cima dele com tamanha força e precisão que fiquei assustada. Estava paralisada. As pessoas ao meu redor começaram a correr, algumas garotas gritavam de susto ou incentivavam á luta, junto com um coro que se formava. Eu saí do choque meio tarde demais e tentei fazer algo. Fui por trás do Andy, tentando puxá-lo, por puro reflexo.

_ Andy! Para! Paraaa! – eu tentei tirá-lo de cima do Ashley, mas ele era forte demais.

_ Sai Carolyn! Me deixe! Vou mata-lo!

Ele socava e chutava o Ashley, sem nem mesmo dar tempo dele se defender. Foi ai que me enganei. Ash se virou e deu uma rasteira no Andy. Assim que ele caiu, Ash montou em cima dele e começou a golpeá-lo. Eu fui pra cima dele, berrando, arranhando-o. Eu o peguei pelos cabelos e puxei. Puxei tão forte que ele caiu sobre mim. Eu não sei se foi reflexo ou se ele tentou se defender, mas ele me deu uma cotovelada no estômago tão forte que fiquei totalmente sem ar.

_ Carolyn! Desculpe-me pelo amor de Deus! Você não devia estar aqui!

_ Ashley, seu maldito! Agora que eu vou te arrebentar! – Andy o puxou de novo, jogando-o contra a parede, prendendo-o e logo depois socando-o. Ashley não revidava.

Eu comecei a tatear o chão desesperado por fôlego e queria acabar com aquilo. Agora mesmo. Mas pra minha surpresa, um outro garoto, mais baixo que Andy, o golpeou por trás e ele caiu de joelhos, mas rapidamente se recompôs e deu uma rasteira neste. Eu tentei me levantar de novo, berrando, esperneando, gritava por ajuda, até que por milagre divino Nick apareceu com Christian, Dani e outros dois que eu não reconhecia. Meu alívio foi interrompido.

_ Muito bonito, não é mesmo Jinxx? Golpear o Andy por trás!? Agora você vai ver. – disse Nick, se aproximando. Quando ela chegou perto do garoto, o tal do Jinxx, ela o pegou pelos cabelos e começou a golpeá-lo.

_ Parem! Parem com isso! Vou levar todos vocês para a diretoria já! – Klaus apareceu, finalmente. Ele tinha uma vassoura na mão e a sacudia de um lado pro outro, não sei o que estava tentando fazer, mas não adiantou. Nick soltou um rosnado esquisito, seus olhos estavam vermelhos e quando observei isso, percebi que os do Andy também estavam. Meu Deus. Ashley e Jinxx estavam com os olhos azuis cálidos, brilhavam de maneira estranha, assim como os de Nick e Andy.

Aquele rosnado parece que incitou os outros a luta. Andy voltou a golpear Ashley e Christian foi ajudar Nick com o outro. Dani veio até mim junto com a outra garota. Acho que era Gabriela e o garoto, o Jake. Ele ficou parado, observando. Eu voltei os olhos pra briga, não ouvia o que Dani dizia, só conseguia olhar as coisas. Via pessoas gritando, correndo, Ashley e Jinxx sendo espancados e os olhos de Jake atentos à briga, mas ele não fazia nada. Klaus ficou tão assustado com a briga que largou a vassoura e saiu correndo, berrando.

Nick era incrivelmente rápida e forte e Christian era igual, Jinxx não estava aguentando mais nada, ele não reagia, mas mantinha os olhos abertos e as mãos em cima do coração, assim como Ashley fazia. Ele também não reagia. Andy rosnava e o agredia e ele não fazia nada.

Eu não aguentava mais. Precisava acabar com isso. Aquilo estava me assustando demais. Comecei a berrar de novo, muito mais forte, eu sentia como se minha garganta iria explodir, mas não me machucava. Até me sentia bem. Mas o que aconteceu a seguir foi muito estranho.

Todos pararam de lutar. Dani caiu ao meu lado em posição fetal e Gabriela fez o mesmo. Jake caiu de joelhos, com as mãos nos ouvidos, e todos os outros também colocaram as mãos, tapando os ouvidos. Eles rolavam no chão, esperneando, berrando e só percebi que ainda estava gritando quando Andy berrou:

_ CAROLYN! PARA! VOCÊ ESTÁ NOS FERINDO!! DANI, REAGE, FAZ ALGUMA COISA!

