E se existisse outra Diggory? escrita por Carolina Melo


Capítulo 11
Capítulo 11- A volta para Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem. Boa Leitura. *-*



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Antes, em "E se existisse outra Diggory?"
"Deixei lá, tomei um banho e deitei, não via a hora de rever meu irmão e vê-lo vencer."
Frase/Trecho do capítulo:- "Mas você foi embora, e eu tentei virar a página, mas não sou mais a mesma."
Música do capítulo:- Another Now- Kate Alexa.
Um vídeo que eu fiz das meninas aqui o link se quiserem ver: http://youtu.be/0d30yuwiHvU
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Pov Emma Diggory
Acordei animada, coloquei a roupa, que era meu cabelo solto, com um faixa, uma blusa, uma saia, meia calça preta é um tênis de salto. Era perfeita. Antes de colocar, tomei um banho, e peguei tinta amarela e vermelha. Iria escrever na minha testa "DIGGORY" e na minha cobecha "HP". Tomamos café, e mandamos uma coruja para Dumbledore. Logo ele apareceu em nossa lareira.
–Bom, podem vir, aqui o pó de Flu, e não se esqueçam de vir em minha sala. -Disse ele, jogando um saquinho de pó de Flu da lareira. Daqui a alguns segundos, sua cabeça desapareceu, e fomos, o primeiro a ir foram os Gêmeos, depois o George, depois eu. Cheguei na sala de Dumbledore.
–Ah, Olá Emma. Olá meninas. -Dumbledore disse. E as meninas saíram da lareira.
–Devo lhe avisar vocês que a terceira tarefa irá começar daqui exatamente a uma hora. Fiquem presentes no campo de quadribol, lá será a terceira tarefa. Sobre aquilo, falamos depois, lembrem-se, as paredes tem ouvidos. -Disse ele dando uma piscadela. Saímos de lá. Estava muito frio. Andei com George me abraçando, assim me esquentando, e fomos ao salão comunal da Lufa-Lufa, os gêmeos ao da Grifinória. Chegamos lá, e Cedrico estava com Cho, jogando feitiços.
Eles nos viram, e fui abraçar Cedrico. -Estava com saudade chato. -Disse o abraçando forte, estava morrendo de saudade dele. Não consigo ficar sem ele, nossa infância foi muito boa,essa época ia sempre marcar minha vida.
–Também pirralha.-Disse ele beijando minha bochecha.
Abracei Cho e corri e joguei a mala na minha cama, e desci de volta. Cedrico havia subido para trocar de roupa para a terceira tarefa.
–Vamos treinar mais feitiços? -Perguntei.
–Beleza. -Disse ele. Eu Cho, Cedrico e George ficamos treinando os feitiços. Ficamos por lá por uns 40 minutos.
–Eu acho que é hora de ir.-Disse ele.
– a Mãe e o Pai vão estar lá?-Perguntei.
–Vão. -Disse ele. Saímos de dentro do salão comunal e fomos para o campo. Fiquei abismada. Era um labirinto enorme. Cedrico ficava esperando lá em baixo. Meus pais estavam lá. Os abracei, estava com saudades das chatices deles. Minha mãe ficou na arquibancada quando meu pai desceu para ficar com Cedrico. Coloquei DIGGORY na minha testa, e HP na minha bochecha. Fiquei junto com meu pai e Cedrico. E então vi que lá na arquibancada estava Mione, Gina, Rony e os gêmeos. Acenei para eles e para Harry. E então o Prof.Dumbledore começou a falar.
–Bom, está é a terceira tarefa. Quem conseguir levará o prêmio da Glória eterna, e de 1.000 galeões. O objetivo é simples. Pegar a taça. O prof.Moody já a escondeu. Na segunda tarefa o Senhor Diggory, (Dumbledore parou, meu pai ergueu a mão de Cedrico, e todos aplaudiram.) e o Senhor Potter( Todos aplaudiram) estavam empatados então começam os dois a entrarem no labirinto. Em seguida o Senhor Krum, e a Senhorita Delacour. Ele parou de falar e o labirinto se abriu. Meu pai abraçou forte meu irmão e disse:- Eu confio em você. Ele se virou para mim e dei um abraço forte nele e saiu lágrimas do meu olho e eu disse com as mãos em sua bochecha.- Eu confio em você. Estarei aqui quando voltar e vou ver o brilho em seus olhos de vitória. -Disse sorrindo ainda chorando. Ele me beijou na bochecha e saiu para dentro do labirinto. No mesmo momento, me doeu o coração, mas foi repentino. Sabia que iria dar certo. Subi e sentei ao lado dos meus pais e o Sr.Weasley. Ele é um bom amigo do meu pai. Demorou. Horas, ficava aflita e apertava a mão de minha mãe toda a hora. -Mãe, vou ficar um pouco com George. Levantei e sentei ao lado de George. Me envolvi em seus braços.
