Diário de um Anjo Negro escrita por Jenny BiPuPiJiCo


Capítulo 20
Capturada


Notas iniciais do capítulo

OIIIIIIIIIIIII!!! Desculpa a demora, mas eu estava com muitos problemas esses dias! >.
Quem quiser lê-la, aqui está o link: http://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-black-veil-brides-purdys-texas-2841933

Agradeço desde já,
BVBjos, Jenny



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P.O.V. Jake

Rapidamente, abro minhas asas e entro na frente de Carolyn, protegendo-a. Creio que ele não vai nos atacar, pelo menos agora. Andy não é o tipo que ataca as pessoas desprevenidas, mas como ele está sobre o domínio de Lúcifer, nunca se sabe... “É triste ser uma marionete, ainda mais ele que lutou tanto pra se libertar.” Mas minha preocupação maior nesse momento não era ele e sim, a proteção de Carolyn, ainda mais agora eu estou sozinho.

_ Anda, continuem. Eu permito. Mas é claro que depois gostaria muito de participar.

_ Sabe, você disse que o namorado dela não ia ligar. Diga-me, você não sabe que é ele né?

_ Não e não me interessa. Já que não vão continuar, vamos direto ao assunto. Me dê a garota e eu simplesmente deixo você em paz. Ah, prometo que não vou fazer nada de mal com ela, se ela cooperar. – ele se levanta e caminha em nossa direção. Ainda não se transformou. Sinto a respiração de Carolyn pesada, com certeza ela está se esforçando pra não chorar ou gritar. Ela põe uma mão no meu ombro, fazendo-me virar para ela. Seu rosto está totalmente pálido e grossas gotas de lágrimas escorrem por suas bochechas. Eu enxugo e ela pega minha mão e de repente, ela me abraça.

_ Jake... Deixe-me ir com ele. Talvez eu consiga trazê-lo de volta... Não quero que você batalhe com ele. Sei que não devo pensar negativo, mas eu já perdi muitos amigos e todos nós ainda sofremos por isso. Não quero perder você e nem mesmo Andy. – aquilo me chocou, me fazendo sentir um pouco de fúria. Logo comecei a me transformar. Ela se afastou de mim e caminhou em direção ao Andy que estava atrás de mim, á mais ou menos um metro. Ele estava sério.

_ Muito bem. Parece que a garota sabe pensar. – ela para de frente pra ele, fitando-o. Ele a encara. – Hum... Você até que é muito bonita. Mas sabe, acho que precisa de roupas novas ou algo assim. Mas não vou me preocupar com isso agora... – ela o abraça, calmamente. Ele não reage de imediato. Um minuto depois, ele a abraça e abre suas asas. “Não. Não posso deixar isso acontecer. Ele não pode leva-la, não agora.” Me transformo por completo e vou à direção dele, com toda minha força. Ele percebe o que vou fazer e joga Carolyn pro lado, fazendo-a cair de mau jeito. Ela solta um grito. Andy se transformou por completo. Fecho meus punhos e alço voo.

Quando me aproximo, no último segundo, ele desvia, fazendo-me socar a coluna do posto de gasolina. Ela racha e a estrutura treme um pouco, mas ainda não cai. De repente, Andy pega minhas asas e puxa, me lançando contra a parede da loja. No impacto, á quebro, fazendo vários destroços caírem sobre mim. Quando tento me levantar, Andy pula em cima de mim e começa a me enforcar. Cravo minhas garras em seu braço e ele urra de dor. Tento mexer minhas pernas para dar um golpe em suas costas, mas ele as imobilizou com suas asas. Ele é forte demais, não consigo nem mesmo afrouxar suas mãos do meu pescoço. Dou-lhe um soco e consigo fazê-lo se soltar um pouco. Ele vira a cara no impacto rosnando. Volto a tentar tirar suas mãos, mas logo ele se recupera e dessa vez, enfia suas garras no meu pescoço. Sinto o sangue escorrer e nada de ar entrar. Começo a arranhar seu pescoço e a me debater, mas nada funciona.

De repente, o que eu não esperava e o que eu não queria, acontece. Carolyn surge em cima de Andy, puxando seus cabelos. Ela grita pra ele parar, bate nele, arranha. Ele começa a ficar mais irritado, seus rosnados estão mais graves. “Se ela continuar assim, ele vai machuca-la!”

_ CAROLYN! SAI DAQUI! – eu berro, mesmo me causando dor.