E mais uma vez, algo estranho aconteceu. Eu parei de berrar porque uma dor aguda e forte entrou em minha cabeça de tal maneira que eu não consegui enxergar mais nada. Simplesmente cai, de joelhos. Tapei os ouvidos, mas não adiantava. A dor era insuportável. Me abracei, contorcendo e chorando. Até que a dor parou e consegui abrir os olhos, lentamente.

_ Carolyn? Sou eu... Andy... Você vai ficar bem... Dani precisou fazer isso... Droga! Ela não se lembra de nada! - Andy arfava, mas não tinha sequer uma gota de sangue em seu rosto. Ele estava ajoelhado ao meu lado, com o rosto em cima de mim, os olhos arregalados, parecia assustado.

_ Tire-a daqui Andy! A gente cuida do resto. Vai embora, anda! Senão ela tem um troço aqui de novo! – foi Nick que disse isso. Eu virei meu rosto em sua direção. Ela estava ajoelhada também. Christian e os outros estavam sentados, encostados nos armários á minha frente. Ashley e Jinxx estavam atrás de mim, também encostados nos armários. Eu conseguia ver os pés deles.

_ E eles? – Andy disse, apontando com a cabeça para os dois.

_ Já disse. A gente vai dar um jeito.

_ Certo. – disse Andy. Ele se acomodou o suficiente para me colocar em seus braços. Eu coloquei meus braços em volta de seu pescoço, estava fraca demais, zonza demais. E droga. As dores nas costas estavam mais fortes, muito fortes. E pra piorar, Andy passou o braço bem na região da minha escápula, onde mais doía. Eu gritei, virando a cabeça para trás.

_ Carolyn, o que foi? – ele perguntou.

_ Minhas costas... Doem... AHHHHAHHHHH!!!

_ DROGA ANDY! LEVA ELA LOGO! – Nick berrou ao meu lado, massageando minhas costas e depois empurrou Andy. Ele pegou impulso e começou a correr. O que foi pior pra mim. Doía cada vez mais a cada passo que ele dava.

_ Amor, aguente... Por favor... Vou te levar pro meu prédio, não é longe daqui... Não vai demorar... Por favor, aguente.

Concentrei-me no que ele disse. Amor. As coisas foram tão rápidas nesses dois últimos dias que eu nem mesmo sabia se ele era meu namorado ou coisa assim. Não sabia quem eram seus amigos, mas confiava neles. Confiava no Andy. Sentia-me ligada á ele, ainda mais agora. Isso é estranho e confuso demais. Como posso pensar assim se eu conheço essas pessoas á dois dias? Não é o que parece, mas é a verdade.

Andy estava no estacionamento, eu vi alguns carros. Por fim, ele parou, em frente á uma moto, dessas de corrida que a gente vê na TV, só que toda preta. Ele me colocou no chão, lentamente e disse:

_ Tudo bem... Vamos de moto. – ele subiu na moto, colocando as chaves na ignição enquanto eu cambaleava de tão zonza. As dores ainda permaneciam mais e mais sufocantes. – Sente-se amor. Ainda doem?

_ Sim... Muito... – minha voz estava tão rouca que mal a reconheci como minha. Me sentei e coloquei meus braços em volta da cintura dele. Senti sua barriga por baixo da blusa, seus músculos, seus ossos. Aquilo me tranquilizou tanto. Recostei minha cabeça em seu ombro e fechei os olhos.

_ Muito bem. Segure firme, vai ser meio difícil, eu sei, mas vou fazer o possível pra chegar bem rápido. E PORRA! TÔ FALANDO “BEM” DEMAIS!

Ele manobrou a moto pra sair da vaga e foi em direção a rua e acelerou. Em cada curva, ele deitava a moto de tal jeito que minhas sapatilhas, por pouco, não encostavam no chão. Perecia que estávamos voando. Eu só conseguia sentir o vento, ás vezes abria os olhos pra ver onde estava. Até que ele começou a desacelerar e parou a moto, em frente a um prédio, que tinha tantos andares que eu mal conseguia ver o fim. Era enorme e luxuoso.

Soltei Andy. Ele desceu primeiro e me pegou no colo. Foi ai que tudo ficou escuro. Eu desmaiei.

...

Coisas com olhos vermelhos e arredondados me perseguiam. Elas tinham asas também. Rosnavam e as que me alcançavam, me arranhavam com suas garras pretas. Eu batia nelas, mas parecia que cada vez que eu derrubava uma, vinham outras cem no lugar.

Subiam sobre mim, agarravam-se a mim. Machucavam-me. Até que começaram a arrancar as penas de minhas asas. Minhas asas, minhas belas e queridas asas.