–Amor. -Eu disse dando um selinho em sua boca.
–Fala-Disse ele beijando meu pescoço.
–Está demorando muito.-Eu disse.
–Fique tranquila, tudo vai dar certo.- Disse ele acariciando meu cabelo.
Chloë e Sophie sentaram ao meu lado.
–Calma amiga, vai dar tudo certo- Disse Sophie, ela era muito carinhosa no aspecto de amizade, era mais chegada, tipo, se eu preciso dela, ela para tudo que está fazendo, mas as vezes Chloë não é tão chegada.
E então no meio do labirinto, luzes vermelhas apareceram, e fiquei com medo que fosse o Cedrico. Era Fleur. Ela foi tirada de lá, estava com vários ematomas. Pensei no Cedrico. Comecei a ficar com sede. Sai da arquibancada pegar um copo d'Água no salão principal. Passei pelo campo e estava quase entrando no castelo, quando cabelos loiros aparecem na minha frente.
–Finalmente chegou, Diggory, estava com saudades. -Disse a voz fria de Draco Malfoy.
Permaneci calada. Dei um sorriso e fui passando. Antes que pude sair, ele pegou meu braço, me puxou contra a parede, estávamos milímetros de distância.
–Porque não larga o George. Ele é um banana. -Disse ele.
–Ele não é um banana. Ele me faz muito feliz Draco. -Eu disse decidida.
–Por favor né.-Disse ele fazendo cara de nojo. Pisei em seu pé e sai andando.
Corri e bebi água na cozinha, cumprimentei os elfos, Dobby me tratou bem, achei ele bem engraçado. Ele ajudava uma elfo doméstica, estava com uma caneca meio vazia de cerveja amanteigada, e pelo que eu sei, a cerveja dava uma reação alcoólica nos elfos. Seu vestido estava sujo e parecia que não dormia a dias. Estava na frente da lareira, em cima de um banquinho, seu nome era Winky, foi despedida por Sr.Crouch que trabalha no Ministério com meu pai, faz tempos que não aparece.Voltei, mas fui por outro caminho, para justamente não encontrar Malfoy novamente. Sentei e Viktor já estava lá denovo. Ele estava enfeitiçado. Deitado no chão e inconsiente, quando vi no relógio já eram 18:30. Sentei e vi um rápido movimento, vi Harry e Cedrico lá. Fiquei muito feliz, corri ao meu pai e o abracei, abracei Sr.Weasley. Mas depois de alguns segundos uma multidão ficou na frente dos dois. Vi a cara de preocupação de meu pai, ele desceu correndo, e eu o segui, com minha mãe. Entramos na multidão. E e eu vi um corpo estendido no chão. Meu coração se despedaçou. Cedrico. Pálido. Cedrico estava morto. Eu sentei ao seu lado e gritei: -Não!!! Meu irmão!! Meu irmão!!!!!! Porque!!!!! -Eu gritava, e meu coração despedaçado, estava chorando, muito. não sentia meu corpo.
Meu pai gritava:- É meu filho, é o meu garoto! Meu filho!
–Minha mãe passava a mão em seu rosto. Nunca me senti tão triste como naquele momento. O meu chato. O meu irritante. O único que eu ficava brava e ria ao mesmo tempo quando pegava Minhas bonecas bruxas. Lembrei de quando éramos menores, no gramado perto de casa. Adorávamos brincar de lama junto com água. Mamãe ficava furiosa. Daqui alguns momentos George estava lá, Sophie, Chloë, Sr,Weasley também. Eu chorava. Mas não estava lá. Minha alma não estava lá, estava nas minhas memórias. As lágrimas escorriam pelo meu rosto, já molhado pelas anteriores. Só de pensar no último momento em que senti seu rosto. Em que ouvi sua voz, depois de algumas horas, ele estava lá. Estatelado no chão. Sem expressões no rosto, pálido.
