Love Without Limits escrita por Holly Potts Stark


Capítulo 5
Capítulo 4 - I 'm going crazy


Notas iniciais do capítulo

Boa noite my flowers!!!!! Tudo bem com vocês?

Aqui está mais um capítulo... eeeehhhhh!!!!!!

Espero que vocês gostem... eu particularmente gostei bastante dele u.u

Agradeço aos comentários que recebi no cap passado.... GENTE, EU ADOREI DE VERDADE CADA UM DELES!!! ME DEIXARAM SUPER ANIMADA E INSPIRADA PARA FAZER ESSE CAP!!!!

E aos leitores novos, sejam bem vindos... especialmente a virginialetice que me deixou um lindo comentário e me incentivou a postar mais rápido... bjs fofa!

Divirtam-se meus amores XD


Tradução do título: Eu estou ficando louca.



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Capítulo 4 – I 'm going crazy

Saio da lanchonete com a minha famosa carranca. Posso afirmar com toda certeza que o dia de hoje é definitivamente o pior dia da minha vida.

Além de ser enganada por um gênio egocêntrico e irritante, ser perseguida por soldados e um coronel ridículo, ter que escapar de uma base militar repleta de agentes, ainda recebo a drástica notícia de que o desgraçado responsável por tudo isso é tão inútil que não faz a menor idéia de como me tirar dessa furada que ele próprio me colocou.

Sorrio irônica enquanto permaneço parada no meio da calçada.

– É... Acho que as coisas não podem piorar.

Maldita hora pra dizer aquilo. Pois no exato momento em que iria atravessar a rua, um carro apareceu do nada, no velocímetro certamente deveria estar marcado 90 km/h.

Resultado: a batida do veículo me jogou a alguns metros de distância, e logo senti o impacto de minhas costas contra o asfalto. Doeu mais do que eu esperava, tenho que admitir.

E ali, deitada no meio da rua, olhei para o céu.

A claridade aumentava cada vez mais fazendo meus olhos arderem, obrigando-me a estreitá-los, quase os fechando, e logo a claridade foi diminuindo aos poucos, permitindo que minha visão voltasse ao normal, mas o que vi não foi o céu azul de Manhattan e sim um lugar que eu conhecia bem...

“– Droga! – Bobbi pragueja enquanto revira as inúmeras pastas organizadas nas estantes ao redor da sala – Onde é que está a porcaria do arquivo?

Observo ela pegar uma pilha de pastas e colocar sobre a mesa ao centro da sala, o único móvel que ocupava o amplo espaço além das estantes.

– O que exatamente você está procurando? – questiono não entendo o que se passava com a loira pra ela estar às duas da madrugada dentro da sala de arquivos da base Central da SHIELD, e ainda por cima, ter me arrastado até aqui também.

A loira me fita impaciente.

– Pare de fazer perguntas e me ajude a encontrar esse bendito arquivo. – ela diz e eu arqueio as sobrancelhas, observando Bobbi bufar irritada – Por favor, Natasha. Eu prometo que te explico depois, mas agora só preciso que me ajude a encontrar no meio dessa tralha o arquivo com o nome David White.

Enrugo o cenho.

– Esse não é aquele agente nível cinco que vive te importunando? – indago me aproximando da mesa, começando a procurar entre as pastas.

– Ele mesmo. – Bobbi confirma se direcionando a estante atrás dela, pegando mais uma pilha de pastas – Detesto aquele cara! – ela confessa – Ele odeia o Clint, e vive me dando presentes que sempre acabam no lixo, sem falar nas cantadas baratas que ele me dá só pra provocá-lo.

Seguro o riso, achando a situação meio cômica. Não acredito que ela joga as jóias caras e as flores no lixo.

– E só por isso você quer vasculhar a vida do pobre coitado? – indago incrédula, mas diferente do que eu esperava, recebo uma negação em resposta.

– Não é por isso... Há um motivo bem mais importante. – ela responde, e abro a boca para perguntar, mas sou cortada – Qual você só irá saber depois que terminarmos aqui.

Bufo, inconformada, continuando a olhar as pastas. Até que uma delas me chama atenção, principalmente pelo sobrenome escrito na capa.

– De quem é esse arquivo? – pergunto mostrando a pasta com o nome Howard Stark.

– Acho que é do pai do Stark. – ela me responde – Por quê?

Balanço a cabeça.

– Por nada. – respondo simplesmente, abrindo a pasta e observando a foto contida no papel, um homem jovem, a semelhança dele com o Tony era impressionante, inclusive o sorriso egocêntrico nos lábios.

Sorrio torto ao assimilar pai e filho, enquanto o nome Howard Stark se gravava em minha mente... ”

– Moça?

Abro os olhos subitamente, levantando meu tórax, um pouco assustada, sentindo a dor em minhas pernas que já não era tão forte.

Corro os olhos a minha volta, e enrugo cenho ao perceber que não estava mais na rua e sim em uma sala de estar bem luxuosa.

– Onde eu estou? – pergunto de forma involuntária.

– Na minha casa. – viro o rosto para fitar o homem sentado em uma cadeira ao meu lado, qual eu nem tinha percebido a presença até agora.

