Trust Me escrita por MaluPierce


Capítulo 10
Capítulo 10 — Final.




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Damon pegou a cadeira de balanço e a tacou contra a parede, cheio de fúria e com vontade de matar o culpado daquele carro. Pegou o CD e foi em direção a delegacia. Foi na sala de Alaric, e jogou o CD na mesa.

— Já sei, Damon. Mas antes, preciso que veja isso.

Alaric botou o play no computador. Logo a imagem era de Elena, totalmente diferente da atualidade. Seus cabelos estavam quebrados, sua aparência de que não dormia há dias. O cenário era uma sala totalmente desarrumada. Lá estava ela, falando em frente a câmera: "Sou Elena Gilbert, e meu marido me batia. *ela tossia* hoje, eu o vi. Depois de meses fugindo dele. Ele atropelou uma mulher, Rose Salvatore. Não tive coragem de esperar o socorro chegar, eu-.. Nem tenho documentos, pensariam que fui eu... Eu pensei em ir a polícia, mas ele é a polícia. Ele... *ela chorava* eu o amava. Mas ele mudou, me trancou em casa, não pude fazer nada. Peço desculpas à família de Rose, fui fraca. Sou fraca em não ter ficado para explicar a história toda. Mas, não posso arriscar ficar presa como testemunha numa cidade. Me desculpem."

E então, a gravação acaba.

— Você sabia disso?

Damon massageou a cabeça e fez que não com a cabeça.

— Merda.

— Elena pode ter escondido, mas agora você sabe o motivo.

**

Elena desabou no sofá e chorou. Chorou tudo o que tinha pra chorar. Tomou banho e fez um copo de chá. Ligou para Elijah, mas ele ainda não havia aparecido. Após dez minutos, escutou a campainha tocar. Abriu a porta, mas não era Elijah.

— Stefan.

— Meu amor, senti sua falta.

— Saia! — Elena tentou fechar a porta mas foi impedida pela mão de Stefan.

— Por quê?

**

Damon corria rápido com seu carro até a casa de Elena. Achou estranho ter um carro em frente a sua casa, que não era dela. Escutou gritos. E de lá saiu Stefan segurando Elena pelo pescoço enquanto ela gritava para que lhe soltasse.

— Solte-a!

Stefan virou na direção de Damon e riu alto.

— Se não o quê? Pense bem, Damon. Esqueça ela. Só lhe fez sofrer. Como a mim. Mas eu cuidarei dela por nós dois.

— Solte ela, Stefan.

Damon olhava para a casa que cheirava a álcool. Xingou-se mentalmente por sua arma estar no porta luvas. Olhou de relance para a casa ao lado, Enzo se aproximava. Fez sinais para distrai-lo.

— Está sentindo o cheiro? — Stefan pegou um fósforo do bolso e o acendeu. — Enchi essa casa de álcool. Se você não quiser-..

Enzo foi pra cima de Stefan que segurava uma arma, Elena foi solta. Mas Enzo, acabou levando um tiro na perna. Elena pegou a arma e Stefan foi pra cima de Elena, entrando na casa enquanto o fogo se estendia. Damon correu até Enzo que gemia de dor.

— Tire ela de lá, Damon. Essa casa é de madeira, vai desabar.

Elena corria entre a casa, procurando a porta dos fundos. Stefan mancava.

— Volte aqui, sua vadia!

Elena saiu da casa e sentiu seu pé sendo puxado por Stefan. O loiro foi pra cima de Elena. A arma havia caído há alguns metros longe. Sentiu o peso dele sair após Damon o puxar e dar um soco em seu rosto. Mas Damon não estava focado, estava com raiva. Muita raiva. Stefan o nocauteou rapidamente, pegando um pedaço de madeira e batendo em sua cabeça.

Elena pegou a arma, e antes de Stefan levantar. Elena desferiu um chute em seu estômago.

— Eu te amei, Stefan. Mas a culpa não foi totalmente sua de chegarmos a esse ponto — dizia ela, chorando enquanto mirava a arma em sua direção. — Foi também minha culpa de não ter dado um basta desde o começo. Mas eu queria acreditar na sua mudança, sabe? Não posso voltar pra casa com você.

— Mas eu amo você. Você precisa voltar.

— Não posso. Stefan tentou puxar a perna de Elena, mas o tiro foi disparado. Elena desabou no chão. Juntamente com a casa.

**

Damon estava no hospital há uma semana e Elena não saia de lá por nada. Emily estava com Alaric e Jenna. Damon abriu os olhos e viu Elena do seu lado, dormindo. Ele sorriu e ela acordou.

— Hey — ele disse. Ela sorriu fraca.

— Como você está?

— Meio moído, mas bem... — Elena estava com olheiras, denunciando-a que não dormia e nem ia pra casa toda noite. Sua roupa estava amassada. — Onde está Emily?

— Com Jenna e Alaric.

Ele pareceu pensar por um momento. Damon se ajeitou na cama de hospital nada confortável e pediu pra Elena se aproximar. Ela negou.

— Damon, eu te causei muitos problemas. Eu sei disso — ela começou, — Devia ter sido honesta com você desde o começo. Mas tive medo, você sabe...

— Elena...

— Deixe eu falar. — Ela o cortou. — Eu te amo, Damon. Demais mesmo. Como jamais amei alguém. Por isso, pelo mal que te fiz, não posso ficar ao seu lado. Irei embora. 

— Esquece isso, nós podemos recomeçar.

— Eu tentei fazer isso e olha no que deu... — Ela riu fraco. — Adeus, Damon.

Então Elena saiu por aquela porta, sem nem sequer olhar pra trás.

Damon xingou-se mentalmente por estar tonto. E tentou se levantar, porém uma enfermeira interviu:

— Você está muito debilitado, não pode levantar.

— Eu não me importo, sai da minha frente.

**

Elena estava sentada há duas horas com suas malas ao lado. Encarava o teto e se perguntava onde havia errado com Stefan. No começo da relação? Por ter começado a relação? Por ter sustentado? Ela estava com esses pensamentos quando um moreno com uma calça jeans e camiseta branca apareceu pálido mas ao mesmo tempo forte na rodoviária. Ela se levantou e se caminhou até onde o ônibus estava saindo.

— Elena! — Ele gritou, meio rouco.

Ela virou-se pra ele e sorriu fraco.

Virou-se de costas pra ele e respirou fundo. Damon a alcançou, pegando em seu ombro.

— Eu te amo, independente do que aconteceu. Isso só me mostrou que quem eu quero ao meu lado é você.

Elena olhou nos olhos azuis de Damon que transmitiam confiança. 

— Você tem certeza?

— Confie em mim.

Eles sorriram, e se beijaram. Beijo ardente de saudade e desejo. Não se importavam com as pessoas a volta.

— Eu confio.


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