Meu rosto estava banhado de lágrimas, não só estavam eu e meus pais lá. O ministro da magia com seu chapéu coco estava lá, Dumbledore também, e o Prof.Moody levava Harry que dizia desesperado e ainda chorando:- Ele voltou! Voce-sabe-Quem voltou! Ministro o olhava preocupado, e Prof.Dumbledore pedia a Madame Ponfrey :- Leve o Diggory para a ala hospitalar. Sr. E Sra.Diggory podem acompanhá-lo.
Minhas mãos começaram a soltar um líquido amarelo com preto. Como se estivesse algo perfurando em minha mão. O líquido ficou parado na minha mão, estava um leve buraco em que agora saía sangue. Depois de alguns segundos parou, e novamente, os líquidos amarelo e preto se posicionaram em palavras escritas:- Herdeira de Helga Hufflepuff. Aquelas palavras se manteram como furos que depois de penetrar, ficava fixo. Depois vinha mais e mais e eu estava com muita dor. Dumbledore percebeu o que havia na minha mão, e na hora disse. :- Emma, venha comigo.
–Não posso diretor! Meu irmão está aqui! Morto!- Disse eu.
–Depois verás seu irmão. Venha.-Disse.
Levantei-me ainda chorando.
Chegamos em sua sala e sentei em uma cadeira.
–Deixe me ver. Sua mão.-Estendi minha mão e ele examinou.
No momento, Prof.McGonnagal entrará na sala.
–Dumbledore, venha até aqui. Moody está com problemas.-Vi ela piscar.
–Aah, claro. -Disse ele.- Emma, vá até a ala hospitalar e fale com o aluno do sexto ano, Albert Ford. -Disse o mesmo, quando saiu. Ainda chorando levantei-me e me encaminhei até a ala hospitalar. Ainda estava sentindo dor. Passava pelas macas. Em uma havia Viktor Krum, desacordado, e parecia já ter tomado sua medicação. Estava acompanhado de Igor Karkaroff.
Em outra havia a campeã Fleur Delacour. Estava com alguns ferimentos no rosto e dormia lentamente, e do seu lado Srta.Olímpia. E enfim. Cedrico. Estava lá. A multidão já havia saído, só meu pai, minha mãe, George, Sophie e Chloë. Corri até ele é sentei na cama o abracei e as lágrimas continuavam, mas não no mesmo fluxo de antes.
George me abraçou por trás. Sai de lá e fui até um balcão. Madame Ponfrey estava lá e eu disse:- Ei... Ma-Madame Po-Ponfrey, sabe onde posso encontrar o aluno que está aqui hoje. É o Albert Ford.
–Quem me chamas? -Disse uma voz forte atrás de mim.
Me virei rapidamente. Alto, loiro, olhos azuis, forte, e um nariz muito bonito. Sorriso brilhante. Não deveria pensar assim. Sou comprometida. Eu amo muito o George, mas as vezes eu fico muito presa.
–Sim, eu sou...-Fui dizendo e ele me interrompeu.
–Emma Diggory. Estou certo?-Perguntou, pegando minha mão e beijando. Corei e sorri.
–Sim. Vim a mando do diretor. -Eu disse.
–Eu sei. Venha até aqui.-Falou ele e começou a andar. Me levou até uma maca. Me sentei e ele sentou ao meu lado. Pegou minha mão machucada. A examinou, levantou e pegou um pote de uma bancada, que havia várias poções.
–Dumbledore já viu isso?-Perguntou.
–Já. -Eu disse.
–Do mesmo jeito vamos deixar confirmado para ele. -Ele pegou uma câmera e tirou uma foto da minha mão, ele agitou e assim revelou, ele me deu e disse:- Entregue para Dumbledore. Assenti com a cabeça e ele abriu a poção e colocou gotas na minha mão. Começou a queimar, mas alguns segundos depois, estava restaurada.
–É bom em poções?-Perguntei, enquanto ele pegava a faixa para cobrir minha mão.
–Muito, mesmo não gostando do Snape. -Falou colocando a faixa e cobrindo minha mão em algumas camadas. Ele riu.
Ri também, e a minha risada é realmente deplorável.
–Sua risada é maravilhosa, sabia?-Disse o loiro.
–Sério? Eu discordo. -Disse e ele riu, sua risada era encantadora. Eu ri depois.
Esquecendo da piada, me lembrei do meu irmão. Cada minuto que se passava era uma tortura a mais para mim. Ele me fazia rir. Comecei a chorar novamente.