A dor era excruciante. Comecei a me debater para tirar aquelas criaturas de mim. Mas não adiantava. Eu comecei a gritar enquanto caia em direção ao nada.

...

_ AMOR! CALMA! ESTOU AQUI! ACORDE CAROLYN!

Abri os olhos e me deparei com um rosto familiar.

_ Andy... Céus... O que foi aquilo? Onde estou?

_ Foi um... Pesadelo. Você está no meu apartamento, no meu quarto, na minha cama e ainda por cima de vestido. O que dizer? Bem, estou realmente excitado.

Eu ri, mesmo em estado de pânico, ali está ele pra me fazer rir. Eu o abracei e ele retribuiu, fortemente.

_ Você é lindo...

_ Não estou com um espelho na sua frente, ok? – eu ri de novo, entre seus cabelos. Ele me soltou e segurou meu rosto, enxugando minhas lágrimas com os polegares. Eu nem percebi que chorava. – Você desmaiou no meu colo. Entrei com você correndo no elevador. Coloquei você aqui pra que descansasse. Aliás, está melhor?

Comecei analisar ao meu redor e a mim mesma. As dores permaneciam.

_ Não muito... Minhas costas ainda doem...

_ Temos que resolver isso... Espera... DROGA! Já volto. Esqueci a merda do brigadeiro no forno! – ele deu um pulo da cama e saiu correndo em direção, ao que me parecia, à cozinha.

Voltei meu olhar pro quarto. Era branco com pôsteres do Kiss, Misfits e mais outras bandas. Tinha um guarda-roupa de portas de correr do meu lado esquerdo, com uma distância pequena da cama. O quarto era grande, mas não muito. Tinha uma estante lotada de CDs e livros ao lado da janela, da qual, era de um vidro fumê que ia do teto ao chão. Eu conseguia ver Hamburgo inteira por ela. Estava um lindo pôr do sol. Bem, a cama. Era de solteiro e não tinha cabeceira ou criados-mudos do lado. Tinha dois travesseiros, lenções de seda branca e fronhas também. A coberta que eu estava enrolada era preta e macia. Estava me sentindo confortável. Resolvi me aninhar um pouco mais, mas logo mudei de opinião.

As dores voltaram e eu não queria mais ter aqueles pesadelos. Me levantei e fui atrás do Andy. Fiquei parada na soleira da porta, observando-o enquanto mexia sabe se lá o que. Mas o que mais me chamou a atenção foi que o apartamento não tinha móveis direito. A cozinha era planejada, tinha armários, geladeira, micro-ondas, pia e fogão. Tudo preto e branco. Mas na sala, só havia um sofá bem grande, que pegava de uma parte a outra. Também era preto.

_ Me mudei á pouco tempo. Eu e os meninos. Lógico que não moramos todos juntos. Cada um em seu apartamento. – Andy falou, sem olhar pra mim. Resolvi me aproximar dele. A cada passo que dava, uma nova fincada ia para minhas costas.

_ O que tá fazendo? – perguntei quando me aproximei dele.

_ Brigadeiro. Doce ajuda amenizar as dores. Mas o problema é que deixei queimar e tá meio duro. Tô colocando creme de leite, mas essa merda não resolve nada. MERDA! Vou pegar outro. Senta ai. – ele olhou pra mim a pontou a bancada. Jogou o brigadeiro queimado fora e pegou uma nova panela com outro brigadeiro da geladeira e colocou no forno. Mas o que é isso?

Lembrei-me de umas coisas que tinha que perguntar.

_ Andy, posso te perguntar umas coisas?

_ Hum... Pode... – ele se sentou na bancada, já que eu não quis. – Vem cá. Pergunte olhando nos meus olhos.

_ Certo. – fui até ele e me enrosquei em suas pernas. Cruzei os braços e olhei bem fundo naqueles pequenos céus embutidos. – 1. Por quê, quando trombei em você ontem, você estava chorando? 2. Por quê você queria me evitar? 3. Por que você tem tantos brigadeiros prontos na geladeira? 4. Por que você não gosta do Ashley e quem é esse tal de Jinxx? 5. Por quê seus olhos ficaram vermelhos e os de Nick também? 6. Por quê você disse que ia me ajudar? 7. Sabe das minhas dores? 8. Nós somos namorados ou o quê? 9. Por quê você não tem quase nada aqui? 10. Por quê seu guarda-roupa fica tão perto da cama sendo que seu quarto é enorme... ? E não lembro mais o que deveria perguntar... – eu disse finalmente. Estava contando nos dedos as perguntas e ele fazia o mesmo, sempre atento. Por fim ele riu e começou a contar nos dedos e responder.