Então, ela pega um viga que caiu e o golpeia nas asas e nas costas. Ele me solta, urrando muito alto. Ele olha pra ela e a empurra tão forte que ela bate contra a bomba de gasolina e cai desmaiada. Vejo um filete de sangue em sua cabeça, escorrendo por sua testa. Ele volta a olhar pra mim. Tento me levantar novamente e ele me dá um soco muito forte, fazendo-me cair novamente e ficar tonto.

_ CHEGA DESSA PALHAÇADA! – ele berra e começa a me socar forte e rapidamente. Eu fico sem reação e logo eu vejo tudo turvo e escuro. E nada mais.

...

P.O.V. Carolyn

Acordo no susto, me levantando. E logo me arrependo. Sinto-me muito zonza e enjoada. Meu corpo está fraco e logo cai pra trás novamente, bato a cabeça e sinto uma dor muito forte. Eu involuntariamente solto um grito. Meus olhos começar a marejar de tanta dor que sinto. De repente, sinto alguém próximo de mim. Ele me pega, fazendo-me sentar calmamente. Ainda estou tonta e não consigo abrir os olhos, parece que dói ainda mais quando faço isso. Sinto um líquido quente na minha boca, tentando abrir passagem. Eu deixo entrar e sinto um gosto meio amargo e um pouco salgado. Esse alguém senta atrás de mim, suas pernas á minha volta e meu corpo apoiado em seu peito. Ele encosta minha cabeça em seu ombro e quando ele fala, sinto um calafrio na espinha.

_ Dizem que sangue de demônio cura feridas e tira o enjoo. Ou será o contrário... Não sei. Ah, tanto faz. Já fomos a mesma coisa um dia. – Andy. Reconheço sua voz. De imediato, abro meus olhos, vendo algumas coisas embaçadas ainda, mas logo consigo enxergar seu punho direito rasgado na minha boca, fazendo-me engolir o sangue dele.

Por reflexo puxo o braço dele, mas ele não solta. Tento freneticamente tira-lo. Não engulo mais o sangue, mas também não respiro. Solto gemidos de desespero e ele não tira por nada.

_ Pare com isso e apenas beba. Você se feriu muito. Foi com meu sangue que sua coluna foi reconstruída. TOMA ISSO LOGO! AFF! VOU TER QUE TE DESMAIAR DE NOVO ENTÃO! – eu paro de mexer. Tento respirar de novo. Quero falar, mas ele não deixa. Então, apenas volto a engolir o sangue. A tortura continua por uns cinco minutos, talvez. Ele tira o pulso da minha boca. Começo a querer vomitar, me encolhendo.

_ Se vomitar, vai tomar mais. – eu luto pra nada voltar. Um minuto se passa e eu consigo me recuperar um pouco. Passo a mão na boca, limpando qualquer vestígio de sangue dali. Passo a mão na cabeça e vejo que está enfaixada.

Lembro-me que tentei salvar Jake como podia, mas Andy me lançou longe e eu acabei batendo em alguma coisa. E desmaiei logo em seguida. Começo a olhar ao meu redor. Não há nada de móveis, estou sentada em um colchão velho e empoeirado. O lugar é uma pequena cabana. Há uma porta de madeira bem podre e uma janela que foi tampada com uma espécie de placa de ferro. Andy ainda está sentado atrás de mim. Viro-me aos poucos para olhá-lo. Ele me encara, limpando o punho com um pano.

_ Onde... – minha garganta arde, dificultando minha fala. Sangue de anjos ou demônios curam sim, mas tem que ser em pequenas quantidades para humanos. Acho que ele não lembra que sou ou ele tinha a quantidade certa para me dar. – Onde estamos...? Minha garganta dói... – coloco minhas mãos no meu pescoço. Ele ergue uma sobrancelha e me dá um cantil com água. Eu pego e tomo um pouco.

_ Estamos numa cabana no meio do nada. E antes que pergunte porque não te levei direto para o Sheol e porque estamos aqui, eu respondo. Você estava muito ferida. Lúcifer não ia querê-la assim, mas também ninguém mandou querer defender aquele idiota. E estamos aqui porque uma longa e chata tempestade de areia começou. E por que você está chorando? Aff, só sabe fazer isso...

Eu estava chorando porque doía muito vê-lo daquele modo. Sem se lembrar de nada. De quem sou, de quem era Jake. Só sabia que tinha que me caçar e me levar pra Lúcifer. Viro meu rosto pra porta e vejo por suas frestas que realmente o vento está muito forte.

_ Você matou Jake?

_ O que? Aquele seu namoradinho lá? Não. Infelizmente ele desmaiou antes de mim arrancar seu coração. Não gosto disso. Prefiro ver a pessoa me olhando quando faço isso. – ele sorri maliciosamente. Ainda sim, sinto um alívio.