Ele olhou para mim. Terminou de fazer o fecho e sentou ao meu lado. Me abraçou de lado e coloquei a mão no meu rosto.
–O que aconteceu?-Perguntou ele, me envolvendo mais.
–Meu irmão morreu. No torneio tribuxo. -Eu disse o abraçando. Mal o conhecia. Sai do abraço e levantei.
–Qualquer coisa. Me chame. Estarei lá. -Disse o mesmo. Assim ele foi para o outro lado da sala.
George veio até mim e disse:- Quem é esse cara Emma? -Senti um nervoso na voz e falava como se estivesse bravo.
–Eu machuquei minha mão, Dumbledore pediu para que pudesse chamá-lo para me curar. -Eu disse.
–Mas o que você estava fazendo agarrada com ele?-Perguntou.
–Eu não estava agarrada. Só descarreguei sem querer. -Eu disse.
–Sei... Nunca minta para mim Emma.-Disse ele, saindo. Ele estava com muito ciúme, muito bobo. Eu nunca iria traí-lo, é muito menos nesse momento delicado da minha vida. Passo mais nervoso que o normal. Fui arrumar minhas coisas. Estava tão abalada. Meu irmão não estava mais entre nós. Havia chorado muito. Era o último dia em Hogwarts. Não tinha nem cabeça para lembrar da missão de Hogwarts, muito menos dos N.O.M.S que Dumbledore pedira para o começo do ano que vem. Estava tudo arrumado. Decidi tomar um banho. Chorei muito no banho. E também pensei em George. E Albert. Ele parecia ser uma amizade que eu levaria para a vida praticamente. Coloquei Um top preto por baixo, uma blusa branca larga, uma leggin preta é um tênis preto e azul. Deixei meu cabelo solto. Andei por Hogwarts, e o segundo corredor estava vazio. Só um garoto loiro no qual conhecia a pouco, Albert. Andei até ele para nós falarmos.
–Pensou em mim?-Perguntou.
–Porque?Perguntei.
–Pois quando pensar te em mim, saberei onde está.-Disse ele.
Corei e Ri. Ele riu também.
–Sabe, eu acho quer dizer, eu preciso...-Eu disse quando ele me interrompeu.
–Ver como está sua família e seu irmão. Como posso adivinhar o que pensas...-Disse e deu uma risada.
Era exatamente o que eu iria falar. Eu ri e desci rapidamente. Vi minha mãe e disse quando cheguei até ela.:- Mãe. Pode desabafar. Me conta das novidades.
–Ela me abraçou, e começou a chorar novamente.
:- Dumbledore está a sua procura. Chloë, Sophie e George já estão lá. Vá meu amor. Eu cuido das notícias de Cedrico.
Corri até lá. Algumas lágrimas ainda saiam do meu rosto. Quando cheguei lá estavam eles. E George, com aquela cara de que comeu e não gostou. Ele olhou para mim e desviou a olhar. Chloë com cara de que acabara de ter uma discussão, e Sophie com cara normal. Chloë deve ter brigado com George.
–Olá Emma. Albert restaurou sua mão? Ele tirou a foto de sua mão? -Perguntou Dumbledore.
–Sim. Aqui está. -Disse lhe entregando a foto. Tinha chorado a pouco, o que me fez ter a cara inchada e vermelha, assim como os olhos.
–Sinto-Lhe pelo Cedrico.-Disse.
Eu assenti com a cabeça.
–Já que todos estão aqui, quero dizer que no começo do ano que vem vocês iram realizar os N.O.M.S e sobre a missão, não precisam mais, vocês têm a informação que precisamos. Hoje de manhã mandei bruxos acabarem com eles. O grupo de alunos voltou para a escola san e salvos. Podem curtir suas férias. E duas semanas antes das aulas começarem, darei a liberdade de chamá-los para realizar os N.O.M.S. -Ele terminou de falar e saímos da sala.

As horas se passavam. Depois de amanhã, teria o enterro do meu irmão, e passei a noite toda chorando. Aposto que no dia seguinte teria os olhos inchados e vermelhos.


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Notas finais do capítulo

Eu chorei escrevendo o capítulo gente... Espero que tenham gostado :) Aqui o link do Albert: https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSnkrmX20ET235KC8kEfzHyVAOZkwLUQirwN3iVvMYCE7QDb324

Beijooos



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