Arregalo os olhos ao fitar seu rosto, ficando espantada com quem estava vendo.

– Howard Stark? – indago incrédula, levantando num salto, como se tivesse visto um fantasma.

– Sim. – ele responde me olhando como se eu fosse uma louca – Olha, normalmente minhas fãs gritam frenéticas, me agarram, e às vezes até me beijam... Mas espanto? Essa não é a reação que costumo causar nas mulheres.

Maravilha! Acabo de encontrar a fôrma original de onde saiu à réplica Tony Stark. Quando eu penso que nada poderia ficar pior, é aí que as coisas pioram.

– Eu não sou uma fã. – respondo tentando me manter calma. Afinal, ele é parecido com o Tony, e já que eu estou com raiva do playboy, vai ser difícil controlar a vontade de socá-lo no lugar do filho metido – Pode ter certeza disso.

Ele suspira aliviado.

– Ainda bem, porque isso já estava ficando estranho.
Respiro fundo, me controlando.

– O que foi que aconteceu? – pergunto, sentindo minha cabeça latejar, e automaticamente volto a sentar no sofá.

– Bom, eu estava voltando pra casa quando você se meteu na frente do meu carro, não consegui frear a tempo e aí bati em você. – ele explica tranquilamente pegando uma garrafa com alguma bebida dentro, que eu jurava ser whisky, e despejando em um copo, logo depois me oferecendo – Quer beber?

Balanço a cabeça negativamente, recusando.

– E por o que aconteceu depois disso? – indago de novo.

Ele leva o copo à boca, bebendo um gole do conteúdo em seu copo.

– Como eu não queria chamar mais atenção do que já tinha chamado, resolvi te trazer pra minha casa e chamei um médico para examiná-la.

– E o que ele disse? – pergunto interessada.

– Que com a força da batida era pra você ter quebrado a perna esquerda, mas o máximo que conseguiu foi uma marca roxa no meio da coxa. – Howard responde me olhando um pouco suspeito – Você é humana mesmo?

Arqueio as sobrancelhas, incrédula com a pergunta idiota que esse barbeiro acabou de me fazer.

– É claro que sou. – respondo de imediato.

Ele dá de ombros, indiferente.

– Perguntar não ofende. – e comenta, fazendo-me revirar os olhos – Qual é o seu nome?

– Natasha. – ele me fita significativamente, suspiro – Romanoff.

– Natasha Romanoff... – Howard repete me analisando – Você é russa?

– Sou. – respondo, e antes que ele abrisse a boca pra jogar mais uma pergunta, eu me adianto – Será que dá pra deixar o questionário pra depois? Eu estou cansada e preciso de um lugar pra ficar.

Ele beberica o liquido contido no copo em sua mão.
– Tudo bem... Tem vários hotéis pela cidade. – e responde como se fosse obvio.

Respiro fundo, não acreditando no que iria ter que fazer...

– Eu não tenho grana, não tenho roupas, não conheço ninguém daqui, ou seja, eu não tenho nada. – explico pra ele que ouve atentamente, e me olha como se me dissesse “e daí?”. Sinto meu sangue subir, mas me seguro – Você poderia, por favor, me deixar passar a noite aqui?

Howard arqueia as sobrancelhas.

– Você está mesmo me pedindo isso? – ele questiona descrente.

– Estou. – respondo após um suspiro frustrado. A que ponto eu cheguei? – É justo. Você me atropelou.

O moreno a minha frente suspira, e levanta da cadeira derrotado.

– Certo, você pode passar a noite aqui. – e me diz fazendo-me sorrir discretamente – Vou pedir para minhas empregadas te mostrarem o quarto e te darem roupas limpas.

Com isso, o observo sair da sala em direção a sei lá onde, acho que deveria estar indo chamar as tais empregadas.

E enquanto esperava, um pensamento me veio à cabeça.

Cada vez que eu encontrava alguém que já tinha ouvido falar e tecnicamente “conhecia”, antes disso acontecer sempre tinha um devaneio ou um sonho relacionado a tal pessoa... Primeiro sonhei com a vez que Steve me contou sobre o Coronel Phillips, e logo depois fui interrogada por ele.

O mesmo com o Howard. Depois de atropelada tive aquela lembrança do dia em que encontrei a pasta com o histórico do pai de Tony na Sala de Arquivos onde Bobbi e eu estávamos, e então acordo na casa dele.

Isso é muito estranho, como se eu estivesse sendo avisada cada vez que eu fosse encontrar uma pessoa que já ouvi falar ou conheci... Será que é paranóia minha?

Oh meu pai! Tenho que sair desse passado logo... Eu estou ficando louca.


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Notas finais do capítulo

Então??? Ficou bom ou não ficou??? O que vocês acharam???

Estou hiper mega ansiosa para ler seus comentários... E fantasminhas, por favor, podem aparecer, eu não mordo ;)

Eu vi que o número de acompanhamentos é grande, mas o de favoritos não... então quero pedir a vocês, humildemente, que favoritem a história, pleaseeee!!!!!!

COMENTEM, ACOMPANHEM, FAVORITEM E RECOMENDEM!!!!

Beijos e até mais!!!!