_ Você não lembra nada de mim, não é mesmo?

_ E deveria?

_ Sim... – me aproximo dele, ficando de frente pra ele. Ele me encara com uma cara de dúvida. – Você não sente dores de cabeça?

_ Como sabe disso?

_ Foi só uma suposição... Sente ou não?

_ Sim. Mas isso não importa. DROGA DE TEMPESTADE! – ele berra pra porta. Eu não suporto mais minha dor. Sinto muita falta dele, uma saudade imensa. Quero beijá-lo, mesmo que ele não se lembre que me ama. Viro o rosto dele fazendo seus olhos me encararem com certa surpresa. Coloco um braço em volta do pescoço dele e o beijo. Ele não reage de imediato, mas logo me agarra pela cintura e coloca uma mão no meu pescoço, me puxando pra si. Aquilo me preenche de felicidade e eu o abraço mais apertado, beijando cada vez mais. Ele solta pequenos gemidos e de repente, ele se deita e eu caio em cima dele. Continuamos a nos beijar e ele faz algo que me surpreende. Puxa o zíper do meu vestido, expondo minhas costas. No susto para de beijá-lo e saio de cima dele, caindo pro lado. Minha cabeça não dói mais, mas tudo está girando.

_ Ei, o que foi isso? Me beija e depois sai? Ah não! Assim não! Venha cá! – ele pula em cima de mim. Tento empurrá-lo e ele segura meus braços acima da minha cabeça, prendendo-me. – Vamos continuar, ok? Se eu atrapalhei você e o tal do Jake, ninguém vai nos atrapalhar aqui.

_ Andy... Eu... Eu não sei o que deu em mim. Olha, eu conheço você desde á muito tempo e... Eu te amo... Eu só senti muito sua falta e não resisti...

_ Hum... Tem razão de saber meu nome. Me ama? HÁ! Ok... Princesa, ninguém resisti a mim. Não é mesmo? Pra me amar tanto assim de sentir falta? Enfim, deixaremos isso pra lá... – ele começa a beijar meu pescoço, deixando leves chupões. Ao mesmo tempo que não quero, eu o quero. Ele não se lembra de mim, mas eu lembro dele. Então, eu o deixo fazer o que quer comigo.

Ele solta uma de suas mãos e desliza por meu corpo. Entra por baixo da saia do vestido. Eu fecho os olhos e ele me beija, soltando alguns gemidos. Ele senta em cima de mim e retira sua blusa e logo meu vestido e minha calcinha. Ele retira a calça e volta a me beijar. Sinto sua ereção nas minhas pernas e ele começa a morder de leve meus peitos, fazendo-me carícias. Me sinto completa com cada toque dele. Eu precisava dele, eu queria ele de todas as formas, não me importava mais com nada. Ele retira sua cueca, abre um pouco minhas pernas e volta a me beijar. Eu me enrosco no corpo dele, dando leves puxões em seu cabelo. Nós soltamos pequenos gemidos e entre os beijos, ele me penetra, completando-me. Cravo minhas unhas em suas costas e ele começa a se movimentar, dando leves estocadas. Estamos com os corpos colados um no outro. Ele solta leves rosnados e eu me sinto completamente feliz e excitada. Eu o tinha todo pra mim, pelo menos nesse instante e não queria que isso acabasse.

Ele aumenta as estocadas e os dois gritam ao mesmo tempo quando entramos em nosso ápice. Ele sai lentamente de cima de mim e deita ao meu lado. Rolo pra cima de seu peito e encosto-me abraçando-o. Os dois estão recuperando o fôlego.

_ Princesa... Se... Eu pudesse... Faria isso com você... Mais vezes...

_ Vai poder... Eu garanto... – o sinto sorrir.

_ Tudo bem... Agora, durma... Daqui a pouco alçaremos voo. - fecho os olhos forçando-me dormir. Não queria chorar.

“Tenho que pensar em algo para trazer de volta suas memórias. Talvez... Eu consiga usar a chave no último minuto, mas e quanto a ele?” Durmo, pensando nas possibilidades.

...


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Notas finais do capítulo

Eu sei. Não é normal eu fazer capítulos curtos, mas tenho alguns motivos. Desculpe-me por esse capítulo meio bosta, mas juro que vou melhorar.
Mas e ai, gostou ou não? Comente! ;)
BVBjos, Jenny
PS: Desculpe-me qualquer erro e garanto que depois vou editá-lo. ;)



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