_ 1. Porque eu reencontrei o amor da minha vida. 2. Porque eu não tinha ideia do que fazer com você, precisava pensar. 3. Eu já disse, doces ajuda á minimizar as dores. 4. Você vai lembrar quando chegar a hora. 5. Isso também. 6. Porque você é tudo que eu tenho e 7. Sim, eu sei porque também ás sinto. 8. Somos mais do que namorados, amantes, noivos, um casal de loucos apaixonados, casados e etc. 9. Já disse. Acabei de me mudar e queimei meus outros móveis. E por último, 10. Por que não tenho criados-mudos e quando acordo é bem mais fácil de pegar as roupas e tudo o mais que preciso. Pronto?

_ Você tem uma ótima memória... Lembrar do que? Como assim somos um casal?

_ Ah, eu não sei o que fazer quanto a isso... – disse ele, acariciando meu rosto. Ele colou seu outro braço em minha cintura, acariciando por onde sua mão hábil passava, de repente, me puxou pra si e me beijou. Este beijo foi ainda mais delicioso. Quente. Eu sentia uma pequena eletricidade entre nós. Até que, sem querer, ele encostou-se na parte das minhas costas, onde doíam. Eu me soltei de seu beijo e cambaleei pra trás. Eu ia desmaiar de novo.

_ Epa! DROGA! Vem, tenho que te levar até o terraço, AGORA! – ele me pegou no colo e saiu pela porta do apartamento, em direção ao elevador. Eu via tudo embaçado de novo, só fiquei totalmente desperta quando chegamos ao terraço.

Ele me colocou no chão, me segurou pela cintura e me empurrou até que eu ficasse bem perto da pequena mureta, acho que tinha um metro. Olhei pra baixo e vi carros do tamanho de formigas de açúcar. Andy ficou ao meu lado, sorriu e logo depois, subiu na mureta, ficou nas pontas dos pés.

_ Andy! Sai dai! Ai... – minhas costas latejavam. O vento soprava cada vez mais forte. O engraçado é que eu não estava com frio, desde cedo.

_ Vem, me dê sua mão. – ele me ofereceu e por incrível que fosse, eu aceitei. E logo aconteceu algo extremamente exótico.

Asas. Negras e enormes, com pontas azuladas apareceram pelas costas do Andy. Elas eram lindas, magnificas. Eu fiquei hipnotizada por elas. Queria tocá-las. Nunca vi nada igual aquilo. Andy sorria, com os olhos fechados. Seus braços estavam abertos. Ele estava feliz e parecia sentir prazer.

_ Andy... Você tem asas... V-você é um a-anjo... Meu Deus... – eu comecei a rir e tentei pegá-las, mas me esqueci de que estava na mureta e quase caí, senão fosse Andy me segurando.

_ Opa! Te peguei... Ei, não sou um anjo... Pelo contrário. Você é. Vamos amor, solte suas asas. – ele encostou as suas asas onde doía em mim. E então, eu escutei um barulho. De tecido rasgando. E logo veio um alívio e coisas grandes e brancas surgiram á minha volta. Eram grandes como as dele, brancas, brilhantes e em suas pontas, eram de um vermelho sangue. Eram também magnificas, lindas. Eram asas. Minhas asas. Elas queriam sair, esse tempo todo. Como eu tinha isso? Não importa. Elas queriam seguir o vento e eu deixei.

Me joguei da mureta. Elas se estenderam. Pelo que consegui medir, tinham 5 m de largura e eram fortes, muito fortes. Obedeciam-me profundamente.

_ Bate as asas docinho! Senão você se esborracha lá embaixo!

Obedeci ao Andy. Cada movimento majestoso. Eu subia em direção ao céu. Eu sentia que conseguiria chegar até lá. Eu sentia tanto prazer que fechei os olhos. Mas o pior aconteceu. As criaturas de meus pesadelos voltaram. Comecei senti-las em mim. Fiquei atordoada e perdi o controle. Eu estava caindo.

...


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Notas finais do capítulo

O que dizer? Escrever faz parte de mim. Tanto que me empolgo. ;)
Espero que tenha gostado e por favor, comente como ficou.
Beijos,
Jenny
PS: Talvez eu fique um ou dois dias sem postar a continuação. Isso porque terei que estudar. Mas logo estarei de volta, não se preocupe. ;)